Guanina é uma base nitrogenada presente no DNA e RNA, formando pares de bases com citosina por meio de ligações Wasserman.
Nucleotídeos de guanina referem-se a biomoléculas compostas por um açúcar pentose (ribose em RNA ou desoxirribose em DNA), um grupo fosfato e a base nitrogenada guanina.
Fatores proteicos que promovem a troca de ligações de GTP por GDP de PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Enzima que catalisa a desaminação da guanina para formar xantina. EC 3.5.4.3.
Guanosina 5'-(tetraidrogênio trifosfato). Nucleotídeo guanina que contém três grupos fosfatos esterificados à molécula de açúcar.
Proteínas de sinalização que funcionam como interruptores moleculares mestres por meio da ativação das Rho GTPases através da conversão de nucleotídeos de guanina. As Rho GTPases, por sua vez, controlam muitos aspectos do comportamento celular por meio da regulação de várias vias de transdução de sinais.
Nucleotídeo guanina que contém dois grupos fosfato esterificados à molécula de açúcar.
Proteínas reguladoras que atuam como interruptores moleculares. Controlam uma vasta gama de processos biológicos que incluem sinalização do receptor, vias de transdução de sinal intracelular e síntese proteica. Sua atividade é regulada pelos fatores que controlam a sua capacidade de se ligar e hidrolisar o GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Família de FATORES DE TROCA DO NUCLEOTÍDEO GUANINA que são específicos para PROTEÍNAS RAS.
Análogo não hidrolisável do GTP, no qual o átomo de oxigênio que une (ou que faz ponte entre) o fosfato beta ao gama é substituído por um átomo de nitrogênio. Liga-se fortemente à proteína G na presença de Mg2+. O nucleotídeo é um estimulador potente da ADENILIL CICLASE.
Guanosina 5'-(tri-hidrogênio difosfato), monoanidrido com ácido fosforotioico. Um análogo estável do GTP que reúne uma variedade de ações fisiológicas tais como a estimulação de proteínas ligadas ao nucleotídeo guanina, hidrólise de fosfoinositídeo, acúmulo de AMP cíclico, e ativação de proto-oncogenes específicos.
Nucleosídeo de purina que tem uma guanina ligada por seu nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um componente do ácido ribonucleico e seus nucleotídeos desempenham papéis importantes no metabolismo. (Tradução livre do original: From Dorland, 28th ed)
Nucleotídeo de guanina que contém um grupo fosfato esterificado à molécula de açúcar e amplamente encontrado na natureza.
Fatores proteicos que inibem a dissociação do GDP de PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Base pirimídica que é uma unidade fundamental dos ácidos nucleicos.
Nucleotídeos nos quais a molécula base é substituída com um ou mais átomos de enxofre.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Fator de troca do nucleotídeo guanina de 145 kDa, específico para PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO GTP rap1 e ras. Associa-se com o domínio SH3 da família crk das proteínas de sinalização.
PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP que foram reconhecidas inicialmente como ativadores alostéricos da Mono(ADP-Ribose) Transferases da subunidade catalítica da TOXINA DA CÓLERA. Estão envolvidas no tráfico vesicular e na ativação da FOSFOLIPASE D. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Base purínica e unidade fundamental de NUCLEOTÍDEOS DE ADENINA.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Enzimas que hidrolisam GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Enzima que catalisa a conversão de 5-fosforribosil-1-pirofosfato e hipoxantina, guanina ou 6-mercaptopurina, aos 5'-mononucleotídeos correspondentes e pirofosfato. A enzima é importante na biossíntese de purina, bem como nas funções do sistema nervoso central. A falta completa de atividade enzimática está associada à SÍNDROME DE LESCH-NYHAN, enquanto que a deficiência parcial resulta na superprodução de ácido úrico. EC 2.4.2.8.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Produtos de reações químicas que resultam na adição de grupos de substâncias químicas estranhas ao DNA.
Grupo de ADESINAS BACTERIANAS e TOXINAS BIOLÓGICAS produzidas por espécimes de BORDETELLA que determinam a patogênese das INFECÇÕES POR BORDETELLA, como a COQUELUXE. Abrangem os filamentos de hemaglutinina, PROTEÍNAS DE FÍMBRIAS, pertactina, TOXINA PERTUSSIS, TOXINA ADENILATO CICLASE, toxina dermonecrótica, citotoxina traqueal, LIPOPOLISSACARÍDEOS de Bordetella e fator de colonização traqueal.
