Caderina de desmossomos, um autoantígeno adquirido no transtorno de pele PÊNFIGO VULGAR.
Caderina desmossômica que é um autoantígeno do transtorno de pele adquirido PÊNFIGO VULGAR.
Grupo de caderinas desmossômicas com caudas citoplasmáticas que se assemelham àqueles de CADERINAS clássicas.
Grupo de doenças bolhosas crônicas, caracterizadas histologicamente por ACANTÓLISE e formação de bolhas dentro da EPIDERME.
Tipo de junção que une uma célula à célula vizinha. Uma das inumeras regiões diferenciadas que ocorrem, por exemplo, onde membranas citoplasmáticas de células epiteliais adjacentes encontram-se justapostas. Esta junção consiste de uma região circular de cada membrana juntamente com microfilamentos intracelulares associados e material intercelular que pode incluir, por exemplo, mucopolissacarídeos. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990; Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Desmoplaquinas são proteínas linker citoesqueléticas que sustentam os FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS da MEMBRANA PLASMÁTICA aos DESMOSSOMOS.
Grupo de caderinas de desmossomos com caudas citoplasmáticas que divergem das CADERINAS clássicas. Seus domínios intracitoplasmáticos se ligam às gama cateninas, PLACOFILINAS e DESMOPLAQUINAS.
Catenina multifuncional que apresenta grande homologia com a BETA CATENINA. A gama catenina se liga às CADERINAS e auxilia na ligação de suas caudas citoplasmáticas com a ACTINA do CITOESQUELETO via ALFA CATENINA. É encontrada também nos DESMOSSOMOS, onde medeia a ligação entre as CADERINAS DE DESMOSSOMOS e as DESMOPLAQUINAS.
Separação de células com espinhos do extrato espinhoso da epiderme, resultando em atrofia da camada de células espinhosas. É encontrada em doenças como pênfigo vulgar (ver PÊNFIGO) e DOENÇA DE DARIER.
Acúmulos visíveis de líquido dentro ou próximo da epiderme.
Doença de lactentes devido ao estafilococo do grupo 2, fago-tipo 17 que produz uma exotoxina epidermolítica. Bolhas e vesículas superficiais delicadas são formadas e se rompem facilmente, resultando na perda de extensas camadas de epiderme.
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Exotoxinas proteicas do Staphylococcus aureus (fago do tipo II), que causam a necrólise da epiderme. São proteínas com massa molecular de 26 a 32 kDa. Elas causam uma doença conhecida por vários nomes: pele escamosa, síndrome de Lyell ou Ritter, doença exfoliativa da epiderme, necrólise epidérmica tóxica, etc.
Glicoproteínas transmembranas de passagem simples que media a ADESÃO CELULAR dependente de CÁLCIO e são componentes centrais dos DESMOSSOMOS.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Crescimento excessivo de pelo em locais inadequados, como nas extremidades, cabeça e costas. É causada por fatores genéticos ou adquiridos, e é um processo independente de androgênios. Este conceito não inclui HIRSUTISMO, que significa excesso de pelo em MULHERES e CRIANÇAS, dependente de androgênios.
Células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam por transformações características durante sua movimentação em direção à superfície, saindo das camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele. Os estágios sucessivos de diferenciação dos queratinócitos que formam as camadas da epiderme são: célula basal, célula espinhosa e célula granulosa.
Doenças que afetam a conservação e o último crescimento do cabelo.
Presença de quantidade de pelos menor que o normal. (Dorland, 28a ed)
O cisto devido à oclusão de um duto de um folículo ou de uma glândula pequena.
Camada externa (não vascularizada) da pele. É composta (de dentro para fora) por cinco camadas de EPITÉLIO: camadas (estratos) basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (da epiderme).
Grupo de transtornos principalmente hereditários, caracterizados por engrossamento das palmas e solas das mãos e pés, como resultado da formação excessiva de queratina, levando à hipertrofia do estrato corneano (hiperceratose).
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Membros da família de proteínas 'armadillo', encontradas em DESMOSSOMOS, as quais interagem com várias proteínas, entre elas, desmocaderinas, DESMOPLAQUINAS, FILAMENTOS DE ACTINA e QUERATINA.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Queratina tipo II encontrada associada com a QUERATINA-10 na terminação diferenciada das células epidérmicas, como aquelas que formam o estrato córneo. As mutações no gene da queratina-1 estão associadas com a HIPERCERATOSE EPIDERMOLÍTICA.
Dermatite generalizada aguda de porcos, que ocorre entre 3 e 5 dias de idade, caracterizada pelo início súbito, com morbidade de 10 a 90 por cento e mortalidade de 5 a 90 por cento. As lesões são causadas por Stapylococcus hyos, mas o agente bacteriano é incapaz de penetrar a pele intacta. Abrasões nos pés e pernas ou lacerações no corpo frequentemente precedem a infecção. Em casos agudos, um vírus do tipo vesicular pode ser o fator predisponente. O organismo causativo é inibido pela maioria dos antibióticos.
Ausência de cabelo em áreas onde normalmente estaria presente.
Invaginação (em forma de tubo) da EPIDERME, a partir da qual se desenvolve o folículo piloso e na qual se abrem as GLÂNDULAS SEBÁCEAS. O folículo é revestido por uma bainha celular radicular de origem epidérmica, composta por uma camada interna e outra externa, e guarnecido por uma bainha fibrosa originada da derme. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed). Os folículos de pelos muito longos se estendem para dentro da camada subcutânea (tecido abaixo da PELE).
Técnica de fluorescência para anticorpo que utiliza um conjugado fluorocromo para um anticorpo e é adicionado diretamente a um tecido ou suspensão celular para detecção de um antígeno específico.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Molécula de adesão de DESMOSSOMOS que também desempenha um papel na proliferação da CÉLULA-TRONCO embrionária.
Revestimento da CAVIDADE ORAL incluindo GENGIVA, PALATO, LÁBIO, BOCHECHA, soalho da boca e outras estruturas. A mucosa geralmente é um EPITÉLIO escamoso estratificado não queratinizado que reveste músculos, ossos ou glândulas, e podem mostrar graus variados de queratinizações em locais específicos.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.