Efeito de refração da LUZ por meio do OLHO.
Erro de refração no qual os raios luminosos que entram (no OLHO) paralelos ao eixo óptico são enfocados a frente da RETINA quando a ACOMODAÇÃO OCULAR está relaxada. Isto é consequência de uma CÓRNEA extremamente curvada ou de um globo ocular muito longo de frente para trás. É também denominada visão curta (nearsightedness).
Desvios da média ou dos índices padrões de refração do olho através de seu aparelho refrativo ou dióptrico.
O erro de refração no qual os raios de luz que entram no olho paralelos ao eixo óptico são postos em um foco atrás da retina, como resultado de o globo ocular ser demasiado curto da frente para trás. Símbolo: H. Chamado também "farsightedness" (porque o ponto próximo fica mais distante do que na emetropia com uma igual amplitude de acomodação. (Dorland, 28a ed)
Curvatura desigual das superfícies refrativas do olho; por isso, um ponto de luz não pode ser trazido a um foco puntiforme na retina, mas é espalhado por uma área mais ou menos difusa. Isto resulta de o raio de curvatura em um plano ser mais longo ou mais curto que o rádio perpendicular a ele.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Situação em que as imagens são corretamente focalizadas na retina.
Par de lentes oftálmicas em uma armação ou montagem que é suportada pelo nariz e orelhas. O propósito é ajudar ou melhorar a visão. Não inclui óculos de proteção ou óculos de sol não prescritos, para os quais estão disponíveis os DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS OLHOS.
Ajuste dióptrico do OLHO (para obter, de um objeto observado, a nitidez máxima da imagem na retina) em relação à capacidade, ao mecanismo ou ao processo. É a obtenção de alterações refrativas através de mudanças na forma do CRISTALINO. Refere-se vagamente ao ajuste ocular da VISÃO OCULAR a várias distâncias. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed.)
Emprego de métodos estatísticos e matemáticos para analisar observações e fenômenos biológicos.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Determinação objetiva do estado refrativo do olho (MIOPIA, HIPEROPIA, ASTIGMATISMO). Mediante o uso de um RETINOSCÓPIO, pode-se determinar a magnitude de correção e o grau das lentes requeridas.
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Medida da curvatura e forma da superfície anterior da córnea usando-se técnicas como ceratometria, ceratoscopia, fotoceratoscopia, perfil fotográfico, processamento de imagem assistido por computador e videoceratografia. Esta medida é frequentemente feita para adaptação de lentes de contato e para diagnóstico de doenças corneanas ou de alterações corneanas inclusive ceratocone que ocorre após ceratotomia e ceratoplastia.
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Anticolinérgico parassimpatolítico utilizado exclusivamente para obtenção de midríase ou cicloplegia.
Desigualdade do poder refrativo entre os dois olhos.
Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.
Lentes artificiais implantadas.
Distância entre os polos anterior e posterior do olho, medido por ULTRASSONOGRAFIA ou por interferometria de coerência parcial.
Prática profissional voltada para os cuidados básicos com os olhos e com a visão, que inclui a medição do poder refrativo visual e a correção dos defeitos visuais com lentes ou óculos.
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Afecção em que a pressão intraocular está elevada acima do normal, podendo levar ao glaucoma.
Tipo de cirurgia refrativa da CÓRNEA para corrigir MIOPIA e ASTIGMATISMO. Um EXCIMER LASER é usado diretamente na superfície do OLHO para remover o EPITÉLIO ANTERIOR, remodelando a curvatura anterior da córnea.
Lasers a gás com dímeros excitados (ex. excimers) como meio ativo. Geralmente os mais utilizados são os monohaletos de gases raros (ex. fluoreto de argônio, cloreto de xenônio). Seus principais comprimentos de onda de emissão estão na faixa do ultravioleta e dependem do monolaleto usado (ex. 193 nm para o ArF, 308 nm para o XeCl). Estes lasers são operados nos modos pulsados e 'Q-switched' e utilizados em decomposição fotoablativa envolvendo a remoção efetiva de tecido.
Abertura na íris através da qual a luz passa.
Medida do índice de refração (razão da velocidade da luz ou outra radiação no primeiro de dois meios pela sua velocidade no segundo quando ele passa de um a outro).
