Transtornos causados por interrupção da CALCIFICAÇÃO FISIOLÓGICA manifestada como OSTEOMALÁCIA em adultos e deformações características nas primeira e segunda infâncias devidas à perturbações na OSTEOGÊNESE normal. O processo de mineralização pode ser interrompido por bloqueio na homeostase de VITAMINA D, FÓSFORO ou CÁLCIO, resultante de deficiências nutricionais, adquiridas, metabólicas hereditárias ou hormonais.
Transtorno hereditário caracterizado por HIPOFOSFATEMIA, RAQUITISMO, OSTEOMALACIA, deficiências renais na reabsorção de fosfato e metabolismo da vitamina D e retardo no crescimento. Foram descritas variantes dominantes e recessivas, autossômicas e ligadas ao X.
Afecção hereditária de níveis séricos anormais e inferiores de FOSFATO (abaixo de 1 mg/litro) que pode ocorrer em diversas doenças genéticas com deficiência na reabsorção de fósforo inorgânico pelo TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS. Esta situação leva a fosfatúria, HIPOFOSFATEMIA e distúrbios das funções celulares e orgânicas como aquelas encontradas no RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINANTE LIGADO AO CROMOSSOMO X, OSTEOMALACIA e SÍNDROME DE FANCONI.
Metaloendopeptidase ligada a membrana que pode desempenhar um papel na degradação ou ativação de uma variedade de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR. As mutações genéticas que resultam na perda de função desta proteína são a causa do RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINATE LIGADO AO CROMOSSOMO X.
Transtorno causado por uma interrupção da mineralização da matriz óssea orgânica, que leva ao amolecimento do osso, dor óssea e fraqueza. É a forma adulta do raquitismo, resultado do desequilíbrio na homeostase da VVITAMINA D, do FÓSFORO ou do CÁLCIO.
Transportador de fosfato dependente de sódio não eletrogênico. É encontrada principalmente nas membranas apicais dos túbulos renais proximais.
Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
Doenças genéticas ligadas a mutações nos genes do CROMOSSOMO X HUMANO ou no CROMOSSOMO X de outras espécies. Aqui estão incluídos os modelos animais de doenças ligadas ao cromossomo X humanas.
Distúrbio caracterizado por HIPOFOSFATEMIA, RAQUITISMO e OSTEOMALACIA resultante da ausência de reabsorção do fosfato pelos rins e possíveis defeitos no metabolismo da vitamina D.
Alto nível anormal de excreção de CÁLCIO na URINA, maior que 4 mg/kg/day.
Redução do cálcio sanguíneo abaixo do normal; as manifestações incluem reflexos tendinosos profundos hiperativos, sinal de Chvostek, cãibras musculares e abdominais, e espasmo carpopodálico. (Dorland, 28a ed)
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA D na dieta, produção insuficiente de vitamina D na pele, absorção inadequada de vitamina D da dieta, ou conversão anormal de vitamina D em seus metabólitos bioativos. Manifesta-se clinicamente por RAQUITISMO em crianças e OSTEOMALACIA em adultos.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Análogos hidróxidos de vitamina D 3, (COLICALCIFEROL), incluindo CALCIFEDIOL, CALCITRIOL e 24,25-DIIDROXIVITAMINA D 3.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
9,10-Secoergosta-5,7,10(19),22-tetraeno-3,25-diol. Metabólito biologicamente ativo da vitamina D2, que é mais ativo em curar o raquitismo do que seu precursor. Acredita-se que o composto se ligue ao mesmo receptor que a vitamina D2 e a 25-hidroxivitamina D3.
Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL.
Forma fisiologicamente ativa da vitamina D. É formada primariamente no rim por hidroxilação enzimática do 25-hidroxicolecalciferol (CALCIFEDIOL). Sua produção é estimulada por baixos níveis sanguíneos de cálcio e do hormônio da paratireoide. O calcitriol aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo e, juntamente com o hormônio paratireoidiano, aumenta a reabsorção de osso.
Derivados de ESGOSTEROL formados por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Diferem do COLECALCIFEROL por possuirem uma dupla ligação entre o C22 e C23 e um grupo metil no C24.
