Epinefrina
Hormônio simpatomimético ativo da MEDULA SUPRARRENAL. Estimula os sistemas alfa- e beta-adrenérgicos, causa VASOCONSTRIÇÃO sistêmica e relaxamento gastrointestinal, estimula o CORAÇÃO e dilata os BRÔNQUIOS e os vasos cerebrais. É utilizado na ASMA e na FALÊNCIA CARDÍACA e para retardar a absorção de ANESTÉSICOS locais.
Norepinefrina
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Medula Suprarrenal
Parte mais interna da glândula suprarrenal. Derivada do ECTODERMA, a medula da adrenal é composta principalmente por CÉLULAS CROMAFINS, que produzem e armazenam vários NEUROTRANSMISSORES, principalmente adrenalina (EPINEFRINA) e NOREPINEFRINA. A atividade da medula adrenal é regulada pelo SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO.
Receptores de Catecolaminas
Proteínas de superfície celular que ligam catecolaminas com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares que influenciam o comportamento das células. As catecolaminas epinefrina, norepinefrina e dopamina são sintetizadas a partir da tirosina de uma via biossintética comum.
Células Cromafins
Células que armazenam vesículas secretoras de adrenalina. Durante situações de estresse, o sistema nervoso estimula a liberação do conteúdo hormonal das vesículas. Sua nomenclatura deriva-se de sua habilidade de corar-se em tons de marrom com sais de cromo. Localizam-se na medula adrenal e paragânglios (PARAGÂNGLIOS CROMAFINS) do sistema nervoso simpático.
Sistema Cromafim
Dopamina beta-Hidroxilase
Glândulas Suprarrenais
Par de glândulas localizadas no polo cranial de cada RIM. Cada glândula adrenal é composta por dois tecidos endócrinos distintos (de origem embrionária diferente); o CÓRTEX ADRENAL produz ESTEROIDES e a MEDULA ADRENAL produz NEUROTRANSMISSORES.
Feocromocitoma
Tumor vascular, normalmente benigno, bem encapsulado, lobular, do tecido cromafim da MEDULA SUPRARRENAL ou paragânglios simpáticos. O principal sintoma, que reflete o aumento da secreção de EPINEFRINA e NOREPINEFRINA, é a HIPERTENSÃO, que pode ser persistente ou intermitente. Durante ataques graves pode haver CEFALEIA, SUDORESE, palpitação, apreensão, TREMOR, PALIDEZ ou RUBOR da face, NÁUSEA, VÔMITO, dores no PEITO e ABDOME, parestesias das extremidades. A incidência de malignidade é baixa, cerca de 5 por cento, mas a distinção patológica entre feocromocitoma benigno e maligno não é clara. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1298)
Normetanefrina
Metabólito metilado da norepinefrina, excretado na urina e encontrado em alguns tecidos. É um marcador para tumores.
Ácido Vanilmandélico
Ácido Vanilmandélico (VMA) é um metabólito da catecolamina, normalmente usado como marcador na urina para avaliar a função da medula adrenal e detectar doenças relacionadas ao sistema nervoso simpático, como feocromocitoma.
Tirosina 3-Mono-Oxigenase
Dopamina
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Grânulos Cromafim
Organelas em CÉLULAS CROMAFIM localizadas nas glândulas suprarrenais e em vários outros órgãos. Estes grânulos são o local de síntese, armazenamento, metabolismo e secreção de EPINEFRINA e NORAPINEFRINA.
Reserpina
Alcaloide encontrado nas raizes de Rauwolfia serpentina e R. vomitoria. A reserpina inibe a captação de norepinefrina para as vesículas de armazenamento, resultando na depleção de catecolaminas e serotonina dos terminais axônicos centrais e periféricos. Tem sido usada como anti-hipertensor e antipsicótico, e também como uma ferramenta de pesquisa, mas seus efeitos adversos limitam seu uso clínico.
Neoplasias das Glândulas Suprarrenais
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Propranolol
Antagonista beta-adrenérgico não cardiosseletivo amplamente utilizado. O propranolol é utilizado para o INFARTO DO MIOCÁRDIO, ARRITMIA, ANGINA PECTORIS, HIPERTENSÃO, HIPERTIREOIDISMO, ENXAQUECA, FEOCROMOCITOMA, e ANSIEDADE, mas efeitos adversos estimulam sua substituição por medicamentos mais novos.