Série de testes usados para avaliar várias funções dos olhos.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Procedimento cirúrgico para corrigir MIOPIA por subtração da SUBSTÂNCIA PRÓPRIA. Envolve o uso de um microcerátomo para fazer uma dissecção lamelar da CÓRNEA criando um retalho com o EPITÉLIO ANTERIOR intacto. Após a remoção do retalho, o estroma medial básico é remodelado com um EXCIMER LASER e o retalho é recolocado em sua posição original.
Estrutura transparente e biconvexa do OLHO. Encontra-se dentro de uma cápsula, atrás da ÍRIS e à frente do humor vítreo (CORPO VÍTREO). Está levemente superposta na margem pelos processos ciliares. A adaptação do CORPO CILIAR é crucial para a ACOMODAÇÃO OCULAR.
Uso do aberrômetro para medir as imperfeições do tecido ocular ou anormalidades baseadas na forma como a luz passa através do olho, o que afeta a habilidade do olho de focalizar adequadamente.
Medida das distâncias e movimentos por meio do fenômeno causado pela interferência de dois raios de luz (interferometria ótica) ou de som (interferometria acústica).
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Infecção causada pelo parasita protozoário TOXOPLASMA em que há uma proliferação extensa de tecido conjuntivo, a retina ao redor das lesões permanece normal e os humores oculares permanecem claros. A coriorretinite pode estar associada com todas as formas de toxoplasmose, mas é normalmente uma sequela tardia da toxoplasmose congênita. As lesões oculares graves nos lactentes podem levar à cegueira.
Desalinhamento dos eixos visuais dos olhos. No estrabismo concomitante, o grau de desalinhamento ocular não varia de acordo com a direção da tentativa de olhar fixo. No estrabismo não concomitante, o grau de desalinhamento varia dependendo da direção da tentativa de olhar fixo ou de qual olho está fixando o alvo. (Tradução livre do original: Miller, Walsh & Hoyt's Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p641)
Diminuição normal da elasticidade do cristalino que leva à perda da acomodação.
Medida da tensão ocular (PRESSÃO INTRAOCULAR) com um tonômetro.
Remoção de um CRISTALINO cataratoso do olho.
Procedimentos cirúrgicos empregados para corrigir os ERROS DE REFRAÇÃO, como MIOPIA, HIPEROPIA, ou ASTIGMATISMO. Estes procedimentos podem envolver alterações na curvatura da CÓRNEA, remoção ou substituição do CRISTALINO, ou modificação da ESCLERA para trocar o comprimento axial do olho.
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual, de qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO E DESLOCAMENTO DO CRISTALINO.
Peças de vidro ou outros materiais transparentes utilizadas para ampliar ou aumentar a acuidade visual.
A ausência ou restrição dos estímulos sensoriais externos usuais aos quais o indivíduo responde.
Procedimento para remoção do cristalino na cirurgia de catarata na qual uma capsulectomia é feita por meio de uma agulha inserida diretamente em uma pequena incisão no limbo temporal, permitindo que o conteúdo do cristalino diminua através da pupila dilatada na câmara anterior, onde são desintegrados pelo uso de ultrassom e aspirados para fora do olho através da incisão. (Tradução livre do original: Cline, et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed & In Focus 1993;1(1):1)
Opacidade, parcial ou completa, do cristalino ou cápsula de um ou ambos os olhos que compromete a visão ou causa cegueira. Os muitos tipos de catarata são classificados pela sua morfologia (tamanho, forma, localização) ou etiologia (causa e época de ocorrência). (Dorland, 28a ed)
Termo não específico que se refere à visão deficiente. Entre as subcategorias principais estão ambliopia induzida por privação de estímulos e ambliopia tóxica. A ambliopia induzida por privação de estímulos é um transtorno do desenvolvimento do córtex visual. Uma discrepância entre a informação visual recebida pelo córtex visual de cada olho resulta no desenvolvimento cortical anormal. ESTRABISMO e ERROS DE REFRAÇÃO podem causar este estado. A ambliopia tóxica é um transtorno do NERVO ÓPTICO que está associado com ALCOOLISMO, FUMO e outras toxinas, e como efeito adverso do uso de alguns medicamentos.
Assimetrias na topografia e no índice de refração da superfície da córnea que afetam a acuidade visual.
O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
Campo especializado da física e da engenharia que estuda o comportamento e as propriedades da luz e a tecnologia de análise da geração, transmissão e manipulação da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA na escala visível, infravermelha e ultravioleta.
