Acuidade Visual
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Transtornos da Visão
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Potenciais Evocados Visuais
Resposta elétrica evocada no córtex cerebral por estimulação visual ou por estimulação das vias visuais.
Campos Visuais
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Córtex Visual
Área do LOBO OCCIPITAL relacionada com o processamento da informação visual transmitida pelas VIAS VISUAIS.
Percepção Visual
Ambliopia
Termo não específico que se refere à visão deficiente. Entre as subcategorias principais estão ambliopia induzida por privação de estímulos e ambliopia tóxica. A ambliopia induzida por privação de estímulos é um transtorno do desenvolvimento do córtex visual. Uma discrepância entre a informação visual recebida pelo córtex visual de cada olho resulta no desenvolvimento cortical anormal. ESTRABISMO e ERROS DE REFRAÇÃO podem causar este estado. A ambliopia tóxica é um transtorno do NERVO ÓPTICO que está associado com ALCOOLISMO, FUMO e outras toxinas, e como efeito adverso do uso de alguns medicamentos.
Vias Visuais
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Óculos
Extração de Catarata
Remoção de um CRISTALINO cataratoso do olho.
Erros de Refração
Desvios da média ou dos índices padrões de refração do olho através de seu aparelho refrativo ou dióptrico.
Baixa Visão
Visão considerada inferior à visão normal, representada por padrões aceitos de acuidade, campo visual ou motilidade. A baixa visão geralmente se refere a transtornos visuais causados por doenças que não podem ser corrigidas por refração (ex., DEGENERAÇÃO MACULAR, RETINITE PIGMENTOSA, RETINOPATIA DIABÉTICA, etc.).
Angiofluoresceinografia
Catarata
Vitrectomia
Remoção total ou de parte do corpo vítreo no tratamento de endoftalmite, retinopatia diabética, descolamento de retina, corpos estranhos intraoculares e alguns tipos de glaucoma.
Edema Macular
Acúmulo de líquido na camada externa da MACULA LUTEA que resulta de insultos sistêmicos ou intraoculares. Pode desenvolver-se em um padrão difuso onde a mácula aparece espessa ou pode adquirir a aparência petaloide típica, chamada de edema macular cistoide. Embora o edema macular possa estar associado com várias afecções subjacentes, é mais comumente visto após cirurgia intraocular, doença oclusiva venosa, RETINOPATIA DIABÉTICA, e doença inflamatória do segmento posterior (Tradução livre do original: Survey of Ophthalmology 2004; 49(5) 470-90).
Sensibilidades de Contraste
A capacidade de se detectar limites bem definidos (estímulos) e pequenas mudanças de luminosidade em regiões sem contornos distintos. Medidas psicofísicas desta função visual são utilizadas para avaliar acuidade visual e para detectar doenças do olho.
Visão Ocular
Seleção Visual
Aplicação de testes e avaliações para identificar déficits visuais ou doenças da visão que ocorrem em populações específicas, como em escolares, idosos, etc. É diferenciada de TESTES DE VISÃO, que são feitos para avaliar/medir o desempenho visual individual, não relacionado a uma população específica.
Cegueira
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Tomografia de Coerência Óptica
Macula Lutea
Área oval na retina (3 a 5 mm de diâmetro) que se localiza geralmente na zona temporal ao polo posterior do olho e levemente abaixo do nível do disco óptico. Caracteriza-se pela presença de pigmento amarelo que impregna, de maneira difusa, as camadas internas que contém a fóvea central em seu centro, e fornece a melhor acuidade visual fototrópica. É livre de vasos sanguíneos retinianos, exceto em sua periferia e recebe nutrientes através dos coriocapilares da coroide. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
Pessoas com Deficiência Visual
Fóvea Central
Área de aproximadamente 1,5 mm de diâmetro, localizada na mácula lútea, onde a retina se adelgaça bastante em virtude do deslocamento oblíquo de todas as camadas da retina com exceção da pigmentar. Inclui as paredes inclinadas da fóvea (clivo) e contém poucos bastonetes em sua periferia. Em seu centro (fovéola) estão os cones mais adaptados à alta acuidade visual, uma vez que cada cone está conectado com apenas uma única célula ganglionar. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Testes de Campo Visual
Método para medição e mapeamento da amplitude da visão, do centro para a periferia de cada olho.
