Duodenopatias
Afecções na região do DUODENO do INTESTINO DELGADO.
Obstrução Duodenal
Obstrução da passagem dos conteúdos da luz do DUODENO. A obstrução duodenal pode ser parcial ou completa e ser causada por fatores intrínsecos ou extrínsecos. A obstrução simples está associada com a diminuição ou interrupção do fluxo do conteúdo luminal. A obstrução oclusiva está associada com a diminuição do fluxo sanguíneo no duodeno junto à obstrução do fluxo do conteúdo luminal.
Glândulas Duodenais
Intestino Delgado
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Jejuno
Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
Estômago
Mucosa Intestinal
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Motilidade Gastrointestinal
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Duodenite
Inflamação do INTESTINO DELGADO na porção denominada DUODENO. A duodenite erosiva pode causar sangramento no TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR e ÚLCERA PÉPTICA.
Íleo
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Piloro
Região do ESTÔMAGO (na junção com o DUODENO) caracterizada pelo espessamento das camadas musculares circulares do esfíncter pilórico, que controla a abertura e fechamento do lúmen.
Absorção Intestinal
Captação de substâncias através do revestimento interno dos INTESTINOS.
Antro Pilórico
Região entre a curvatura acentuada no terço inferior do ESTÔMAGO (incisão angular) e a junção do PILORO com o DUODENO. As glândulas do antro pilórico contêm células que secretam muco e células endócrinas secretoras de gastrina (CÉLULAS G).
Intestinos
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Complexo Mioelétrico Migratório
Padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a VÁLVULA ILEOCECAL, com frequência regular, durante o período interdigestório. O complexo e o acompanhamento da atividade motora limpam periodicamente o intestino da secreção e dos restos interdigestórios, preparando-o para a próxima refeição.
Pâncreas
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
Sistema Digestório
Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS).
Secretina
Ampola Hepatopancreática
Pancreaticoduodenectomia
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Suco Pancreático
Líquido contendo enzimas digestivas secretadas pelo pâncreas em resposta aos alimentos no duodeno.
Rúmen
O primeiro estômago dos ruminantes. Localiza-se no lado esquerdo do corpo, ocupando totalmente o lado esquerdo do abdome e até mesmo estendendo-se até o lado direito cruzando o plano mediano do corpo. É amplo, divide-se em um saco superior e um inferior, cada um apresentando um saco cego em sua extremidade posterior. O rúmen encontra-se revestido por uma mucosa que não contém glândulas digestórias, mas glândulas secretoras de muco estão presentes em grande número. O alimento mastigado parcial e grosseiramente é armazenado e agitado no rúmen até o animal encontrar circunstâncias convenientes para a ruminação. Quando isto ocorre, pequenas bolas de alimento são regurgitadas para dentro da boca através do esôfago, são submetidas a uma segunda mastigação mais completa, são engolidas, e passam para as outras partes do estômago composto.
Epirizol
Esvaziamento Gástrico
Evacuação do alimento [contido] no estômago para o duodeno.
Ácido Clorídrico
Ácido altamente corrosivo, geralmente utilizado como reagente em laboratório. É formado pela dissolução do cloreto de hidrogênio em água. O ÁCIDO GÁSTRICO é o ácido clorídrico que faz parte do SUCO GÁSTRICO.
Abomaso
O quarto estômago de animais ruminantes. É também chamado de estômago "verdadeiro". Consiste de um saco alongado, em formato de pera, localizado no assoalho do abdome, no lado direito, e aproximadamente entre a sétima e a décima segunda costelas. Esta estrutura leva ao início do intestino delgado. (Tradução livre do original: Black's Veterinary Dictionary, 17th ed)
Motilina
Trânsito Gastrointestinal
Passagem de alimento (algumas vezes na forma de um alimento teste) através do trato gastrointestinal medida em minutos ou horas. A velocidade de passagem pelo intestino é um indicador de função intestinal reduzida.
Fenômenos Fisiológicos do Sistema Digestório
Propriedades e processos do SISTEMA DIGESTÓRIO como um todo, ou de qualquer de suas partes.