Visão considerada inferior à visão normal, representada por padrões aceitos de acuidade, campo visual ou motilidade. A baixa visão geralmente se refere a transtornos visuais causados por doenças que não podem ser corrigidas por refração (ex., DEGENERAÇÃO MACULAR, RETINITE PIGMENTOSA, RETINOPATIA DIABÉTICA, etc.).
Singapura, em termos médicos, geralmente se refere à infecção ocular causada pela bactéria Streptococcus equi subsp. zooepidemicus, frequentemente observada em gatos de Singapura.
Um dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS com ação farmacológica similar à ATROPINA e utilizada principalmente como parassimpatolítico ou midriático oftálmico.
Aplicação de testes e avaliações para identificar déficits visuais ou doenças da visão que ocorrem em populações específicas, como em escolares, idosos, etc. É diferenciada de TESTES DE VISÃO, que são feitos para avaliar/medir o desempenho visual individual, não relacionado a uma população específica.
Forma de desalinhamento ocular caracterizado por uma convergência excessiva dos eixos visuais, resultando em uma aparência de "olho-cruzado". Um exemplo desta afecção ocorre quando a paralisia do músculo reto lateral causa um desvio anormal para dentro de somente um olho na tentativa de olhar fixo.
Solução estéril para instilação no olho. Não incluem soluções para limpeza de óculos ou SOLUÇÕES PARA LENTES DE CONTATO.
Albinismo afetando o olho, em que o pigmento dos cabelos e pele é normal ou somente levemente diluído. O tipo clássico é o ligado ao -X (Nettleship-Falls), mas uma forma autossômica recessiva também existe. Anormalidades oculares podem incluir pigmentação reduzida da íris, nistagmo, fotofobia, estrabismo e acuidade visual diminuída.
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Superioridade funcional e uso preferencial de um olho sobre o outro. O termo geralmente se aplica à melhor visão (PERCEPÇÃO VISUAL) ou tarefa motora, mas não diferencia na ACUIDADE VISUAL ou disfunção de um dos olhos. A dominância ocular pode ser modificada por estímulos visuais e fatores neurotróficos (ver FATORES DE CRESCIMENTO NEURAL).
Especialidade cirúrgica voltada para a estrutura e função dos olhos, e para os tratamentos médico e cirúrgico de seus defeitos e doenças.
Doenças da córnea.
Lentes planejadas para serem usadas na superfície frontal do globo ocular. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
A túnica, fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera [anteriormente chamado de canal de Schlemm]. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Tumores ou câncer do OLHO.
Processo no qual sinais luminosos são transformados por CÉLULAS FOTORRECEPTORAS em sinais elétricos que podem, então, ser transmitidos ao encéfalo.
Anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da RETINA. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
Transtornos caracterizados por deficiência dos movimentos oculares como manifestação primária da doença. Estas doenças podem dividir-se em transtornos infranucleares, nucleares e supranucleares. As doenças dos músculos oculares ou dos nervos cranianos oculomotores (III, IV, e VI) são consideradas infranucleares. Os transtornos nucleares são causados por doenças dos núcleos oculomotor, troclear ou abducente do TRONCO CEREBRAL. Os transtornos supranucleares são resultantes de disfunção dos sistemas motor e sensorial de ordem superior que controlam os movimentos oculares, incluindo as redes neuronais no CÓRTEX CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. O torcicolo ocular se refere a um decúbito inclinado da cabeça causado por um desalinhamento ocular. Opsoclono se refere a oscilações rápidas e conjugadas dos olhos em múltiplas direções que podem ocorrer como uma afecção parainfecciosa ou paraneoplásica (ex. SÍNDROME OPSOCLONO-MIOCLONO). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p240)
Protrusão não inflamatória usualmente bilateral da córnea, o ápice estando desviado para baixo e nasalmente. Ocorre mais comumente em mulheres por volta da puberdade. A causa é desconhecida, mas fatores hereditários podem desempenhar este papel. (Dorland, 28a ed)
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Cada uma das pregas superiores e inferiores da pele que cobre o OLHO quando fechado.
Doença na qual a imagem ocular de um objeto vista por um olho difere em forma e tamanho daquela vista pelo outro olho.
Dano ou trauma causado no olho por instrumentos externos. O conceito inclui ambas as lesões de superfície e lesões intraoculares.
