Botões de Extremidades
Regiões distintas de crescimento mesenquimal em ambos os flancos de um embrião durante o período de SOMITO. Os botões de extremidades revestidos pelo ECTODERMA dão origem ao membro anterior, membro posterior e eventualmente a estruturas límbicas funcionais. Culturas de botão de extremidade são utilizadas para estudar DIFERENCIAÇÃO CELULAR, ORGANOGÊNESE e MORFOGÊNESE.
Deformidades Congênitas dos Membros
As deformidades estruturais congênitas das extremidades superiores e inferiores coletivamente ou inespecificamente.
Polidactilia
Anomalia congênita da mão ou pé, marcada pela presença de dedos supranumerários.
Embrião de Galinha
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Fator 4 de Crescimento de Fibroblastos
Mesoderma
Proteínas Hedgehog
Família de proteínas de sinalização intracelular que desempenham um importante papel na regulação do desenvolvimento de vários TECIDOS e órgãos. Seu nome se deve à observação de um aspecto semelhante ao ouriço nos embriões de DROSÓFILA com mutações genéticas que bloqueiam seu efeito.
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
Morfogênese
Desenvolvimento das estruturas anatômicas para gerar a forma de um organismo uni- ou multicelular. A morfogênese fornece alterações de forma de uma ou várias partes ou do organismo inteiro.
Fator 8 de Crescimento de Fibroblasto
Fator de crescimento de fibroblastos que ativa preferencialmente o RECEPTOR 4 DO FATOR DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS. Foi inicialmente identificado como um fator de crescimento induzido por androgênio e desempenha um papel na regulação do crescimento de NEOPLASIAS MAMÁRIAS e NEOPLASIAS PROSTÁTICAS em humanos.
Fatores de Crescimento de Fibroblastos
Família de fatores de crescimento formados por pequenos polipeptídeos que compartilham várias características, incluindo uma forte afinidade pela HEPARINA, e uma região central em forma de barril formado por 140 aminoácidos, que apresenta uma grande homologia entre os membros da família. Embora originalmente estudado como proteínas que estimulam o crescimento de fibroblastos, esta distinção não é mais necessária para ser considerado um membro da família dos fatores de crescimento de fibroblastos.
Padronização Corporal
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Hibridização In Situ
Asa
Cartilagem
Forma não vascularizada de tecido conjuntivo composta de CONDRÓCITOS inseridos numa matriz de COLÁGENO tipo II e SULFATOS DE CONDROITINA. É dividida em três tipos: CARTILAGEM HIALINA, FIBROCARTILAGEM e CARTILAGEM ELÁSTICA.
Salvamento de Membro
Indução Embrionária
Processos complexos de iniciação da DIFERENCIAÇÃO CELULAR no embrião. O controle preciso por interações celulares leva a uma diversidade de tipos celulares e padrão específico de organização (EMBRIOGÊNESE).
Proteínas de Homeodomínio
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Membro Posterior
Cada uma das duas extremidades traseiras de animais terrestres não primatas, que apresentam quatro membros. Geralmente é constituído por FÊMUR, TÍBIA, FÍBULA, OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e DEDOS DO PÉ. (Tradução livre do original: Storer et al., General Zoology, 6th ed, p 73)
Proteínas Morfogenéticas Ósseas
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Fator de Transcrição MSX1
Genes Homeobox
Genes que codificam FATORES DE TRANSCRIÇÃO altamente conservados, que controlam a identidade posicional das células (PADRONIZAÇÃO CORPORAL) e a MORFOGÊNESE ao longo do desenvolvimento. Suas sequências possuem uma sequência de 180 nucleotídeos denominada homeobox, assim chamada porque as mutações destes genes resultam com frequência em transformações homeóticas, nas quais uma estrutura corporal substitui outra. As proteínas codificadas pelos genes homeobox são denominadas PROTEÍNAS DE HOMEODOMÍNIO.