Enzima que catalisa a desidrogenação de inosina 5'-fosfato a xantosina 5'-fosfato na presença de NAD. EC 1.1.1.205.
Proteínas proto-oncogênicas que atuam como fatores de troca do nucleotídeo guanina para as GTPases rho. Atuam também como proteínas adaptadoras de transdução de sinal.
Enzima da classe liase que catalisa a formação de AMP CÍCLICO e pirofosfato a partir de ATP. EC 4.6.1.1.
Um dos fatores de virulência produzido por BORDETELLA PERTUSSIS. É uma proteína multimérica composta por cinco subunidades S1-S5. A subunidade S1 possui atividade mono ADPribose transferase.
Nucleosídeo que consiste na base guanina e no açúcar desoxirribose.
Um dos primeiros análogos purínicos que apresentam atividade antineoplásica. Funciona como um antimetabólito e é facilmente incorporada nos ácidos ribonucleicos.
Fator de troca do nucleotídeo guanina que é expresso principalmente no tecido neuronal e pode ser específico para a homóloga Ha-ras das PROTEÍNAS RAS.
Fator de troca do nucleotídeo guanina que estimula a dissociação de GDP das PROTEÍNAS RAL DE LIGAÇÃO A GTP. Também tem atividade de troca de GDP sobre outras PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP.
Série de compostos heterocíclicos substituídos de várias maneiras na natureza e conhecidos como bases púricas. Incluem a ADENINA e GUANINA, constituintes dos ácidos nucleicos, bem como muitos alcaloides, tais como a CAFEÍNA e a TEOFILINA. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
Membro da família RHo de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP. Está associada com diversos arranjos das funções celulares, incluindo mudanças citoesqueléticas, formação dos filopódios e transporte através do APARELHO DE GOLGI. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Éster formado entre o carbono aldeído da RIBOSE e o fosfato terminal da DIFOSFATO DE ADENOSINA. É produzido pela hidrólise da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) por várias enzimas, algumas das quais transferem um grupo ADP-ribosil às proteínas alvo.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
FATOR 1 DE RIBOSILAÇÃO DO ADP envolvido na regulação do transporte intracelular, modulando a interação de proteínas do envoltório com membranas de organelas na via secretora inicial. É um componente do COMPLEXO I DE PROTEÍNA DO ENVOLTÓRIO. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Bases púricas relacionadas à hipoxantina, um produto intermediário da síntese de ácido úrico, e produto de degradação do catabolismo da adenina.
Proteína rac de ligação ao GTP envolvida na regulação dos filamentos actínicos na membrana plasmática. Controla o desenvolvimento dos filopódios e lamelipódios em células influenciando, desta forma, a motilidade e a adesão celular. Também está envolvida na ativação da NADPH OXIDASE. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Grande família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP envolvidas na regulação da organização da actina, expressão gênica e progressão do ciclo celular. EC 3.6.1.-. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
PROTEÍNA RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação das vias de transdução de sinal que controlam a associação das adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Um dos fatores de virulência produzidos por organismos BORDETELLA virulentos. É uma proteína bifuncional com os componentes ADENILIL CICLASES e de hemolisina.
Proteínas que ativam a GTPase de específicas PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo pentose de um composto para o outro.
Subfamília de PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação da organização dos filamentos citoesqueléticos. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Fonte de fluoreto inorgânico utilizado topicamente na prevenção de cáries dentais.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Ligação covalente de um grupo alquila a um composto orgânico. Pode ocorrer por uma simples reação de adição ou por substituição de outro grupo funcional.
Análogo de GUANOSINA que age como antimetabólito. Vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra herpes.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Estruturas de RNA e DNA de ordem superior formadas por sequências ricas em guanina. São formados em torno de um núcleo de ao menos duas tétrades empilhadas da base GUANINA ligadas por pontes de hidrogênio. Podem ser formados por uma, duas ou quatro fitas separadas de DNA (ou RNA) e podem mostrar uma ampla variedade de topologias, que são consequência de várias combinações da direção das fitas, comprimento e sequência (Tradução livre do original: Nucleic Acids Res 2006; 34(19): 5402-15).
