Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por circuito de reentrada no (ou em torno do) NÓ SINOATRIAL. Caracteriza-se por episódios súbitos de início e término da taquicardia com FREQUÊNCIA CARDÍACA de 100-150 batimentos por minuto. A onda P é idêntica à onda P do seio, mas com um intervalo PR mais longo.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.
Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
Expressão genérica para qualquer taquicardia que se origina acima do nó de His.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
Distúrbio na ativação atrial causada por falência transitória da condução de impulso do NÓ SINOATRIAL aos ÁTRIOS DO CORAÇÃO. Caracteriza-se por um retardo nos batimentos cardíacos e pausas entre as ondas P em um ELETROCARDIOGRAMA.
Ritmo ventricular anormalmente rápido, normalmente acima de 150 batidas por minuto. É gerado dentro do ventrículo, abaixo do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, ou como formação de impulso autônomo ou condução de impulso reentrante. Dependendo da etiologia, o início da taquicardia ventricular pode ser paroxísmica (repentino) ou não paroxísmica, seus complexos de QRS amplos podem ser uniformes ou polimórficos, e o batimento ventricular pode ser independente do batimento atrial (dissociação AV).
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
Sistema que conduz impulso composto por músculo cardíaco modificado apresentando poder de ritmicidade espontânea e uma condução mais altamente desenvolvida que o resto do coração.
Uso do congelamento como uma técnica cirúrgica especial para destruir ou cortar tecidos.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Batimentos cardíacos rápidos simples causados por descarga rápida de impulsos do NÓ SINOATRIAL, geralmente entre 100 e 180 batidas/min em adultos. Caracteriza-se por um início e término gradual. A taquicardia sinusal é comum em lactentes, crianças, e adultos durante atividades físicas vigorosas.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos com início e cessação súbitos.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos originando um ou mais focos automáticos (marca-passos não sinusais) nos ÁTRIOS DO CORAÇÃO, mas fora do NÓ SINOATRIAL. Diferentemente do mecanismo de reentrada, a taquicardia automática acelera e gradualmente diminui a velocidade. O episódio é caracterizado por uma FREQUÊNCIA CARDÍACA entre 135 e menos que 200 batidas por minuto e durando 30 segundos ou mais.
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Métodos para induzir e medir atividades elétricas em sítios específicos no coração a fim de diagnosticar e tratar problemas relacionados com o sistema elétrico do coração.
Batimentos cardíacos rápidos anormais causados por condução reentrante sobre as vias acessórias entre os ÁTRIOS DO CORAÇÃO e os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. O impulso também pode movimentar-se na direção contrária, como em alguns casos, os impulsos atriais movimentam-se para os ventrículos sobre as vias acessórias e voltam para os átrios sobre o FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR e o NÓ ATRIOVENTRICULAR.
Forma rara de TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR causada por condução automática, não reentrante, iniciada nos locais da junção atrioventricular, mas não no NÓ ATRIOVENTRICULAR. Geralmente acontece durante o infarto do miocárdio, após cirurgia cardíaca, ou em intoxicação por digitális, com uma FREQUÊNCIA CARDÍACA variando de 140 a 250 batimentos por minuto.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Pequeno feixe de fibras especializadas do MÚSCULO CARDÍACO que se origina no NÓ ATRIOVENTRICULAR e penetra na parte membranosa do septo interventricular. O fascículo atrioventricular consiste nos ramos dos feixes esquerdo e direito e transmite os impulsos elétricos aos VENTRÍCULOS CARDÍACOS gerando a CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA.
Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Estes agentes podem afetar a fase de polarização-repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. Os agentes antiarrítmicos são frequentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Quaisquer distúrbios da pulsação rítmica normal do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. As arritmias cardíacas podem ser classificadas pelas anormalidades da FREQUÊNCIA CARDÍACA, transtornos de geração de impulsos elétricos, ou condução de impulso.
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Síndrome de INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA combinada com excessiva TAQUICARDIA na vertical geralmente sem associação com HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA. Todas as variantes têm em comum um retorno venoso para o coração excessivamente reduzido (HIPOVOLEMIA central) em postura ereta.
Registro de informação eletrofisiológica regional pela análise do potencial de superfície para dar uma visão geral dos efeitos da corrente cardíaca sobre a superfície corporal. Tem sido aplicado no diagnóstico tardio de infarto do miocárdio inferior, na localização do desvio da via na síndrome de Wolff-Parkinson-White, no reconhecimento de hipertrofia ventricular, na estimativa do tamanho de um infarto do miocárdio e nos efeitos de diferentes intervenções feitas para reduzir o tamanho do infarto. O fator limitante neste momento é a complexidade de registro e análise, que requer 100 ou mais eletrodos, equipamentos sofisticados e pessoal dedicado.
Arritmia cardíaca potencialmente letal, caracterizada por disparos de impulsos elétricos rápidos extremamente descoordenados (400-600/min) nos VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Tal assíncrono ventricular de agitação ou fibrilação previne qualquer produção cardíaca eficiente, e resulta em inconsciência (SÍNCOPE). É um dos importantes padrões eletrocardiográficos observados em PARADA CARDÍACA.
Arritmias cardíacas caracterizadas por FREQUÊNCIA CARDÍACA excessivamente baixa, normalmente abaixo de 50 batimentos por minuto em humanos adultos. Podem ser amplamente classificadas na disfunção do NÓ SINOATRIAL e no BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
FREQUÊNCIA CARDÍACA irregular causada por função anormal do NÓ SINOATRIAL. Caracteriza-se por alteração maior que 10 por cento entre o comprimento do ciclo sinusal máximo e mínimo ou 120 milissegundos.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.