Fundo de Olho
Degeneração Macular
Alterações degenerativas na RETINA, geralmente em adultos idosos, que resultam em perda da visão no centro do campo visual (MACULA LUTEA) devido à lesão na retina. Ocorre sob as formas seca e exsudativa (úmida).
Estrabismo
Desalinhamento dos eixos visuais dos olhos. No estrabismo concomitante, o grau de desalinhamento ocular não varia de acordo com a direção da tentativa de olhar fixo. No estrabismo não concomitante, o grau de desalinhamento varia dependendo da direção da tentativa de olhar fixo ou de qual olho está fixando o alvo. (Tradução livre do original: Miller, Walsh & Hoyt's Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p641)
Reconhecimento Visual de Modelos
Astigmatismo
Implante de Lente Intraocular
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Traumatismos Oculares
Dano ou trauma causado no olho por instrumentos externos. O conceito inclui ambas as lesões de superfície e lesões intraoculares.
Descolamento Retiniano
Estimulação Luminosa
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Injeções Intravítreas
Fotocoagulação a Laser
Visão Binocular
Conversão (blending) das imagens separadas, vistas por cada olho, em uma imagem composta.
Miopia
Erro de refração no qual os raios luminosos que entram (no OLHO) paralelos ao eixo óptico são enfocados a frente da RETINA quando a ACOMODAÇÃO OCULAR está relaxada. Isto é consequência de uma CÓRNEA extremamente curvada ou de um globo ocular muito longo de frente para trás. É também denominada visão curta (nearsightedness).
Facoemulsificação
Procedimento para remoção do cristalino na cirurgia de catarata na qual uma capsulectomia é feita por meio de uma agulha inserida diretamente em uma pequena incisão no limbo temporal, permitindo que o conteúdo do cristalino diminua através da pupila dilatada na câmara anterior, onde são desintegrados pelo uso de ultrassom e aspirados para fora do olho através da incisão. (Tradução livre do original: Cline, et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed & In Focus 1993;1(1):1)
Privação Sensorial
Retina
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Retinopatia Diabética
Doença da RETINA resultante de uma complicação de DIABETES MELLITUS. Caracteriza-se por complicações microvasculares progressivas, como ANEURISMA, EDEMA inter-retiniano e NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA intraocular.
Doenças Retinianas
Eletrorretinografia
Ofuscação
Luz relativamente brilhante ou a sensação de ofuscamento por uma luz relativamente brilhante, que produz desagrado ou desconforto, ou que interfere sobre a VISÃO OCULAR. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Ceratocone
Protrusão não inflamatória usualmente bilateral da córnea, o ápice estando desviado para baixo e nasalmente. Ocorre mais comumente em mulheres por volta da puberdade. A causa é desconhecida, mas fatores hereditários podem desempenhar este papel. (Dorland, 28a ed)
Membrana Epirretiniana
Membrana da superfície vítrea da retina resultante da proliferação de um ou mais dos três elementos retinianos: (1) astrócitos fibrosos; (2) fibrócitos e (3) células epiteliais pigmentares retinianas. As membranas epirretinianas localizadas podem ocorrer no polo posterior do olho sem sinais clínicos ou pode causar perda acentuada da visão como resultado da cobertura, distorção ou desprendimento da depressão central. As membranas epirretinianas podem causar derrame vascular e edema retiniano secundário. Em indivíduos mais jovens, algumas membranas parecem ser desenvolvidas e ocorrem em olhos outrora normais. A maioria ocorre em associação com buracos retinianos, concussões oculares, inflamação retiniana ou após cirurgia ocular.
Perfurações Retinianas
Perfurações através das dobras totais da retina, incluindo a mácula, resultantes de inflamação, trauma, degeneração, etc. O conceito inclui fendas retinianas, lágrimas, diálise e buracos.
Ferimentos Oculares Penetrantes
Topografia da Córnea
Medida da curvatura e forma da superfície anterior da córnea usando-se técnicas como ceratometria, ceratoscopia, fotoceratoscopia, perfil fotográfico, processamento de imagem assistido por computador e videoceratografia. Esta medida é frequentemente feita para adaptação de lentes de contato e para diagnóstico de doenças corneanas ou de alterações corneanas inclusive ceratocone que ocorre após ceratotomia e ceratoplastia.
Corpo Vítreo
Visão Monocular
Imagens vistas por só um olho.