Isoproterenol
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Metanefrina
Produto da O-metilação da epinefrina. É um metabólito natural da epinefrina, inativo farmacologicamente e fisiologicamente.
Receptores Adrenérgicos
Proteínas de superfície celular que ligam epinefrina e/ou norepinefrina com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares. As duas principais classes de receptores adrenérgicos, a alfa e a beta, foram originalmente discriminadas com base nas suas ações celulares, mas agora são distinguidas através da sua relativa afinidade por ligantes sintéticos característicos. Os receptores adrenérgicos também podem ser classificados de acordo com os subtipos de proteína G com as quais eles se ligam; esse esquema não respeita a distinção alfa/beta.
Nervos Esplâncnicos
Os principais nervos que suprem a inervação simpática abdominal. Os nervos esplâncnicos maior, menor e imo são formados pelas fibras pré-ganglionares provenientes da medula espinhal que passam através dos gânglios paravertebrais e então chegam aos gânglios e plexos celíacos. Os nervos esplâncnicos lombares transportam fibras que passam através dos gânglios paravertebrais e chegam aos gânglios mesentérico e hipogástrico.
Cromogranina A
Tipo de cromogranina que foi isolada pela primeira vez das CÉLULAS CROMAFINS da MEDULA SUPRARRENAL, mas também é encontrada em outros tecidos e em várias espécies, incluindo a espécie humana, bovina, rato, camundongo, entre outras. É uma proteína ácida com 431 a 445 resíduos de aminoácidos. Possui fragmentos que inibem a vasoconstrição ou a liberação de hormônios e de neurotransmissores, enquanto que outros fragmentos exercem ações antimicrobianas.
Feniletanolamina N-Metiltransferase
Metiltransferase que catalisa a reação de S-adenosil-L-metionina e feniletanolamina originando S-adenosil-L-homocisteína e N-metilfeniletanolamina. Pode agir sobre várias feniletanolaminas e converte norepinefrina em epinefrina. EC 2.1.1.28.
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de Catecolaminas
Di-Hidroxifenilalanina
Derivado beta-hidroxilado da fenilalanina. A forma D da di-hidroxifenilalanina tem menor atividade fisiológica do que a forma L e geralmente é utilizada experimentalmente para determinar se os feitos farmacológicos do LEVODOPA são estéreoespecíficos.
Fentolamina
Antagonista alfa-adrenérgico não seletivo. É utilizada no tratamento da hipertensão, emergências hipertensivas, feocromocitoma, vasoespasmo da DOENÇA DE RAYNAUD, congelamento das extremidades, síndrome de abstinência da clonidina, impotência e doença vascular periférica.
alfa-Metiltirosina
Inibidor da enzima TIROSINA 3-MONO-OXIGENASE, e consequentemente da síntese de catecolaminas. É utilizado para controlar sintomas de estimulação simpática excessiva em pacientes com FEOCROMOCITOMA. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed)
Cromograninas
Grupo de proteínas ácidas que são os principais componentes das VESÍCULAS SECRETORAS nas células endócrinas e neuroendócrinas. Desempenham papéis importantes na agregação, empacotamento, classificação e processamento da proteína secretora antes da secreção. Devem ser clivadas para liberar os peptídeos biologicamente ativos. Há vários tipos de graninas, geralmente classificadas de acordo com sua origem.
Sistema Nervoso Simpático
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Receptores Adrenérgicos beta
Uma das principais classes de receptores adrenérgicos farmacologicamente definidos. Os receptores adrenérgicos beta desempenham papel importante na regulação da contração do MÚSCULO CARDÍACO, relaxamento do MÚSCULO LISO e GLICOGENÓLISE.
Tiramina
Simpatomimético indireto. A tiramina não ativa os receptores adrenérgicos diretamente, mas pode servir como um substrato para os sistemas de recaptação da serotonina e para a enzima monoamino oxidase, prolongando, portanto, a ação dos transmissores adrenérgicos. Também provoca liberação do transmissor dos terminais adrenérgicos. A tiramina pode ser considerada como neurotransmissor em alguns sistemas nervosos de invertebrados.
