Colangite
Colangite Esclerosante
Panencefalite Esclerosante Subaguda
Encefalite rara e de progressão lenta causada por infecção crônica com o VÍRUS DO SARAMPO. O quadro ocorre principalmente em crianças e adultos jovens, aproximadamente 2 a 8 anos após o início da infecção. Um declínio gradual nas habilidades intelectuais e alterações comportamentais são seguidas por MIOCLONIA progressiva, ESPASTICIDADE MUSCULAR, CONVULSÕES, DEMÊNCIA, disfunções autônomas e ATAXIA. A MORTE geralmente ocorre entre 1 e 3 anos após o início da doença. As características patológicas incluem espessamento perivascular, inclusões citoplásmicas eosinofílicas, neurofagia e gliose fibrosa. É causada por vírus SSPE que é uma variante defeituosa do VÍRUS DO SARAMPO. (Tradução livre do original de: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp767-8)
Esclerose
Hemangioma Esclerosante Pulmonar
Neoplasia benigna de pneumócitos, células dos ALVÉOLOS PULMONARES. Originalmente considerado de origem vascular, é classificado agora como um tumor epitelial, com vários elementos incluindo áreas celulares sólidas, estrutura papilar, regiões escleróticas e espaços dilatados contendo sangue que se assemelham a HEMANGIOMA.
Cirrose Hepática Biliar
FIBROSE do parênquima hepático devido à obstrução do fluxo da BILE (COLESTASE) nos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS ou nos DUCTOS BILIARES EXTRA-HEPÁTICOS. A cirrose hepática primária envolve a destruição de pequenos ductos biliares intra-hepáticos e da secreção da bile. A cirrose biliar secundária é causada por obstrução prolongada de grandes ductos intra-hepáticos ou extra-hepáticos por várias causas.
Pancreatocolangiografia Retrógrada Endoscópica
Endoscopia por fibra ótica projetada para observação duodenal e canulação da AMPOLA DE VATER, para visualizar o sistema de ductos pancreático e biliar por injeção de um meio de contraste retrógrado. A papilotomia endoscópica (Vater) (ESFINCTEROTOMIA ENDOSCÓPICA) pode ser realizada durante este procedimento.
Ductos Biliares
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Colagogos e Coleréticos
Ácido Ursodesoxicólico
Epímero do ácido quenodesoxicólico. É um ácido biliar de mamífero encontrado primeiramente em ursos e, aparentemente, é um precursor ou um produto do quenodesoxicolato. Sua administração altera a composição da bile e pode dissolver pedras biliares. É usado como colagogo e colerético.
Ductos Biliares Intra-Hepáticos
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Neoplasias dos Ductos Biliares
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Colestase
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Colangiografia
Exame de imagem do TRATO BILIAR em que um corante de contraste (MEIO RADIOPACO) é injetado no DUCTO COLÉDOCO e são tiradas radiografias por raios X.
Soluções Esclerosantes
Colangiocarcinoma
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Adenoma de Ducto Biliar
Tumor benigno dos ductos biliares intra-hepáticos.
Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética
Técnica diagnóstica não invasiva para visualizar os DUCTOS PANCREÁTICOS e os DUCTOS BILIARES sem o uso de MEIOS DE CONTRASTE injetados ou raios-X. As varreduras por IRM fornecem excelente sensibilidade para a dilatação dos ductos, estruturas biliares e anormalidades intraductais.
Hepatite Autoimune
INFLAMAÇÃO hepatocelular crônica com poder de perpetuação, causa desconhecida, geralmente com HIPERGAMAGLOBULINEMIA e AUTOANTICORPOS séricos.
Transplante de Fígado
Tóquio
Tóquio é a maior cidade e capital do Japão, conhecida por sua importância cultural, financeira e político-administrativa no país, mas é importante notar que 'Tóquio' geralmente se refere à prefeitura metropolitana e não a uma única localidade, o que pode incluir diversas cidades, vilarejos e aldeias dentro de seus limites. (Fonte: "Tokyo" em Britannica ProQuest)
Doenças dos Ductos Biliares
Doenças de qualquer parte do sistema ductal do TRATO BILIAR desde os menores CANALÍCULOS BILIARES até o maior DUCTO COLÉDOCO.
Vírus SSPE
Variante defeituoso do VÍRUS DO SARAMPO, isolado do tecido cerebral de pacientes com panencefalite esclerosante subaguda.
Coledocostomia
Formação cirúrgica de um orifício (estoma) no DUCTO BILIAR COMUM para drenagem ou comunicação direta com um local do intestino delgado, principalmente o DUODENO ou JEJUNO.