Oclusão da Veia Retiniana
Limiar Sensorial
Neovascularização de Coroide
Nistagmo Congênito
Nistagmo presente no nascimento ou causado por lesões prolongadas no útero ou no momento do nascimento. É normalmente pendular e está associado com ALBINISMO e afecções caracterizadas por perda precoce da visão central. Os padrões de herança podem ser ligados ao cromossomo X, autossômicos dominantes ou recessivos.
Nistagmo Patológico
Movimentos involuntários do olho que são divididos em dois tipos: puxão e pendular. O nistagmo tipo puxão tem uma fase lenta em uma direção, seguida de uma fase rápida corretiva na direção oposta e é normalmente causado por disfunção vestibular central ou periférica. O nistagmo pendular caracteriza-se por oscilações de velocidade igual em ambas as direções, sendo esta afecção geralmente associada com perda visual precoce na vida.
Doenças da Córnea
Doenças da córnea.
Escotoma
Defeito localizado no campo visual margeado por uma área de visão normal. Ocorre em uma variedade de OFTALMOPATIAS (ex., DOENÇAS RETINIANAS e GLAUCOMA), DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO e outras afecções.
Triancinolona Acetonida
Forma esterificada da TRIANCINOLONA. É um glucocorticoide anti-inflamatório usado topicamente no tratamento de vários transtornos dérmicos. Injeções intralesionais, intramusculares e intra-articulares também são administradas sob certas condições.
Seguimentos
Resultado do Tratamento
Lentes de Contato
Defeitos da Visão Cromática
Defeitos da visão cromática são principalmente traços hereditários, mas podem ser secundários a anomalias ontogênicas ou adquiridas nos CONES (RETINA). A gravidade dos defeitos hereditários da visão cromática depende do grau de mutação de genes que codificam as OPSINAS DOS BASTONETES (no CROMOSSOMO X e no CROMOSSOMO 3) que compõem os fotopigmentos sensíveis para vermelho, verde ou azul.
Ceratoplastia Penetrante
Substituição parcial ou total de todas as camadas de uma porção central da córnea.
Ceratomileuse Assistida por Excimer Laser In Situ
Procedimento cirúrgico para corrigir MIOPIA por subtração da SUBSTÂNCIA PRÓPRIA. Envolve o uso de um microcerátomo para fazer uma dissecção lamelar da CÓRNEA criando um retalho com o EPITÉLIO ANTERIOR intacto. Após a remoção do retalho, o estroma medial básico é remodelado com um EXCIMER LASER e o retalho é recolocado em sua posição original.
Retinite Pigmentosa
Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos
Cirurgia feita no olho ou qualquer de suas partes.
Pupila
Abertura na íris através da qual a luz passa.
Glaucoma
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Midriáticos
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Fixação Ocular
Posicionamento e acomodação de olhos que permite trazer a imagem ao lugar na FÓVEA CENTRAL de cada olho.
Oftalmologia
Lasers de Excimer
Lasers a gás com dímeros excitados (ex. excimers) como meio ativo. Geralmente os mais utilizados são os monohaletos de gases raros (ex. fluoreto de argônio, cloreto de xenônio). Seus principais comprimentos de onda de emissão estão na faixa do ultravioleta e dependem do monolaleto usado (ex. 193 nm para o ArF, 308 nm para o XeCl). Estes lasers são operados nos modos pulsados e 'Q-switched' e utilizados em decomposição fotoablativa envolvendo a remoção efetiva de tecido.
Oftalmoscopia
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Hemorragia Vítrea
Hemorragia para dentro do CORPO VÍTREO.
Hiperopia
O erro de refração no qual os raios de luz que entram no olho paralelos ao eixo óptico são postos em um foco atrás da retina, como resultado de o globo ocular ser demasiado curto da frente para trás. Símbolo: H. Chamado também "farsightedness" (porque o ponto próximo fica mais distante do que na emetropia com uma igual amplitude de acomodação. (Dorland, 28a ed)
Ceratectomia Fotorrefrativa
Tipo de cirurgia refrativa da CÓRNEA para corrigir MIOPIA e ASTIGMATISMO. Um EXCIMER LASER é usado diretamente na superfície do OLHO para remover o EPITÉLIO ANTERIOR, remodelando a curvatura anterior da córnea.
Psicofísica
Injeções Intraoculares
Administração de substâncias dentro do olho com uma seringa hipodérmica.