Secreções Intestinais
Líquidos provenientes do revestimento epitelial dos intestinos, glândulas exócrinas adjacentes e a partir de órgãos tais como o fígado, o que esvaziam seus conteúdos para dentro das cavidades intestinais.
Bicarbonatos
Sais inorgânicos que contêm o radical -HCO3. Eles têm um papel importante na determinação do pH sanguíneo, sendo a concentração dos íons bicarbonatos regulada pelo rim. Seus níveis sanguíneos são índices de reserva alcalina e capacidade de tamponamento.
Colecistocinina
Peptídeo de aproximadamente 33 aminoácidos secretado pela MUCOSA INTESTINAL superior e também encontrado no sistema nervoso central. Causa contração da vesícula biliar, liberação de enzimas pancreáticas exócrinas (ou digestivas) e afeta outras funções gastrointestinais. A colecistocinina pode ser o mediador da saciedade.
Ducto Colédoco
Enteropeptidase
Músculo Liso
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Esfíncter da Ampola Hepatopancreática
Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
Endoscopia Gastrointestinal
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do trato gastrointestinal.
Fístula Intestinal
Passagem anatômica anormal entre o INTESTINO e qualquer segmento do intestino ou outro órgão. A fístula intestinal externa está conectada à PELE (fístula enterocutânea). A fístula intestinal interna pode estar conectada a vários órgãos, como ESTÔMAGO (fístula gastrocólica), TRATO BILIAR (fístula colecistoduodenal) ou BEXIGA URINÁRIA do TRATO URINÁRIO (fístula colovesical). Entre os fatores de risco estão os processos inflamatórios, câncer, tratamento por radiação e acidentes cirúrgicos (ERROS MÉDICOS).
Proteína G de Ligação ao Cálcio S100
Proteína calbindina encontrada em muitos tecidos de mamíferos, incluindo o ÚTERO, PLACENTA, OSSO, HIPÓFISE e RIM. Em ENTERÓCITOS intestinais, medeia o transporte intracelular de cálcio das membranas apicais para as basolaterais por meio da ligação do cálcio a dois motivos EF-HAND. A expressão é regulada em alguns tecidos pela VITAMINA D.
Mucosa Gástrica
Revestimento do ESTÔMAGO formado por um EPITÉLIO interno, uma LÂMINA PRÓPRIA média e a MUSCULARIS MUCOSAE externa. As células superficiais produzem o MUCO que protege o estômago do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Quando o epitélio se invagina para a LÂMINA PRÓPRIA em várias regiões do estômago (CÁRDIA, FUNDO GÁSTRICO e PILORO), há formação de diferentes glândulas tubulares gástricas. Estas glândulas são constituídas por células que secretam muco, enzimas, ÁCIDO CLORÍDRICO, ou hormônios.
Trato Gastrointestinal Superior
Síndrome da Artéria Mesentérica Superior
OBSTRUÇÃO DUODENAL na ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR que percorre a raiz do MESENTÉRIO e atravessa o DUODENO. A síndrome caracteriza-se pela dilatação do duodeno proximal e ESTÔMAGO, inchaço, cólicas abdominais e VÔMITO. Frequentemente observa-se em pacientes com molde corporal após cirurgia espinhal.
Estômago de Ruminante
Calbindinas
Proteínas ligantes de cálcio encontradas nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS, INTESTINOS, CÉREBRO e outros tecidos onde se ligam, tamponam e transportam o cálcio citoplasmático. As calbindinas possuem um número variável de MOTIVOS EF HAND que contêm sítios de ligação ao cálcio. Algumas isoformas são reguladas pela VITAMINA D.
Obstrução da Saída Gástrica
Impedimento na saída do ESTÔMAGO para o intestino delgado. A obstrução pode ter origem mecânica ou funcional, como EDEMA de ÚLCERA PÉPTICA, NEOPLASIAS, CORPOS ESTRANHOS ou ENVELHECIMENTO.
Somatostatinoma
Tumor secretor de SOMATOSTATINA derivado das células delta pancreáticas (CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA). Também é encontrado nos INTESTINOS. Somatostatinomas estão associados com DIABETES MELLITUS, COLELITÍASE, ESTEATORREIA e HIPOCLORIDRIA. A maioria dos somatostatinomas tem potencial para METÁSTASE.
