Di-Hidrolipoamida Desidrogenase
Flavoproteína (contendo oxidorredutase) que catalisa a redução de lipoamida (pelo NADH) para di-hidrolipoamida (e NAD+). A enzima é um componente de vários COMPLEXOS MULTIENZIMÁTICOS.
Complexo Piruvato Desidrogenase
Complexo de múltiplas enzimas responsável pela formação de ACETIL COENZIMA A a partir de piruvato. Os componentes enzimáticos envolvidos são a PIRUVATO DESIDROGENASE (LIPOAMIDA), di-hidrolipoamida acetiltransferase e LIPOAMIDA DESIDROGENASE. O complexo piruvato desidrogenase está sujeito a três tipos de controle: inibido pela acetil-CoA e NADH, influenciado pelo estado energético celular e inibido quando um resíduo específico de serina na piruvato descarboxilase é fosforilado pelo ATP. A enzima PIRUVATO DESIDROGENASE (LIPOAMIDA)-FOSFATASE catalisa a reativação do complexo. (Tradução livre do original: Concise Encyclopedia Biochemistry and Molecular Biology, 3rd ed)
Di-Hidrolipoil-Lisina-Resíduo Acetiltransferase
Enzima que catalisa a reação da acetiltransferase utilizando a acetil CoA como um doador de acetil e a di-hidrolipoamida como um aceptor para produzir a COENZIMA A (CoA) e a S-acetildi-hidrolipoamida. Forma a subunidade (E2) do COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE.
Complexo Cetoglutarato Desidrogenase
O Complexo Cetoglutarato Desidrogenase é um complexo enzimático multienzimático que desempenha um papel crucial na oxidação de cetoglutarato a sucoína no ciclo dos ácidos tricarboxílicos, fornecendo energia e participando da regulação do metabolismo.
Complexo Glicina Descarboxilase
Complexo enzimático que catalisa a DESCARBOXILAÇÃO oxidativa e a DESAMINAÇÃO da GLICINA em DIÓXIDO DE CARBONO, AMÔNIA, NADH e N5N10-metilenotetra-hidrofolato. É composto por quatro componentes diferentes citados como componentes proteicos H, P, L e T.
Ácido Tióctico
Ácido octanoico ligado com dois enxofres, de forma que às vezes é denominado ácido pentanoico em alguns esquemas de nomenclatura. É biossintetizado por clivagem do ÁCIDO LINOLEICO e é uma coenzima de oxoglutarato desidrogenase (COMPLEXO CETOGLUTARATO DESIDROGENASE). É usado na SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA.
Piruvato Desidrogenase (Lipoamida)
Componente E1 do COMPLEXO PIRUVATO DESIDROGENASE multienzimático. É composto por 2 subunidades alfa (subunidade alfa E1 piruvato desidrogenase) e 2 subunidades beta (subunidade beta E1 piruvato desidrogenase).
Eubacterium
Gênero de bactérias Gram-positivas, em forma de bastonete, encontradas nas cavidades de humanos e animais, produtos animais e vegetais, infecção de tecidos moles e no solo. Algumas espécies podem ser patogênicas. Não há formação de endosporos. Não confundir Eubacterium (gênero) com EUBACTERIA (um dos três domínios da vida).
Glicina Desidrogenase (Descarboxilante)
Enzima dependente de FOSFATO DE PIRIDOXAL que catalisa a descarboxilação da GLICINA com a transferência de um grupo aminometil para o resíduo de ácido lipoico da PROTEÍNA-H DO COMPLEXO GLICINA DESCARBOXILASE. Defeitos na proteína-P são as causas da hiperglicinemia não cetótica. É uma das quatro subunidades do complexo glicina descarboxilase.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
NAD
Coenzima composta de nicotinamida monoculeotídeo (NMN) acoplada à adenosina monofosfato (AMP) por ligação pirofosfato. É encontrada amplamente na natureza e está envolvida em numerosas reações enzimáticas nas quais serve como portador de elétrons sendo alternadamente oxidada (NAD+) e reduzida (NADH). (Dorland, 28a ed)
Flavina-Adenina Dinucleotídeo
Sequência de Aminoácidos
Ácido Pirúvico
Escherichia coli
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Flavoproteínas
L-Lactato Desidrogenase
Clostridium
Capacitação Espermática
Alterações estrutural e funcional pelas quais o ESPERMATOZOIDE se torna capaz da FERTILIZAÇÃO no oócito. Normalmente necessita da exposição do esperma no trato genital da fêmea por um período de tempo, para ocasionar um aumento na MOTILIDADE ESPERMÁTICA e a REAÇÃO ACROSSÔMICA antes da fertilização nas TUBAS UTERINAS.
