Agentes que reduzem a frequência ou a taxa de manifestação de tumores espontâneos ou induzidos independentemente do mecanismo envolvido.
Fármacos que reduzem a frequência ou a taxa de mutações espontâneas ou induzidas, independentemente do mecanismo envolvido.
Proteína de baixo peso molecular (peso molecular mínimo de 8.000) que possui a habilidade de inibir a tripsina bem como a quimiotripsina em sítios de ligação independentes. É caracterizado por um alto conteúdo cisteína e pela ausência de glicina.
Compostos orgânicos com a fórmula geral R-NCS.
Mescla de 2- e 3-tert-butil-4-metoxifenóis, utilizados como antioxidantes em alimentos, cosméticos e fármacos.
7,12-Dimetilbenzantraceno. Hidrocarboneto policíclico aromático encontrado na fumaça do tabaco, e que é um carcinógeno potente.
Uma das Liliaceae usada como tempero (ver TEMPEROS) e remédio tradicional. Contém aliina liase e aliina, que é convertida pela aliina liase em alicina, o ingrediente pungente responsável pelo aroma do alho recém cortado.
Preparações farmacêuticas concentradas de plantas obtidas pela remoção dos constituintes ativos com um solvente adequado (que é eliminado por evaporação) e ajuste do resíduo [seco] a um padrão prescrito.
Óleo viscoso e nauseante obtido do arbusto Croton tiglium (Euphorbaceae). É vesicante e irritante de pele utilizado como padrão farmacológico para inflamações de pele e alergia e causa câncer de pele. Foi inicialmente utilizado como emético e catártico, com mortalidade frequente.
Mistura de flavonoides extraídos das sementes do CARDO MARIANO (Silybum marianum). Consiste principalmente em silibina e seus isômeros, silicristina e silidianina. A silimarina exibe atividade antioxidante e de estabilizadora de membrana. Protege vários tecidos e órgãos contra lesão a compostos químicos e demonstra potencial como agente anti-hepatotóxico.
Gênero araliáceo de plantas contendo vários agentes farmacologicamente ativos, usados como estimulantes, sedativos e tônicos, especialmente na medicina tradicional. Às vezes é confundido com o ginseng Siberiano (ELEUTHEROCOCCUS).
Corante amarelo alaranjado obtido a partir do açafrão-da-terra (turmeric, em inglês), a raiz em pó da CURCUMA longa. É utilizado na preparação do papel de cúrcuma e na detecção do boro. Curcumina aparenta possuir um espectro de propriedades farmacológicas, devido principalmente aos seus efeitos inibitórios sobre as enzimas metabólicas.
Di-tert-butil FENOL com propriedades antioxidantes.
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Uso de plantas e ervas para tratar doenças ou aliviar dores.
Quatro anéis de benzil unidos com três lineares e um angular, que podem ser vistos como fenantrenos-benzil. Comparado com os NAFTACENOS que são quatro anéis lineares.
Espécie de plantas (família CUCURBITACEAE) que são fonte de proteínas inativadoras de ribossomos e de glicosídeos triterpênicos.
Composto resultante da fusão de quatro anéis livres ou combinados que ocorrem em vesículas. Isolado da resina de Eucalyptus maculata Hook e E. Hemipholia F. Muell. Ativa o fator XII do sistema de coagulação sanguinea que também causa liberação de cinina. Utilizado em pesquisa e como corante.
Infusão de folhas de CAMELLIA SINENSIS (anteriormente chamada Thea sinensis) como uma bebida (o familiar chá asiático) que contém CATEQUINA (especialmente epigalocatequina) e CAFEÍNA.
Flavoproteína que catalisa reversivelmente a oxidação do NADH ou NADPH por várias quinonas e corantes de oxirredução. A enzima é inibida por dicumarol, capsaicina e cafeína.
Produtos de degradação do ciclohexeno buteno (contendo treze carbonos) formados pela clivagem de CAROTENOIDES. Contribuem para o sabor de algumas FRUTAS. O ionono não deve ser confundido com o ionol de nome semelhante.
Compostos alílicos referem-se a compostos orgânicos que contêm um carbono alílico, o qual está ligado a dois outros átomos de carbono e a um hidrogénio, formando um arranjo estrutural que confere reatividade elevada.
Derivados orgânicos do ácido tiociânico que contêm a fórmula geral R-SCN.
Grupo de compostos que são derivados do metoxibenzeno e que contém a fórmula geral R-C7H7O.
Gênero de plantas (família LAMIACEAE), ingrediente da Banxia Houpu (MEDICAMENTOS DE ERVAS CHINESAS).
Nitrosamina derivada com propriedades alquilantes, carcinogênicas e mutagênicas.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Dímeros e oligômeros de unidades de flavanas-3-ol (análogos da CATEQUINA) unidos principalmente através das ligações C4 a C8 das leucoacantocianidinas. São estruturalmente similares às ANTOCIANINAS, mas são o resultado de uma bifurcação diferente das vias biossintéticas.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Gênero de plantas da família das Crucíferas. Contém muitas espécies e variedades cultivadas usadas na alimentação, incluindo repolho, couve-flor, brócolis, couve-de-Bruxelas, couve, vegetais verdes, MOSTARDEIRA; (B. alba, B. juncea, and B. nigra), nabo (BRASSICA NAPUS) e canola (BRASSICA RAPA).