Codorniz
Nome vulgar para dois grupos distintos de AVES (ordem GALIFORME): codornas do Novo Mundo ou americanas (família Odontophoridae) e codornas do Velho Mundo (gênero COTURNIX, família Phasianidae).
Membro Fantasma
Percepção de sensações fantasmas dolorosas e não dolorosas ocorrendo seguidas à perda completa ou parcial de um membro. A maioria dos indivíduos com uma extremidade amputada terá a impressão de que o membro ainda está presente, sendo em muitos casos, uma impressão dolorosa. (Tradução livre do original: Neurol Clin 1998 Nov;16(4):919-36; Brain 1998 Sep;121(Pt 9):1603-30)
Ambystoma mexicanum
Transativadores
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Embrião de Mamíferos
Condrogênese
Formação de cartilagem. Este processo é dirigido pelos CONDRÓCITOS que se dividem e produzem (lay down) matriz continuamente durante o desenvolvimento. Às vezes é um precursor para a OSTEOGÊNESE.
Proteína Morfogenética Óssea 2
Fator 10 de Crescimento de Fibroblastos
Fatores de Transcrição
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Ectromelia
Somitos
Massas de MESÊMQUIMA segmentadas e pareadas, localizadas de cada lado da medula espinal em desenvolvimento (tubo neural). Os somitos derivam do MESODERMA PARAXIAL e continuam aumentar em número durante a ORGANOGÊNESE. Os somitos dão origem ao ESQUELETO (esclerotoma), MÚSCULOS (miotoma) e DERME (dermatoma).
Proteínas
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Dedos do Pé
Tretinoína
Importante regulador da EXPRESSÃO GÊNICA durante o crescimento e desenvolvimento e em NEOPLASIAS. Tretinoína, também conhecida como ácido retinoico derivado da VITAMINA A materna, é essencial para o CRESCIMENTO normal e DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO. O excesso de tretinoína pode ser teratogênico. É também utilizada no tratamento da PSORÍASE, ACNE VULGAR e várias outras DERMATOPATIAS. Também foi aprovada para uso na leucemia promielocítica (LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA).
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteína Morfogenética Óssea 4
Proteína morfogenética do osso que é um indutor potente da formação de osso. Também funciona como regulador da formação de MESODERME durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Sindactilia
Anomalia congênita da mão ou pé, caracterizada pela presença de uma membrana entre os dedos adjacentes. As sindactilias são classificadas, como completas ou incompletas de acordo com o grau de ligação entre os dedos. Também, podem ser simples ou complexas. As simples indicam apenas união de pele ou de tecidos moles e as complexas assinalam ligação de elementos ósseos.
Pernas
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Salamandridae
Extremidade Inferior
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Fatores de Transcrição Kruppel-Like
Família de fatores de transcrição dedo de zinco os quais compartilham homologia com a proteína Kruppel, Drosófila. Contêm uma sequência espaçadora altamente conservada de sete aminoácidos entre os motivos de dedo de zinco.
Diferenciação Celular
Fatores de Transcrição Box Pareados
Família de fatores de transcrição que controla o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO dentro de uma variedade de linhagens de células. São caracterizados por um domínio de ligação a DNA pareado altamente conservado. Foi identificado primeiro na segmentação gênica de DROSOPHILA.
Coturnix
Plumas
Fatores de Transcrição SOX9
Fator de transcrição SOXE que desempenha papel importante na regulação da CONDROGÊNESE, da OSTEOGÊNESE e da determinação do sexo masculino. A perda de função do fator de transcrição SOX9 em virtude de mutações genéticas é uma causa da DISPLASIA CAMPOMÉLICA.