Subcategoria de inibidores de dissociação de nucleotídeos guanina que são específicos para PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO AO GTP.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Nucleotídeos guanina que contêm desoxirribose como molécula de açúcar.
ENTEROTOXINA do VIBRIO CHOLERAE constituída por dois protômeros principais, a subnidade pesada (H) ou A, e o protômero B formado por 5 subunidades leves (L) ou subunidades B. A subunidade catalítica A é proteoliticamente clivada nos fragmentos A1 e A2. O fragmento A1 é Mono(ADP-Ribose) Transferase. O protômero B fixa a toxina da cólera às células epiteliais do intestino e facilita a captação do fragmento A1. O A1 catalisado se transfere de ADP-Ribose para as subunidades alfa das proteínas heterotriméricas G ativando a produção de AMP CÍCLICO. Acredita-se que níveis elevados de AMP cíclico modulem a liberação de líquido e eletrólitos das células da cripta intestinal.
Subfamília de PROTEÍNAS RAP DE LIGAÇÃO AO GTP geneticamente relacionadas que compartilha a homologia com as PROTEÍNAS RAS. Ligam-se aos efetores Ras, mas não os ativam, portanto podem antagonizar os efeitos das PROTEÍNAS RAS. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP que estão relacionadas com as PROTEÍNAS RAS. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Homólogo mamífero da PROTEÍNA SON OF SEVENLESS DA DROSÓFILA. É um fator de troca do nucleotídeo guanina para PROTEÍNAS RAS.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Pareamento das bases purinas e pirimidinas através de PONTE DE HIDROGÊNIO em DNA (ou RNA) bicatenário.
Grupo de desoxirribonucleotídeos (até 12) nos quais os resíduos de fosfato de cada desoxirribonucleotídeo agem como pontes na formação de ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Proteínas celulares codificadas pelos genes H-ras, K-ras e N-ras. As proteínas têm atividade GTPase e estão envolvidas na transdução de sinal como proteínas monoméricas de ligação a GTP. Níveis elevados de p21 c-ras têm sido associados com neoplasias. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Purinas ligadas a uma RIBOSE e um fosfato que podem polimerizar para formar DNA e RNA.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Proteínas pequenas, monoméricas, codificadas pelos GENES RAS, e que se ligam a GTP. A proteína derivada de proto-oncogene, PROTEÍNA PROTO-ONCOGÊNICAS P21 RAS, desempenha um papel no crescimento, diferenciação e desenvolvimento celular normal. A proteína derivada do oncogene (PROTEÍNA ONCOGÊNICA P21 (RAS)) pode desempenhar um papel na regulação celular aberrante durante a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Potente micotoxina hepatotóxica e hepatocarcinogênica produzida pelo grupo de fungos Aspergillus flavus. Essa toxina também é mutagênica e teratogênica, causando imunossupressão em animais. É encontrada como contaminante em amendoim, semente de algodão, milho, e em outros grãos. Para ser ativada a micotoxina exige epoxidação para a forma 2,3-óxido da aflatoxina B1. As mono-oxigenases microssomais biotransformam a toxina nos metabólitos aflatoxina M1 e Q1 que são menos tóxicos.
Fator de troca do nucleotídeo guanina que atua para restaurar o FATOR DE INICIAÇÃO 2 EM EUCARIOTOS a sua forma de ligação com GTP.
Subtipo de inibidor da dissociação rho GDP expresso em abundância que regula uma grande variedade de RHO GTPASES.
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
Proteína heterotrimérica de ligação a GTP mediadora do sinal de ativação da luz a partir da rodopsina fotolizada para a fosfodiesterase de GMP cíclico, que é fundamental no processo de excitação visual. A ativação da rodopsina na membrana externa dos bastonetes e cones celulares faz com que o GTP se ligue à transducina, o que é seguido pela dissociação do complexo subunidade alfa-GTP a partir das subunidades beta/gama da transducina. O complexo subunidade alfa-GTP ativa a fosfodiesterase de GMP cíclico que catalisa a hidrólise de GMP cíclico a 5'-GMP. Isto leva ao fechamento dos canais de sódio e cálcio e, desta forma, à hiperpolarização dos bastonetes celulares. EC 3.6.1.-
2-Amino-1,5-di-hidro-4,6-pteridinodiona. Pigmento descoberto primeiramente em asas de borboleta e distribuído amplamente em vegetais e animais.