Nistagmo Optocinético
Recurvamento da Esclera
Operação para descolamento retinal que reduz o tamanho do globo por recortar a esclera até que ela se aproxime da retina.
Aberrometria
Opacidade da Córnea
Transtorno que ocorre na área central ou periférica da córnea. O grau normal de transparência torna-se relativamente opaco.
Endoftalmite
Inflamação supurativa dos tecidos das estruturas internas do olho frequentemente associada com uma infecção.
Retinoscopia
Determinação objetiva do estado refrativo do olho (MIOPIA, HIPEROPIA, ASTIGMATISMO). Mediante o uso de um RETINOSCÓPIO, pode-se determinar a magnitude de correção e o grau das lentes requeridas.
Pseudofacia
Presença de uma lente intraocular após extração do cristalino devido à catarata.
Atrofia Óptica
Atrofia do disco óptico (congênita ou adquirida) que indica uma deficiência no número de fibras nervosas, que se iniciam na RETINA e convergem para formar o DISCO ÓPTICO, NERVO ÓPTICO, QUIASMA ÓPTICO e tratos ópticos. São causas comuns desta afecção GLAUCOMA, ISQUEMIA, inflamação, elevação crônica da pressão intracraniana, toxinas, compressão do nervo óptico e hereditariedade. (ver ATROFIAS ÓPTICAS HEREDITÁRIAS).
Hemorragia Retiniana
Sangramento [a partir] dos vasos da retina.
Córnea
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Aberrações de Frente de Onda da Córnea
Assimetrias na topografia e no índice de refração da superfície da córnea que afetam a acuidade visual.
Ceratoplastia Endotelial com Remoção da Lâmina Limitante Posterior
Procedimento cirúrgico ou CERATOPLASTIA que envolve a remoção seletiva e substituição da LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR doente e do ENDOTÉLIO DA CÓRNEA por uma lâmina limitante posterior adequada e saudável. A vantagem deste procedimento é que a superfície da córnea do receptor é mantida evitando, assim, incisões e suturas na superfície da córnea.
Degeneração Macular Exsudativa
Forma de DEGENERAÇÃO RETINIANA em que a NEOVASCULARIZAÇÃO DE COROIDE ocorre abaixo da RETINA e da MACULA LUTEA, o que causa sangramento e extravasamento de líquido. Isto leva ao abaulamento ou elevação da macula e à distorção ou destruição da visão central.
Percepção de Distância
Uveíte
Doenças da Coroide
Segmento Interno das Células Fotorreceptoras da Retina
Porção interna de cones ou bastonetes fotorreceptores da retina, situada entre o CÍLIO CONECTOR DOS FOTORRECEPTORES e a sinapse com os neurônios adjacentes (CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA, CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA). O segmento interno contém o corpo celular, o núcleo, as mitocôndrias e a maquinaria para síntese proteica.
Neurite Óptica
Inflamação do nervo óptico. Entre as afecções comumente associadas estão transtornos autoimunes como ESCLEROSE MÚLTIPLA, infecções e doenças granulomatosas. Os sinais clínicos incluem dor retro-orbital que é agravada por movimento dos olhos, perda da visão de cores e sensibilidade a contrastes podendo progredir para perda visual grave, um defeito pupilar aferente (pupila de Marcus-Gunn) e, em alguns casos, hiperemia do disco óptico e inchaço. A inflamação pode ocorrer na porção do nervo dentro do globo (neuropapilite ou neurite óptica anterior) ou na porção atrás do globo (neurite retrobulbar ou neurite óptica posterior).
Pressão Intraocular
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
Acomodação Ocular
Ajuste dióptrico do OLHO (para obter, de um objeto observado, a nitidez máxima da imagem na retina) em relação à capacidade, ao mecanismo ou ao processo. É a obtenção de alterações refrativas através de mudanças na forma do CRISTALINO. Refere-se vagamente ao ajuste ocular da VISÃO OCULAR a várias distâncias. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed.)
Oclusão da Artéria Retiniana
ISQUEMIA súbita na RETINA devido a bloqueio do fluxo sanguíneo através da ARTÉRIA RETINIANA CENTRAL ou suas ramificações, levando à perda súbita da visão completa ou parcial, respectivamente.
Segmento Externo das Células Fotorreceptoras da Retina
Fotocoagulação
Coriorretinopatia Serosa Central
Fenômenos Fisiológicos Oculares
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Leitura
A ato ou processo de receber, interpretar e compreender informações escritas por meio da percepção visual dos sinais gráficos e símbolos convencionais de um sistema de escrita.
