Infecções por Escherichia coli
Proteínas de Escherichia coli
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Escherichia coli
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Escherichia coli O157
Sorogrupo que produz verocitotoxina e pertence à subfamília O da Escherichia coli, que mostrou causar doenças graves disseminadas por alimentos. Uma linhagem deste sorogrupo, o sorotipo H7, produz TOXINAS SHIGA, que são ligadas a surto de doenças humanas resultantes da contaminação de alimentos por E.coli O 157 de origem bovina.
Escherichia coli Shiga Toxigênica
Cepas de ESCHERICHIA COLI com capacidade para produzir uma ou mais de pelo menos duas citotoxinas antigenicamente diferentes, geralmente mediadas por bacteriófagos: TOXINA SHIGA 1 e TOXINA SHIGA 2. Esta bactéria pode causar doença grave em humanos inclusive a DIARREIA sanguinolenta e a SÍNDROME URÊMICA HEMOLÍTICA.
Síndrome Hemolítico-Urêmica
Toxina Shiga I
Toxina produzida por certas cepas patogênicas de ESCHERICHIA COLI tais como ESCHERICHIA COLI O157. Está intimamente relacionada a TOXINA SHIGA produzida por SHIGELLA DYSENTERIAE.
Diarreia
Aumento na liquidez ou diminuição na consistência das FEZES, como evacuação contínua. A consistência fecal está relacionada com a razão entre a capacidade de sólidos insolúveis para reter água e a água total, e não com o total de água presente. Diarreia é diferente de excesso de defecação ou massa fecal aumentada.
Escherichia coli Enteropatogênica
Cepas de ESCHERICHIA COLI caracterizadas por histopatologia aderente e obliterante. Bactérias destas cepas aderem intimamente à membrana da célula epitelial e apresentam obliteração das microvilosidades. Em países desenvolvidos, estão associadas com DIARREIA INFANTIL e GASTROENTERITE infantil e, contrastando com cepas ETEC, não produzem ENDOTOXINAS.
Toxina Shiga II
Toxina produzida por certas cepas patogênicas de ESCHERICHIA COLI, como ESCHERICHIA COLI O157. Compartilha 50-60 por cento da homologia com a TOXINA SHIGA e TOXINA I TIPO SHIGA.
Toxinas Shiga
Classe de toxinas que inibem a síntese de proteínas bloqueando a interação do RNA RIBOSSÔMICO com FATORES DE ALONGAMENTO DE PEPTÍDEOS. Elas incluem a TOXINA SHIGA produzida por SHIGELLA DYSENTERIAE e várias toxinas similares a shiga que são produzidas por linhagens patológicas de ESCHERICHIA COLI, como ESCHERICHIA COLI O157.
Fezes
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Toxina Shiga
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Escherichia coli Uropatogênica
Cepas de Escherichia coli que crescem e persistem preferencialmente no trato urinário. Exibem certos fatores de virulência e estratégias que causam infecções no trato urinário.
Toxinas Bacterianas
Substâncias tóxicas formadas nas bactérias (ou elaboradas por elas). Geralmente são proteínas de massa molecular e antigenicidade elevadas, sendo algumas usadas como antibióticos e outras em testes cutâneos para detectar a presença de doenças ou para avaliar a susceptibilidade a elas.
Sequência de Bases
Escherichia coli K12
Espécie de bactérias Gram-negativas, em forma de bastonete, que pertencem ao sorogrupo K da ESCHERICHIA COLI. Vivem como habitantes inofensivos no INTESTINO GROSSO humano, sendo amplamente utilizadas para PESQUISA EM GENÉTICA e medicina.
DNA Bacteriano
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Plasmídeos
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Adesinas de Escherichia coli
Sequência de Aminoácidos
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Clonagem Molecular
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Aderência Bacteriana
Propriedade físico-química de bactérias fimbriadas (FÍMBRIAS BACTERIANAS) e não fimbriadas de se ligar a células, tecidos e superfícies não biológicas. É um fator em colonização e patogenicidade bacteriana.
Mutação
Enterotoxinas
Substâncias que são tóxicas para o trato intestinal, causando vômitos, diarreia, etc. As enterotoxinas mais comuns são produzidas por bactérias.
