Grupo de aminas encontradas na natureza, derivadas da descarboxilação enzimática de aminoácidos naturais. Muitas possuem poderosos efeitos fisiológicos (e.g., histamina, serotonina, epinefrina, tiramina). Aqueles derivados de aminoácidos aromáticos, além daqueles análogos sintéticos (e.g., anfetamina) são utilizados em farmacologia.
Proteínas de superfície celular que ligam aminas biogênicas com alta afinidade e regulam sinais intracelulares que influenciam o comportamento das células. A amina biogênica é um termo quimicamente impreciso que, por convenção, inclui as catecolaminas epinefrina, norepinefrina e dopamina, a indolamina serotonina, a imidazolina histamina e compostos intimamente relacionados a esses.
Amina simpatomimética alfa-adrenérgica, biossintetizada a partir da tiramina no sistema nervoso central e plaquetas assim como nos sistemas nervosos de invertebrados. É utilizada para tratar a hipotensão e como cardiotônico. A forma natural D(-) é mais potente que a forma L(+) em produzir as respostas adrenérgicas cardiovasculares. É também um neurotransmissor em alguns invertebrados.
Grupo de compostos derivados da amônia pela substituição do hidrogênio por radicais orgânicos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Simpatomimético indireto. A tiramina não ativa os receptores adrenérgicos diretamente, mas pode servir como um substrato para os sistemas de recaptação da serotonina e para a enzima monoamino oxidase, prolongando, portanto, a ação dos transmissores adrenérgicos. Também provoca liberação do transmissor dos terminais adrenérgicos. A tiramina pode ser considerada como neurotransmissor em alguns sistemas nervosos de invertebrados.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Aminas biogênicas que possuem uma única parte amina. Incluídos neste grupo estão todas as monoaminas naturais formadas pela descarboxilação enzimática de aminoácidos naturais.
Mistura polimérica de poliésteres do ácido fosfórico e floretina. Bloqueia algumas respostas celulares às prostaglandinas.
Grupo de enzimas, incluindo aquelas que oxidam monoaminas primárias, diaminas e histamina. São proteínas que contêm cobre e, como sua ação depende de um grupo carbonila, são sensíveis à inibição pela semicarbazida.
Proteínas integrais de membrana da bicamada lipídica das VESÍCULAS SECRETÓRIAS que catalizam o transporte e armazenamento de neurotransmissores de aminas biogênicas, como a ACETILCOLINA, SEROTONINA, MELATONINA, HISTAMINA e CATECOLAMINAS. Os transportadores trocam os prótons vesiculares pelos neurotransmissores citoplasmáticos.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios noradrenérgicos. Eles retiram a NOREPINEFRINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Regulam a amplitude e duração do sinal nas sinapses noradrenérgicas e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS.
Ordem de BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS da classe Bacilli que possuem a habilidade de fermentar açúcares em ácido láctico. São amplamente distribuídos na natureza e comumente usados para produzir alimentos fermentados.
Cinuramina is an obsolete term for a type of compound used in old urinary tract medication, specifically a complex salt of benzoic acid and hippuric acid.
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Enzima que catalisa a desaminação oxidativa de monoaminas naturais. É uma flavoenzima localizada nas membranas mitocondriais, seja nos terminais nervosos, no fígado ou outros órgãos. A monoaminoxidase é importante na regulação da degradação metabólica de catecolaminas e serotonina no tecido nervoso ou nos tecidos alvos. A monoaminoxidase hepática tem um papel defensivo crucial em inativar as monoaminas circulantes ou aquelas, como a tiramina, que se originam no intestino e são absorvidas pela circulação portal. EC 1.4.3.4.
Amina derivada da descarboxilação enzimática de HISTIDINA. É um estimulante poderoso de secreção gástrica, constritor da musculatura lisa dos brônquios, vasodilatador e também neurotransmissor de ação central.
Proteína com fosfato de piridoxal, que catalisa a conversão de L-tirosina a tiramina e dióxido de carbono. A enzima bacteriana também age sobre 3-hidroxitirosina e, mais lentamente, sobre 3-hidroxifenilalanina. EC 4.1.1.25.
Técnica de separação híbrida que combina princípios de separação cromatográfica e eletroforética. O método foi inventado para separar espécies neutras, mas pode também ser aplicado para moléculas carregadas, como pequenos peptídeos.
Antagonista do receptor H1 da histamina usado em reações alérgicas, febre do feno, rinite, urticária e asma. Também tem sido usado em aplicações veterinárias. Um dos anti-histamínicos clássicos mais amplamente usados, geralmente causa menos sonolência e sedação que a PROMETAZINA.
Ácido Hidroxi-Indolacético (AHIA) é um ácido indólico derivado do aminoácido triptofano, encontrado em plantas e microorganismos, que desempenha um papel importante na defesa da planta contra patógenos e também está envolvido no crescimento e desenvolvimento das plantas.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Antagonista histaminérgico dos receptores H2 utilizado como agente antiulceroso.
Composto ditiobiureia com atividade antigonadotrópica.
Aminas biogênicas possuindo mais de um grupo amina. Esses são compostos alifáticos de longa cadeia que contêm múltiplos grupos amino e/ou imino. Devido ao arranjo linear de cargas positivas nessa molécula, poliaminas se ligam eletrostaticamente aos ribossomos, DNA e RNA.
Alcaloides de tetraidroisoquinolinol tanto nas formas dextro como levo, originalmente encontrados em plantas SALSOLA.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios serotonérgicos. Elas são mais diferentes que os RECEPTORES DE SEROTONINA que respondem aos sinais celulares para a SEROTONINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para as TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Regulam a amplitude e duração do sinal nas sinapses serotonérgicas e são os locais de ação dos INIBIDORES DE CAPTAÇÃO DE SEROTONINA.
