Padrões de respostas comportamentais que caracterizam o indivíduo.
Determinação e avaliação das características da personalidade através de entrevistas, observações, testes e escalas. Os artigos voltados para a medida da personalidade fazem parte do escopo deste termo.
Terapia psicanalítica em que cada transação social é analisada para determinar o estado de ego envolvido (se do tipo parental, tipo infantil, tipo adulto) como uma base para a compreensão do comportamento.
Testes padronizados e objetivos projetados para facilitar a avaliação da personalidade.
Desvio importante dos padrões de comportamento normal.
Estado em que a atenção é voltada principalmente para o mundo externo.
Inventário, geralmente a ser preenchido por uma pessoa a respeito de si mesma, que consiste de várias sentenças sobre características pessoais a serem endossadas ou não.
Transtorno de personalidade caracterizado por um padrão de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e por uma impulsividade acentuada, que começa no início da vida adulta e está presente em uma variedade de contextos.
Transtorno de personalidade em que estão presentes excentricidades do pensamento (pensamento mágico, ideação paranoide, desconfiança), percepção (ilusões, despersonalização), fala (digressiva, vaga, excessivamente elaborada), e comportamento (afeto inapropriado nas interações sociais, isolamento social frequente) que não são graves o suficiente para caracterizar a esquizofrenia.
Transtorno de personalidade cuja característica principal é um padrão global de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que tem início na infância ou no começo da adolescência e persiste até a vida adulta. O indivíduo deve ter ao menos 18 anos e deve ter uma história de alguns sintomas de TRANSTORNO DA CONDUTA anteriores à idade de 15 anos.
Transtornos cujos sintomas trazem sofrimento para o indivíduo e são reconhecidos por ele como sendo inaceitáveis. As relações sociais podem ser imensamente afetadas, mas geralmente permanecem dentro de limites aceitáveis. O transtorno é relativamente duradouro e recorrente se não for tratado.
Evolução dos padrões habituais de comportamento durante a infância e adolescência.
Distúrbio caracterizado por uma atitude emocionalmente restrita que é indevidamente convencional, séria, formal e desprezível, por preocupação com detalhes banais, regras, ordem, organização, cronogramas e listas, por insistência teimosa em que as coisas sejam feitas ao próprio modo sem considerar os efeitos sobre outros, por relações interpessoais frágeis, e por indecisão devido ao temor de cometer erros.
No uso corrente é praticamente o mesmo que personalidade. A soma dos traços de personalidade relativamente estáveis de um indivíduo e dos seus modos de resposta habituais.
Transtorno de personalidade que se caracteriza pela não aceitação da própria culpa e por uma visão injustificada dos outros como maus. Esta última se expressa pela atitude de suspeita, hipersensitividade e desconfiança.
Padrão de comportamento estabelecido, que se caracteriza pelo desejo de realização e ambição excessivos, impaciência, competitividade, sensação de urgência, e agressão mal contida.
Inventário de personalidade que consiste de afirmações a serem confirmadas ou negadas pelo indivíduo. Os padrões de resposta são característicos de certos atributos de personalidade.
Estado em que a atenção é voltada, em grande parte, para si mesmo.
Termo psicanalítico que significa amor próprio.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Transtorno da personalidade caracterizado por um comportamento emocional altamente reativo ou dramático, tendência ao exagero, instabilidade emocional e distúrbios das relações interpessoais.
Padrão de comportamento caracterizado por emocionalidade negativa, uma inabilidade para expressar emoções, isolamento social, que tem sido associado com maior taxa de doença cardiovascular e mortalidade aumentada. (Tradução livre do original: International Encyclopedia of the Social Sciences, 2008, p. 217)
Predisposição para reagir ao seu próprio ambiente de um certo modo; usualmente refere-se a mudanças de humor; condição que assegura sinais fisiológicos e tendências mórbidas gerais condicionando manifestações psíquicas secundárias.
Procedimentos padronizados baseados em escalas de avaliação ou roteiros de entrevistas conduzidos por profissionais da saúde para a avaliação do grau de doença mental.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Ato em resposta a um estímulo, que é executado sem demora, reflexão, direção voluntária ou controle evidente.
Transtorno da personalidade que se manifesta por um defeito profundo da capacidade de formar relações sociais, pela ausência de desejo por envolvimento social e pela indiferença a elogios ou críticas.
A avaliação de variáveis psicológicas através da aplicação de procedimentos matemáticos.
Representações teóricas que simulam processos psicológicos e/ou sociais. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Conversação direta com o objetivo de obter informação para o diagnóstico e avaliação psiquiátrica, planejamento do tratamento, etc. A entrevista pode ser conduzida por um assistente social ou psicólogo.
Transtorno de personalidade caracterizado por uma necessidade excessiva e ilimitada de receber cuidados, que leva a um comportamento submisso e aderente, com medo de separação, que começa no início da vida adulta e continua em vários contextos (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994).
