Anisocoria
Tamanho de pupila desigual que pode representar uma variante fisiológica benigna ou uma manifestação de doença. Anisocoria patológica reflete uma anormalidade na musculatura da íris (DOENÇAS DA ÍRIS) ou nas vias simpáticas ou parassimpáticas que enervam a pupila. Anisocoria fisiológica se refere à assimetria do diâmetro da pupila, normalmente menor que 2 mm, não estando associado com doença.
Reflexo Pupilar
Síndrome de Adie
Síndrome caracterizada por uma PUPILA TÔNICA ocorrendo em combinação com diminuição dos reflexos das extremidades inferiores. A pupila afetada responde mais vigorosamente à acomodação que à luz (dissociação luz-proximidade) e é supersensível à diluição com gotas oculares de pilocarpina, que induzem a constrição pupilar. Os sinais patológicos incluem degeneração do gânglio ciliar e das fibras parassimpáticas pós-ganglionares, que enervam o músculo constritor pupilar.
Doenças do Nervo Oculomotor
Doenças do núcleo oculomotor ou de seu núcleo, que resultam em fraqueza ou paralisia dos músculos elevador da pálpebra, oblíquo inferior, reto médio, reto inferior ou reto superior, ou ainda, prejuízo da inervação parassimpática da pupila. Com uma paralisia oculomotora completa, a pálpebra torna-se paralisada, o olho permanece em posição de abdução inferior, e a pupila se torna acentuadamente dilatada. As afecções comumente associadas incluem neoplasias, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, isquemia (especialmente em associação com DIABETES MELLITUS) e compressão do aneurisma.
Síndrome de Horner
Síndrome associada com enervação simpática deficiente em um lado da face, incluindo o olho. Os sinais clínicos incluem MIOSE, BLEFAROPTOSE leve e ANIDROSE hemifacial (diminuição da sudorese)(ver HIPOIDROSE). Lesões no TRONCO CEREBRAL, na MEDULA ESPINHAL cervical, na raiz do primeiro nervo torácico, no ápice do PULMÃO, na ARTÉRIA CARÓTIDA, no SEIO CAVERNOSO e no ápice da ÓRBITA podem causar esta afecção.
Iris
Oftalmoplegia
Adaptação à Escuridão
Enciclopédias como Assunto
Coriorretinopatia Serosa Central
Miose
Oncocercose
Infecção com nematoide do gênero ONCHOCERCA. Entre as características estão a presença de nódulos subcutâneos firmes preenchidos por vermes adultos, PRURIDO e lesões oculares.
Onchocerca volvulus
Onchocerca
Doenças do Tecido Conjuntivo
Oncocercose Ocular
A infecção dos olhos por filárias que são transmitidas de pessoa a pessoa por picadas de moscas negras infectadas pelo Onchocerca volvulus. As microfilárias do Onchocerca são desta maneira depositadas através da pele. Elas migram por vários tecidos inclusive o olho. As pessoas infectadas têm prejuízo da visão e mais de 20 por cento estão cegas. A incidência de lesões nos olhos tem sido relatada por estar próxima a 30 por cento na América Central e partes da África.
Ivermectina
Mistura composta na maior parte de avermectina H2B1a (RN 71827-03-7) com pouca avermectina H2B1b (Rn 70209-81-3), que são macrolídeos obtidos de STREPTOMYCES avermitilis. Esta mistura se liga aos canais de cloreto controlados por glutamato causando aumento na permeabilidade e hiperpolarização de células nervosas e musculares. Interagem também com outros CANAIS DE CLORETO. É um antiparasitário de amplo espectro e ativo contra microfilárias de ONCHOCERCA VOLVULUS, mas não contra a forma adulta.