Agente anorexigênico tricíclico não relacionado à ANFETAMINA e menos tóxico que ela, mas com alguns efeitos colaterais similares. Inibe a captação de catecolaminas e bloqueia a ligação da cocaína ao transportador de captação de dopamina.
Composto tetracíclico com efeitos antidepressivos. Pode causar sonolência e problemas hematológicos. Seu mecanismo de ação terapêutica não é bem compreendido, embora ele aparentemente bloqueie receptores alfa-adrenérgicos, o receptor H1 da histamina e alguns tipos de receptores da serotonina.
Derivados do ácido fenilacético. Sob este descritor está incluída uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura do ácido benzenoacético. Note-se que esta classe de compostos não deve ser confundida com os derivados do fenilacetato, que contêm o éster FENOL do ÁCIDO ACÉTICO.
Histamina substituída em qualquer posição por um ou mais grupos metil. Muitas são agonistas de receptores histaminérgicos H1, H2 ou ambos.
Grupo de compostos derivados da beta-amino-etil benzeno que são estrutural e farmacologicamente relacionados à anfetamina.
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Espécie de bactérias Gram-positivas, em forma de bastonete, produtoras de ÁCIDO LÁTICO, frequentemente usadas como iniciadoras na fermentação de SILAGEM e tipos de cerveja e vinho fermentados com ácido lático.
Agonista alfa-adrenérgico do sistema simpático com ações semelhantes à FENILEFRINA. É utilizado como vasoconstritor na falência circulatória, asma, congestão nasal e glaucoma.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios dopaminérgicos. Eles retiram a DOPAMINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE DOPAMINA.
Alcaloide encontrado nas raizes de Rauwolfia serpentina e R. vomitoria. A reserpina inibe a captação de norepinefrina para as vesículas de armazenamento, resultando na depleção de catecolaminas e serotonina dos terminais axônicos centrais e periféricos. Tem sido usada como anti-hipertensor e antipsicótico, e também como uma ferramenta de pesquisa, mas seus efeitos adversos limitam seu uso clínico.
Remoção de um grupo carboxila do composto químico, geralmente na forma de dióxido de carbono.
Gênero (subfamília CALLITRICHINAE) composto por 12 espécies e encontrado no Panamá e América do Sul. As espécies frequentemente observadas na literatura são S. oedipus (sagui-de-topete), S. nigricollis e S. fusicollis.
Grupo de compostos que são radicais metil derivados do aminoácido TIROSINA.
Classe geral de orto-di-hidroxifenilalquilaminas derivadas da tirosina.
Diamina tóxica formada pela putrefação da descarboxilação da arginina e ornitina.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Grupo quimicamente heterogêneo de drogas que têm em comum a capacidade de bloquear a desaminação oxidativa das monoaminas que ocorrem na natureza. (Tradução livre do original: From Gilman, et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p414)
Antidepressivo tricíclico protótipo. Tem sido usado na depressão maior, disritmia, depressão bipolar, transtornos de déficit de atenção, agorafobia e síndromes do pânico. Tem efeito sedativo menor do que alguns outros membros deste grupo terapêutico.
Derivado semissintético do ergot (Claviceps purpurea). Tem efeitos complexos nos sistemas serotoninérgicos, incluindo o antagonismo em alguns receptores periféricos de serotonina, ações tanto agonistas como antagonistas nos receptores de serotonina do sistema nervoso central, e possivelmente efeitos no metabolismo de serotonina. É um alucinógeno potente, mas os mecanismos desse efeito não são bem compreendidos.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Suco fermentado de uvas frescas ou de outra fruta ou produtos de plantas usados como uma bebida.
Procedimentos e técnicas usadas para impedir a deterioração de alimentos.
Um dos INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE utilizado para tratar DEPRESSÃO, TRANSTORNOS FÓBICOS e PÂNICO.
Comida nutritiva que consiste principalmente no coalho ou na substância semissólida formada quando o leite coagula.
Estruturas excretoras em forma de tubos delgados ou capilares, encontradas em insetos. Emergem do CANAL ALIMENTAR entre o mesenteron (intestino médio) e o proctodeo (intestino posterior).
Derivado beta-hidroxilado da fenilalanina. A forma D da di-hidroxifenilalanina tem menor atividade fisiológica do que a forma L e geralmente é utilizada experimentalmente para determinar se os feitos farmacológicos do LEVODOPA são estéreoespecíficos.
Arginina descarboxilada, isolada a partir de diversas fontes vegetais e animais, e.g., pólen, ferrugem das gramíneas, esperma do arenque e músculo de polvo.
Proteínas de membrana cuja função primária é facilitar o transporte de moléculas através da membrana biológica. Incluídas nesta ampla categoria estão as proteínas envolvidas no transporte ativo (TRANSPORTE BIOLÓGICO ATIVO), transporte facilitado e CANAIS IÔNICOS.
Precursor imediato na biossíntese da SEROTONINA do triptofano. É usado como antiepiléptico e antidepressivo.
Classe de transportadores de nucleosídeos independentes de sódio que mediam o facilitador transporte de NUCLEOSÍDEOS .
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Hormônio simpatomimético ativo da MEDULA SUPRARRENAL. Estimula os sistemas alfa- e beta-adrenérgicos, causa VASOCONSTRIÇÃO sistêmica e relaxamento gastrointestinal, estimula o CORAÇÃO e dilata os BRÔNQUIOS e os vasos cerebrais. É utilizado na ASMA e na FALÊNCIA CARDÍACA e para retardar a absorção de ANESTÉSICOS locais.