Fímbrias Bacterianas
Apêndices delgados, em formato de pelo, de comprimento entre 1 e 20 mícrons, ocorrendo frequentemente em grande número, presentes nas células bacterianas Gram-negativas, principalmente Enterobacteriaceae e Neisseria. Diferentemente dos flagelos, estas fimbrias não possuem motilidade, mas sendo de natureza proteica (pilina), possuem propriedades antigênicas e hematoaglutinantes. Apresentam importância médica uma vez que algumas fimbrias medeiam a ligação de bactérias a células através de adesinas (ADESINAS BACTERIANAS). As fimbrias bacterianas referem-se ao pili comum, e devem ser distinguidas do uso preferencial de "pili", o qual é referente à pili sexual (PILI SEXUAL).
Antibacterianos
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Regulação Bacteriana da Expressão Gênica
Qualquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas bactérias.
Proteínas de Fímbrias
Proteínas que são componentes estruturais de FÍMBRIAS BACTERIANAS ou de PILI SEXUAL.
Sorotipagem
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Infecções Urinárias
Óperon
Adesinas Bacterianas
Componentes de superfície celular ou apêndices de bactérias que facilitam a adesão (ADESÃO BACTERIANA) a outras células ou superfícies inanimadas. A maioria das fimbrias (FÍMBRIAS BACTERIANAS) de bactérias Gram-negativas funciona como adesina; entretanto, em muitos casos é uma subunidade proteica menor (na extremidade da fimbria) que é a verdadeira adesina. Em bactérias Gram-positivas, uma camada superficial (proteica ou polissacarídica) serve como adesina específica. O que às vezes é denominado adesina polimérica (BIOFILMES) é diferente de adesina proteica.
Balantidíase
Infecção por parasitas do gênero BALANTIDIUM. A presença de Balantidium no INTESTINO GROSSO causa DIARREIA, DISENTERIA e, ocasionalmente, ÚLCERA.
Doenças dos Suínos
Doenças dos suínos domésticos e do javali selvagem do gênero Sus.
Escherichia coli Enterotoxigênica
Cepas de ESCHERICHIA COLI que produzem ou contêm pelo menos um membro de ENTEROTOXINAS termolábeis ou termoestáveis. Os organismos colonizam a superfície da mucosa do intestino delgado e elaboram suas enterotoxinas causando DIARREIA. Estão principalmente associadas com países tropicais e em desenvolvimento e afetam viajantes suscetíveis nesses lugares.
Proteínas da Membrana Bacteriana Externa
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
Cromossomos Bacterianos
RNA Bacteriano
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Anticorpos Antibacterianos
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Lipopolissacarídeos
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Proteínas Recombinantes
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Escherichia coli Êntero-Hemorrágica
Cepas de ESCHERICHIA COLI, um subgrupo da ESCHERICHIA COLI SHIGA TOXIGÊNICA. Causam DIARREIA sanguinolenta e não sanguinolenta, SÍNDROME URÊMICA HEMOLÍTICA e COLITE hemorrágica. Um importante membro deste subgrupo é a ESCHERICHIA COLI O157-H7.
Sepse
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Suínos
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Surtos de Doenças
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Colífagos
Vírus cujo hospedeiro é a Escherichia coli.
Mucosa Intestinal
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Balantidium
Intestinos
Genes
Pielonefrite
Inflamação do RIM envolvendo o parênquima renal (os NEFRONS), PELVE RENAL e CÁLICES RENAIS. É caracterizada por DOR ABDOMINAL, FEBRE, NÁUSEA, VÔMITO e ocasionalmente DIARREIA.
Teste de Complementação Genética
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Mapeamento por Restrição
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
Neutrófilos
Sítios de Ligação
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Fatores de Tempo
Injeções Intraperitoneais
Meios de Cultura
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Temperatura Ambiente
Receptores de Antígenos de Linfócitos T gama-delta
Receptores de célula T compostos de cadeias polipeptídicas gama/delta associadas ao CD3 e expressas primariamente em células T CD4-/CD8-. Os receptores parecem estar preferencialmente localizados em zonas epiteliais e provavelmente desempenham um papel de reconhecimento de antígenos. As cadeias gama/delta do receptor de célula T estão separadas e não relacionados às cadeias gama e delta que são subunidades do CD3 (veja ANTÍGENOS CD3).
Especificidade por Substrato
Conjugação Genética
Processo parassexual que ocorre em BACTÉRIAS, ALGAS, FUNGOS e EUCARIOTOS ciliados, em que ocorre troca de material cromossômico durante a fusão de duas células. Em bactérias, esta transferência de material genético é unidirecional; em eucariotos ciliados a troca é bidirecional. Em algas e fungos é uma forma de reprodução sexuada, com a união dos gametas masculino e feminino.
Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
Escherichia
Gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonetes, encontradas na parte inferior do intestino de animais de sangue quente. As espécies são não patógenas ou patogênicas oportunistas.
Transcrição Genética
Virulência
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Camundongos Endogâmicos C3H
Camundongos Endogâmicos C57BL
Proteínas Recombinantes de Fusão
Resistência Microbiana a Medicamentos
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Fatores de Virulência
Componentes de um organismo que determinam sua capacidade para provocar doença, mas não são necessários para sua viabilidade. Tem sido caracterizadas duas classes: TOXINAS BIOLÓGICAS e moléculas de adesão de superfície que executam a capacidade do micro-organismo invadir e colonizar um hospedeiro. (Tradução livre do original: From Davis et al., Microbiology, 4th ed. p486)
Conformação Proteica
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
beta-Galactosidase
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de resíduos terminais, não redutores de beta-D-galactose em beta-galactosídeos. A deficiência de beta-Galactosidase A1 pode causar a GANGLIOSIDOSE GM1.
Mapeamento Cromossômico
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Vacinas contra Escherichia coli
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir ou tratar ambas as infecções enterotoxigênica e enteropatogênica por Escherichia coli.
Modelos Moleculares
Ampicilina
Testes de Sensibilidade Microbiana
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Mutagênese Sítio-Dirigida
Bacteriófago lambda
Cloranfenicol
Antibiótico primeiramente isolado a partir de culturas do Streptomyces venequelae em 1947 e agora produzido sinteticamente. Possui uma estrutura relativamente simples e foi o primeiro antibiótico de amplo espectro a ser descoberto. Atua interferindo com a síntese proteica das bactérias e é principalmente bacteriostático.
Ligação Proteica
Farmacorresistência Bacteriana
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
RNA Polimerases Dirigidas por DNA
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Imunoglobulina G
Proteínas de Transporte
Campylobacter coli
Espécie de bactéria Gram-negativa em bastonete isolada do trato intestinal de suínos, aves e do homem. Pode ser patogênica.
Proteínas de Membrana Transportadoras
Proteínas de membrana cuja função primária é facilitar o transporte de moléculas através da membrana biológica. Incluídas nesta ampla categoria estão as proteínas envolvidas no transporte ativo (TRANSPORTE BIOLÓGICO ATIVO), transporte facilitado e CANAIS IÔNICOS.
Modelos Animais de Doenças
Transdução Genética
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Análise de Sequência de DNA
Concentração de Íons de Hidrogênio
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Alinhamento de Sequência
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Microbiologia de Alimentos
Colicinas
Bacteriocinas elaboradas por sepas de Escherichia coli e espécies relacionadas. São proteínas ou complexos lipopolissacarídeos proteicos letais para outras cepas das mesmas espécies.
Especificidade da Espécie
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Enzimas de Restrição do DNA
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Genética Microbiana
Elementos de DNA Transponíveis
Discretos segmentos de DNA que podem retirar e reintegrar-se a outros sítios do genoma. Muitos são inativos, ou seja, não foram encontrados fora do seu estado integrado. Os elementos de DNA transponíveis incluem elementos IS (sequência de inserção) bacterianos, elementos Tn, os elementos controladores do milho Ac e Ds, Drosófila P, elemento 'gypsy' e 'pogo', o elemento humano Tigger e os elementos Tc e 'mariner' que são encontrados por todo o reino animal.
Proteínas de Membrana
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Antígenos de Bactérias
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Galactosidases
Óperon Lac
Unidade genética constituída por três genes estruturais, um operador e um gene regulador. O gene regulador controla a síntese de três genes estruturais: BETA-GALACTOSIDASE, permease de beta-galactosídeos (envolvida com o metabolismo da lactose) e acetiltransferase de beta-tiogalactosídeos.