Isquemia
Mutação
Proteínas Wnt
Proteínas Wnt são uma grande família de glicoproteínas secretadas que desempenham papéis essenciais no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL e na manutenção dos tecidos. Elas se ligam aos RECEPTORES FRIZZLES e atuam como FATORES DE PROTEÍNAS PARÁCRINAS para iniciar várias vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL. A via de sinalização canônica Wnt estabiliza o coativador da transcrição BETA CATENINA.
Notophthalmus viridescens
Espécie de tritão da família Salamandridae em que as larvas transformam-se para a fase de lagarto terrestre, e posteriormente em adulto aquático. Ocorre do Canadá ao sul dos Estados Unidos. Viridescens refere-se à coloração esverdeada frequentemente observada nesta espécie.
Sequência de Bases
Sequência de Aminoácidos
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Camundongos Transgênicos
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Camundongos Mutantes
Fatores de Tempo
Músculo Esquelético
Ambystoma
Gênero da família Ambystomatidae. As espécies mais conhecidas deste gênero são o axolotle AMBYSTOMA MEXICANUM e a salamandra-tigre estreitamente relacionada Ambystoma tigrinum. Podem reter as brânquias e permanecer aquáticos sem desenvolver todas as características adultas. Entretanto, sob determinadas mudanças no ambiente, sofrem metamorfose.
Expressão Gênica
Proteínas com Domínio T
Proteínas contendo uma região de sequência conservada, em torno de 200 aminoácidos de comprimento, que encodifica uma sequência particular de domínio de ligação com o DNA (domínio T-box). Essas proteínas são fatores de transcrição que controlam as vias de desenvolvimento. O fenótipo desta família é o produto gênico camundongo Brachyury (ou T).
Ureter
Proteínas de Ligação a DNA
Elaeagnaceae
Família de plantas (ordem Rhamnales, subclasse Rosidae, classe Magnoliopsida) que apresentam um brilho característico prateado ou ferrugem, causado por pequenas escamas distintas. As flores apresentam estrutura tubular de quatro sépalas. Os nódulos radiculares hospedam a Frankia (ACTINOMICETOS), um simbionte fixador de nitrogênio.
Técnicas de Cultura de Órgãos
Embrião não Mamífero
Entidade que se desenvolve de um ovo fertilizado (ZIGOTO) em espécies animais diferentes de MAMÍFEROS. Para galinhas, usa-se o termo EMBRIÃO DE GALINHA.
Osso e Ossos
Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intercelular
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Técnicas de Sonda Molecular
Fator Regulador Miogênico 5
Fator de transcrição específico do MÚSCULO ESQUELÉTICO contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE. Desempenha um papel essencial no DESENVOLVIMENTO MUSCULAR.
Modelos Biológicos
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Vertebrados
Organogênese
Proteínas Proto-Oncogênicas
Estruturas Embrionárias
Imuno-Histoquímica
Fenótipo
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Desenvolvimento Muscular
Pé
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Alça do Néfron
Receptores de Proteínas Morfogenéticas Ósseas
Família de RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR que se ligam às PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS. São PROTEÍNAS-SERINA-TREONINA QUINASES que medeiam as Vias de Transdução de Sinal por meio das PROTEÍNAS SMAD.
Proteínas de Xenopus
Proteínas obtidas de várias espécies de Xenopus. Aqui, estão incluídas as proteínas da rã com pinça africana (XENOPUS LAEVIS). Muitas destas proteínas foram tema de investigações científicas na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Proteínas de Peixe-Zebra
Proteínas obtidas do PEIXE-ZEBRA. Nestas espécies muitas destas proteínas foram o sujeito de estudos envolvendo o desenvolvimento embrionário básico (EMBRIOLOGIA).
Sindecana-3
Sindecana encontrada em níveis elevados nos BOTÕES DE EXTREMIDADES em desenvolvimento. Pode desempenhar papel na regulação do DESENVOLVIMENTO MUSCULOESQUELÉTICO, modulando os efeitos dos PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR.
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Proteínas Fetais
Tecido Conjuntivo
Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
Primers do DNA
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.