Família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP expressa em toda parte, envolvidas na transdução de sinal intracelular. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Purinas com uma RIBOSE ligada que pode ser fosforilada para NUCLEOTÍDEOS DE PURINA.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Elemento metálico que possui o símbolo atômico Mg, número atômico 12 e massa atômica 24,31. É importante para a atividade de muitas enzimas, especialmente aquelas que se ocupam com a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
Grande família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP que exercem um papel chave nas vias celulares secretoras e endocíticas. EC 3.6.1.-.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Timina é uma base nitrogenada pirimidínica presente no DNA, que forma pares de bases com a adenina através de ligações Wasserman e participa da codificação dos genes.
Base purínica encontrada na maioria dos tecidos e líquidos do corpo, certas plantas e alguns cálculos urinários. É um intermediário na degradação de adenosina monofosfato para ácido úrico, sendo formada pela oxidação da hipoxantina. Os compostos de xantina metilada cafeína, teobromina e teofilina e seus derivados são usados em medicina em virtude de seus efeitos broncodilatadores. A xantina também ocorre complexada com ribose sob a forma de xantose. (Dorland, 28a ed)
Compostos inorgânicos que contêm alumínio como parte integral da molécula.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Bases de purina ou pirimidina ligadas a uma ribose ou desoxirribose.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Ésteres formados entre o carbono do aldeído de açúcares e o fosfato terminal da guanosina difosfato.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Classe de enzimas envolvidas na hidrólise da ligação N-glicosídica de açúcares ligados ao nitrogênio.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzima que transfere grupos metil de O(6)-metilguanina, e outras partes metiladas do DNA, para um resíduo de cisteína nela mesma, fazendo então o reparo do DNA alquilado numa única etapa de reação. EC 2.1.1.63.
Força atrativa de baixa energia entre o hidrogênio e um outro elemento [eletronegativo]. Desempenha um papel importante determinando [algumas] propriedades da água, das proteínas e de outros compostos.
Sais inorgânicos do ácido fluorídrico, HF, onde o átomo de flúor apresenta número de oxidação igual a -1. Sais de sódio e sais estanosos são comumente utilizados em dentifrícios.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Inosina 5'-monofosfato. Nucleotídeo purina que possui hipoxantina como base e um grupo fosfato esterificado à molécula de açúcar.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Enzima de reparo do DNA, uma N-glicosil-hidrolase com especificidade para resíduos de N(7)-metilguanina de anel aberto contendo DNA.
Quantidades relativas de PURINAS e PIRIMIDINAS em um ácido nucleico.
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Desorganização da estrutura secundária dos ácidos nucleicos por calor, pH ou tratamento químico. A dupla fita de DNA é desnaturada por quebra das ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas. O DNA desnaturado parece ser uma estrutura flexível de fita simples. Os efeitos da desnaturação sobre o RNA são semelhantes, entretanto menos pronunciado e facilmente reversível.
Bases púricas encontradas nos tecidos e líquidos do corpo e em algumas plantas.
PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO GTP que contêm três subunidades não idênticas. São encontradas associadas a membros da superfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G com sete domínios transmembrânicos. Sob ativação, as SUBUNIDADES ALFA DE PROTEÍNA DE LIGAÇÃO AO GTP do complexo se dissociam, liberando um dímero formado por uma SUBUNIDADE BETA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO AO GTP ligado a uma SUBUNIDADE GAMA DA PROTEÍNA DE LIGAÇÃO AO GTP.
Metabólito de fungo, uma lactona macrocíclica, que exibe um amplo espectro de atividade antibiótica.
Família de enzimas de reparo do DNA que reconhecem bases de nucleotídeos danificadas e as eliminam por meio da hidrólise da ligação N-glicosídica que as une à estrutura glicídica da molécula de DNA. O processo, denominado reparo por excisão de base, pode ser completado por uma DNA LIASE (SÍTIOS APURÍNICOS OU APIRIMIDÍNICOS) que corta o açúcar RIBOSE restante do DNA.