Meningite
Inflamação das membranas de recobrimento do encéfalo e/ou medula espinal constituída por PIA MATER, ARACNOIDE e DURA MATER. Infecções virais, bacterianas e fúngicas são as causas mais comuns desta afecção, porém HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA, irritação química (meningite química), afecções granulomatosas, afecções neoplásicas (MENINGITE CARCINOMATOSA) e outras afecções inflamatórias podem produzir esta síndrome. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch24, p6)
Adenosina Trifosfatases
Resposta SOS (Genética)
Mecanismo propenso a erro ou conjunto de funções para reparar o DNA microbiano danificado. As funções de SOS (um conceito derivado do SOS do sinal internacional de perigo) estão envolvidas no reparo e na mutagênese do DNA, na inibição da divisão celular, na recuperação das condições fisiológicas normais depois do reparo do DNA e, possivelmente, na morte celular quando o dano no DNA é extenso.
Regiões Promotoras Genéticas
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Transformação Bacteriana
Modificação hereditária das propriedades de uma bactéria competente a partir do DNA puro de outra fonte. A captação de DNA puro é um fenômeno que ocorre naturalmente em algumas bactérias. Frequentemente a transformação bacteriana é usada em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Recombinação Genética
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Conformação de Ácido Nucleico
Mutagênese
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Citocinas
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Genes Reguladores
Genes que regulam ou circunscrevem a atividade de outros genes, especificamente genes que codificam para PROTEÍNAS ou RNAs que têm funções da REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA.
Membrana Celular
Ribossomos
Estruturas multicomponentes encontradas no CITOPLASMA de todas as células, e nas MITOCÔNDRIAS e PLASTÍDIOS. Atuam na BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS por meio da TRADUÇÃO GENÉTICA.
beta-Lactamases
Primers do DNA
Lisogenia
Fenômeno pelo qual um fago temperado se incorpora no DNA de um hospedeiro bacteriano estabelecendo um tipo de relação simbiótica entre o PRÓFAGO e a bactéria, resultando na perpetuação do prófago em todos os descendentes da bactéria. Sob indução (ATIVAÇÃO VIRAL) por vários agentes, como radiação ultravioleta, o fago é liberado e, então, se torna virulento e lisa a bactéria.
Proteínas Periplásmicas de Ligação
Infecções por Campylobacter
As infecções por bactérias do gênero CAMPYLOBACTER.
Recombinases Rec A
Família de recombinases identificadas inicialmente em BACTÉRIAS. Catalisam a troca de fitas de DNA dirigida por ATP durante a RECOMBINAÇÃO GENÉTICA. O produto da reação consiste em um duplex e uma alça de fita simples deslocada, que tem a forma da letra D, razão pela qual é denominada estrutura em alça D.
Anaerobiose
Supressão Genética
Processo mutagênico que restaura o FENÓTIPO selvagem em um organismo que apresenta um GENÓTIPO alterado por mutação. A segunda mutação "supressora" pode ser em um gene diferente ou no mesmo gene, porém localizada distante do sítio da mutação primária, ou em genes extracromossômicos (HERANÇA EXTRACROMOSSÔMICA).
Homologia de Sequência do Ácido Nucleico
Proteínas Ligantes de Maltose
Proteínas periplasmáticas que se ligam a MALTOSE e a maltodextrina. Participam do sistema de transporte de maltose nas BACTÉRIAS.
Enterobacteriaceae
Família de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que não formam endosporos. Seus organismos são distribuídos por todo o mundo, alguns sendo saprófitas e outros parasitas de plantas e animais. Muitas espécies são de considerável importância econômica devido a seus efeitos patogênicos na agricultura e em animais de criação.
DNA Recombinante
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Meningite devida a Escherichia coli
Forma de meningite por bactérias Gram-negativas que tende a ocorrer em neonatos, associada a anormalidades anatômicas (que se apresentam por comunicações entre as meninges e estruturas cutâneas) ou a INFECÇÕES OPORTUNISTAS associadas com SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIAS. Em neonatos prematuros a apresentação clínica pode ser limitada a ANOREXIA, VÔMITOS, letargia ou a dificuldades respiratórias. Os lactentes a termo podem ter como características adicionais FEBRE, CONVULSÕES e abaulamento da fontanela anterior. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp398-400)
Salmonella typhimurium
RNA de Transferência
Pequenas moléculas de RNA com 73-80 nucleotídeos que atuam durante a TRADUÇÃO GENÉTICA para alinhar os AMINOÁCIDOS nos RIBOSSOMOS em uma sequência determinada pelo RNA MENSAGEIRO. Há cerca de 30 RNAs de transferência diferentes. Cada um reconhece um grupo específico de CÓDON no RNAm através de seu ANTICÓDON e como RNA transportadores de aminoacil (RNA DE TRANSFERÊNCIA DE AMINOACIL), cada um transporta um aminoácido específico para o ribossomo para adicionar às cadeias peptídicas que estão se formando.