Colite Ulcerativa
Doenças Biliares
Doenças de qualquer parte do TRATO BILIAR incluindo VIAS BILIARES e VESÍCULA BILIAR.
Vírus do Sarampo
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Pancreatite
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Doenças Autoimunes
Portoenterostomia Hepática
Operação para atresia biliar por anastomose do ducto biliar no jejuno ou duodeno.
Jejunostomia
Cálculos Biliares
Precipitados cristalinos sólidos no TRATO BILIAR, geralmente formados na VESÍCULA BILIAR, que resultam em COLELITÍASE. Os cálculos biliares derivados da BILE consistem principalmente em cálcio, colesterol ou bilirrubina.
Esfinterotomia Endoscópica
Incisão do esfíncter de Oddi ou ampola de Vater feita por inserção de um esfincterótomo através de um endoscópio (DUODENOSCÓPIOS), frequentemente seguido por colangiografia retrógrada (PANCREATOCOLANGIOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA). O tratamento endoscópico por esfincterotomia é o método de tratamento preferido para pacientes com retenção ou recorrência de pedras no ducto biliar pós-colecistectomia e para pacientes com risco cirúrgico reduzido que ainda têm a vesícula biliar.
Paniculite Peritoneal
Fibrose Retroperitoneal
Afecção lentamente progressiva de etiologia desconhecida, caracterizada pela deposição de tecido fibroso no espaço retroperitoneal, compreendendo o ureter, grandes vasos, ducto biliar e outras estruturas. Quando associada com aneurisma aórtico abdominal, pode ser chamada periaortite crônica ou fibrose perianeurismal inflamatória.
Colecistite Aguda
Inflamação aguda da parede da VESÍCULA BILIAR. Caracteriza-se pela presença de DOR ABDOMINAL, FEBRE e LEUCOCITOSE. A obstrução por cálculo biliar do DUCTO CÍSTICO está presente em aproximadamente 90 por cento dos casos.
Ducto Colédoco
O maior canal biliar, formado pela junção do DUCTO CÍSTICO com o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Icterícia Obstrutiva
Icterícia, afecção caracterizada por coloração amarelada da pele e das mucosas, que é devida ao fluxo irregular da BILE no TRATO BILIAR, como na COLESTASE INTRA-HEPÁTICA ou na COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA.
Colecistite
Inflamação da VESÍCULA BILIAR, geralmente causada por alteração do fluxo da BILE, CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, infecções ou outras doenças.
Sistema Biliar
Hepatopatias
Processos patológicos do FÍGADO.
Ducto Hepático Comum
Ducto predominantemente extra-hepático, formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que são predominantemente intra-hepáticos. Este ducto une-se então ao ducto cístico para formar o ducto colédoco.
Sialadenite
Atresia Biliar
Destruição progressiva ou ausência de parte ou total dos DUCTOS BILIARES extra-hepáticos, resultando na completa obstrução do fluxo da BILE. De modo geral, a atresia biliar é encontrada em recém-nascidos e responsável por um terço da ICTERÍCIA colestática neonatal.
Antígeno HLA-B8
Ductos Biliares Extra-Hepáticos
Passagem externa por onde a bile é transportada para o fígado. Inclui o DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Doenças do Ducto Colédoco
Doenças do DUCTO COLÉDOCO, incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
Icterícia
Imunoglobulina G
Subtipos Sorológicos de HLA-DR
Colecistectomia
Remoção cirúrgica da VESÍCULA BILIAR.
Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar
Qualquer procedimento cirúrgico feito no sistema biliar.
Bile
Doenças Inflamatórias Intestinais
Inflamações inespecíficas, crônicas do TRATO GASTROINTESTINAL. A etiologia pode ser genética ou ambiental. Este termo inclui a DOENÇA DE CROHN e COLITE ULCERATIVA.
Fígado
Tumores do Estroma Gonadal e dos Cordões Sexuais
Neoplasia derivada de células estromais gonadais ou do cordão sexual primitivo das GÔNADAS embrionárias. São classificadas por sua suposta histogênese e diferenciação. A partir do cordão sexual, se forma o TUMOR DE CÉLULAS DE SERTOLI e o TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA; do estroma gonadal, o TUMOR DE CÉLULAS DE LEYDIG e TECOMA. Estes tumores podem ser identificados tanto no OVÁRIO como nos TESTÍCULOS.