Infecções Oculares Fúngicas
As infecções por uma variedade de fungos que normalmente se dão através de quatro mecanismos possíveis: a infecção superficial que produz conjuntivite, queratite ou obstrução lacrimal; por extensão de uma infecção de estruturas vizinhas - pele, seios paranasais, nasofaringe; introdução direta durante cirurgia ou trauma penetrante acidental e por meio das vias sanguinea ou linfática em pacientes com micoses subjacentes.
Inibidores da Angiogênese
Próteses Visuais
Dispositivo artificial como uma câmera externa anexada a um estimulador na RETINA, NERVO ÓPTICO ou CÓRTEX VISUAL, com o intuito de restabelecer ou amplificar a visão.
Atenção
Corioide
Doenças do Nervo Óptico
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Terapia a Laser
Uveíte Posterior
Inflamação da coroide como também da retina e corpo vítreo. Algumas formas de distúrbios visuais normalmente estão presentes. As características mais importantes da uveite posterior são opacidade vítrea, coroidite e coriorretinite.
Testes de Percepção de Cores
Tipo de teste de visão usado para determinar DEFEITOS DA VISÃO CROMÁTICA.
Fatores de Tempo
Úlcera da Córnea
A perda de tecido epitelial da superfície da córnea devido à erosão progressiva e necrose do tecido; frequentemente causada por bactérias, fungos e infecções virais.
Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Adaptação à Escuridão
Corpos Estranhos no Olho
Objetos inanimados que ficam retidos no olho.
Neoplasias do Nervo Óptico
Neoplasias benignas e malignas que surgem a partir do nervo óptico ou da sua bainha. O GLIOMA DO NERVO ÓPTICO é o tipo histológico mais comum. As neoplasias do nervo óptico tendem a causar perda visual unilateral e um defeito pupilar aferente e podem se disseminar por vias neurais para o cérebro.
Transplante de Córnea
Substituição parcial ou total da CÓRNEA de um humano ou animal, para outro.
Visão de Cores
Função do olho humano que é realizada em iluminação clara ou à luz do dia (em intensidades fotópicas). A visão fotópica é feita pelos três tipos de CONES FOTORRECEPTORES DA RETINA com picos de absorção em comprimentos de onda variados no espectro luminoso (de violeta a vermelho, 400 a 700 nm).
Doenças da Íris
Transtornos, disfunções ou doenças da íris ou nela localizados.
Subluxação do Cristalino
Ruptura incompleta da zônula, ficando o cristalino deslocado atrás da pupila. No deslocamento, ou ruptura completa, o cristalino é deslocado para frente dentro da câmara anterior ou para trás dentro do corpo vítreo. Quando é congênita, esta afecção é conhecida como ECTOPIA LENTIS.
Células Fotorreceptoras Retinianas Cones
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados primariamente dentro da FÓVEA CENTRAL da MÁCULA LÚTEA. Há três tipos principais de cones retinianos (vermelho, azul e verde) cujos fotopigmentos apresentam diferentes curvas espectrais de sensibilidades. Os cones retinianos operam na visão da luz do dia (em intensidades fotópicas), proporcionando o reconhecimento de cor e a acuidade visual.
Papiledema
Inchaço do DISCO ÓPTICO, normalmente associado com pressão intracraniana elevada, caracterizado por hiperemia, embaçamento das margens do disco, micro-hemorragias, ampliação da mancha cega e engrossamento das veias retinianas. O papiledema crônico pode causar ATROFIA ÓPTICA e perda visual. (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p175)
Hifema
Sangramento na câmara anterior do olho.
Óleos de Silicone
Siloxanos orgânicos que são polimerizados ao estado oleoso. Os óleos possuem baixa tensão superficial e densidade inferior a 1. São utilizados em aplicações industriais e no tratamento de descolamento de retina, complicação da vitreorretinopatia proliferativa.
Albinismo Ocular
Albinismo afetando o olho, em que o pigmento dos cabelos e pele é normal ou somente levemente diluído. O tipo clássico é o ligado ao -X (Nettleship-Falls), mas uma forma autossômica recessiva também existe. Anormalidades oculares podem incluir pigmentação reduzida da íris, nistagmo, fotofobia, estrabismo e acuidade visual diminuída.