Citrobacter rodentium
Espécie de bactéria Gram-negativa do gênero CITROBACTER, família ENTEROBACTERIACEAE. Como um importante patógeno de camundongos de laboratório, serve como um modelo para a pesquisa de hiperproliferação epitelial e promoção de tumor. Fora anteriormente considerado uma cepa de CITROBACTER FREUNDII.
Lactose
Fator sigma
Doenças dos Bovinos
Relação Estrutura-Atividade
Aminoácidos
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Proteínas Ribossômicas
Proteínas encontradas em ribossomos. Acredita-se que elas possuem uma função catalítica nas subunidades ribossômicas ativas biologicamente reconstitutivas.
Oxirredutases
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Biossíntese de Proteínas
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Mutagênese Insercional
Mutagênese onde a mutação é causada pela introdução de sequências estranhas de DNA em um gene ou sequência extragênica. Isto pode ocorrer espontaneamente in vivo ou ser experimentalmente induzido in vivo ou in vitro. As inserções do DNA pró-viral no, ou adjacente à, proto-oncogenes podem interromper a TRADUÇÃO GENÉTICA das sequências de codificação ou interferir com elementos regulatórios de reconhecimento, e causar expressão não regulada de proto-oncogenes resultando em formação de tumor.
Expressão Gênica
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Fenótipo
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Cristalografia por Raios X
Doenças das Aves Domésticas
Fator F
Plasmídeo, cuja presença na célula, tanto extracromossômica ou integrada ao CROMOSSOMO BACTERIANO, determina o "sexo" da bactéria, a mobilização do cromossomo hospedeiro, a transferência de material genético via conjugação (CONJUGAÇÃO GENÉTICA) e a formação de PILI SEXUAL.
Fosfotransferases
Contagem de Colônia Microbiana
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Timina
Timina é uma base nitrogenada pirimidínica presente no DNA, que forma pares de bases com a adenina através de ligações Wasserman e participa da codificação dos genes.
Proteínas de Ligação a DNA
Proteínas Periplásmicas
Proteínas encontradas no PERIPLASMA de organismos com paredes celulares.
Substâncias Macromoleculares
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Carga Bacteriana
Trifosfato de Adenosina
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Fases de Leitura Aberta
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Raios Ultravioleta
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Fatores R
Classe de plasmídeos que transfere a resistência antibiótica de uma bactéria para outra através de conjugação.
Periplasma
Ácido Nalidíxico
Deleção de Genes
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Bactérias
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Estreptomicina
Códon
Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Triexosilceramidas
Glicoesfingolipídeos que contêm como cabeça polar uma molécula de trissacarídeo (galactose-galactose-glucose) ligada a um grupo hidroxil da ceramida através de uma ligação glicosídica. Seu acúmulo no tecido, devido a um defeito na ceramida tri-hexosidase, é a causa do angioceratoma corpóreo difuso (DOENÇA DE FABRY).
Transporte Biológico
Antígenos O
Antígenos somáticos de proteína lipopolissacarídica, geralmente de bactérias Gram-negativas, importantes na classificação sorológica do bacilo entérico. As cadeias O-específicas determinam a especificidade dos antígenos O de um dado sorotipo. Os antígenos O são a parte imunodominante da molécula de lipopolissacarídeo da célula bacteriana intacta. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Estabilidade Enzimática
Catálise
Hibridização de Ácido Nucleico
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Proteínas Hemolisinas
Proteínas de BACTÉRIAS e FUNGOS, suficientemente solúveis para serem secretadas em ERITRÓCITOS alvo, e se inserem na membrana formando poros com estrutura em barril beta. A biossíntese pode ser regulada por FATORES DE HEMOLISINA.
Reparo do DNA
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Estrutura Secundária de Proteína
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Arabinose
Isótopos de Carbono
Uracila
Esferoplastos
Proteínas Repressoras
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Porinas
Moléculas proteicas originalmente encontradas na membrana externa de BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS que formam canais multiméricos para a DIFUSÃO passiva de ÁGUA, ÍONS e outras moléculas pequenas. As porinas estão presentes nas PAREDES CELULARES de bactérias, plantas, fungos, MEMBRANAS CELULAR e MITOCONDRIAL de mamíferos e outros vertebrados.