Desculpe, há alguma confusão aqui; "Delaware" é o nome de um estado dos EUA e não tem significado ou definição médica. Se você estiver se referindo a um termo médico específico relacionado ao Estado de Delaware, por favor, forneça mais detalhes para que possamos responder adequadamente.
Medidas da altura, peso, comprimento, área, etc., do corpo humano e animal ou de suas partes.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Deslocamento das linhas de visão para dentro, isto é, uma em direção à outra.
A infecção por tuberculose do olho, primariamente da íris, do corpo ciliar e da coroide.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Transtorno que ocorre na área central ou periférica da córnea. O grau normal de transparência torna-se relativamente opaco.
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Lentes de contato macias, flexíveis, feitas de polímeros plásticos que interagem prontamente com moléculas de água. Muitos tipos estão disponíveis, incluindo versões de uso contínuo e extensivo, que são permeáveis a gás e facilmente esterilizadas.
Líquido secretado pelas glândulas lacrimais. Este líquido umedece a CONJUNTIVA e a CÓRNEA.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Doenças retinianas referem-se a um grupo diversificado de condições oculares que afetam a retina, a membrana neural sensível à luz na parte posterior do olho, resultando em comprometimento visual variável.
Estado no sudeste da Austrália. Sua capital é Sydney. Foi descoberto pelo Capitão Cook em 1770 e primeiramente povoado em Botany Bay por fuzileiros e condenados, em 1788. Foi assim denominado pelo Capitão Cook, que achou seu litoral parecido com o sul do país de Gales.
Alternativa aos PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS REFRATIVOS. Um procedimento terapêutico para corrigir os ERROS DE REFRAÇÃO. Envolve o uso de LENTES DE CONTATO configuradas para forçar mudanças corretivas na curvatura da CÓRNEA, que permanecem após a remoção das lentes. O efeito é temporário, mas é mantido com o uso diário das lentes terapêuticas, geralmente durante o sono.
Siloxanos orgânicos que são polimerizados ao estado oleoso. Os óleos possuem baixa tensão superficial e densidade inferior a 1. São utilizados em aplicações industriais e no tratamento de descolamento de retina, complicação da vitreorretinopatia proliferativa.
Técnica cirúrgica para corrigir ERROS DE REFRAÇÃO do OLHO, como MIOPIA e ASTIGMATISMO. Neste método, o retalho do EPITÉLIO ANTERIOR é criado para exposição de uma área para diluir o álcool. O retalho é afastado e recolocado após ablação com laser da CÓRNEA subepitelial.
Remoção cirúrgica de uma parte da iris.
Protrusão anormal de ambos os olhos; pode ser causada por mau funcionamento das glândulas endócrinas, doenças malignas, lesões ou paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
Epitélio escamoso, estratificado que recobre a superfície externa da CÓRNEA. É lisa e contém muitas terminações nervosas livres.
Cirurgia feita no olho ou qualquer de suas partes.
Pessoas com perda de visão tal que há um impacto em suas atividades de vida diárias.
Substituição parcial ou total de todas as camadas de uma porção central da córnea.
Infecções leves a graves do olho e estruturas adjacentes (anexos) pelos adultos ou larvas de parasitas protozoários ou metazoários.
Indivíduos cujas origens ancestrais estão nas áreas do sudeste e leste do continente asiático.
As doenças da túnica conjuntiva referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a membrana conjuntival, incluindo inflamação, infeções, tumores e outras anormalidades estruturais.
Área de aproximadamente 1,5 mm de diâmetro, localizada na mácula lútea, onde a retina se adelgaça bastante em virtude do deslocamento oblíquo de todas as camadas da retina com exceção da pigmentar. Inclui as paredes inclinadas da fóvea (clivo) e contém poucos bastonetes em sua periferia. Em seu centro (fovéola) estão os cones mais adaptados à alta acuidade visual, uma vez que cada cone está conectado com apenas uma única célula ganglionar. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
As infecções, moderadas a graves, causadas por bactérias, fungos ou vírus, que ocorrem tanto na superfície externa do olho ou dentro do olho com inflamação provável, prejuízo visual e cegueira.