Dominância Ocular
Superioridade funcional e uso preferencial de um olho sobre o outro. O termo geralmente se aplica à melhor visão (PERCEPÇÃO VISUAL) ou tarefa motora, mas não diferencia na ACUIDADE VISUAL ou disfunção de um dos olhos. A dominância ocular pode ser modificada por estímulos visuais e fatores neurotróficos (ver FATORES DE CRESCIMENTO NEURAL).
Esotropia
Forma de desalinhamento ocular caracterizado por uma convergência excessiva dos eixos visuais, resultando em uma aparência de "olho-cruzado". Um exemplo desta afecção ocorre quando a paralisia do músculo reto lateral causa um desvio anormal para dentro de somente um olho na tentativa de olhar fixo.
Triancinolona
Anticorpos Monoclonais Humanizados
Anticorpos de espécies não humanas cujas sequências proteicas foram modificadas para torná-los quase idênticos aos anticorpos humanos. Se a região constante e parte da variável forem substituídas, são chamados anticorpos humanizados. Se somente a região constante for substituída, são chamados anticorpos quiméricos. Os nomes da Denominação Comum Internacional (DCI) para anticorpos humanizados terminam em -zumab.
Eletroculografia
Registro da amplitude média do potencial de repouso, começando entre a córnea e a retina, nas adaptações dos olhos à luz e ao escuridão, à medida que os olhos alternam uma distância padrão para a direita e esquerda. O aumento no potencial com adaptação à luz é usado para avaliar a condição do pigmento retinal do epitélio .
Infecções Oculares Bacterianas
As infecções no olho interno ou externo causadas por micro-organismos que pertencem a várias famílias de bactérias. Alguns dos gêneros mais frequentemente encontrados são Haemophilus, Neisseria, Staphylococcus, Streptococcus e Chlamydia.
Olho
Complicações Pós-Operatórias
Fluocinolona Acetonida
Derivado de glucocorticoide usado topicamente no tratamento de vários transtornos dérmicos. Geralmente é empregada como creme, gel, loção ou pomada. Também tem sido usada topicamente no tratamento de olhos e orelhas inflamadas e transtornos nasais. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p732).
Optometria
Visão Noturna
Função do olho humano que é realizada em iluminação escassa (intensidades escotópicas) ou à noite. A visão escotópica é feita pelos BASTONETES FOTORRECEPTORES DA RETINA, com alta sensibilidade para a luz e pico de absorção no comprimento de onda de 507 nm, próximo ao azul do final do espectro.
Desempenho Psicomotor
Ceratotomia Radial
Procedimento para corrigir cirurgicamente ERROS REFRATIVOS cortando fendas radiais na CÓRNEA para mudar suas propriedades refrativas.
Soluções Oftálmicas
Solução estéril para instilação no olho. Não incluem soluções para limpeza de óculos ou SOLUÇÕES PARA LENTES DE CONTATO.
Afacia
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual, de qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO E DESLOCAMENTO DO CRISTALINO.
Afacia Pós-Catarata
Ausência do cristalino resultante da extração de catarata.
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Hemianopsia
Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os olhos. Os subtipos incluem: hemianopsia altitudinal, caracterizada por um defeito visual acima ou abaixo do meridiano horizontal do campo visual; a hemianopsia homônima se refere a um defeito visual que afeta igualmente a ambos os olhos, e ocorre tanto à esquerda ou à direita da linha média do campo visual; a hemianopsia binasal consiste em perda de visão nos hemicampos nasais de ambos os olhos; a hemianopsia bitemporal é a perda bilateral de visão dos campos temporais; a quadrantanopsia refere-se à perda de visão em um quarto do campo visual em um ou ambos os olhos.
Exsudatos e Transudatos
Exsudatos são líquidos, CÉLULAS ou outras substâncias celulares eliminados vagarosamente dos VASOS SANGUÍNEOS (geralmente em tecidos inflamados). Transudatos são líquidos que passam para o ESPAÇO EXTRACELULAR dos TECIDOS através de uma membrana ou [sob pressão] de tecidos. Os transudatos são ralos e diluídos, contendo poucas células ou PROTEÍNAS.
Cápsula do Cristalino
Verde de Indocianina
Iluminação
Lentes
Enucleação Ocular
Remoção cirúrgica da pálpebra deixando os músculos do olho e o conteúdo orbital remanescente intactos.