Fenoxibenzamina
Antagonista alfa-adrenérgico com ação de longa duração. Tem sido utilizado para tratar hipertensão e como vasodilatador periférico.
Frequência Cardíaca
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Antagonistas Adrenérgicos beta
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Antagonistas Adrenérgicos alfa
Drogas que se ligam a receptores adrenérgicos alfa mas não os ativam bloqueando assim a ação de agonistas adrenérgicos endógenos ou exógenos. Os antagonistas adrenérgicos alfa são usados no tratamento da hipertensão, vasoespasmo, doença vascular periférica, choque e feocromocitoma.
Paraganglioma Extrassuprarrenal
Neoplasia relativamente rara, geralmente benigna, que se origina no tecido quimiorreceptor do CORPO CAROTÍDEO, GLOMO JUGULAR, GLOMO TIMPÂNICO, CORPOS AÓRTICOS e no trato genital feminino. Constitui-se histologicamente por células hipercromáticas arredondadas ou ovoides, que tendem a ser agrupadas em um padrão semelhante a alvéolo dentro de uma quantidade escassa a moderada de estroma fibroso e alguns canais vasculares de paredes delgadas. (Tradução livre do original: From Stedman, 27th ed)
Exocitose
Veratridina
Benzoato-cevano encontrado em VERATRUM e Schoenocaulon. Ativa os CANAIS DE SÓDIO para permanecer abertos por mais tempo que o normal.
Simpatomiméticos
Drogas que mimetizam os efeitos da estimulação dos nervos simpáticos adrenérgicos pós-ganglionares. Estão incluídas aqui as drogas que estimulam diretamente os receptores adrenérgicos e aquelas que agem indiretamente causando a liberação de transmissores adrenérgicos.
Receptores Adrenérgicos alfa
Uma das duas principais subdivisões farmacológicas dos receptores adrenérgicos que foram originalmente definidos pelas potências relativas de vários compostos adrenérgicos. Os receptores adrenérgicos alfa foram inicialmente descritos como receptores excitatórios que estimulam a contração do MÚSCULO LISO pós juncional. Entretanto, análise posterior revelou um cenário mais complexo envolvendo vários subtipos de receptor alfa e seu envolvimento na regulação da retroalimentação.
Agonistas Adrenérgicos beta
Ácido Homovanílico
Ácido homovanílico (HVA) é um metabólito urinário que é produzido durante o processamento da dopamina no cérebro, e sua medição pode ser usada como um biomarcador para avaliar a função dopaminérgica em estudos clínicos e de pesquisa.
Monoaminoxidase
Enzima que catalisa a desaminação oxidativa de monoaminas naturais. É uma flavoenzima localizada nas membranas mitocondriais, seja nos terminais nervosos, no fígado ou outros órgãos. A monoaminoxidase é importante na regulação da degradação metabólica de catecolaminas e serotonina no tecido nervoso ou nos tecidos alvos. A monoaminoxidase hepática tem um papel defensivo crucial em inativar as monoaminas circulantes ou aquelas, como a tiramina, que se originam no intestino e são absorvidas pela circulação portal. EC 1.4.3.4.
Iodeto de Dimetilfenilpiperazina
Células PC12
LINHAGEM CELULAR derivada de um FEOCROMOCITOMA da MEDULA SUPRARRENAL de rato. As células PC12 cessam sua divisão e passam por diferenciação terminal quando tratadas com o fator de crescimento neuronal, tornando esta linhagem um modelo útil para o estudo da diferenciação de CÉLULAS NERVOSAS.
Nicotina
Nicotina é um alcaloide altamente tóxico. É o agonista prototípico dos receptores colinérgicos nicotínicos onde estimula dramaticamente os neurônios e por último bloqueia a transmissão sináptica. A nicotina também é importante medicinalmente devido sua presença no fumo do tabaco.