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Retinopatia bilateral que tipicamente ocorre em lactentes prematuros tratados com altas concentrações de oxigênio, caracterizada por dilatação vascular, proliferação e tortuosidade, edema e descolamento de retina e, por último, conversão da retina em uma massa fibrosa que pode ser vista sob a forma de uma membrana retrolental densa. Geralmente, o crescimento do olho é interrompido e pode resultar em microftalmia, e cegueira pode ocorrer. (Dorland, 28a ed)
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Inflamação de parte ou toda a úvea, a túnica média (vascular) do olho, e que comumente compromete as outras túnicas (a esclera e córnea, e a retina). (Dorland, 28a ed)
Secura conjuntival e corneana devido à produção deficiente de lágrimas, predominantemente em mulheres na fase menopausa e pós-menopausa. A ceratite ou erosão filamentar do epitélio corneano e conjuntival pode ser causada por estes transtornos. Pode ocorrer sensação da presença de um corpo estranho no olho e ardência dos olhos.
Forma de desalinhamento ocular na qual os eixos visuais divergem inapropriadamente. Por exemplo, a fraqueza do músculo reto médio pode produzir esta afecção, uma vez que o olho afetado se desviará lateralmente na tentativa de olhar fixo para frente. Uma exotropia ocorre devido à força relativamente não oposta exercida em um olho pelo músculo reto lateral que puxa o olho na direção externa.
Conversão (blending) das imagens separadas, vistas por cada olho, em uma imagem composta.
A conjunctivitis é uma inflamação da conjunctiva, a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras e o globo ocular, geralmente caracterizada por hiperemia conjuntival, lacrimejamento, prurido e secreção.
Única família da ordem SCANDENTIA, variavelmente incluída na ordem Insetívoros ou na ordem Primatas, e frequentemente na ordem Microscelidea, compreende cinco gêneros. Eles são TUPAIA, Ananthana (musaranhos arborícolas da Índia), Dendrogale (pequenos musaranhos arborícolas de cauda macia), Urogale (musaranhos arborícolas de Mindanao) e Ptilocercus (musaranhos arborícolas de cauda em pena). Os musaranhos arborícolas habitam áreas florestais do leste da Ásia: da Índia e sudoeste da China até Bornéu e as Filipinas.
Pressão intraocular anormalmente baixa relacionada à inflamação crônica (uveíte).
Técnicas cirúrgicas na CÓRNEA empregando LASERS, especialmente para reformar a CÓRNEA para corrigir ERROS DE REFRAÇÃO.
Ferramenta científica baseada na ULTRASSONOGRAFIA e utilizada não somente para a observação de microestrutura em amostras metálicas, mas também em tecidos vivos. Na aplicação biomédica, a velocidade de propagação acústica em tecidos normais e anormais pode ser quantificada para diferenciar a elasticidade tecidual e outras propriedades.
Inibidor da colinesterase potente e de longa duração utilizado como mitótico no tratamento do glaucoma.
Músculos que movem os olhos. Fazem parte deste grupo os músculos: reto medial, reto lateral, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, oblíquo superior, orbital e levantador da pálpebra superior.
Ausência do cristalino resultante da extração de catarata.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Desculpe, há alguma confusão na sua pergunta porque "Wisconsin" é o nome de um estado nos Estados Unidos e não há uma definição médica associada a ele. Se estiver procurando informações sobre instituições ou pesquisas médicas específicas relacionadas ao Wisconsin, posso tentar ajudar com mais informações.
Posicionamento e acomodação de olhos que permite trazer a imagem ao lugar na FÓVEA CENTRAL de cada olho.
Imagens vistas por só um olho.
Duas proles originadas na mesma GRAVIDEZ. Provêm de dois ÓVULOS fertilizados praticamente ao mesmo tempo por dois ESPERMATOZOIDES. Estes gêmeos são geneticamente distintos e podem ser de sexos diferentes.
Procedimento para corrigir cirurgicamente ERROS REFRATIVOS cortando fendas radiais na CÓRNEA para mudar suas propriedades refrativas.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Doenças que afetam os olhos.
Fluido aquoso e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual circunda, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed, p319)
Lentes, geralmente feitas de plástico ou silicone, que são implantadas no olho na frente do CRISTALINO, pela ÍRIS, para melhorar a VISÃO OCULAR. Estas lentes intraoculares são usadas para complementar o cristalino e não para substituí-lo.
Tecido conjuntivo, organizado em lamelas, que constitui a camada mais espessa da córnea localizada entre a LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR e a LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR (membranas de Bowman e de Descemet, respectivamente).