Nervo Óptico
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Pan-Uveíte
Inflamação na qual ambos os segmentos, anterior e posterior, da úvea estão envolvidos e um foco específico não é aparente. Geralmente é severa e extensa, e uma séria ameaça à visão. As causas incluem doenças sistêmicas como tuberculose, sarcoidose e sífilis, como também malignidades. O segmento intermediário do olho não é envolvido.
Quiasma Óptico
Estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. No quiasma óptico as fibras da parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado. Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos.
Reprodutibilidade dos Testes
Glucocorticoides
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Fusão Flicker
Ponto ou frequência no qual toda luz bruxuleante de um estímulo luminoso intermitente desaparece.
Mapeamento Encefálico
Adaptação Ocular
Ajuste visual às variações na intensidade da luz. Adaptação à luz resulta do ajuste visual quando o limiar de luz é aumentado; a ADAPTAÇÃO À ESCURIDÃO ocorre quando a iluminação é muito reduzida.
Fotografia
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Glioma do Nervo Óptico
Tumores derivados de células da glia originando-se do nervo óptico, normalmente aparecendo na infância.
Neuropatia Óptica Isquêmica
Lesão isquêmica do NERVO ÓPTICO que normalmente afeta o DISCO ÓPTICO (neuropatia óptica isquêmica anterior) e, menos frequentemente, a porção retrobulbar do nervo (neuropatia óptica isquêmica posterior). A lesão resulta da oclusão do suprimento de sangue arterial, que pode resultar de ARTERITE TEMPORAL, ATEROSCLEROSE, DOENÇAS DO COLÁGENO, EMBOLISMO, DIABETES MELLITUS e outras afecções. A doença ocorre principalmente na sexta década ou mais tarde e se apresenta com início súbito de perda visual monocular, normalmente grave e sem dor. A neuropatia óptica isquêmica anterior também se caracteriza por edema do disco óptico com micro-hemorragias. O disco óptico se apresenta normal na neuropatia óptica isquêmica posterior (Tradução livre do original: Glaser, Neuro-Ophthalmology, 2nd ed, p135).
Microscopia Acústica
Ferramenta científica baseada na ULTRASSONOGRAFIA e utilizada não somente para a observação de microestrutura em amostras metálicas, mas também em tecidos vivos. Na aplicação biomédica, a velocidade de propagação acústica em tecidos normais e anormais pode ser quantificada para diferenciar a elasticidade tecidual e outras propriedades.
Neoplasias da Coroide
Fotofobia
Interferometria
Medida das distâncias e movimentos por meio do fenômeno causado pela interferência de dois raios de luz (interferometria ótica) ou de som (interferometria acústica).
Pigmentos da Retina
Complexos proteicos fotossensíveis, de propriedades variáveis de absorção de luz, que são expressos nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS. São OPSINAS conjugadas com cromóforos à base de VITAMINA A. Os cromóforos capturam fótons de luz, levando à ativação das opsinas e a uma cascata bioquímica que, em última instância, excita as células fotorreceptoras.
Líquido Sub-Retiniano
Edema da Córnea
Quantidade excessiva de líquido na córnea devido a danos do epitélio ou endotélio, causando diminuição da acuidade visual.
Oftalmopatias Hereditárias
Transmissão de defeitos genéticos ou aberrações/anormalidades cromossômicas que são expressas em uma ampla variedade na estrutura ou função do olho. Podem ser evidentes no nascimento, porém podem se manifestar mais tarde com a progressão do transtorno.
Glaucoma de Ângulo Aberto
Movimentos Sacádicos
Distúrbios Pupilares
Sinais (Psicologia)
Células Ganglionares da Retina
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Ceratite
Inflamação da córnea.
Fotoquimioterapia
Terapia que utiliza agentes fotossensibilizantes orais ou tópicos, com subsequente exposição à luz.
Transtornos da Percepção
Transtornos cognitivos caracterizados pela capacidade deficiente em perceber a natureza de objetos ou conceitos através do uso dos órgãos dos sentidos. Estes incluem síndromes de omissão espacial, nas quais o indivíduo não responde a estímulos visuais, auditivos ou sensoriais apresentados de um lado do corpo.
Cegueira Noturna
Insuficiência ou imperfeição de visão à noite ou em iluminação fraca, com visão boa apenas em dias claros. (Dorland, 28a ed)