Agonistas alfa-Adrenérgicos
Simpatectomia Química
Simpatolíticos
Drogas que inibem as ações do sistema nervoso simpático através de qualquer mecanismo. As mais comuns são os ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS e as que esgotam a norepinefrina ou diminuem a liberação de transmissores das terminações pós-ganglionares adrenérgicas (veja AGENTES ADRENÉRGICOS). Estão incluídas aqui as drogas que agem no sistema nervoso central reduzindo a atividade simpática (p. ex., os agonistas adrenérgicos alfa-2 de ação central, veja ALFA-AGONISTAS ADRENÉRGICOS).
Adrenalectomia
Excisão de uma ou ambas as glândulas suprarrenais. (Dorland, 28a ed)
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Digitonina
Glicosídeo obtido do Digitalis purpurea. A aglicona é digitogenina que se liga a cinco açúcares. A digitonina solubiliza lipídeos, especialmente em membranas e é utilizada como ferramenta em bioquímica celular e como reagente para a precipitação de colesterol. Não produz efeitos cardíacos.
Catecol O-Metiltransferase
Agonistas Adrenérgicos
Drogas que se ligam a receptores adrenérgicos, ativando-os.
Metoxi-Hidroxifenilglicol
Sintetizado in vivo a partir da epinefrina e norepinefrina endógena. Encontrado no cérebro, sangue, líquido cefalorraquidiano e urina, onde suas concentrações são utilizadas para medir a renovação das catecolaminas.
Acetilcolina
Hidrocortisona
Desipramina
Composto de dibenzodiazepina tricíclica que potencializa a neurotransmissão. A desipramina bloqueia seletivamente a recaptação da norepinefrina da sinapse neural, e também parece prejudicar o transporte da serotonina. Este composto também possui atividade anticolinérgica de menor importância, apesar da sua afinidade por receptores muscarínicos.
Fatores de Tempo
Paraganglioma
Neoplasia [da crista neural] geralmente derivada do tecido cromorreceptor de um paragânglio, como o corpo carotídeo ou a medula suprarrenal; esta última geralmente é denominada cromafinoma ou feocromocitoma. É mais comum em mulheres que em homens. (Stedman, 27a ed; Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Compostos de Hexametônio
Compostos que contêm o cátion hexametilenobis (trimetilamônio). Membros desse grupo frequentemente atuam como anti-hipertensivos e bloqueadores ganglionares.
Estresse Fisiológico
Efeito desfavorável de fatores ambientais (estressores) sobre as funções fisiológicas de um organismo. O estresse fisiológico não resolvido e prolongado pode afetar a HOMEOSTASE do organismo, levando a perdas ou afecções.
Cães
AMP Cíclico
Nucleotídeo de adenina contendo um grupo fosfato esterificado para ambas posições 3' e 5' da metade do açúcar. É um mensageiro secundário e um regulador intracelular chave que funciona como mediador da atividade de vários hormônios, incluindo epinefrina, glucagon e ACTH.
Potássio
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Dopa Descarboxilase
Uma das DESCARBOXILASES DE AMINOÁCIDO L-AROMÁTICO, esta enzima é responsável pela conversão de DOPA a DOPAMINA. É de importância clínica no tratamento da doença de Parkinson.
Gatos
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Eletroquímica
Estimulação Química
Aumento em algum parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive celular, microbiano, e vegetal, e os processos imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e dermatológicos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, inclusive os processos enzimáticos ou outros processos farmacológicos, por um medicamento ou outro composto químico.
Inibidores da Monoaminoxidase
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de Norepinefrina
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios noradrenérgicos. Eles retiram a NOREPINEFRINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Regulam a amplitude e duração do sinal nas sinapses noradrenérgicas e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS.
Fenilefrina
Ioimbina
Alcaloide vegetal com atividade bloqueadora alfa-2-adrenérgica. A ioimbina tem sido usada como midriático e no tratamento da DISFUNÇÃO ERÉTIL.
Glicóis
Receptores Adrenérgicos beta 2
Subclasse de RECEPTORES ADRENÉRGICOS BETA. Os receptores adrenérgicos beta-2 são mais sensíveis à EPINEFRINA do que à NOREPINEFRINA e possuem alta afinidade pelo agonista TERBUTALINA. Estão dispersos, com papéis clinicamente importantes no MÚSCULO ESQUELÉTICO, FÍGADO e MÚSCULO LISO vascular, brônquico, gastrointestinal e geniturinário.
