Presença de líquido na cavidade pleural resultante de transudação excessiva ou exsudação das superfícies pleurais. Constitui um sinal de doença e não um diagnóstico por si só.
Presença de líquido na CAVIDADE PLEURAL como uma complicação de doença maligna. Os derrames pleurais malignos frequentemente contêm células malignas reais.
Acúmulo de líquido dentro do PERICÁRDIO. Os derrames serosos estão associados com doenças pericárdicas. O hemopericárdio está associado com trauma. O derrame contendo lipídeos (quilopericárdio) resulta de vazamento no DUCTO TORÁCICO. Casos graves podem levar a TAMPONAMENTO CARDÍACO.
A tuberculose da membrana serosa que reveste a cavidade torácica e que está ao redor dos pulmões.
Exsudatos são líquidos, CÉLULAS ou outras substâncias celulares eliminados vagarosamente dos VASOS SANGUÍNEOS (geralmente em tecidos inflamados). Transudatos são líquidos que passam para o ESPAÇO EXTRACELULAR dos TECIDOS através de uma membrana ou [sob pressão] de tecidos. Os transudatos são ralos e diluídos, contendo poucas células ou PROTEÍNAS.
Membrana serosa delgada, que envolve os pulmões (PULMÃO) e reveste a CAVIDADE TORÁCICA. A pleura é composta por duas camadas, a pleura visceral interna (situada próximo ao parênquima pulmonar) e a pleura parietal externa. Entre as duas camadas está a CAVIDADE PLEURAL, que contém uma fina camada de líquido.
A produção de aderências entre a pleura parietal e a visceral. (Dorland, 28a ed)
Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
Inflamação da orelha média com um transudato claro de cor amarelo-pálida.
Acúmulo de fluido aquoso na cavidade pleural; derrame pleural com transudato. (Dorland, 28a ed)
Silicato de magnésio hidratado em pó, extremamente fino e puro. É utilizado como pó para desempoar, tanto sozinho como em conjunto com o amido ou o ácido bórico, como produto de asseio e em preparações medicinais. É também um excipiente para pílulas e comprimidos, além de desempoar chapas de moldes.
A presença de quilo derramado na cavidade torácica. (Dorland, 28a ed)
Procedimento no qual se retira líquido de uma cavidade corporal ou órgão por meio de um trocarte, cânula, agulha ou outro instrumento perfurante.
A inflamação supurativa do espaço pleural.
Doenças que acometem a PLEURA.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
INFLAMAÇÃO da PLEURA (membrana do PULMÃO). Quando há o envolvimento da PLEURA parietal ocorre DOR NO PEITO pleurítica.
Neoplasias da membrana serosa fina que recobre os pulmões e reveste a cavidade torácica. As neoplasias pleurais são extremamente raras e geralmente só são diagnosticadas em estágio avançado porque não produzem sintomas em estágios iniciais.
A presença de pus numa cavidade do corpo ou de um órgão.
Exame, terapia ou cirurgia endoscópica da cavidade pleural.
Procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (estoma) na cavidade peitoral para drenagem. Usado no tratamento da DERRAME PLEURAL, PNEUMOTÓRAX, HEMOTÓRAX e EMPIEMA.
Tumor derivado de tecido mesotelial (peritônio, pleura, pericárdio); existem variedades benignas e malignas. As malignas são muitas vezes resultado de exposição excessiva ao asbesto. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo ou retenção de líquido livre dentro da cavidade peritoneal.
Tubos plásticos usados para drenagem de ar ou fluido do espaço pleural. Sua inserção cirúrgica é chamada tubo toracostomia.
Visualização do peito e órgãos da cavidade torácica por raio x. Não está restrita à visualização dos pulmões.
Neoplasia rara de células B grandes, geralmente se apresenta como efusões graves sem detectar massas tumorais. Os locais de envolvimento mais comuns são as cavidades pleural, pericárdica e peritoneal. Está associada com HERPESVIRUS 8 HUMANO e a maioria ocorre frequentemente em ambiente de imunodeficiência.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Preparação liofilizada de uma cepa (SU) de baixa virulência do Streptococcus pyogenes (S. hemolyticus), inativada por aquecimento com de penicilina G. Esta preparação foi proposta como agente antineoplásico não citotóxico por sua atividade estimuladora do sistema imunológico.
