Esteroide delta-4 C19, produzido não só no TESTÍCULO, mas também no OVÁRIO e no CÓRTEX SUPRARRENAL. Dependendo do tipo de tecido, a androstenodiona pode servir como precursora para a TESTOSTERONA como também para ESTRONA e ESTRADIOL.
Metabólito da PROGESTERONA com um grupo hidroxila na posição 17-alfa. Serve como intermediário na biossíntese da HIDROCORTISONA e dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS.
Principal esteroide C19 produzido pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. É também produzida em quantidades pequenas no TESTÍCULO e OVÁRIO. A desidroepiandrosterona (DHEA) pode ser convertida à TESTOSTERONA, ANDROSTENEDIONA, ESTRADIOL e ESTRONA. A maioria das DHEA são sulfatadas (SULFATO DE DESIDROEPIANDROSTERONA) antes da secreção.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Compostos que interagem com RECEPTORES ANDROGÊNICOS nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da TESTOSTERONA. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ser na DIFERENCIAÇÃO SEXUAL, órgãos reprodutivos masculinos, ESPERMATOGÊNESE, CARACTERES SEXUAIS masculinos secundários, LIBIDO, desenvolvimento de massa muscular, força e potência.
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Células achatadas do estroma que forma uma bainha ou teca fora da lâmina basal que reveste o FOLÍCULO OVARIANO maduro. As células intersticiais tecais ou células do estroma são esteroidogênicas e produzem primariamente ANDRÓGENOS que servem como precursores de ESTRÓGENOS nas CÉLULAS GRANULOSAS.
Esteroides que contêm um grupo cetona na posição 17.
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Enzima que catalisa a desnaturação (aromatização) do anel A dos androgênios C19 e os converte a estrogênios C18. Neste processo, o metil 19 é removido. Esta enzima é ligada a membrana, localizada no retículo endoplasmático das células produtoras de estrógeno dos ovários, placenta, testículos e tecidos adiposo e encefálico. A aromatase é codificada pelo gene CYP19 e atua na formação do complexo NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE no sistema do citocromo P-450.
Metabólitos ou derivados da PROGESTERONA com substituição do grupo hidroxila em vários locais.
Família de esteroides da qual os andrógenos são derivados.
Forma circulante do principal esteroide C19 produzido principalmente pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. O sulfato de DHEA serve como um precursor para TESTOSTERONA, ANDROSTENEDIONA, ESTRADIOL e ESTRONA.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Enzima microssomal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 17-alfa-hidroxilação da progesterona ou pregnenolona e subsequente clivagem de dois carbonos residuais na posição C17 na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP17, gera precursores para a síntese de glicocorticoides, androgênios e estrogênios. Defeitos no gene CYP17 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA e uma diferenciação sexual anormal.
Classe de enzimas que catalisa a oxidação de 17-hidroxiesteroides a 17-cetosteroides. EC 1.1.-.
Grupo de compostos policíclicos bastante relacionados bioquimicamente com os TERPENOS. Incluem o colesterol, numerosos hormônios, precursores de certas vitaminas, ácidos biliares, álcoois (ESTERÓIS), e certas drogas e venenos naturais. Os esteroides têm um núcleo comum, um sistema fundido reduzido de anel com 17 átomos de carbono, o ciclopentanoperidrofenantreno. A maioria dos esteroides também tem dois grupos metilas e uma cadeia lateral alifática ligada ao núcleo.
Glicoproteína que migra como uma beta-globulina. Seu peso molecular de 52.000 ou 95.000 a 115.000 indica que existe como um dímero. A proteína liga testosterona, di-hidrotestosterona e estradiol no plasma. A proteína de ligação do hormônio sexual tem a mesma sequência de aminoácidos da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A ANDROGÊNIOS. Elas diferem pelos seus sítios de síntese e modificações de oligossacarídeos pós-traducional.
Esteroide com 21 carbonos derivado do COLESTEROL e encontrada nos tecidos produtores de hormônio esteroide. A pregnenolona é a precursora dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Estrutura (encontrada no córtex do OVÁRIO) que contém um OÓCITO. O oócito é envolvido por uma camada de CÉLULAS DA GRANULOSA que propicia um microambiente nutritivo (LÍQUIDO FOLICULAR). O número e o tamanho dos folículos variam conforme a idade e o estado reprodutor da fêmea. Os folículos em crescimento são divididos em cinco estágios: primário, secundário, terciário, Graafiano e atrésico. O crescimento folicular e a esteroidogênese dependem da presença de GONADOTROPINAS.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
Antineoplásico derivado da progesterona e utilizado para tratar câncer de mama avançado.