Inibidores da Captação Adrenérgica
Fármacos que bloqueiam o transporte de transmissores adrenérgicos para o interior dos terminais dos axônios ou para o interior de vesículas de armazenamento que se encontram nestes terminais. Os ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS e as anfetaminas são alguns dos fármacos importantes do ponto de vista terapêutico que podem agir através da inibição do transporte adrenérgico. Muitos destes fármacos também bloqueiam o transporte de serotonina.
Bloqueadores Ganglionares
Agentes cuja ação principal é interromper a transmissão neural nos receptores nicotínicos dos neurônios autonômicos pós-ganglionares. Como suas ações são amplas (incluindo o bloqueio dos sistemas simpático e parassimpático) seu uso terapêutico foi muito superado por drogas mais específicas. Eles ainda podem ser usados para controlar a pressão sanguínea em pacientes com aneurisma aórtico dissecante agudo, e também para induzir hipotensão durante uma cirurgia.
Clonidina
Agente simpatolítico do tipo imidazolina que estimula os RECEPTORES ALFA-2 ADRENÉRGICOS e os RECEPTORES DE IMIDAZOLINA centrais. É comumente usado no controle da HIPERTENSÃO.
Antagonistas Adrenérgicos
Fármacos que se ligam aos RECEPTORES ADRENÉRGICOS sem ativá-los. Os antagonistas adrenérgicos bloqueiam as ações dos transmissores adrenérgicos endógenos EPINEFRINA e NOREPINEFRINA.
Relação Dose-Resposta a Droga
Miocárdio
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Neurotransmissores
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Atropina
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Truta
Peixes variados da família SALMONIDAE, geralmente menores que salmões. São majoritariamente restritas a água doce limpa e fresca. Algumas são anadrômicas. São estimadas por suas belas cores, carne rica e saborosa e como pesca esportiva. Os gêneros Salvelinus, Salmo e ONCORHYNCHUS foram introduzidos praticamente no mundo todo.
Ratos Endogâmicos
Fenetilaminas
3-Iodobenzilguanidina
Análogo da guanidina com uma afinidade específica para os tecidos do sistema nervoso simpático e tumores relacionados. As formas radiomarcadas são utilizadas como antineoplásicos e em cintilografia. MIGB funciona como agente neurobloqueador que possui uma forte afinidade, e consequente retenção, pela medula adrenal, além de inibir a ADP-ribosiltransferase.
Cromogranina B
Tipo de cromogranina que foi inicialmente caracterizada em uma LINHAGEM CELULAR DE FEOCROMOCITOMA. É enontrada em várias espécies, incluindo a espécie humana, rato, camundongo, entre outras. É uma proteína ácida com 626 a 657 resíduos de aminoácidos. Em algumas espécies, inibe a secreção do HORMÔMIO PARATIREÓIDEO ou INSULINA e em outras exece efeitos bacteriolíticos.
Ácido 3,4-Di-Hidroxifenilacético
Metabólito desaminado de LEVODOPA.
Levodopa
Forma de DI-HIDROXIFENILALANINA de ocorrência natural e precursora imediata da DOPAMINA. Diferente da dopamina, pode ser administrada oralmente e cruza a barreira hematoencefálica. É rapidamente absorvida por neurônios dopaminérgicos e convertida em DOPAMINA. É utilizada no tratamento dos TRANSTORNOS PARKINSONIANOS e geralmente administrada com agentes que inibem sua conversão para dopamina fora do sistema nervoso central.
Serotonina
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Veratrina
Muscarina
Alcaloide tóxico encontrado na Amanita muscaria (cogumelo mosca) e outros fungos da espécie Inocybe. É a primeira substância parassimpática a ser estudada e causa ativação parassimpática profunda que pode terminar em convulsões e morte. A atropina é o antídoto específico.