Síndrome de Zollinger-Ellison
Síndrome caracterizada pela grave tríade da ÚLCERA PÉPTICA, hipersecreção de ÁCIDO GÁSTRICO e tumores do PÂNCREAS produtores de GASTRINAS ou de outros tecidos (GASTRINOMA). Esta síndrome pode ser esporádica ou associada com a NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1.
Trato Gastrointestinal
Intubação Gastrointestinal
Inserção de um tubo no estômago, intestinos ou outra porção do trato gastrointestinal para permitir a passagem de produtos alimentares, etc.
Vagotomia
Interrupção ou remoção de qualquer parte do nervo vago (décimo nervo craniano). A vagotomia pode ser feita para fins de pesquisa ou terapêuticos.
Células Enteroendócrinas
Hemorragia Gastrointestinal
Vesícula Biliar
Conteúdo Gastrointestinal
Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL.
Colo
Cisteamina
Composto de mercaptoetilamina que é endogenamente derivado da via de degradação da COENZIMA A. O fato da cisteamina ser rapidamente transportada para os LISOSSOMOS, onde reage com CISTINA, formando dissulfetos de cisteína-cisteamina e CISTEÍNA levou ao seu uso em AGENTES REMOVEDORES DE CISTINA para o tratamento de CISTINOSE.
Sulfato de Bário
Trimebutina
Gastropatias
Processos patológicos envolvendo o ESTÔMAGO.
Gastrinas
Família de hormônios peptídicos gastrintestinais que estimula a secreção de SUCO GÁSTRICO. Também podem ocorrer no sistema nervoso central, onde são considerados neurotransmissores.
Atresia Intestinal
Ratos Wistar
Suco Gástrico
Secreção líquida da mucosa estomacal composta por ácido clorídrico (ÁCIDO GÁSTRICO), PEPSINOGÊNIOS, FATOR INTRÍNSECO, GASTRINA, MUCO e íon bicarbonato (BICARBONATOS). (tradução livre do original: Best & Taylor's Physiological Basis of Medical Practice, 12th ed, p651).
Relaxamento Muscular
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Neoplasias do Ducto Colédoco
Tumores ou câncer do DUCTO COLÉDOCO incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e o ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
Nervo Vago
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Concentração de Íons de Hidrogênio
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Microvilosidades
Nitrogênio
Elemento com o símbolo atômico N, número atômico 7 e peso atômico [14.00643; 14.00728]. O nitrogênio existe na forma de um gás biatômico e compõe aproximadamente 78 por cento do volume da atmosfera terrestre. É um constituinte das proteínas e dos ácidos nucleicos, sendo encontrado em todas as células.
Endoscopia
Procedimentos em que se empregam ENDOSCÓPIOS para diagnóstico e tratamento de doenças. A endoscopia envolve a passagem de um instrumento óptico através de pequena incisão na pele, isto é, percutânea; ou através de orifícios naturais e ao longo de vias naturais do corpo, como o trato digestório; e/ou através de incisão na parede de órgão ou estrutura tubular, isto é, transluminal, para examinar ou realizar cirurgia em partes interiores do corpo.
Suínos
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Plexo Mientérico
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Pólipos Intestinais
Hormônios Gastrointestinais
HORMÔNIOS secretados pela mucosa gastrointestinal que afetam o período ou a qualidade da secreção nas enzimas digestivas e regulam a atividade motora dos órgãos do sistema digestório.
Gastrinoma
Tumor neuroendócrino secretor de GASTRINAS das células das ilhotas pancreáticas não beta, as CÉLULAS SECRETORAS DE GASTRINA. Este tipo de tumor normalmente é localizado no PÂNCREAS ou DUODENO. A maioria dos gastrinomas é maligna e metastatiza para o FÍGADO, LINFONODO e OSSO, mas raramente para outros lugares. A presença de gastrinoma é um dos três requisitos que devem ser atendidos para identificação da SÍNDROME DE ZOLLINGER-ELLISON que, às vezes, ocorre em famílias com NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1: (MEN-1).