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Afecção observada em MULHERES e CRIANÇAS quando há um excesso de pelo corporal com um padrão de distribuição adulto masculino, como em áreas facial e peitoral. É resultante de altos níveis de ANDROGÊNIOS dos OVÁRIOS, GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ou de fontes exógenas. O conceito não inclui HIPERTRICOSE, que significa crescimento excessivo de pelo independente dos androgênios.
Metabólito androgênico potente da TESTOSTERONA. É produzida pela ação da enzima 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE.
Estado causado pela secreção excessiva de ANDROGÊNIOS pelo CÓRTEX SUPRARRENAL, OVÁRIOS ou TESTÍCULOS. O significado clínico em homens é desprezível. As manifestações comuns em mulheres são HIRSUTISMO e VIRILISMO, como é observado em pacientes com SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO e HIPERFUNÇÃO ADRENOCORTICAL.
Isômero 17-alfa de TESTOSTERONA, derivado da PREGNENOLONA através da via esteroide delta-5 e da via 5-androsteno-3-beta, 17-alfa-diol. A epitestosterona atua como um antiandrógeno em vários tecidos-alvo. A taxa entre testosterona/epitestosterona é utilizada para monitorar o abuso de drogas anabólicas.
Intermediário na biossíntese de TESTOSTERONA, encontrado nos TESTÍCULOS ou nas GLÂNDULAS ADRENAIS. Androstenediol, derivado da DEIDROEPIANDROSTERONA pela redução do grupo 17-ceto (17-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES), é convertido a TESTOSTERONA pela oxidação do grupo hidroxila 3-beta a um grupo 3-ceto (3-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES).
Líquido que envolve o ÓVULO e as CÉLULAS GRANULOSAS no folículo de Graaf (FOLÍCULO OVARIANO). O líquido folicular contém hormônios esteroidais sexuais e glicoproteicos, proteínas plasmáticas, mucopolissacarídeos e enzimas.
Células de sustentação para o desenvolvimento do gameta feminino no OVÁRIO. Provêm de células epiteliais celômicas na crista gonadal. Estas células formam uma monocamada ao redor do OÓCITO (no folículo ovariano primordial) e avançam até formar um cúmulo oóforo, com várias camadas envolvendo o ÓVULO (no folículo de Graaf). Entre suas principais funções está a produção de esteroides e de RECEPTORES DO LH.
Metabólito de TESTOSTERONA ou ANDROSTENEDIONA com um grupo 3-alfa-hidroxila e sem a dupla ligação. O isômero 3-beta-hidroxila é a epiandrosterona.
Liberação de um ÓVULO a partir da ruptura do folículo no OVÁRIO.
Esteroide com 21 carbonos convertido a partir da PREGNENOLONA pela 17-ALFA HIDROXILASE ESTEROIDAL. É um intermediário na via delta-5 da biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Hormônios secretados pela ADENO-HIPÓFISE que estimulam as funções gonadais tanto em machos como em fêmeas. Entre eles estão os HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE que ativa a maturação da célula germinativa (OOGÊNESE, ESPERMATOGÊNESE) e o HORMÔNIO LUTEINIZANTE que estimula a produção de esteroides sexuais (ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA, ANDROGÊNIOS).
Compostos que inibem a AROMATASE a fim de reduzir a produção de hormônios esteroides estrogênicos.
Derivados insaturados do androstano que são substituídos com dois grupos hidroxilas em qualquer posição no sistema de anel.
Catalisam a oxidação de 3-hidroxiesteroides a 3-cetosteroides.
Grupo de transtornos hereditários das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, causados por defeitos enzimáticos durante a síntese de cortisol (HIDROCORTISONA) e/ou ALDOSTERONA, levando ao acúmulo dos precursores de ANDROGÊNIOS. Dependendo do desequilíbrio hormonal, a hiperplasia adrenal congênita pode ser classificada como perda de sal, hipertensiva, virilizante ou feminizante. Defeitos na ESTEROIDE 21-HIDROXILASE, ESTEROIDE 11-BETA-HIDROXILASE, ESTEROIDE 17-ALFA-HIDROXILASE, 3-beta-hidroxisteroide desidrogenase (3-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES), 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE ou proteína regulatória esteroidogênica aguda, entre outros, são subjacentes a estas doenças.
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Pequeno órgão erétil do aparelho genital feminino, situado na porção mais anterior da vulva, que se projeta entre os pequenos lábios, e é composto de uma glande, um corpo e dois pedúnculos. (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa).
Inibidor de aromatase usado no tratamento de NEOPLASIAS DA MAMA avançadas.
