Nível anormalmente elevado de cálcio no sangue.
Proteína expressa e secretada em muitos lugares, com atividades de reabsorção de osso e reabsorção de cálcio renal que são semelhantes às atividades do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Não circula em quantidades apreciáveis em indivíduos normais, mas antes exerce suas ações biológicas localmente. A expressão excessiva de proteína relacionada ao hormônio paratireóideo em células tumorais determina uma calcemia humoral maligna.
Afecção caracterizada pela produção anormalmente elevada de HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT) que dispara respostas que elevam o nível de CÁLCIO no sangue. É caracterizado por HIPERCALCEMIA e REABSORÇÃO ÓSSEA eventualmente levando a doenças ósseas. O HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO é causado por HIPERPLASIA paratireoidiana ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. O HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO é aumentado pela secreção de HPT em resposta a HIPOCALCEMIA, causada geralmente por NEFROPATIAS crônicas.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Classe de receptores acoplados a proteína-G que reagem a vários níveis de CÁLCIO extracelular. Os receptores sensíveis ao cálcio nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES desempenham um importante papel na manutenção da HOMEOSTASE de cálcio por regular a liberação do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Estes receptores diferem das PROTEÍNAS SENSORAS DE CÁLCIO INTRACELULAR que sentem os níveis de cálcio intracelular.
Síndromes resultantes de uma produção inapropriada de HORMÔNIOS ou substâncias semelhantes a hormônios geradas por NEOPLASIAS em tecidos não endócrinos ou não pelas GLÂNDULAS ENDÓCRINAS comuns. Desta maneira, os hormônios produzidos são chamados de secreção de HORMÔNIOS ECTÓPICOS.
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS PARATIREOIDES.
Redução do cálcio sanguíneo abaixo do normal; as manifestações incluem reflexos tendinosos profundos hiperativos, sinal de Chvostek, cãibras musculares e abdominais, e espasmo carpopodálico. (Dorland, 28a ed)
Excisão de uma ou mais glândulas paratireoides.
Compostos orgânicos que contêm ligações P-C-P, em que P significa fosfonatos ou ácidos fosfônicos. Esses compostos afetam o metabolismo do cálcio. Eles inibem a calcificação ectópica e retardam a reabsorção e a reciclagem óssea. Complexos de tecnécio de difosfonatos tem sido utilizados com sucesso como agentes escaneadores ósseos.
Par de glândulas anais ou sacos localizado em ambos os lados do ÂNUS que produz e armazena um líquido escuro com odor desagradável em animais carnívoros, como MEPHITIDAE e CÃES. O líquido expelido é usado como repelente defensivo (em gambás) ou como material para marcar território (cães).
Afecção de liberação anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO devido a uma HIPERPLASIA da paratireoide ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. Caracteriza-se pela combinação de HIPERCALCEMIA, fosfatúria, maior síntese renal de 1,25-DIIDROXIVITAMINA D3 e maior REABSORÇÃO ÓSSEA.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Forma fisiologicamente ativa da vitamina D. É formada primariamente no rim por hidroxilação enzimática do 25-hidroxicolecalciferol (CALCIFEDIOL). Sua produção é estimulada por baixos níveis sanguíneos de cálcio e do hormônio da paratireoide. O calcitriol aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo e, juntamente com o hormônio paratireoidiano, aumenta a reabsorção de osso.
VITAMINA D que pode ser considerada como produto de redução da vitamina D2.
Em pacientes com doenças neoplásicas uma variedade grande de quadros clínicos que são os efeitos indiretos e normalmente remotos produzidos por metabólitos de células tumorais e outros produtos.
A perda óssea devido à atividade osteoclástica.
Derivados de ESGOSTEROL formados por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Diferem do COLECALCIFEROL por possuirem uma dupla ligação entre o C22 e C23 e um grupo metil no C24.
Secreção anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, em resposta a HIPOCALCEMIA. Causado por FALÊNCIA RENAL crônica ou outras anormalidades no controle dos metabolismos ósseo e mineral, levando a várias DOENÇAS ÓSSEAS, como OSTEODISTROFIA RENAL.
Micção de um grande volume de urina com aumento na frequência urinária, geralmente observada em diabetes (DIABETES MELLITUS, DIABETES INSIPIDUS).
Tumores ou câncer da glândula anal.
Aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo.
Elemento metálico raro designado pelo símbolo Ga, número atômico 31 e peso atômico 69,72.