Classe de ácidos fenólicos relacionados ao ácido clorogênico, ácido p-cumárico, ácido vanílico, e etc., que são encontrados em tecidos vegetais. Está envolvido na regulação do crescimento vegetal.
Tioglucosídeos substituídos. São encontrados no nabo silvestre (Brassica campestris) e outras crucíferas. Eles são metabolizados em uma variedade de produtos tóxicos, os quais parecem ser a causa de necrose hepática em animais e humanos.
Potente mutagênico e carcinógeno. É de interesse para a saúde pública por causa dos seus possíveis efeitos em trabalhadores de indústrias, como poluente ambiental e como componente da fumaça do tabaco.
Uso de compostos químicos para impedir o desenvolvimento de uma doença específica.
Inibidores de serino proteinases que inibem a tripsina. Podem ser compostos endógenos ou exógenos.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Flavonoide antioxidante que ocorre especialmente em plantas lenhosas nas formas, tanto (+)-catequina como (-)-epicatequina.
Termo coletivo usado para um grupo aproximadamente de nove isômeros geométricos e posicionais do ÁCIDO LINOLEICO, no qual as ligações duplas trans/cis estão conjugadas, alternando as ligações duplas com as ligações simples.
Elemento com símbolo atômico Se, número atômico 34 e peso atômico 78,96. É um micronutriente essencial para mamíferos e outros animais, mas é tóxico em grandes quantidades. O selênio protege estruturas intracelulares contra dano oxidativo. É um componente essencial da GLUTATIONA PEROXIDASE.
Tumores ou câncer do COLO.
Plantas cujas raizes, folhas, sementes, cascas ou outros constituintes possuem atividades terapêuticas, tônicas, purgativas, curativas ou outros atributos farmacológicos quando administradas a humanos ou outros animais.
Classe de compostos com unidades repetidas de 5 carbonos de HEMITERPENOS.
Aumento na taxa de síntese de uma enzima, devido à presença de um indutor que age desreprimindo o gene responsável pela síntese [dessa] enzima.
Grupo de fenilbenzopiranos assim denominados por conterem estruturas semelhantes às FLAVONAS.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Testes de substâncias químicas e agentes físicos para potencial mutagênico. Abrangem testes para micróbios, insetos, células de mamíferos e animais totais.
3-Fenilcromonas. Forma isomérica dos FLAVONOIDES em que o grupo benzeno está ligado na posição 3 do anel benzopirano, ao invés da posição 2.
Grupo de substâncias químicas que contêm as ligações covalentes de enxofre -S-. O átomo de enxofre pode estar ligado a partes inorgânicas ou orgânicas.
Tumor epitelial benigno, circunscrito, que se projeta da superfície adjacente; mais precisamente, uma neoplasia epitelial benigna que consiste em crescimentos vilosos ou arborescentes de estroma fibrovascular coberto por células neoplásicas. (Stedman, 27a ed)
Legume anual. As SEMENTES dessa planta são comestíveis e usadas para a produção de uma variedade de ALIMENTOS DE SOJA.
Classe de derivados dibenzilbutano encontrado em plantas superiores e em fluidos (bile, plasma, urina, etc.) humanos e de outros animais. Esses compostos, que possuem um importante papel anticâncer, podem ser sintetizados "in vitro" pela flora fecal humana.
Neoplasias mamárias experimentalmente induzidas em animais para estabelecer um modelo para estudo das NEOPLASIAS MAMÁRIAS em humanos.
Compostos orgânicos que contêm 1,2-difeniletileno como um grupo funcional.
Flavonol amplamente distribuído em plantas. É um antioxidante como muitos outros compostos heterocíclicos fenólicos. Entre as formas glicosiladas estão RUTINA e quercetrina.
Ácidos graxos essenciais de dezoito carbonos contendo duas ligações duplas.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Substâncias obtidas de plantas superiores, e que apresentam atividades citostática ou antineoplásica demonstráveis.
Grande classe de compostos orgânicos que possuem mais de um grupo FENOL.
Derivados de benzeno que incluem um ou mais grupos hidroxila ligados à estrutura em anel.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Grupo de alimentos que compreende as PLANTAS COMESTÍVEIS e/ou suas partes.
Anti-inflamatórios não esteroidais. Além das ações anti-inflamatórias eles têm ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas. Eles bloqueiam a síntese de prostaglandinas inibindo a ciclo-oxigenase, que converte o ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos, precursores de prostaglandinas. A inibição da síntese de prostaglandinas explica as ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas; outros mecanismos podem contribuir para seus efeitos anti-inflamatórios.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintase expressa por indução. Desempenha importante papel em muitos processos celulares e na INFLAMAÇÃO. É alvo para os inibidores da COX2.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
O ovário desenvolvido de uma planta, podendo ser carnudo ou seco, portando a(s) semente(s).
F344, ou Ratos Endogâmicos de Inbred Strain F344, refere-se a uma linhagem genética homozigótica de rato albinos desenvolvida pela Universidade de Frieburg, amplamente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua consanguinidade e estabilidade genética.
Nome genérico para um grupo de pigmentos lipossolúveis encontrados em vegetais verdes, amarelos e folhosos, e em frutas amarelas. São carboidratos alifáticos formados por um eixo de poliisopreno.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Tumores ou câncer da PELE.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Tumores ou câncer do cólon, ou do RETO ou ambos. Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão colite ulcerativa crônica, polipose familiar do cólon, exposição a ASBESTO e irradiação do COLO DO ÚTERO.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.