Microcorpos encontrados em células animais e vegetais e em certos fungos e protozoários. Contêm peroxidase, catalase e enzimas associadas.
Partículas citoplasmáticas densas aos elétrons, ligadas por uma membrana única, como os PEROXISSOMOS, GLIOXISSOMOS e glicossomos.
Organização de células, no interior de uma estrutura semelhante a um órgão. São encontrados em certas neoplasias e podem ser gerados em cultura.
Enzima que catalisa os primeiros passos e os passos determinantes da beta-oxidação peroxissômica dos ácidos graxos. Atua sobre derivados COENZIMA A de ácidos graxos com cadeias medindo de 8 a 18 [carbonos], utilizando FLAVINA-ADENINA DINUCLEOTÍDEO como um co-fator.
Enzima que catalisa a formação de acetoacetil-CoA a partir de duas moléculas de Acetil-CoA. Algumas enzimas denominadas tiolase ou tiolase-I possuem esta atividade ou a atividade da ACETIL-COA C-ACILTRANSFERASE.
Transtorno autossômico, recessivo devido a defeitos na biogênese dos PEROXISSOMOS que envolvem mais de 13 genes codificadores de proteínas da peroxina da membrana peroxissomal e da matriz. A síndrome de Zellweger é tipicamente observada no período neonatal com características como crânio dismórfico, HIPOTONIA MUSCULAR, PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, comprometimento visual, ATAQUES, degeneração progressiva dos RINS e FÍGADO. A síndrome semelhante à de Zellweger refere-se aos fenótipos similares à síndrome neonatal de Zellweger, porém observados em crianças ou adultos com biogênese peroxissomal aparentemente intacta.
Oxidorredutase que catalisa a conversão do PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO em água e oxigênio. Está presente em muitas células animais. A deficiência desta enzima resulta na ACATALASIA.
Derivado do ácido fíbrico utilizado no tratamento de HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO III e HIPERTRIGLICERIDEMIA grave. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p986)
Grupo heterogêneo de transtornos metabólicos hereditários caracterizados por ausência ou disfunção de PEROXISSOMOS. As anormalidades enzimáticas peroxissômicas podem ser únicas ou múltiplas. As vias peroxissômicas biossintéticas são comprometidas, incluindo a capacidade para sintetizar éter de lipídeos e para oxidar precursores de ácidos graxos de cadeia longa. Entre as doenças desta categoria estão SÍNDROME DE ZELLWEGER, DOENÇA DE REFSUM INFANTIL, condrodisplasia rizomélica (CONDRODISPLASIA PUNCTATA RIZOMÉLICA), acidemia hiperpipecólica, adrenoleucodistrofia neonatal e ADRENOLEUCODISTROFIA (associada ao cromossomo X). A disfunção neurológica é uma característica proeminente da maioria dos transtornos peroxissômicos.
Enzima que catalisa a conversão de urato e produtos não identificados. É uma proteína que contém cobre. Os produtos iniciais se decompõem para formar alantoína. EC 1.7.3.3.
Fungos ascomicetos semelhantes a leveduras, da família Saccharomycetaceae, ordem SACCHAROMYCETALES, isolados de seiva exsudada de árvores.
Enzima que catalisa a etapa final da oxidação de ácidos graxos na qual é liberada a ACETIL COA e é formado o éster de CoA de um ácido graxo dois carbonos mais curto.
Ácido graxo de cadeia ramificada com 20 carbonos. Na doença de armazenamento do ácido fitânico (DOENÇA de REFSUM), este lipídeo pode ser bem mais que 30 por cento dos ácidos graxos do plasma. Isso se deve a uma deficiência do ácido fitânico alfa-hidroxilase.
Técnicas para dividir vários componentes da célula em FRAÇÕES SUBCELULARES.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Enzima que catalisa reversivelmente a hidratação de acil-CoA de ácido graxo insaturado, para dar beta-hidroxil-CoA. Exerce um papel na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos, tem ampla especificidade e é mais ativa com crotonil-CoA. EC 4.2.1.17.
Enzima que catalisa a formação de O-acetilcarnitina a partir de acetil-CoA mais carnitina. EC 2.3.1.7.
Glioxilates are intermediary compounds in the glyoxylate cycle, a metabolic pathway primarily found in plants, bacteria, and fungi, which facilitates the conversion of acetyl-CoA from fatty acid breakdown into succinate, enabling the organisms to utilize fats as a carbon source for gluconeogenesis.
