Fósforo-oxigênio liase encontrado principalmente em BACTÉRIAS. A enzima catalisa a clivagem de uma ligação fosfoéster em 1-fosfatidil-1D-mio-inositol para formar 1D-mio-inositol-1,2-ciclofosfato e diacilglicerol. A enzima foi anteriormente classificada como uma diéster fosfórico hidrolase (EC 3.1.4.10) e frequentemente é citada como uma FOSFOLIPASE TIPO C. Entretanto, é conhecido que o fosfato cíclico é o produto final desta enzima e que a água não participa da reação.
Fosfolipase tipo C com especificidade para FOSFATIDILINOSITÓIS que contém INOSITOL 1,4,5-TRIFOSFATO. Muitas das enzimas assim classificadas estão envolvidas em sinalização intracelular.
Subclasse de fosfolipases que hidrolisam a ligação fosfoéster encontrada na terceira posição de GLICEROFOSFOLIPÍDEOS. Embora o termo singular fosfolipase C refere-se a uma enzima que catalisa a hidrólise de FOSFATIDILCOLINA (EC 3.1.4.3), é normalmente usado na literatura para referir-se a várias enzimas que catalisam especificamente a hidrólise de FOSFATIDILINOSITÓIS.
Enzima encontrada principalmente nos tecidos vegetais. Hidrolisa glicerofosfatidatos com a formação de ácido fosfatídico e uma base nitrogenada como a colina. Esta enzima também catalisa as reações de transfosfatidilação. EC 3.1.4.4.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a um hexahidroxi álcool, o mio-inositol, por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico, mio-inositol e 2 moles de ácidos graxos.
Subtipo de fosfoinositídeo fosfolipase C que é regulado principalmente por sua associação com as PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS. Está estruturalmente relacionada com a FOSFOLIPASE C DELTA, com a adição de uma extensão C-terminal de 400 resíduos.
Classe de enzimas que catalisam a hidrólise de fosfoglicerídeos ou glicerofosfatidatos. EC 3.1.-.
Subtipo de fosfoinositídeo fosfolipase regulado principalmente por PROTEÍNAS TIROSINA QUINASES. Estruturalmente está relacionada com a FOSFOLIPASE C DELTA com a adição de DOMÍNIOS DE HOMOLOGIA DE SRC e domínios de homologia de plecstrina localizados entre as metades do DOMÍNIO CATALÍTICO.
Fosfolipases que hidrolisam o grupo acila anexado na posição 2 dos GLICEROFOSFOLIPÍDEOS.
Fosfolipases que hidrolisam um dos grupos acil dos fosfoglicerídeos ou glicerofosfatidatos.
Subtipo de fosfoinositídeo fosfolipase C, estruturalmente definido pela homologia à 'pleckstrina' N-terminal e domínios EF-hand, domínios catalíticos centrais, e um domínio C-terminal (dependente de cálcio) de ligação à membrana.
Fosfotransferases que catalisam a conversão de 1-fosfatidilinositol a 1-fosfatidilinositol 3-fosfato. Muitos membros desta classe de enzimas estão envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL MEDIADA POR RECEPTOR e na regulação do transporte de vesículas na célula. As fosfatidilinositol 3-quinases têm sido classificadas de acordo com a especificidade do substrato e com o modo de ação na célula.
Derivados insaturados dos ESTRANOS com grupos metila no carbono 13, sem carbono no carbono 10, e não mais do que um carbono no carbono 17. Devem conter uma ou mais duplas ligações.
Ésteres de inositol do ácido fosfórico. Incluem ésteres ácidos mono e polifosfóricos, com a exceção do hexafosfato de inositol que é o ÁCIDO FÍTICO.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Fosfoinositídeo presente em todas as células eucarióticas, particularmente na membrana plasmática. É o principal substrato para a fosfoinositidase C estimulada por receptor, com a consequente formação do inositol 1,4,5-trifosfato e diacilglicerol, e provavelmente também para a inositol fosfolipídeo 3-quinase estimulada por receptor.
Fosfatidilinositóis, nos quais um ou mais grupos álcool do inositol foi substituído por um grupo fosfato.
Grupo de compostos que são derivados de oxo-pirrolidinas. Um membro desse grupo é a 2-oxo pirrolidina, que é um intermediário na manufatura de polivinilpirrolidona.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Diglicérides are triacylglycerols that contain two fatty acid molecules attached to a glycerol backbone, often used as an emulsifier in food production.
Compostos que inibem ou bloqueiam a atividade de uma enzima FOSFOLIPASE A2.
Ácidos graxos derivados de glicerofosfatos. São compostos por glicerol ligado por meio de ligações éster com 1 mol de ácido fosfórico no grupamento 3-hidroxila terminal e com 2 moles de ácidos graxos nos outros dois grupamentos hidroxila.
Mensageiro intracelular produzido pela ação da fosfolipase C sobre o fosfatidilinositol 4,5-bifosfato, que é um dos fosfolipídeos de membrana. Inositol 1,4,5-trifosfato é liberado para o citoplasma onde irá produzir a liberação de íons cálcio de dentro dos estoques intracelulares, os retículos sarcoplasmáticos. Estes íons cálcio estimulam a atividade da quinase B ou da calmodulina.
Classe de enzimas que catalisam a hidrólise de uma das ligações éster em um composto fosfodiéster. EC 3.1.4.
Proteínas reguladoras que atuam como interruptores moleculares. Controlam uma vasta gama de processos biológicos que incluem sinalização do receptor, vias de transdução de sinal intracelular e síntese proteica. Sua atividade é regulada pelos fatores que controlam a sua capacidade de se ligar e hidrolisar o GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Proteína serina-treonina quinase que requer a presença de concentrações fisiológicas de CÁLCIO e de FOSFOLIPÍDEOS da membrana. A presença adicional de DIACILGLICERÓIS aumenta a sua sensibilidade de maneira marcante, tanto ao cálcio quanto aos fosfolipídeos. A sensibilidade da enzima também pode ser aumentada por ÉSTERES DE FORBOL. Acredita-se que a proteína quinase C seja a proteína receptora dos ésteres de forbol promotores de tumor.
Fosfolipase que hidrolisa o grupo acila fixado na posição 1 dos FOSFOGLICERÍDEOS.
Ácido graxo insaturado essencial. É encontrado em gordura animal e humana, bem como no fígado, cérebro, órgãos glandulares, além de ser um constituinte dos fosfolipídeos animais. É sintetizado a partir do ácido linoleico advindo da dieta e é um precursor na biossíntese das prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Enzima que catalisa a conversão de FOSFATIDILINOSITÓIS a fosfatidilinositol 4-fosfato, o primeiro passo irreversível da biossíntese de fosfatidilinositol 4,5-bifosfato.
Derivados do esteroide androstano que têm duas duplas ligações em qualquer lugar em qualquer dos anéis.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Subclasse de fosfatidilinositol 3 quinase que inclui enzimas formadas pela associação de uma subunidade catalítica p110 gama e umas das três subunidades regulatórias de 84, 87 e 101 KDa em tamanho. Esta subclasse de enzimas é um alvo a jusante de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.