Enzima mitocondrial dependente do citocromo P-450 que catalisa a 1-alfa-hidroxilação da 25-hidroxivitamina D3 (também conhecida como 25-hidroxicolecalciferol) na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP27B1, converte a 25-hidroxivitamina D3 em 1-alfa, 25-hidroxivitamina D3 que é a forma ativa da VITAMINA D na regulação do crescimento ósseo e do metabolismo de cálcio. Esta enzima também é ativa em vegetais e é apresentada como 25-hidroxivitamina D2 (ergocalciferol).
Derivado de 7-desidroxicolesterol, formado por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Difere do ERGOCALCIFEROL por ter uma ligação simples entre o C22 e C23 e faltar o grupo metil no C24.
Proteínas geralmente encontradas no citoplasma que ligam especificamente calcitriol, migram para o núcleo e regulam a transcrição de segmentos específicos de DNA, com a participação das proteínas que interagem com o receptor D (denominadas DRIP). A vitamina D é convertida no fígado e rim em calcitriol e finalmente atua através desses receptores.
Forma hereditária ou adquirida de disfunção generalizada dos TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS sem envolvimento primário dos GLOMÉRULOS RENAIS. É frequentemente caracterizada pela perda tubular de nutrientes e sais (GLUCOSE, AMINOÁCIDOS, FOSFATOS e BICARBONATOS) resultando em HIPOPOTASSEMIA, ACIDOSE, HIPERCALCIÚRIA e PROTEINÚRIA.
Óleo obtido de fígados frescos da família do bacalhau (Gadidae). É fonte de VITAMINA A e VITAMINA D.
Produção de uma imagem radiográfica de um objeto pequeno ou muito fino em um filme fotográfico de fina granulação sob condições que permitem o exame microscópio posterior ou a ampliação da radiografia a magnitudes lineares de até muitas centenas e com uma resolução que se aproxima do poder de resolução de uma emulsão fotográfica (cerca de 1000 linhas por milímetro).
Transtornos causados por desequilíbrio nutricional, seja supernutrição ou subnutrição, ocorrendo em lactentes entre 1 e 24 meses de idade.
Grandes mamíferos majoritariamente noturnos da família felina FELIDAE, da espécie Panthera leo. São encontrados na África e sul da Ásia.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Família de fatores de crescimento formados por pequenos polipeptídeos que compartilham várias características, incluindo uma forte afinidade pela HEPARINA, e uma região central em forma de barril formado por 140 aminoácidos, que apresenta uma grande homologia entre os membros da família. Embora originalmente estudado como proteínas que estimulam o crescimento de fibroblastos, esta distinção não é mais necessária para ser considerado um membro da família dos fatores de crescimento de fibroblastos.
Projeção das coxas para dentro, de maneira que os joelhos ficam juntos e as pernas, separadas. O genu valgum pode se desenvolver devido a displasias articulares e esqueléticas (ex.: OSTEOARTRITE, SÍNDROME DE HURLER) e desnutrição (ex.: RAQUITISMO, INTOXICAÇÃO POR FLÚOR).
Irradiação diretamente do sol.
Doença metabólica caracterizada pelo transporte defeituoso da CISTINA através da membrana lisossômica devido a mutação da proteína cistinosina da membrana. Isto acarreta o acúmulo e cristalização da cistina nas células causando uma ampla lesão no tecido. No RIM, a cistinose nefropática é a causa mais comum da SÍNDROME DE FANCONI RENAL.
Colecalciferóis substituídos com dois grupos hidroxilas em qualquer posição.
Drogas usadas por veterinários no tratamento de doenças dos animais. O arsenal farmacológico do veterinário é a contrapartida das drogas [usadas no] tratamento de doenças humanas, com a dosagem e a administração ajustadas ao tamanho, peso, doença e às idiossincrasias da espécie. Nos Estados Unidos a maioria das drogas está sujeita a normas federais, particularmente quanto à segurança e aos resíduos [que podem ser encontrados] em produtos animais comestíveis.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Transtorno caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo carpopedal e, quando grave, laringoespasmo e convulsões. Este estado está associado com despolarização instável de membranas axonais, principalmente no sistema nervoso periférico. A tetania normalmente resulta de HIPOCALCEMIA ou níveis séricos reduzidos de MAGNÉSIO que pode estar associado com HIPERVENTILAÇÃO, HIPOPARATIREOIDISMO, RAQUITISMO, UREMIA ou outras afecções. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1490)
Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.