Classe de proteínas monoméricas de ligação a GTP, de baixo peso molecular (20-25kDa) que regula uma variedade de processos intracelulares. A forma da proteína de ligação a GTP é ativa e limitada pela sua atividade GTPase inerente, que é controlada por um arranjo de ativadores de GTPase, inibidores da dissociação do GDP e por fatores de troca de nucleotídeo de guanina. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Linhagens de células derivadas da linhagem CV-1 por transformação com um VÍRUS SV40 mutante de replicação incompleta que codifica vários antígenos T grandes (ANTÍGENOS TRANSFORMADORES DE POLIOMAVÍRUS) para o tipo selvagem. São usadas para transfecção e clonagem. (A linhagem CV-1 foi derivada do rim de um macaco verde africado macho adulto (CERCOPITHECUS AETHIOPS)).
Nucleotídeo de adenina contendo um grupo fosfato esterificado para ambas posições 3' e 5' da metade do açúcar. É um mensageiro secundário e um regulador intracelular chave que funciona como mediador da atividade de vários hormônios, incluindo epinefrina, glucagon e ACTH.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Uracila é uma base nitrogenada pirimidínica que se funde com a ribose para formar o nucleosídeo uridina, presente predominantemente no RNA mas não no DNA.
Família de subunidades alfa de proteínas heterotriméricas de ligação ao GTP expressa em diversos lugares que interage com uma variedade de mensageiros secundários, como: PROTEÍNAS ATIVADORAS DE GTPASE, os FATORES DE TROCA DO NUCLEOTÍDEO GUANINA e as PROTEÍNAS DE CHOQUE TÉRMICO. A parte G12-G13 do nome também é grafada G12/G13.
Agentes químicos que aumentam a velocidade de mutação genética interferindo na função dos ácidos nucleicos. Um clastógeno é um mutágeno específico que causa quebras nos cromossomos.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Subfamília de PROTEÍNAS RAB DE LIGAÇÃO AO GTP geneticamente relacionadas que estão envolvidas no transporte vesicular entre o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e o APARELHO DE GOLGI, e através dos compartimentos iniciais do Golgi. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
PROTEÍNAS que ativam especificamente a atividade GTP-fosfohidrolase das PROTEÍNAS RAS.
Subclasse de fosfolipases que hidrolisam a ligação fosfoéster encontrada na terceira posição de GLICEROFOSFOLIPÍDEOS. Embora o termo singular fosfolipase C refere-se a uma enzima que catalisa a hidrólise de FOSFATIDILCOLINA (EC 3.1.4.3), é normalmente usado na literatura para referir-se a várias enzimas que catalisam especificamente a hidrólise de FOSFATIDILINOSITÓIS.
Subunidades de proteínas heterotriméricas ligadas a GTP contendo GTPase. Quando se dissociam do complexo heterotrimérico, estas subunidades interagem com diversos sistemas de mensageiros secundários. A hidrólise do GTP, mediante a atividade GTPase da subunidade, faz com que reverta a sua forma (heterotrimérica) inativa. As subunidades alfa da proteína de ligação a GTP se agrupam em famílias conforme o tipo de ação que têm sobre os sistemas mensageiros secundários.
Subfamília de PROTEÍNAS RAB DE LIGAÇÃO AO GTP geneticamente relacionadas, envolvida no transporte da membrana celular para os endossomos iniciais. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Compostos baseados no 2-amino-4-hidroxipteridina.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Nucleotídeo no qual a base purina ou pirimidina está combinada com ribose. (Dorland, 28a ed)
Nucleotídeos de adenina são moléculas compostas por um açúcar (ribose ou desoxirribose), um grupo fosfato e a base nitrogenada adenina, desempenhando um papel fundamental na transferência de energia e como componente dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.
Uma das principais classes de receptores adrenérgicos farmacologicamente definidos. Os receptores adrenérgicos beta desempenham papel importante na regulação da contração do MÚSCULO CARDÍACO, relaxamento do MÚSCULO LISO e GLICOGENÓLISE.
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.
Interação de dois ou mais substratos ou ligantes com o mesmo sítio de ligação. O deslocamento de um pelo outro é usado em medidas de afinidade seletivas e quantitativas.