Reação Acrossômica
Alterações que ocorrem para liberar as enzimas do ACROSSOMO dos ESPERMATOZOIDES. A reação acrossômica permite que o espermatozoide penetre na ZONA PELÚCIDA e entre no ÓVULO durante a FERTILIZAÇÃO.
Álcool Desidrogenase
Enzima contendo zinco que oxida álcoois primários e secundários ou hemiacetais na presença de NAD. Na fermentação alcoólica, catalisa a etapa final de redução de um aldeído a um álcool na presença de NADH e hidrogênio.
Sequência de Bases
Clonagem Molecular
Complexos Multienzimáticos
Sistemas de enzimas que funcionam sequencialmente catalisando reações consecutivas ligadas por intermediários metabólicos comuns. Podem envolver simplesmente uma transferência de átomos de hidrogênio ou moléculas de água e podem estar associados com grandes estruturas supramoleculares, como as MITOCÔNDRIAS ou os RIBOSSOMOS.
Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
Gliceraldeído-3-Fosfato Desidrogenases
Enzimas que catalisam a desidrogenação de GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO. Existem vários tipos de gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase incluindo as variedades fosforilantes e não fosforilantes, as que transferem hidrogênio para NADP e as que transferem hidrogênio para NAD.
Acetiltransferases
Cromatografia em Gel
Espectrofotometria
Aldeído Desidrogenase
Mitocôndrias
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Glicina
Glutamato Desidrogenase
Glucosefosfato Desidrogenase
Malato Desidrogenase
Mesocricetus
Isocitrato Desidrogenase
Enzima mitocondrial que catalisa a descarboxilação oxidativa do isocitrato para formar alfa-cetoglutarato, usando NAD+ como aceptor de elétrons. A reação é o passo-crucial limitador da taxa de reação do ciclo dos ácidos tricarboxílicos. A enzima exige Mg2+ ou Mn2+ e é ativada por ADP, citrato, e Ca2+ e inibida por NADH, NADPH e ATP. (Dorland, 28a ed). EC 1.1.1.41.
3-Metil-2-Oxobutanoato Desidrogenase (Lipoamida)
Cetona oxirredutase que catalisa a conversão geral de alfa-cetoácidos para ACIL-CoA e CO2. A enzima necessita de difosfato de tiamina como co-fator. Os defeitos nos genes que codificam subunidades da enzima causam a DOENÇA DA URINA DE XAROPE DE BORDO. A enzima foi classificada anteriormente como EC 1.2.4.3.
Trypanosoma brucei brucei
Oxirredutases do Álcool
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Homologia de Sequência do Ácido Nucleico
Desidrogenases de Carboidrato
Aciltransferases
Succinato Desidrogenase
Flavoproteína que contém oxidorredutase que catalisa a desidrogenação do SUCCINATO em fumarato. Na maioria dos organismos eucarióticos, esta enzima é um componente do complexo II de transporte de elétrons das mitocôndrias.
Mutagênese Sítio-Dirigida
L-Iditol 2-Desidrogenase
Álcool oxidorredutase que catalisa a oxidação de L-iditol a L-sorbose na presença de NAD. Também age sobre o D-glucitol, para formar D-frutose. Age também em outros álcoois de açúcar intimamente relacionados, para formar o açúcar correspondente. EC 1.1.1.14.