Afecção que ocorre na prole feminina de GÊMEOS DIZIGÓTICOS na gravidez de sexos diferentes, geralmente em BOVINOS. O frimartinismo pode ocorrer em outros mamíferos. Quando a fusão placentária entre FETOS macho e fêmea permite a troca de células e hormônios fetais, HORMÔNIOS TESTICULARES do feto masculino podem androgenizar o feto feminino produzindo uma quimera estéril XX/XY "fêmea" (QUIMERISMO).
Ordem de MAMÍFEROS, normalmente comedores de carne com dentição apropriada. As subordens incluem os carnívoros terrestres, fissipedia e os carnívoros aquáticos PINÍPEDES.
Desenvolvimento de CARACTERES SEXUAIS secundários femininos no macho, que se deve aos efeitos de metabólitos estrogênicos. Estes são precursores de origem endógena ou exógena como as GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ou de drogas terapêuticas.
Par de glândulas localizadas no polo cranial de cada RIM. Cada glândula adrenal é composta por dois tecidos endócrinos distintos (de origem embrionária diferente); o CÓRTEX ADRENAL produz ESTEROIDES e a MEDULA ADRENAL produz NEUROTRANSMISSORES.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
17,21-Diidroxipregn-4-eno-3,20-diona. 17-Hidroxicorticosteroide com propriedades de glicocorticoide e anti-inflamatória.
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Órgãos externos e internos relacionados com a reprodução.
Aumento das MAMAS em homens, causado por excesso de ESTROGÊNIOS. A ginecomastia fisiológica normalmente é observada em RECÉM-NASCIDO, ADOLESCENTE e homens durante o ENVELHECIMENTO.
Androstanos insaturados que são substituídos com um ou mais grupos hidroxilas em qualquer posição no sistema de anel.
Enzima microssomal hepática dependente do citocromo P-450 que catalisa a 16-alfa-hidroxilação de um amplo espectro de esteroides, ácidos graxos e xenobióticos na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima é codificada por vários genes de diversas subfamílias CYP2.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Derivados de esteroides formados pela oxidação de um grupo metil na cadeia lateral ou um grupo metileno no esqueleto de anel para formar uma cetona.
Isômero 5-beta reduzido de ANDROSTERONA. A etiocolanolona é o principal metabólito da TESTOSTERONA e da ANDROSTENEDIONA em muitas espécies de mamíferos, entre elas os humanos. É excretada na URINA.
Enzima que catalisa a redução de um 3 beta-hidroxi-delta(5)-esteroide a 3-oxo-delta(4)-esteroide na presença de NAD. Converte a pregnenolona a progesterona e deidroepiandrosterona a androstenodiona. EC 1.1.1.145.
Metabólito hidroxilado de ESTRADIOL ou ESTRONA com um grupo hidroxila nas posições C3, 16-alfa e 17-beta. O estriol é o principal estrógeno urinário. Durante a GRAVIDEZ são produzidas grandes quantidades de estriol pela PLACENTA. Os isômeros com inversão do grupo ou grupos hidroxilas são chamados epiestriol.
Degeneração e reabsorção de um FOLÍCULO OVARIANO antes de alcançar a maturidade e se romper.
Método para avaliar fluxo através de um sistema pela injeção de uma quantidade conhecida de radionuclídeo dentro deste sistema e monitorar sua concentração ao longo do tempo em um ponto específico no sistema.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Glicoproteínas que inibem a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da hipófise. As inibinas são secretadas pelas células de Sertoli dos testículos, células granulosas dos folículos ovarianos, placenta e outros tecidos. As inibinas e ATIVINAS são moduladores das secreções do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e ambas pertencem à superfamília TGF-beta, como o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA. As inibinas consistem em um heterodímero ligado a um dissulfeto com uma única subunidade alfa ligada tanto a uma subunidade beta A ou uma beta B para formar a inibina A ou unibina B, respectivamente.
Monooxigenases do citocromo P-450 (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA) que são importantes na biossíntese e metabolismo de esteroides.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Desenvolvimento de CARACTERES SEXUAIS secundários masculinos na fêmea que se deve aos efeitos de metabólitos androgênicos. Estes são precursores de origem endógena ou exógena, como as GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ou de drogas terapêuticas.
Realização da capacidade sexual plena em animais e humanos.
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Enzima que catalisa a redução de TESTOSTERONA a 5-ALFA DI-HIDROTESTOSTERONA.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Enzima mitocondrial dependente do citocromo P-450 que catalisa a clivagem da cadeia lateral do colesterol C27 transformando-o em pregnonalona C21 na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP11A1, catalisa a quebra entre o C20 e C22 que é o passo inicial e limitante na biossíntese de vários hormônios esteroidais gonadais e suprarrenais.