Efedrina
Fenetilamina encontrada em EPHEDRA SÍNICA. A PSEUDOEFEDRINA é um isômero. É um agonista alfa e beta-adrenérgico que pode também aumentar a liberação de norepinefrina. Foi utilizada no tratamento de muitas patologias, inclusive asma, insuficiência cardíaca, rinite, incontinência urinária, e por seus efeitos estimulantes no sistema nervoso central. Foi utilizada no tratamento da narcolepsia e depressão. Foi se tornando menos utilizada com o aparecimento de agonistas mais seletivos.
Hipertensão
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Aminas Biogênicas
Grupo de aminas encontradas na natureza, derivadas da descarboxilação enzimática de aminoácidos naturais. Muitas possuem poderosos efeitos fisiológicos (e.g., histamina, serotonina, epinefrina, tiramina). Aqueles derivados de aminoácidos aromáticos, além daqueles análogos sintéticos (e.g., anfetamina) são utilizados em farmacologia.
Cardiomiopatia de Takotsubo
Metaraminol
Simpatomimético que age predominantemente em receptores alfa-1 adrenérgicos. Tem sido utilizado principalmente como um vasoconstritor no tratamento da HIPOTENSÃO.
Sódio
Receptores Adrenérgicos beta 1
Subclasse de RECEPTORES ADRENÉRGICOS BETA. Os receptores adrenérgicos beta 1 são igualmente sensíveis à EPINEFRINA e NOREPINEFRINA e ligam-se ao agonista DOBUTAMINA e ao antagonista METOPROLOL com alta afinidade. São encontrados no CORAÇÃO, células justaglomerulares, e nos sistemas nervoso central e periférico.
Hexametônio
Antagonista colinérgico nicotínico frequentemente referido como o bloqueador ganglionar protótipo. É pobremente absorvido pelo trato gastrointestinal e não atravessa a barreira hematoencefálica. Tem sido utilizado para inúmeros propósitos terapêuticos incluindo hipertensão, porém, como outros bloqueadores ganglionares, foi substituído por drogas mais específicas. Entretanto é amplamente utilizado como ferramenta farmacológica.
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Adrenocromo
Pigmento obtido pela oxidação da epinefrina.
Nadolol
Antagonista beta-adrenérgico não seletivo com uma longa meia-vida, utilizado em doença cardiovascular para tratar arritmias, angina pectoris e hipertensão. O Nadolol também é utilizado para o tratamento de TRANSTORNOS DE ENXAQUECA e tremor.
Sistema Nervoso Autônomo
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Descarboxilases de Aminoácido-L-Aromático
Grupo de enzimas com ampla especificidade. As enzimas descarboxilam uma gama de aminoácidos aromáticos, incluindo di-hidroxifenilalanina (DOPA DESCARBOXILASE), TRIPTOFANO e 5-HIDROXITRIPTOFANO.
Ratos Sprague-Dawley
Hipotálamo
Adrenérgicos
Drogas que atuam sobre os receptores adrenérgicos ou afetam o ciclo de vida dos transmissores adrenérgicos. Estão incluidos neste grupo os agonistas e antagonistas adrenérgicos e agentes que afetam a síntese, o armazenamento, a recaptação, o metabolismo, ou liberação de transmissores adrenérgicos.
Alprenolol
Um dos ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS BETA utilizado como agente anti-hipertensivo, antianginal e antiarrítmico.
Fármacos do Sistema Nervoso Autônomo
Fármacos que afetam a função do sistema nervoso autônomo, ou mimetizam as ações, tendo assim efeito em processos como a respiração, a circulação, a digestão, a regulação da temperatura corporal, as secreções de algumas glândulas endócrinas, etc.
Sinefrina
Agonista alfa-adrenérgico do sistema simpático com ações semelhantes à FENILEFRINA. É utilizado como vasoconstritor na falência circulatória, asma, congestão nasal e glaucoma.
Lipólise
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Prazosina
Antagonista seletivo alfa-1 adrenérgico usado no tratamento da INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, HIPERTENSÃO, FEOCROMOCITOMA, DOENÇA DE RAYNAUD, HIPERTROFIA PROSTÁTICA e RETENÇÃO URINÁRIA.
Simpatectomia
Remoção ou interrupção de alguma parte do sistema nervoso simpático para fins terapêuticos ou de pesquisa.