Ácido graxo insaturado, sendo o mais amplamente distribuído e abundante ácido graxo na natureza; usado comercialmente no preparo de oleatos e de loções, e como um solvente farmacêutico. (Stedman, 25a ed)
Microcorpos que são encontrados em células vegetais e em alguns micro-organismos eucarióticos, contendo enzimas do ciclo do glioxilato.
Estruturas finas que encapsulam estruturas subcelulares (ORGANELAS) em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Entre elas estão várias membranas associadas com o NÚCLEO CELULAR, mitocôndrias, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDEOS e VACÚOLOS.
Gênero de levedura do tipo ascomiceto (família Dipodascaceae, ordem SACCHAROMYCETALES).
Quantidade do volume ou a área da superfície das ORGANELAS.
Transtorno recessivo ligado ao cromossomo X, caracterizado pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa nos LISOSSOMOS do CÓRTEX SUPRARRENAL e da substância branca do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este transtorno ocorre quase exclusivamente em machos. Entre os sinais clínicos estão o início de ATAXIA (na infância), MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS, HIPERPIGMENTAÇÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, ATAQUES, ESPASTICIDADE MUSCULAR E DEMÊNCIA. A forma adulta de lenta progressão é denominada adrenomieloneuropatia. O gene defeituoso ABCD1 localiza-se no Xq28 e codifica a proteína adrenoleucodistrófica (TRANSPORTADORES DE CASSETES DE LIGAÇÃO DE ATP).
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
S-Acil coenzima A. Derivados da coenzima A com ácidos graxos, que estão envolvidos na biossíntese e oxidação de ácidos graxos, bem como na formação de ceramidas.
Líquido incolor e inflamável utilizado na fabricação do FORMALDEÍDO e do ÁCIDO ACÉTICO, na síntese química, como anticongelante e como solvente. A ingestão de metanol é tóxica e pode causar cegueira.
Componentes de uma célula produzidos através de várias técnicas de separação, onde se rompe a delicada anatomia de uma célula, preservando a estrutura e a fisiologia de seus constituintes funcionais para análise bioquímica e ultraestrutural.
Enzimas que catalisam a formação de derivados de acil-CoA. EC 6.2.1.
GLICEROFOSFOLIPÍDEO, no qual uma das duas cadeias acil encontra-se ligada ao glicerol com uma ligação alcenil éter no lugar de um éster como com outros glicerofosfolipídeos.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Enzimas que catalisam reversivelmente a oxidação de 3-hidroxiacil-CoA a 3-cetoacil-CoA, na presença de NAD. São enzimas cruciais na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Aciltransferases da membrana interna da mitocôndria que catalisam a transferência reversível de grupos acil do acil-CoA para L-carnitina e dessa forma são mediadoras do transporte de ácidos graxos ativados através daquela membrana. EC 2.3.1.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Transtorno familiar autossômico recessivo que geralmente se apresenta na infância com POLINEUROPATIA, PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL, ICTIOSE, ATAXIA, RETINITE PIGMENTOSA e CARDIOMIOPATIA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1991, Ch37, p58-9; Rev Med Interne 1996;17(5):391-8). Esta afecção pode ser causada por mutações nos genes que codificam a fitanoil-CoA hidroxilase dos peroxissomos ou proteínas associadas à membrana peroxissômica, levando a uma deficiência no catabolismo do ÁCIDO FITÂNICO nos PEROXISSOMOS.
Partículas específicas de substâncias vivas organizadas, limitadas por uma membrana, presentes nas células eucarióticas, tais como a MITOCÔNDRIA, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDIOS e VACÚOLOS.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Mitocôndrias localizadas em hepatócitos. Como em todas as mitocôndrias, existe uma membrana interna e uma externa, criando conjuntamente dois compartimentos mitocondriais separados: o espaço da matriz interna e um espaço intermembranar muito mais estreito. Na mitocôndria hepática, aproximadamente 67 por cento das proteínas totais da mitocôndria localizam-se na matriz. (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2d ed, p343-4)
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Enzimas que catalisam o deslocamento de uma dupla ligação carbono-carbono de uma posição para outra dentro da mesma molécula. EC 5.3.3.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Enzimas que catalisam a transferência de resíduos de aldeído ou cetona. EC 2.2.
Qualidade da forma na superfície ou contorno das ORGANELAS.