Processos patológicos das GLÂNDULAS PARATIREOIDES. Geralmente se manifesta como hipersecreção ou hipossecreção dos HORMÔNIOS PARATIREOIDIANOS regulando o equilíbrio corporal de CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Afecção causada por deficiência do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT). É caracterizado por HIPOCALCEMIA (que leva a TETANIA) e hiperfosfatemia. A forma adquirida é devida a remoção ou lesão nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES. A forma congênita é devida a mutação em genes como TBX1 (ver SÍNDROME DE DIGEORGE), CASR que codifica os RECEPTORES DE DETECÇÃO DE CÁLCIO, ou PTH que codifica hormônio paratireóideo.
Afecção em que a morte do tecido adiposo resulta na separação das gorduras neutras em ácidos graxos e glicerol.
Hormônio peptídico que diminui a concentração de cálcio no sangue. Em humanos é liberado pelas células da tireoide e age diminuindo a formação e a atividade absortiva dos osteoclastos. Seu papel na regulação do cálcio plasmático é muito maior em crianças e em certas doenças do que em adultos normais.
Transtorno granulomatoso, inflamatório, sistêmico idiopático, composto por células gigantes multinucleadas e epitelioides, com pouca necrose. Geralmente invade os pulmões com fibrose, podendo também envolver os gânglios linfáticos, pele, fígado, baço, olhos, ossos falangeais e glândulas parótidas.
Tumores malignos e benignos do HIPOTÁLAMO. Astrocitomas pilocíticos e hamartomas são tipos histológicos relativamente frequentes. As neoplasias do hipotálamo frequentemente originam-se de estruturas adjacentes, incluindo o QUIASMA ÓPTICO, nervo óptico (ver NEOPLASIA DO NERVO ÓPTICO) e glândula pituitária (ver NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS). As manifestações clínicas relativamente frequentes incluem perda visual, retardo do desenvolvimento, macrocefalia e puberdade precoce. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2051).
Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL.
Transtornos do processamento de cálcio no corpo: sua absorção, transporte, armazenamento e utilização.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
ASubstâncias que inibem a REABSORÇÃO ÓSSEA e/ou favorecem a MINERALIZAÇÃO ÓSSEA e REGENERAÇÃO ÓSSEA. São usados para a consolidação das FRATURAS ÓSSEAS e para o tratamento de DOENÇAS ÓSSEAS METABÓLICAS como OSTEOPOROSE.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Entidade histórica e cultural espalhada através de uma extensa área geográfica da Europa, em oposição ao Oriente, Ásia e África. O termo era usado por eruditos durante o último período medieval. Depois disso, com o impacto do colonialismo e a transmissão de culturas, o termo Ocidente (ou Mundo Ocidental) foi algumas vezes expandido para incluir as Américas.
Tipo de radioimunoensaio no qual o excesso do anticorpo específico ligado é adicionado diretamente para o teste do antígeno a ser medido.
Tumor epitelial benigno com organização glandular.
Proteínas de superfície celular que se ligam com alta afinidade ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam no comportamento celular. Os receptores dos hormônios paratireóideos no OSSO, RIM, e células gastrointestinais mediam o papel do hormônio na homeostase do cálcio e fosfato.
Moléculas orgânicas pequenas que agem como ativadores alostéricos do receptor de detecção de cálcio (CaSR) nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES (PTH) e outros tecidos. Diminuem o limiar para a ativação de CaSR por íons extracelulares de cálcio e diminuem a liberação de HORMÔNIO PARATIREOIDE (PTH) das células paratireoides.
Difosfonato que afeta o metabolismo do cálcio. Inibe a reabsorção óssea e a calcificação de tecidos moles.
Alto nível anormal de excreção de CÁLCIO na URINA, maior que 4 mg/kg/day.
Tumor agressivo e maligno de células T que se manifesta no adulto e causado por VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO. É endêmico no Japão, bacia do Caribe, sudeste dos Estados Unidos, Havaí, e regiões das Américas Central e do Sul e da África Subsaariana.
Análogos hidróxidos de vitamina D 3, (COLICALCIFEROL), incluindo CALCIFEDIOL, CALCITRIOL e 24,25-DIIDROXIVITAMINA D 3.
Sal de cálcio do ácido carbônico (CaCO3). Existe na natureza na forma de cristal ou pó inodoro e insípido. É utilizado terapeuticamente como um tampão fosfato em tratamentos de hemodiálise e como suplemento de cálcio.
Grande célula multinuclear associada com a REABSORÇÃO ÓSSEA. Um odontoclasto (também chamado cementoclasto) é citomorfologicamente o mesmo que um osteoclasto e está envolvido na reabsorção do CEMENTO dentário.
Compostos que inibem especificamente a ESTEROL 14-DESMETILASE. Grande variedade dos ANTIMICÓTICOS age por meio deste mecanismo.
Hormônios lançados de neoplasias ou de outras células que não são fontes habituais de hormônios.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.