Forma não especificada do esteroide, normalmente um metabólito maior de TESTOSTERONA com atividade androgênica. Está envolvido como um regulador na secreção de gonadotrofina.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
O cisto devido à oclusão de um duto de um folículo ou de uma glândula pequena.
Células produtoras de esteroides no tecido intersticial do TESTÍCULO. São reguladas pelos HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS, pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE ou pelo hormônio estimulante das células intersticiais. Entre os ANDROGÊNIOS produzidos [por estas células], o principal hormônio é a TESTOSTERONA.
Inserção de um tubo no estômago, intestinos ou outra porção do trato gastrointestinal para permitir a passagem de produtos alimentares, etc.
Período fisiológico após a MENOPAUSA (suspensão permanente da vida menstrual).
Período do CICLO MENSTRUAL que representa o crescimento folicular, aumento da produção de ESTROGÊNIO nos ovários e a proliferação epitelial do ENDOMÉTRIO. A fase folicular começa com o início da MENSTRUAÇÃO e termina com a OVULAÇÃO.
Menstruação anormalmente infrequente.
Enzima microssomal suprarrenal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 21-hidroxilação de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP21, converte a progesterona em precursores dos hormônios esteroides suprarrenais (CORTICOSTERONA, HIDROCORTISONA). Os defeitos no gene CYP21 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA.
Oxirredutase que catalisa a conversão de esteroides 3-oxo-delta4 em suas formas correspondentes 5-alfa. Desempenha um importante papel na conversão da TESTOSTERONA em DIIDROTESTOSTERONA e da PROGESTERONA em DI-HIDROPROGESTERONA.
Inibidor seletivo da aromatase, eficaz no tratamento das doenças dependentes de estrógeno, entre elas o câncer de mama.
Vesículas de artefato formadas a partir do retículo endoplasmático quando as células se rompem. São isolados por centrifugação diferencial e são compostos de três padrões estruturais: vesículas rugosas, vesículas lisas e ribossomos. Numerosas atividades enzimáticas estão associadas com a fração microssomal.
Gonadotropinas secretadas pela hipófise ou placenta de éguas. Em geral, o termo refere-se às gonadotropinas do soro de égua prenha, uma fonte rica de GONADOTROPINA CORIÔNICA equina, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. Diferentemente dos humanos, o HORMÔNIO LUTEINIZANTE SUBUNIDADE BETA é idêntico à gonadotrofina coriônica equina beta. As gonadotropinas equinas preparadas do soro de égua prenha são utilizadas em estudos reprodutivos.
Hormônio lactogênico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. É um polipeptídio com peso molecular de aproximadamente 23 kDa. Além de sua ação principal na lactação, em algumas espécies a prolactina exerce efeitos sobre a reprodução, comportamento materno, metabolismo lipídico, imunomodulação e osmorregulação. Os receptores de prolactina estão presentes nas glândulas mamárias, hipotálamo, fígado, ovário, testículo e próstata.
17 beta-Hidroxi-4-androsten-3-onas. Derivados da testosterona formados pela substituição de um ou mais grupos hidroxilas em qualquer posição.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Período antes da MENOPAUSA. Nas mulheres em pré-menopausa, a transição climatérica da maturidade sexual plena até o término do ciclo ovariano ocorre entre os 40 e 50 anos de idades.
Principal enzima dependente do citocromo P-450 que é induzida pelo FENOBARBITAL, no FÍGADO e no intestino delgado. É ativa no metabolismo de compostos como pentoxiresorufino, TESTOSTERONA e ANDROSTENEDIONA. Esta enzima codificada pelo gene CYP2B1 também medeia a ativação da CICLOFOSFAMIDA e da IFOSFAMIDA a MUTÁGENOS.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Processos patológicos das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Último período menstrual. A cessação permanente da MENSTRUAÇÃO, geralmente é definida após 6 a 12 meses da AMENORREIA numa mulher acima de 45 anos de idade. Nos Estados Unidos, a menopausa geralmente ocorre em mulheres entre os 48 e 55 anos de idade.
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Esteroide sintético que tem propriedade anabólica e androgênica.
Enzima mitocondrial dependente do citocromo P-450 que catalisa a 11-beta-hidroxilação dos esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP11B1, é importante na síntese de CORTICOSTERONA e HIDROCORTISONA. Os defeitos no CYP11B1 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Remoção cirúrgica ou destruição artificial das gônadas.
Peptídeo sintético que é idêntico ao segmento de 24 aminoácidos na porção N-terminal do HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO. O ACTH (1-24), um segmento semelhante em todas as espécies, contém a atividade biológica que estimula a produção de CORTICOSTEROIDES no CÓRTEX SUPRARRENAL.