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a um hexahidroxi álcool, o mio-inositol, por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico, mio-inositol e 2 moles de ácidos graxos.
Potente ativador do sistema da adenilato ciclase e da biossíntese do AMP cíclico. Obtido a partir da planta COLEUS forskohlii. Possui atividades anti-hipertensiva, ionotrópica positiva, inibitória sobre a agregação plaquetária e relaxante da musculatura lisa. Também diminui a pressão intraocular e promove a liberação de hormônios da glândula pituitária.
Família de subunidades alfa de proteínas heterotriméricas de ligação ao GTP, originalmente identificada por sua capacidade em inibir a ADENILIL CICLASE. Os membros desta família podem parear com as subunidades de proteína-G beta e gama que ativam os CANAIS DE POTÁSSIO. A parte Gi-Go do nome também é grafada Gi/Go.
Reagentes com dois grupos reativos, geralmente em extremidades opostas da molécula, que são capazes de reagir e assim formar pontes entre as cadeias laterais de aminoácidos nas proteínas; os sítios naturalmente reativos nas proteínas podem assim ser identificados; podem ser usados também com outras macromoléculas, como as glicoproteínas, ácidos nucleicos ou outros.
Ésteres de inositol do ácido fosfórico. Incluem ésteres ácidos mono e polifosfóricos, com a exceção do hexafosfato de inositol que é o ÁCIDO FÍTICO.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Compostos químicos altamente reativos que introduzem radicais alquil em moléculas biologicamente ativas prevenindo dessa maneira o seu funcionamento adequado. Muitos são usados como antineoplásicos, mas a maioria é muito tóxica, com ações carcinogênicas, mutagênicas, teratogênicas e imunossupressoras. Também têm sido usados como componentes de gases venenosos.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Proteína encontrada em bactérias e em mitocôndria de eucariontes, que cede os RNAt-aminoacil para o sítio A do ribossomo. O RNAt-aminoacil é o primeiro a se ligar a um complexo fator Tu de elongação que contém uma molécula de GTP ligada. O complexo resultante é, então, ligado ao complexo de iniciação 70S. Simultaneamente, o GTP é hidrolisado e o complexo Tu-GDP é liberado do ribossomo 70S. O complexo Tu-GTP é regenerado a partir do complexo Tu-GDP pelo fator Ts de elongação e GTP.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Nucleosídeo de purina que tem hipoxantina ligada pelo nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um intermediário na degradação das purinas e nucleosídeos de purinas em ácido úrico e nas vias de recuperação das purinas. Também ocorre no anticódon de certas moléculas de RNA de transferência. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
7,8,8a,9a-Tetra-Hidrobenzo(10,11)criseno(3,4-b)oxireno-7,8-diol. Derivado do benzopireno com atividade carcinogênica e mutagênica.
Proteína transformante codificada por oncogenes ras. Mutações de ponto no gene ras celular (c-ras) também podem resultar em uma proteína p21 mutante que pode transformar células de mamíferos. A proteína oncogênica p21(ras) tem estado implicada diretamente em neoplasias humanas, talvez, responsável por pelo menos 15 a 20 por cento de todos os tumores humanos. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Ésteres orgânicos do ácido sulfúrico.
Fator de iniciação em eucariotos da síntese proteica. Em eucariotos superiores, o fator consiste em três subunidades: alfa, beta e gama. À medida que a iniciação prossegue, o eIF-2 forma um complexo ternário com Met-RNAti e GTP.
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Primeiras técnicas de blindagem desenvolvidas em leveduras para identificar genes que codificam proteínas de interação. As variações são usadas para avaliar interações entre proteínas e outras moléculas. Técnicas de dois híbridos referem-se à análise de interações de proteína-proteína, e as de um e três híbridos, referem-se à análise de interações DNA-proteína e RNA-proteína (ou interações baseadas em ligantes), respectivamente. Técnicas reversas de n híbridos referem-se à análise de mutações ou outras moléculas pequenas que dissociam interações conhecidas.
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Substância chave na biossíntese de histidina, triptofano e de nucleotídeos púricos e pirimídicos.
