Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Afecção caracterizada por esplenomegalia, alguma redução no número de células sanguíneas circulantes na presença de medula óssea normal ou hiperativa, e pelo potencial de reversão por esplenectomia.
Esplenopatias referem-se a condições médicas que afetam o baço, levando a alterações estruturais ou funcionais anormais.
Aumento do baço.
Tumores ou câncer do BAÇO.
Trombocitopenia que ocorre na ausência de exposição tóxica, ou uma doença associada com diminuição de plaquetas. É mediada por mecanismos imunes, em muitos casos, autoanticorpos de IgG, que se ligam às plaquetas e subsequentemente, são submetidos à destruição por macrófagos. A doença é encontrada nas formas aguda (que afeta crianças) e crônica (adulto).
Veia formada pela união (no nível do hilo do baço) de várias veias pequenas provenientes do estômago, pâncreas, baço e mesentério.
A maior ramificação do tronco celíaco, com ramificações para o baço, o pâncreas, o estômago e o omento maior.
Uma ruptura esplênica é a rotura ou disrupção do tecido do baço, geralmente resultante de trauma contuso, que pode levar a hemorragia interna e exige atenção médica imediata.
Grupo de anemias hemolíticas congênitas familiares, caracterizadas por numerosos eritrócitos de formato anormal, sendo geralmente esferoidais. Os eritrócitos aumentam a fragilidade osmótica e são anormalmente impermeáveis aos íons sódio.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Número de PLAQUETAS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso.
Qualquer forma de púrpura em que a CONTAGEM DE PLAQUETAS esteja diminuída. Acredita-se que várias formas sejam causadas por mecanismos imunológicos.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
ENDOSCÓPIO para examinar os órgãos pélvico e abdominal na cavidade peritoneal.
Transplante espontâneo de tecido esplênico para sítios incomuns, após trauma esplênico aberto, ex., após acidentes automobilísticos, ferimentos por armas de fogo ou facas. O implante da polpa esplênica aparece como nódulos vermelho-azulados no peritônio e mesentério, morfologicamente similar à endometriose pélvica multifocal.
Transtornos do sangue e dos tecidos de formação de sangue.
Extravasamento de sangue na pele, resultando em uma mancha não elevada, redonda ou irregular, azul ou púrpura, maior que uma petéquia.
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
Insuficiência súbita de suprimento sanguíneo arterial ou venoso ao baço, devido a um êmbolo, trombo, torção vascular ou compressão que produz uma área microscópica de necrose. (Stedman, 25a ed)
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Nível subnormal de PLAQUETAS.
Anemia hemolítica adquirida devido à presença de AUTOANTICORPOS que aglutinam ou lisam os GLÓBULOS VERMELHOS do próprio paciente.
A infecção do baço por espécies do MYCOBACTERIUM.
Transtorno autossômico recessivo causado por uma deficiência de ácido beta-glucosidase (GLUCOSILCERAMIDASE) levando a acúmulo intralisossômico de glicosilceramida, principalmente em células do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. As características das células de Gaucher, HISTIÓCITOS preenchidos por glicoesfingolipídeos, substituem as células normais na MEDULA ÓSSEA e órgãos viscerais causando deterioração do esqueleto, hepatosplenomegalia e disfunção orgânica. Há vários subtipos baseados na presença e gravidade do envolvimento neurológico.
Anastomose da veia esplênica para a veia renal para alívio de hipertensão portal.
Mieloproliferação de novo que surge de uma célula-tronco anormal. É caracterizada pela substituição da medula óssea por tecido fibroso, processo mediado por CITOCINAS produzidas pelo clone anormal de células-tronco.
Anemia hemolítica devido a vários defeitos intrínsecos do eritrócito.
Vasos sanguíneos dilatados no ESÔFAGO ou FUNDO DO ESTÔMAGO que desviam o sangue da circulação portal (SISTEMA PORTA) para a circulação venosa sistêmica. São observadas com frequência em indivíduos com HIPERTENSÃO PORTAL.
Afecção congênita ou adquirida em que o BAÇO não está em sua posição anatômica normal, mas deslocado sobre o ABDOME. Isto é devido à frouxidão ou ausência de ligamentos suspensórios, que normalmente fornecem adesões peritoneais para manter o BAÇO em uma posição fixa. Entre os sintomas clínicos estão a DOR ABDOMINAL, torção esplênica e ISQUEMIA.
Complicação rara de artrite reumatoide com NEUTROPENIA e ESPLENOMEGALIA.
Ferimentos causados por impacto com um objeto cego, em que não há penetração da pele.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Doença neoplásica das células linforreticulares que é considerada como sendo um tipo raro de leucemia crônica, caracterizada por um início insidioso, esplenomegalia, anemia, granulocitopenia, trombocitopenia, pouca ou nenhuma linfadenopatia e a presença de células "pilosas" ou "flageladas" no sangue e medula óssea.