Neoplasias do Sistema Biliar
Doença de Caroli
Dilatação cística congênita dos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS. Constituída por dois tipos: a doença de Caroli simples, com apenas a dilatação do ducto biliar (ectasia), e a doença de Caroli complexa, na qual a dilatação do ducto biliar está associada com fibrose hepática extensa e HIPERTENSÃO PORTAL. A ectasia tubular renal benigna está associada com ambos os tipos.
Colestase Extra-Hepática
Alteração do fluxo biliar através dos grandes DUCTOS BILIARES por obstrução mecânica ou constrição devido a processos benignos ou malignos.
Vesícula Biliar
Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
Histiocitoma Fibroso Benigno
Tumor benigno composto, na sua integridade ou em parte, por células com características morfológicas de HISTIÓCITOS e com vários componentes fibroblásticos. Histiocitomas fibrosos podem ocorrer em qualquer lugar do corpo. Quando encontrados na pele são denominados dermatofibromas ou hemangiomas esclerosantes. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 5th ed, p1747)
Coledocolitíase
Presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES no DUCTO BILIAR COMUM.
Testes de Função Hepática
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
Sarampo
Doença infecciosa altamente contagiosa, causada por MORBILLIVIRUS, comum entre crianças, mas também observada nos não imunes em qualquer idade, em que o vírus entra no trato respiratório através de núcleos em gotículas, multiplica-se nas células epiteliais disseminando-se por todo o SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR.
Complicações Pós-Operatórias
Resultado do Tratamento
Doença da Mama Fibrocística
Doença de mama comum e benigna, caracterizada por vários graus de alterações fibrocísticas no tecido mamário. Há três padrões principais de alterações morfológicas, inclusive FIBROSE, formação de CISTOS e proliferação de tecido glandular (adenose). A mama fibrocística possui uma consistência densa irregular, granulosa e áspera.
Colelitíase
A presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, usualmente na vesícula biliar (COLECISTOLITÍASE) ou no ducto biliar comum (COLEDOCOLITÍASE).
Litíase
Cisto do Colédoco
Biópsia
Colestase Intra-Hepática
Transtorno no fluxo de bile devido a lesão nos HEPATÓCITOS, CANALÍCULOS BILIARES, ou DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS.
Esteroides
Grupo de compostos policíclicos bastante relacionados bioquimicamente com os TERPENOS. Incluem o colesterol, numerosos hormônios, precursores de certas vitaminas, ácidos biliares, álcoois (ESTERÓIS), e certas drogas e venenos naturais. Os esteroides têm um núcleo comum, um sistema fundido reduzido de anel com 17 átomos de carbono, o ciclopentanoperidrofenantreno. A maioria dos esteroides também tem dois grupos metilas e uma cadeia lateral alifática ligada ao núcleo.
Ampola Hepatopancreática
Plasmócitos
Granuloma de Células Plasmáticas
Pseudotumor benigno de crescimento lento no qual o número de plasmócitos supera em muito o de células inflamatórias.
Anastomose em-Y de Roux
Anastomose cirúrgica em forma de Y de qualquer parte do sistema digestório, que inclua o intestino delgado como um eventual local de drenagem.
Células Epitelioides
Células características de hipersensibilidade granulomatosa. Estas células aparecem como células grandes e achatadas com retículo endoplasmático aumentado. Acredita-se que estas células sejam macrófagos ativados que têm se diferenciado como resultado de estimulação antigênica prolongada. Sugere-se que uma diferenciação ou fusão adicional das células epitelioides produzam as células gigantes multinucleadas (CÉLULAS GIGANTES).
Peritonite
INFLAMAÇÃO do PERITÔNIO, que reveste a CAVIDADE ABDOMINAL, em consequência de processos infecciosos, autoimunes ou químicos. A peritonite primária é decorrente da infecção na CAVIDADE PERITONEAL através da disseminação sanguínea ou linfática sem uma origem intra-abdominal. A peritonite secundária se origina na própria CAVIDADE ABDOMINAL através de RUPTURAS ou ABSCESSO de órgãos intra-abdominais.
Seguimentos
Colecistite Acalculosa
Doença de Crohn
Inflamação transmural crônica que pode envolver qualquer parte do TRATO DIGESTÓRIO desde a BOCA até o ÂNUS, principalmente encontrada no ÍLEO, CECO, e COLO. Na doença de Crohn, a inflamação que se estende através da parede intestinal da MUCOSA até a serosa, é caracteristicamente assimétrica e segmentar. GRANULOMAS epitelioides podem ser vistos em alguns pacientes.
Tomografia Computadorizada por Raios X
Cistos
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.