Os processos cognitivos ou afetivos que compõem um governo moral internalizado, que atua sobre a conduta moral do indivíduo.
Entidades, características, propriedades, relações e processos ecológicos e ambientais.
Comportamento que pode ser manifestado por ações destrutivas e de ataque, verbais ou físicas, por atitudes dissimuladas de hostilidade ou por obstrucionismo.
Distúrbio da personalidade caracterizado por resistência indireta a demandas de desempenho social e ocupacional adequado; ira e oposição à autoridade e às expectativas dos outros que é expressa disfarçadamente por obstrucionismo, procrastinação, teimosia, vadiagem, esquecimento e ineficiência intencional. (Dorland, 28a ed)
Pesquisa que envolve a aplicação das ciências comportamental e social para o estudo das ações ou reações de pessoas ou animais em resposta aos estímulos externos ou internos (Tradução livre do original: American Heritage Dictionary, 4th ed)
A interação recíproca de duas ou mais pessoas.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Aquelas características psicológicas que diferenciam os indivíduos entre si.
Aqueles estados afetivos que podem ser experimentados e que têm a propriedade de excitar e motivar o indivíduo.
A porção consciente da estrutura da personalidade, que serve como mediadora entre as exigências dos impulsos instintivos primitivos (o id), das proibições parentais e sociais internalizadas ou consciência (o superego), e da realidade.
Pessoas que cometeram crime ou foram condenadas por crime.
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
A tendência a explorar ou investigar um ambiente novo. É considerada uma motivação não se distingue claramente da curiosidade.
Qualquer comportamento que é causado por um outro indivíduo, ou que afeta outro indivíduo, em geral da mesma espécie.
Conjunto de métodos estatísticos para analisar as correlações entre diversas variáveis, no sentido de estimar o número, as dimensões fundamentais que sustentam os dados observados e para descrever e medir aquelas dimensões. É usado frequentemente no desenvolvimento de sistemas de contagem para avaliar escalas e questionários.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
Sensação ou emoção de pavor, apreensão e desastre iminente, porém não incapacitante como nos TRANSTORNOS DE ANSIEDADE.
O estudo das causas e processos significativos para o desenvolvimento da doença mental.
O tom emocional que acompanha uma ideia ou representação mental. É o derivado psíquico mais direto do instinto e o representante das várias transformações corporais através do qual os instintos se manifestam.
Ato de se machucar ou de fazer mal a si mesmo sem que haja intenção de suicídio ou perversão sexual.
Humor ou repostas emocionais dissonantes ou inapropriadas ao comportamento e/ou estímulo.
Transtornos cujas características essenciais são o fracasso em resistir a um impulso, ímpeto ou desejo de realizar uma ação, que é prejudicial ao indivíduo e aos outros. Os indivíduos experimentam uma sensação crescente de tensão anterior à ação e sentem prazer, gratificação ou alívio da tensão quando realizam a ação.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
A visão que a pessoa tem de si mesma.
Tendência a sentir raiva de uma pessoa ou grupo e de procurar prejudicar esta pessoa ou grupo.
Transtornos relacionados ao abuso de substâncias.
Processo inconsciente utilizado por um indivíduo ou grupo de indivíduos para lidar com impulsos, ideias e sentimentos que não são aceitos conscientemente; os vários tipos incluem formação reativa, projeção e reversão para si mesmo.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Aspectos legais da psiquiatria incluindo criminologia, internação compulsória de doente mental, penologia, papel do psiquiatra em casos de compensação, problemas relacionados à revelação de informações à corte e depoimento de perito.
Termo genérico para o tratamento da doença mental ou dos distúrbios emocionais primariamente através da comunicação verbal ou não verbal.
Quadro mórbido característico, de natureza basicamente psíquica, onde inexistem causas orgânicas capazes de serem evidenciadas pelos meios usuais de exame médico, que aparece em condições especiais, de trabalho ou de guerra. Apresenta quadro predominante psíquico acompanhado de repercussões orgânicas. A sintomatologia é múltipla e polimorfa com cefaleias, tonturas, anorexia, tremores de extremidades, adinamia, dificuldades de concentração, crises de choro.
Estado de harmonia entre as necessidades internas e as exigências externas, e os processos usados na conquista desta condição. (Tradução livre do original: APA Thesaurus of Psychological Index Terms, 8th ed).
Método para obter informação por meio de respostas verbais, escritas ou orais, dos sujeitos.
Adaptação de uma pessoa ao ambiente social. O ajuste pode ocorrer por adaptação do indivíduo (self) ao ambiente ou por transformação do ambiente (Tradução livre do original: Campbell, Psychiatric Dictionary, 1996).
Estados depressivos, geralmente de intensidade moderada quando comparados à depressão maior, presentes nos transtornos neuróticos e psicóticos.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Avaliação da natureza e extensão dos problemas de enfermagem apresentados pelo paciente usando o planejamento da assistência ao paciente.