Porção do nervo óptico vista no fundo de olho com a utilização do oftalmoscópio. É formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
Ausência congênita ou defeitos na estrutura do olho, podendo também ser hereditária.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Dois descendentes originados da mesma GRAVIDEZ. Provêm de um ÓVULO fertilizado que se dividiu em dois EMBRIÕES. Tais gêmeos são geneticamente idênticos e do mesmo sexo.
Gênero (subfamília CALLITRICHINAE) que ocorre em florestas do Brasil e Bolívia contendo dezessete espécies.
Medida da espessura da CÓRNEA.
Superordem (classe CEFALÓPODES) composta das ordens Octopoda (octopus) com mais de 200 espécies e Vampyromorpha com uma única espécie. Esta última é uma relíquia filogenética, porém detém a chave para a origem do Octopoda.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Aplicação de agentes farmacologicamente ativos em tecidos do OLHO.
As infecções no olho interno ou externo causadas por micro-organismos que pertencem a várias famílias de bactérias. Alguns dos gêneros mais frequentemente encontrados são Haemophilus, Neisseria, Staphylococcus, Streptococcus e Chlamydia.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
A infecção dos olhos por filárias que são transmitidas de pessoa a pessoa por picadas de moscas negras infectadas pelo Onchocerca volvulus. As microfilárias do Onchocerca são desta maneira depositadas através da pele. Elas migram por vários tecidos inclusive o olho. As pessoas infectadas têm prejuízo da visão e mais de 20 por cento estão cegas. A incidência de lesões nos olhos tem sido relatada por estar próxima a 30 por cento na América Central e partes da África.
Doença bolhosa crônica com predileção para as mucosas e menos frequentemente para pele, e com tendência em causar feridas. Algumas vezes é chamada de penfigoide ocular devido ao envolvimento da mucosa da conjuntiva.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Transtornos afetando GÊMEOS (um ou ambos) em qualquer idade.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Inflamação da coroide na qual a retina sensorial se torna edematosa e opaca. As células inflamatórias e o exsudato podem estourar através da retina sensorial para embaçar o corpo vítreo.
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Inflamação da córnea.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Glaucoma no qual o ângulo da câmara anterior está aberto e a malha trabecular não encontra a base da íris.
As infecções oculares causadas por agentes intracelulares minusculos. Essas infecções podem levar a inflamações graves em várias partes do olho, conjuntiva, íris, pálpebras, etc. Vários vírus foram identificados como agentes causais. Entre eles estão o Herpesvirus, o Adenovirus, o Poxvirus e o Myxovirus.
Inflamação das pálpebras.
País que se estende da Ásia central ao Oceano Pacífico.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Refere-se a qualquer inflamação da esclera, incluindo episclerite, afecção benigna que afeta somente a episclera que tem geralmente vida curta e é facilmente tratada. A esclerite clássica, por outro lado, afeta os tecidos mais profundos e é caracterizada por altas taxas de perda da acuidade visual e mesmo mortalidade, particularmente na forma necrosante. Seu sintoma característico é uma dor de cabeça severa e generalizada. A esclerite também foi associada com doença de colágeno sistêmica. A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta imune local. O tratamento é difícil e inclui a administração de agentes anti-inflamatórios e antissupressivos, como corticosteroides. A inflamação da esclera pode também ser secundária à inflamação dos tecidos adjacentes, como a conjuntiva.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
A capacidade de se detectar limites bem definidos (estímulos) e pequenas mudanças de luminosidade em regiões sem contornos distintos. Medidas psicofísicas desta função visual são utilizadas para avaliar acuidade visual e para detectar doenças do olho.
Beta-Antagonista adrenérgico com ação semelhante ao PROPRANOLOL. O levo-isômero é o mais ativo. O Timolol tem sido proposto como um agente anti-hipertensivo, antiarrítmico, antiangina e antiglaucoma. Também é utilizado no tratamento de TRANSTORNOS DE ENXAQUECA e tremor.
Infecção epitelial e superficial da córnea pelo Herpesvirus hominis, caracterizada pela presença de pequenas vesículas que podem se romper e coalescer, formando úlceras dendríticas (CERATITE DENDRÍTICA). (Tradução livre do original: Dictionary of Visual Science, 3d ed)
Grupo étnico com laços históricos à terra de ISRAEL e à religião JUDAÍSMO.
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.