Enzima importante no ciclo do ácido glioxílico que catalisa reversivelmente a síntese de L-malato a partir de acetil-CoA e glioxilato. Outrora esta enzima foi listada como EC 4.1.3.2.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Técnica usada para separar partículas conforme suas densidades em um gradiente de densidade contínua. A amostra é geralmente misturada com uma solução de materiais de gradientes conhecidos e submetida a centrifugação. Cada partícula sedimenta na posição em que o gradiente de densidade é igual a ela. A frequência do gradiente de densidade, geralmente é maior que o das partículas da amostra. É usada para a purificação biológica de materiais, como proteínas, ácidos nucleicos, organelas e tipos de células.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Enzima que catalisa reversivelmente a hidrólise do palmitoil-CoA ou outros compostos da coenzima A com acila de cadeia longa para dar CoA e palmitato ou outros acil ésteres. A enzima está envolvida na esterificação de ácidos graxos para formar triglicerídeos. EC 3.1.2.2.
Gênero de fungos mitospóricos, [da ordem] Saccharomycetales, semelhantes a leveduras, que se caracterizam por produzirem células levedurais, micélios, pseudomicélios e blastóforos. Normalmente faz parte da flora normal da pele, boca, trato intestinal e vagina, mas pode causar uma variedade de infecções, incluindo CANDIDÍASE, ONICOMICOSE, CANDIDÍASE VULVOVAGINAL e sapinho (veja CANDIDÍASE BUCAL).
Éster do ácido ftálico. Apresenta-se como um líquido inodoro e levemente colorido, utilizado como plastificante em muitas resinas e elastômeros.
Líquido intracelular do citoplasma, depois da remoção de ORGANELAS e outros componentes citoplasmáticos insolúveis.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Isomerase com dupla ligação carbono-carbono que catalisa a movimentação da dupla ligação do C3 ao C2 de um acil-CoA insaturado. A enzima desempenha um papel crucial ao permitir que substratos acil-CoA entrem novamente na via de beta-oxidação.
Sequências de aminoácidos encontrados em proteínas transportadoras que seletivamente direcionam a distribuição de proteínas para os compartimentos celulares específicos.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de grupos acil de doador para recebedor, formando ésteres ou amidas. EC 2.3.
Espaço [físico e funcional] dentro das células, delimitado por membranas seletivamente permeáveis que envolvem este espaço, p.ex., mitocôndria, lisossomos, etc.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Alterações físicas no padrão de crescimento de um planta que se desenvolveu na ausência de luz. Estas alterações são caracterizadas por internós alongados que produzem longas hastes fracas, poucas folhas e coloração amarelada pálida (clorose). A base fisiológica para etiolação é a indução do fitormônio AUXINA.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Enzima chave no ciclo do glioxilato. Catalisa a conversão de isocitrato a succinato e glioxilato. EC 4.1.3.1.
Termo usado nos nomes de algumas enzimas da subclasse das racemases e epimerases [EC 5.1] para denotar aquelas que catalisam a inversão da configuração em torno do átomo de carbono assimétrico em um substrato que tem mais de um centro de assimetria; assim as misturas racêmicas ou os epímeros são interconvertidos. (Dorland, 28a ed)
Derivados de ÁCIDO ACÉTICO que contêm um grupo hidroxila ligado ao carbono do grupo metil.
Coenzima A é uma pequena molécula essencial em diversas reações metabólicas, principalmente no ciclo de Krebs e na beta-oxidação de ácidos graxos, transportando grupos acetil e atuando como um cofator nessas reações.
Ordem de fungos, do filo Ascomycota, que se multiplicam por brotamento. Inclui ascomicetos leveduriformes teleomórficos que são encontrados em diversos habitats.
Antilipêmico que é o metabólito biologicamente ativo do CLOFIBRATO.
Reagente utilizado principalmente para induzir o câncer hepático experimental. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinógenos (NTP 85-002, p.89) publicado em 1985, este composto "já pode ser considerado um carcinógeno". (Tradução livre do original: Merck, 11th ed)
Proliferador de peroxissomos utilizado experimentalmente para promover tumores hepáticos. Foi utilizado contra a hiperlipoproteinemia.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Derivado da coenzima A com ácido graxo, que exerce um papel chave na oxidação e na biossíntese de ácidos graxos.