O empiema devido ao MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS.
Tríade de FIBROMA benigno ou outros tumores ovarianos com ASCITE e HIDROTÓRAX, devido a grande EFUSÃO PLEURAL.
Enzima que catalisa a hidrólise da ADENOSINA a INOSINA com a eliminação de AMÔNIA.
Infecção com TREMATÓDEOS do gênero PARAGOMINUS.
Compressão do coração por acúmulo de líquido (DERRAME PERICÁRDICO) ou sangue (HEMOPERICÁRDIO) no PERICÁRDIO envolvendo o coração. As funções cardíacas afetadas e o DÉBITO CARDÍACO podem variar desde o mínimo até o colapso hemodinâmico total.
Acúmulo encapsulado de URINA na área retroperitoneal. Tem a aparência de um cisto (CISTOS). O urinoma geralmente é causado por OBSTRUÇÃO URETERAL, trauma renal ou perfuração do sistema coletor renal.
Inflamação do PERICÁRDIO que pode ter várias origens, como infecção, neoplasia, processo autoimune, lesões, ou induzida por fármacos. Geralmente a pericardite leva ao DERRAME PERICÁRDICO ou PERICARDITE CONSTRITIVA.
Punção e aspiração de líquido do PERICÁRDIO.
Infecções dos pulmões com parasitas, mais comumente por vermes parasitas (HELMINTOS).
Presença de linfa leitosa (QUILO) na CAVIDADE PERITONEAL, com ou sem infecção.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Líquido seroso das ASCITES que se acumula na cavidade peritoneal.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
Acúmulo de ar ou gás na CAVIDADE PLEURAL, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou processo patológico. O gás pode ser introduzido deliberadamente durante a PNEUMOTÓRAX ARTIFICIAL.
Infiltração e acúmulo de LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO no espaço subdural, que pode estar associado com um processo infeccioso, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOTENSÃO INTRACRANIANA e outras afecções.
Infecções por MYCOBACTERIUM nos pulmões.
Cirurgia endoscópica da cavidade pleural feita com visualização através da transmissão por vídeo.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Ausência de ar no pulmão inteiro ou em parte dele, como no pulmão incompletamente inflado do recém-nascido ou num pulmão adulto colapsado. Atelectasia pulmonar pode ser causada obstrução das vias respiratórias, compressão pulmonar, contração fibrótica ou outros fatores.
Gênero de trematódeos pulmonares (família Troglotrematidae) que infecta humanos e animais. Este gênero é composto por várias espécies, uma delas é o PARAGONIMUS WESTERMANI (trematódeo pulmonar comum no homem).
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Infecção do pulmão frequentemente acompanhada por inflamação.
Remoção cirúrgica (total ou parcial) de uma porção do pericárdio. A pericardiectomia se refere à incisão do pericárdio.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Ato de bater em uma região com pancadas curtas e precisas como um auxílio ao diagnóstico de determinada afecção, através do som obtido.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Queratina tipo I encontrada associada com a QUERATINA-7 em epitélios ductal e gastrointestinal.
Administração de agentes terapêuticos gota a gota, como por exemplo, gotas que são pingadas nos olhos, orelhas e nariz. É também administrada em espaços corporais ou cavidades através de um cateter. Difere da IRRIGAÇÃO TERAPÊUTICA em que o irrigado é removido em minutos, mas o instilado é deixado no local.
Via anormal comunicando com o PÂNCREAS.
Diagnóstico do tipo e, quando viável, da causa de um processo patológico por meio do estudo microscópico de células em um exsudato ou outra forma de líquido orgânico. (Stedman, 25a ed)
Ato de ouvir os sons do corpo.
Gráfico que se propõe a estimar a capacidade de um teste seletivo de discriminar entre pessoas saudáveis e doentes.
Aumento anormal de EOSINÓFILOS no sangue, tecidos ou órgãos.
Espécie de vírus (gênero RHADINOVIRUS, subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) isolados de pacientes com sarcoma de Kaposi "clássico" e relacionado com a AIDS.
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Ventilação da orelha média no tratamento de OTITE MÉDIA secretória (serosa), geralmente por colocação de tubos ou anéis que perfuram a MEMBRANA TIMPÂNICA.