Brometo de Butilescopolamônio
Derivado de amônio quaternário da escopolamina, antimuscarínico, usado para tratar cãibras nos tratos gastrointestinal, urinário, uterino e biliar, e para facilitar a visualização radiológica do trato gastrointestinal.
Enterócitos
Células de absorção que revestem a MUCOSA INTESTINAL. São CÉLULAS EPITELIAIS diferenciadas com MICROVILOSIDADES apicais direcionadas para o lúmen intestinal. Os enterócitos são mais abundantes no INTESTINO DELGADO do que no INTESTINO GROSSO. Suas microvilosidades aumentam a área da superfície luminal da célula de 14 a 40 vezes.
Neoplasias do Jejuno
Eméticos
Agentes que provocam vômito. Podem agir diretamente no trato gastrointestinal provocando êmese através de um efeito irritante local ou, indiretamente, atuando sobre a zona de disparo do quimioreceptor na área postrema próximo à medula.
Proteínas de Transporte de Cátions
Contração Muscular
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Esôfago
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Ácido Gástrico
Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
Neoplasias Intestinais
Tumores ou câncer dos INTESTINOS.
Cães
Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Ductos Pancreáticos
Pancreatite
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Hamartoma
Doenças do Jejuno
Ratos Sprague-Dawley
Tratamentos com Preservação do Órgão
Tumor Carcinoide
Neoplasia geralmente pequena, de crescimento lento, composta de ilhas de células redondas, oxifílicas ou fusiformes de tamanho médio, com números vesiculares moderadamente pequenos, e recobertas por mucosa intacta com uma superfície de corte amarela; as células neoplásicas frequentemente apresentam-se em paliçada na periferia dos pequenos grupos, e estes últimos possuem uma tendência a infiltrar o tecido adjacente. Estas neoplasias ocorrem em qualquer parte do trajeto gastrointestinal (e nos pulmões e outros locais), com aproximadamente 90 por cento no apêndice e o restante principalmente no íleo, mas também no estômago, em outras partes do intestino delgado, colo e reto; as do apêndice e tumores pequenos raramente metastatizam, mas as incidências descritas de metástases de outros locais primários e de tumores com mais de 2,0 cm de diâmetro variam de 25 a 75 por cento; os linfonodos no abdome e no fígado podem apresentar grande envolvimento, mas as metástases acima do diafragma são raras. (Stedman, 25a ed)
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Manipulação de Alimentos
Doença Celíaca
Síndrome de malabsorção precipitada pela ingestão de alimentos que contêm GLÚTEN, como trigo, centeio e cevada. Caracteriza-se por INFLAMAÇÃO do INTESTINO DELGADO, perda da estrutura de MICROVILOSIDADES, falha na ABSORÇÃO INTESTINAL e DESNUTRIÇÃO.
Ratos Endogâmicos
Neoplasias Pancreáticas
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Ferro
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Imuno-Histoquímica
Bile
Hematemese
Vômito de sangue que apresenta característica de cores vermelho claro ou café-terra. Geralmente indica sangramento do TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR.
Pancreatectomia
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
Distribuição Tecidual
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Úlcera Péptica
Úlcera que ocorre nas porções do TRATO GASTROINTESTINAL que entram em contato com o SUCO GÁSTRICO contendo PEPSINA e ÁCIDO GÁSTRICO. Ocorre quando há defeitos na barreira da MUCOSA. As formas comuns de úlcera péptica estão associadas com HELICOBACTER PYLORI e o consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (NSAIDs).
Fígado
Jejunostomia
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
Gastroenteropatias
Plexo Submucoso
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o sistema nervoso entérico. O plexo submucoso (de Meissner) está localizado no tecido conjuntivo da submucosa. Seus neurônios inervam o epitélio, os vasos sanguíneos, as células endócrinas, outros gânglios submucosos e gânglios mientéricos, e desempenham um importante papel na regulação do transporte de íons e água.
Ceco
Bolsa cega (ou área em fundo-de-saco) do INTESTINO GROSSO, localizada abaixo da entrada do INTESTINO DELGADO. Apresenta uma extensão em forma de verme, o APÊNDICE vermiforme.