Proteína dimérica encontrada nos peroxissomos do fígado que desempenha papel importante no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS e de esteroides. O dímero é formado por clivagem de um único precursor da proteína e contém um domínio enoil-CoA hidratase-2 e um segundo domínio que apresenta atividades de (S)-3-hidroxiacil-CoA desidrogenase e de 17-beta-estradiol desidrogenase. A enzima é estereoespecífica com relação ao arranjo das duplas ligações presentes no substrato e à posição do grupo 3-hidroxílico do intermediário da reação intermediária. É complementada pela ENZIMA BIFUNCIOMAL DO PEROXISSOMO, que possui a reação de estereoespecificidade oposta.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Subclasse de enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo amino de um doador (geralmente um aminoácido) para um receptor (geralmente um 2-cetoácido). A maioria é proteína do tipo piridoxal fosfato. (Dorland, 28a ed)
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Agente antilipêmico que reduz os níveis de colesterol e de TRIGLICERÍDEOS. Diminui os níveis de LIPOPROTEÍNAS LDL e aumenta os níveis de LIPOPROTEÍNAS HDL.
Grupo heterogêneo de displasias ósseas, cuja característica principal são as epífases pontuadas na infância. O grupo inclui uma forma recessiva autossômica (CONDRODISPLASIA PUNCTATA RIZOMÉLICA), uma forma autossômica dominante (síndrome de Conradi-Hunermann) e uma forma leve ligada ao X. Os defeitos metabólicos associados com a atividade prejudica dos peroxissomos estão presentes somente na forma rizomélica.
Forma autossômica, recessiva, da CONDRODISPLASIA PUNCTATA, caracterizada por biossíntese de plasmalogênio defeituoso e de peroxissomos com atividade prejudicada. Os pacientes têm membros proximais encurtados e formação óssea endocondrial gravemente afetada. Os defeitos metabólicos associados com os peroxissomos de atividade prejudicada estão presentes somente na forma rizomélica da condrodisplasia punctata. (Tradução livre do original: Scriver et al, Metabolic Basis of Inherited Disease, 6a ed, p1497)
Tioléster hidrolases são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres tiol, desempenhando um papel importante no metabolismo de certos aminoácidos e compostos sulfurados.
Acetil CoA participa na biossíntese de ácidos graxos e esteróis, na oxidação de ácidos graxos e no metabolismo de muitos aminoácidos. Também atua como agente biológico acetilante.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Proteína monomérica encontrada em peroxissomos do fígado que contém dois domínios enzimaticamente ativos, um domínio isomerase enoil-CoA hidratase/3,2-trans-enoil-CoA e um domínio desidrogenase (S)-3-hidroxiacil-CoA. A enzima é estereoespecífica em relação a como as duplas ligações cis e trans são metabolizadas. É complementada pela PROTEÍNA MULTIFUNCIONAL 2 DO PEROXISSOMO, que tem a estereoespecificidade oposta.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
D-Aminoácido oxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxidação do D-aminoácido a α-imino ácido, com produção de peróxido de hidrogênio.
Fitol é um prefixo médico que significa "relacionado às plantas" ou "constituído por plantas". É frequentemente usado em termos relacionados a medicamentos ou compostos derivados de plantas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Espécie fúngica mitospórica que é usada na produção de penicilina.
A hidroxibutirato desidrogenase é uma enzima que catalisa a conversão reversível da D-3-hidroxibutirato em acetoacetato, desempenhando um papel fundamental no metabolismo de cetonas e aminoácidos.
Estado de desmielinização raro do sistema nervoso central, que afeta crianças e adultos jovens. Achados histológicos incluem um grande e bem definido foco assimétrico de destruição de mielina, que pode envolver um lobo ou todo hemisfério cerebral. O curso clínico tende a ser progressivo e inclui demência, cegueira cortical, surdez cortical, hemiplegia espástica e paralisia pseudobulbar. A esclerose concêntrica de Balo é diferenciada da esclerose cerebral difusa de Schilder pelo achado histológico de bandas alternadas de destruição e conservação de mielina em anéis concêntricos. A síndrome de Alpers se refere a um grupo heterogêneo de doenças que se caracterizam por deterioração cerebral progressiva e doenças hepáticas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p914; Dev Neurosci 1991;13(4-5):267-73)
Classe de enzimas que catalisam alterações geométricas ou estruturais dentro de uma molécula para formar um único produto. As reações não envolvem uma legítima alteração na concentração de outros compostos que não o substrato e o produto. A classe inclui epimerases, isomerases, mutases e racemases. (Dorland, 28a ed)
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Compostos orgânicos que contêm mercúrio como parte integral da molécula.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Compostos que compartilham a estrutura do ácido fíbrico em seu arranjo molecular ou são considerados variáveis da estrutura do ácido fíbrico.
Estudo da distribuição intracelular de substâncias químicas, sítios de reação, enzimas etc., por meio de reações coradas, captação de isótopo radioativo, distribuição seletiva de metais em microscopia eletrônica ou outros métodos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
O nome genérico para o grupo de hidrocarbonetos alifáticos Cn-H2n+2. São denominados pelo sufixo -ano.