Acréscimo de grupos em metila; em histoquímica, utilizada para esterificar grupos carboxila e remover os grupos sulfato, tratando os cortes teciduais com metanol quente na presença de ácido clorídrico; o efeito final é o de reduzir a basofilia do tecido e abolir a matacromasia. (Stedman, 25a ed)
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Purina isômera da ADENINA (6-aminopurina).
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Substâncias capazes de se inserir entre as bases sucessivas do DNA, torcendo, desenovelando [sua cadeia] ou ainda deformando [sua estrutura], e portanto impedindo seu funcionando adequado. São usados no estudo do DNA.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Polímeros de alto peso molecular contendo uma mistura de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos encadeados por ligações ribose ou desoxirribose.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Nucleosídeo modificado que está presente na primeira posição do anticódon do RNAt-tirosina, RNAt-histidina, RNAt-asparagina e RNAt-ácido aspártico de muitos organismos. Acredita-se que desempenhe um papel importante na função regulatória do RNAt. O nucleosídeo Q pode ser posteriormente modificado, transformando-se em nucleosídeo Q*, o qual tem uma metade de manose ou galactose ligada à posição 4 da sua porção ciclopentenediol.
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Nucleosídeo no qual a base purina ou pirimidina está combinada com ribose. (Dorland, 28a ed)
DNA polimerases dependentes de DNA, encontradas em células bacterianas, animais e vegetais. Durante o processo de replicação, estas enzimas catalisam a adição de resíduos de desoxirribonucleotídeos até a extremidade de uma fita de DNA na presença de DNA como molde-iniciador. Também possuem atividade de exonuclease e por isso funcionam no reparo de DNA.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Compostos orgânicos que incluem um éter cíclico com três átomos em anéis na sua estrutura. São usados comumente como precursores para POLÍMEROS como RESINAS EPÓXI.
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Composto antineoplásico que também tem ação antimetabólica. A droga é utilizada na terapia da leucemia aguda.
6-(metiltio)9-beta-D-ribofuranosilpurina. Análogo da inosina com um grupo metiltio substituindo o grupo hidroxila na posição 6.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Família heterotrimérica de subunidades alfa de proteínas de ligação ao GTP que ativa a ADENILIL CICLASE.
Furano-furano-benzopirenos produzidos pelo ASPERGILLUS da ESTERIGMATOCISTINA. Estão estreitamente relacionados com as CUMARINAS; são facilmente oxidados a uma forma de epóxido, tornando-se AGENTES ALQUILANTES. Entre os membros do grupo estão AFLATOXINA B1, aflatoxina B2, aflatoxina G1, aflatoxina G2, AFLATOXINA M1 e aflatoxina M2.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Fosfolipase tipo C com especificidade para FOSFATIDILINOSITÓIS que contém INOSITOL 1,4,5-TRIFOSFATO. Muitas das enzimas assim classificadas estão envolvidas em sinalização intracelular.
Família de serina-treonina quinases que se ligam a e são ativadas por PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP, como as PROTEÍNAS RAC DE LIGAÇÃO A GTP e PROTEÍNA CDC42 DE LIGAÇÃO A GTP. São quinases de sinalização intracelular que desempenham papel na regulação da organização citoesquelética.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Aminoidrolases são enzimas que catalisam a quebra de ligações amida em compostos heterocíclicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de aminas e outros substratos relacionados.
Análogo do ACICLOVIR que é um inibidor potente da família dos Herpesvirus, incluindo o citomegalovirus. O ganciclovir é usado para tratar as complicações advindas das infecções de citomegalovirus associadas com a AIDS.
AVES grandes de caça da subfamília Meleagridinae, família Phasianidae, ordem GALLIFORMES. Foram outrora pertencentes a uma família diferente, Meleagrididae.
Proteína monomérica de ligação a GTP envolvida no transporte nucleocitoplasmático de proteínas dentro do núcleo e de RNA dentro do citoplasma. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Parte dos bastonetes da retina localizada entre o SEGMENTO INTERNO DOS BASTONETES e o EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA. Contém uma pilha de discos membranosos fotossensíveis carregados com RODOPSINA.
Complexo porteico compreendido por PROTEÍNA COATOMER e FATOR 1 DE RIBOSILAÇÃO DE ADP. Está envolvido no transporte de vesículas entre o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e o APARELHO DE GOLGI.