Fatores de Tempo
Úlcera Gástrica
Ulceração da MUCOSA GÁSTRICA devido contato com SUCO GÁSTRICO. Frequentemente está associada com infecção por HELICOBACTER PYLORI ou consumo de drogas anti-inflamatórias não esteroides (AGENTES ANTI-INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDES).
Atropina
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Gastrite
Inflamação da MUCOSA GÁSTRICA, uma lesão observada em vários transtornos não relacionados.
Metaplasia
Dissacaridases
Animais Lactentes
Proteínas de Ligação ao Ferro
Proteínas que especificamente se ligam ao FERRO.
Sistema Nervoso Entérico
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Divertículo
Taxa Secretória
Quantidade de substância secretada por células, ou por órgão ou organismo específicos, em um dado intervalo de tempo; geralmente se aplica às substâncias formadas por tecidos glandulares e que são por eles liberadas nos líquidos biológicos, p.ex., taxa de secreção de corticosteroides pelo córtex adrenal, taxa de secreção de ácido gástrico pela mucosa gástrica.
Endoscopia por Cápsula
Imagem endoscópica não invasiva obtida mediante o uso de CÁPSULAS ENDOSCÓPICAS para realizar exame do trato gastrointestinal, especialmente o intestino delgado.
Tetragastrina
Gastrectomia
Excisão de todo (g. total) ou parte (g. subtotal, g. parcial, ressecção gástrica) do estômago. (Dorland, 28a ed)
Distribuição Aleatória
Cobaias
Peristaltismo
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Biópsia
Neoplasias Primárias Múltiplas
Ductos Biliares
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Epitélio
Adenoma Viloso
Adenoma papilar do intestino grosso. É, em geral, um tumor séssil solitário, frequentemente grande, de mucosa colônica e composto de epitélio mucinoso que cobre delicadas projeções vasculares. Costumam ocorrer hipersecreção e alterações malignas. (Stedman, 25a ed)
Circulação Êntero-Hepática
Fibras na Dieta
Resíduos de paredes celulares e tecidos de sustentação de vegetais. Desempenham funções importantes no organismo, relacionadas ao metabolismo de lipídios e carboidratos e na fisiologia do trato gastrintestinal, além de assegurar absorção mais lenta dos nutrientes e promover sensação de saciedade. (POURCHET-CAMPOS 1998)
Esfincterotomia Trans-Hepática
Cirurgia do músculo liso do esfíncter da ampola hepatopancreática para aliviar o bloqueio dos ductos biliares ou pancreáticos.
Tumores do Estroma Gastrointestinal
Todos os tumores no TRATO GASTROINTESTINAL que surgem de células mesenquimais (MESODERMA) exceto os das células de músculo liso (LEIOMIOMA) ou das células de Schwann (SCHWANNOMA).
Galinhas
Ácidos Graxos Voláteis
Silagem
Tomografia Computadorizada por Raios X
Cateterismo
Anormalidades do Sistema Digestório
Anomalias estruturais congênitas do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Especificidade de Órgãos
Linfangiectasia Intestinal
Dilatação do sistema linfático intestinal, geralmente causada por uma obstrução na parede intestinal. Pode ser congênita ou adquirida e caracteriza-se por DIARREIA, HIPOPROTEINEMIA, EDEMA periférico e/ou abdominal e ENTEROPATIAS PERDEDORAS DE PROTEÍNAS.
Colipases
Células Enterocromafins
Subtipo de células enteroendócrinas, encontradas na mucosa gastrintestinal, particularmente nas glândulas do ANTRO PILÓRICO, DUODENO e ÍLEO. Estas células secretam principalmente SEROTONINA e alguns neuropeptídeos. Seus grânulos secretores coram-se rapidamente com prata (coloração argentafin).
Sacarase
Enzima que hidrolisa a sacarose por excisão de seus constituintes glicose e frutose. Encontra-se nas células de levedura de cerveja e nas microvilosidades intestinais, onde hidrolisa a sacarose obtida na dieta. (Tradução livre do original: Diccionario terminológico de ciencias médicas, Masson, 13a ed.)