Origem da vida. Inclui os estudos da base potencial para a vida a partir de compostos orgânicos, mas exclui aqueles sobre o desenvolvimento de formas alteradas de vida que ocorrem através de mutações e da seleção natural, que é a EVOLUÇÃO.
Soluto para a centrifugação por gradiente de densidade que oferece uma alta densidade máxima de soluto sem os problemas de aumento de viscosidade. É utilizado também como um meio de contraste não iônico reabsorvente.
Estruturas expandidas, geralmente verdes, de plantas vasculares, consistindo caracteristicamente de uma expansão em lâmina ligada a um caule, funcionando como o principal órgão de fotossíntese e transpiração.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
Glicosídeo obtido do Digitalis purpurea. A aglicona é digitogenina que se liga a cinco açúcares. A digitonina solubiliza lipídeos, especialmente em membranas e é utilizada como ferramenta em bioquímica celular e como reagente para a precipitação de colesterol. Não produz efeitos cardíacos.
Segregação e degradação de constituintes citoplasmáticos (lesados ou indesejados) por vacúolos autofágicos (citolisossomos), compostos de LISOSSOMOS (contendo componentes celulares no processo de digestão); desempenha papel importante na METAMORFOSE BIOLÓGICA de anfíbios, na remoção óssea por osteoclastos e na degradação de componentes de células normais (nos estados de deficiência nutricional).
Classe de CARCINÓGENOS não genotóxicos que induzem a produção de PEROXISSOMOS hepáticos e induzem neoplasias hepáticas após administração por longo período.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água a um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.2.
Proteínas que estão envolvidas no fenômeno de emissão em sistemas vivos. Incluem-se os tipos enzimáticos e os não enzimáticos de sistema, com ou sem a presença de oxigênio ou cofatores.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Ureohydrolases are a group of enzymes, including urease, that catalyze the hydrolysis of urea into ammonia and carbon dioxide.
Qualquer dos espaços ou cavidades no interior de uma célula. Os vacúolos podem funcionar na digestão, armazenamento, secreção ou excreção.
Família de ácidos biliares do ácido 3 alfa,7 alfa,12 alfa-tri-hidroxi-5 beta-colânico no homem, geralmente conjugados com glicina ou taurina. Agem como detergentes para solubilizar as gorduras para a absorção intestinal. São reabsorvidos pelo intestino delgado, e são usados como colagogos e coleréticos.
Formas de vida eucarióticas e multicelulares do reino Plantae (lato sensu), compreendendo VIRIDIPLANTAE, RODÓFITAS e GLAUCÓFITAS, todas as quais obtiveram cloroplastos por endossimbiose direta com CIANOBACTÉRIAS. São caracterizadas por modo de nutrição predominantemente fotossintético; crescimento essencialmente ilimitado em certas regiões de divisão celular localizadas (MERISTEMA); celulose no interior das células que confere rigidez, ausência de órgãos de locomoção, ausência de sistemas nervoso e sensorial e alternância entre gerações haploides e diploides.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Componentes do citoplasma excluindo o CITOSSOL.
Regulador lipídico que diminui os níveis elevados de lipídeos séricos, basicamente diminuindo os triglicerídeos séricos com uma redução variável do colesterol total.
Plantas herbáceas bianuais e seus bulbos comestíveis, que pertencem às liliáceas (LILIACEAE).
Substâncias que diminuem os níveis de certos LIPÍDEOS no SANGUE. São usadas para tratar HIPERLIPIDEMIAS.
Enzima envolvida na via do MEVALONATO e que catalisa a síntese do farnesil-difosfato a partir do isopentenil-difosfato e dimetilalil-difosfato.
Um grupo de ácidos graxos de dezesseis carbonos que não contêm duplas ligações.
Antilipêmico que reduz o colesterol, os triglicerídeos, as beta-proteínas séricas e os fosfolipídeos. Atua interferindo com as etapas enzimáticas que envolvem a conversão do acetato em hidroximetilglutaril coenzima-A, bem como inibindo a atividade da HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES, que é o fator limitante na biossíntese do colesterol.
Enzimas que catalisam a quebra de uma ligação carbono-oxigênio, levando a formação de produtos insaturados pela via de eliminação de água.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Classe de enzimas um tanto heterogêneas que catalisam a transferência de grupos alquil ou grupos relacionados (excluindo grupos metil). EC 2.5.