Fístula Gástrica
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.
Calophyllum
Membrana Mucosa
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Somatostatina
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Células CACO-2
Células de ADENOCARCINOMA de colo humano que são capazes de expressar aspectos de diferenciação característicos de células intestinais maduras, tais como ENTERÓCITOS. Estas células são valiosas ferramentas para estudos in vitro relacionados à função e diferenciação das células intestinais.
Amido
Cynara scolymus
Relação Dose-Resposta a Droga
Administração Oral
ATPases Transportadoras de Cálcio da Membrana Plasmática
Antiportadores de Cloreto-Bicarbonato
Permutadores de bicarbonato de cloro eletroneutro que permitem a troca de ÍONS BICARBONATO por ÍONS CLORETO através da membrana celular. A ação dos antiportadores específicos desta classe desempenha funções importantes, como permitir a troca eficiente de bicarbonato através das membranas das hemácias, quando estas passam pelos capilares e a reabsorção de íons de bicarbonato pelo rim.
Sistema Biliar
Colestase
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Feijão de Soja
Amilases
Membro de um grupo de enzimas amilolíticas que clivam o amido, o glicogênio e alfa-1,4-glicanas afins. EC 3.2.1.-.
Hepcidinas
Formas de hepcidina, um peptídeo catiônico anfipático sintetizado no fígado como um prepropeptídeo que é primeiro processado em pró-hepcidina e, então, nas formas biologicamente ativas de hepcidinas, incluindo em humanos, as formas peptídicas com 20, 22 e 25 resíduos de aminoácidos. A hepcidina age como um regulador homeostático do metabolismo de ferro e também possui atividade antimicrobiana.
Sincalida
Hormônio octapeptídico presente no intestino e no cérebro. Quando secretado da mucosa gástrica, estimula a liberação tanto de bile da vesícula biliar, quanto das enzimas digestórias pancreáticas.
Tecido Nervoso
Gambás
Marsupiais do Novo Mundo (família Didelphidae) são MAMÍFEROS (gambás) onívoros, predominantemente noturnos e arboreais, crescem até quase um metro de comprimento, incluindo a cauda escamosa de apreensão, e possuem uma bolsa abdominal, onde os filhotes são carregados ao nascer.
Migração de Corpo Estranho
Aquaporina 5
Aquaporina 5 é um canal específico para a água, expressada principalmente no EPITÉLIO alveolar, traqueal e brônquios superiores. Desempenha um importante papel na manutenção da HOMEOSTASIA da água nos PULMÕES e pode também regular a liberação de SALIVA e LÁGRIMAS das GLÂNDULAS SALIVARES e glândula lacrimal.
Pentagastrina
Pentapeptídeo sintético que tem efeitos semelhantes aos da gastrina quando administrada parenteralmente. Estimula a secreção de ácido gástrico, pepsina, fator intrínseco e tem sido usada como um auxílio no diagnóstico.
Betanecol
Agonista muscarínico que hidrolisa lentamente sem efeito nicotínico. O betanecol é geralmente utilizado para aumentar o tônus da musculatura lisa, como no trato gastrointestinal após cirurgia abdominal ou na retenção urinária na ausência de obstrução. Pode causar hipotensão, alterações na FREQUÊNCIA CARDÍACA e ESPASMO BRÔNQUICO.
Gastroscopia
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior do estômago.
Gastroenterostomia
Ácidos
Compostos químicos que cedem íons hidrogênio ou prótons quando dissolvidos em água podendo o hidrogênio ser substituído por metais ou radicais básicos ou ainda, substâncias que podem reagir com bases formando sais e água (neutralização). Uma extensão do termo inclui também substâncias dissolvidas em outros meios que não água. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Receptores 5-HT4 de Serotonina
Peptídeo Intestinal Vasoativo
Neuropeptídeo de 28 aminoácidos altamente básico liberado da mucosa intestinal. Tem uma ampla faixa de ações biológicas que afetam os sistemas cardiovascular, gastrointestinal e respiratório, e é um neuroprotetor. Liga-se a receptores especiais (RECEPTORES DE PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO).