Doenças dos OSSOS.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Renovação contínua da MATRIZ ÓSSEA e mineral, envolvendo 1) aumento na REABSORÇÃO ÓSSEA (atividade osteoclástica) e 2) OSTEOGÊNESE (atividade osteoblástica). O processo de remodelação óssea ocorre no esqueleto adulto em focos discretos. O processo assegura a integridade mecânica do esqueleto ao longo da vida, desempenhando um papel importante na HOMEOSTASE do cálcio. Desequilíbrios na regulação dos dois eventos contrastantes da remodelação óssea (reabsorção óssea e formação óssea) resulta em muitas das doenças ósseas metabólicas como a OSTEOPOROSE.
A perda óssea devido à atividade osteoclástica.
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.
Descalcificação óssea ou desenvolvimento anormal do osso devido a NEFROPATIAS crônicas, nas quais a síntese da 1,25-Diidroxivitamina D3 pelos rins está comprometida, levando a uma menor retroalimentação negativa sobre o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. O Hiperparatireoidismo Secundário resultante acarreta distúrbios ósseos.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Transtorno causado por uma interrupção da mineralização da matriz óssea orgânica, que leva ao amolecimento do osso, dor óssea e fraqueza. É a forma adulta do raquitismo, resultado do desequilíbrio na homeostase da VVITAMINA D, do FÓSFORO ou do CÁLCIO.
Compostos orgânicos que contêm ligações P-C-P, em que P significa fosfonatos ou ácidos fosfônicos. Esses compostos afetam o metabolismo do cálcio. Eles inibem a calcificação ectópica e retardam a reabsorção e a reciclagem óssea. Complexos de tecnécio de difosfonatos tem sido utilizados com sucesso como agentes escaneadores ósseos.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
A dissolução de osso que envolve particularmente a remoção ou perda de cálcio.
Grande célula multinuclear associada com a REABSORÇÃO ÓSSEA. Um odontoclasto (também chamado cementoclasto) é citomorfologicamente o mesmo que um osteoclasto e está envolvido na reabsorção do CEMENTO dentário.
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Degeneração fibrosa, formação de cistos e presença de nódulos fibrosos nos ossos, geralmente devidos a HIPERPARATIREOIDISMO.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Redução da massa óssea sem alteração da composição do osso, levando a fraturas. A osteoporose primária pode ser de dois tipos principais: osteoporose após a menopausa (OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA) e osteoporose relacionada à idade ou senil.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Fraturas em ossos.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Doença marcada por episódios repetidos de reabsorção óssea aumentada seguidos de tentativas excessivas de reparo, resultando em ossos enfraquecidos, deformados e de massa aumentada. A arquitetura resultante do osso assume um padrão em mosaico em que as fibras se dispõem de forma aleatória ao invés da simetria paralela normal.
Síndromes de destruição óssea, cuja causa não é óbvia, como uma neoplasia, infecção ou trauma. A destruição segue vários padrões: massiva (doença de Gorham), multicêntrica (SÍNDROME DE HAJDU-CHENEY) ou carpal/tarsal.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Elemento metálico que possui número atômico 13, símbolo atômico Al e peso atômico 26,98.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral que se liga especificamente ao RECEPTOR ATIVADOR DE FATOR NUCLEAR KAPPA B e à OSTEOPROTEGERINA. Desempenha um importante papel na regulação da diferenciação e ativação dos OSTEOCLASTOS.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
O maior dos três ossos que constituem cada metade da cintura pélvica.
ASubstâncias que inibem a REABSORÇÃO ÓSSEA e/ou favorecem a MINERALIZAÇÃO ÓSSEA e REGENERAÇÃO ÓSSEA. São usados para a consolidação das FRATURAS ÓSSEAS e para o tratamento de DOENÇAS ÓSSEAS METABÓLICAS como OSTEOPOROSE.
Afecção caracterizada pela produção anormalmente elevada de HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT) que dispara respostas que elevam o nível de CÁLCIO no sangue. É caracterizado por HIPERCALCEMIA e REABSORÇÃO ÓSSEA eventualmente levando a doenças ósseas. O HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO é causado por HIPERPLASIA paratireoidiana ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. O HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO é aumentado pela secreção de HPT em resposta a HIPOCALCEMIA, causada geralmente por NEFROPATIAS crônicas.
Membro secretado da superfamília do receptor TNF que regula negativamente a osteoclastogênese. É um receptor chamariz solúvel do LIGANTE RANK que inibe tanto a DIFERENCIAÇÃO CELULAR como a função dos OSTEOCLASTOS, inibindo a interação entre o LIGANTE RANK e o RECEPTOR ATIVADOR DE FATOR NUCLEAR KAPPA B.
VITAMINA D que pode ser considerada como produto de redução da vitamina D2.
Secreção anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, em resposta a HIPOCALCEMIA. Causado por FALÊNCIA RENAL crônica ou outras anormalidades no controle dos metabolismos ósseo e mineral, levando a várias DOENÇAS ÓSSEAS, como OSTEODISTROFIA RENAL.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Fratura que ocorre como resultado de doença de um osso ou por alguma causa não identificável, e não devida ao trauma. (Dorland, 28a ed)
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Proteína de ligação ao cálcio dependente de vitamina K, sintetizada por OSTEOBLASTOS e encontrada principalmente nos OSSOS. As dosagens de osteocalcina sérica provêm um marcador específico não invasivo do metabolismo ósseo. A proteína contém três resíduos de aminoácido ácido gama-carboxiglutâmico (Gla), que, na presença de CÁLCIO, promove a ligação da HIDROXIAPATITA e subsequente acúmulo na MATRIZ ÓSSEA.
Osteoblastos maduros que foram infiltrados na MATRIZ ÓSSEA. Ocupam uma cavidade pequena, chamada lacuna, na matriz e estão conectados aos osteócitos adjacentes por meio de projeções protoplasmáticas denominadas canalículos.
Doenças dos ossos relacionadas com a hiperfunção ou hipofunção de glândulas endócrinas.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Transtornos causados por interrupção da CALCIFICAÇÃO FISIOLÓGICA manifestada como OSTEOMALÁCIA em adultos e deformações características nas primeira e segunda infâncias devidas à perturbações na OSTEOGÊNESE normal. O processo de mineralização pode ser interrompido por bloqueio na homeostase de VITAMINA D, FÓSFORO ou CÁLCIO, resultante de deficiências nutricionais, adquiridas, metabólicas hereditárias ou hormonais.
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Materiais sintéticos ou naturais para a reposição de ossos ou de tecido ósseo. Nesse item estão incluidos os polímeros para reposição de tecidos duros, coral natural, hidroxiapatita, beta-tricálcio fosfato, e vários outros biomateriais. Sendo materiais inertes, os substitutos ósseos podem ser incorporados nos tecidos circundantes ou serem gradualmente substituídos pelo tecido original.
Nível anormalmente elevado de cálcio no sangue.
Átomos de estrôncio estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento estrôncio, porém diferem em relação ao peso atômico. Sr-84, 86, 87 e 88 são isótopos estáveis de estrôncio.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Morte de um osso ou parte dele, tanto sem trauma ou pós-traumática.
Agente radionuclídeo de imageamento gama-emissor utilizado principalmente na cintilografia do esqueleto. Devido a sua absorção por inúmeros tumores, é útil na detecção de neoplasias.
Difosfonato que afeta o metabolismo do cálcio. Inibe a reabsorção óssea e a calcificação de tecidos moles.
Doença do osso marcada por adelgaçamento do córtex e substituição da medula óssea por tecido fibroso arenoso contendo espículas ósseas, produzindo dor, incapacidade, e deformidade que aumenta gradualmente. Pode comprometer apenas um osso (DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA) ou vários (DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA).
Formação excessiva de osso trabecular denso levando a fraturas patológicas, OSTEÍTE, ESPLENOMEGALIA com infarto, ANEMIA e HEMATOPOIESE EXTRAMEDULAR.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Membro da família do receptor do fator de necrose tumoral específico para o LIGANTE RANK e desempenha um papel na homeostasia óssea regulando a osteoclastogênese. Também é expressado nas CÉLULAS DENDRÍTICAS, nas quais desempenha um papel na regulação da sua sobrevivência. A sinalização pelo receptor ativado ocorre através de sua associação com os fatores associados a receptores de TNF.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Método não invasivo para avaliar a COMPOSIÇÃO CORPORAL. É baseado na absorção de diferencial de RAIOS X (ou RAIOS GAMA) por tecidos diferentes, como osso, gordura e outros tecidos moles. A fonte de feixes de fóton (raios X ou gama) é gerada por radioisótopos, como GADOLÍNIO 153, IODO 125 ou Amerício 241 que emite RAIOS GAMA na faixa apropriada, ou de um tubo de raios X que produz RAIOS X na faixa desejada. É usado principalmente para quantificar o CONTEÚDO MINERAL ÓSSEO, especialmente para diagnóstico de OSTEOPOROSE, e também para medir a MINERALIZAÇÃO ÓSSEA.
Difosfonato que afeta o metabolismo de cálcio. Inibe a calcificação ectópica e retarda a reabsorção e a reorganização óssea.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Transtornos do processamento de cálcio no corpo: sua absorção, transporte, armazenamento e utilização.
Proteína osteoindutora potente que desempenha um papel crítico na diferenciação de células osteoprogenitoras em OSTEOBLASTOS.
Substâncias orgânicas fossilizadas ou inorgânicas, naturais, que apresentam uma composição química definida e formadas por reações inorgânicas. Podem apresentar-se sob a forma de cristais individuais ou podem estar disseminadas em outros minerais ou rochas.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Conjunto dos ossos que constituem cada metade da cintura pélvica em VERTEBRADOS, formados pela fusão do ÍLEO, ÍSQUIO e OSSO PÚBICO.
Pó que se dissolve em água, administrado oralmente e utilizado como diurético, expectorante, alcalinizante sistêmico e reabastecedor eletrolítico.
Endurecimento anormal ou aumento da densidade do tecido ósseo.
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Análogos hidróxidos de vitamina D 3, (COLICALCIFEROL), incluindo CALCIFEDIOL, CALCITRIOL e 24,25-DIIDROXIVITAMINA D 3.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Síndrome clínica associada com a retenção renal de produtos residuais renais ou toxinas urêmicas no sangue. Geralmente é o resultado da INSUFICIÊNCIA RENAL. A maioria das toxinas urêmicas é produto final do CATABOLISMO de proteínas ou nitrogênio, como UREIA ou CREATININA. A uremia grave pode levar a múltiplas disfunções orgãnicas com uma constelação de sintomas.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Doenças maxilomandibulares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o desenvolvimento, função ou integridade estrutural dos maxilares superior e inferior, bem como da articulação temporomandibular e tecidos circundantes.
Forma de colágeno fibrilar mais comum. É o principal constituinte do osso (OSSO E OSSOS) e PELE consistindo em um heterotrímero de duas cadeias alfa1 (I) e uma cadeia alfa2 (I).
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X com resolução em micrômetros.
O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO.
Osso de um par de ossos quadrilaterias de forma irregular situados entre o OSSO FRONTAL e o OSSO OCCIPITAL, que, juntos, formam as partes laterais do CRÂNIO.
As doenças ósseas causadas por microrganismos patogênicos.
DOENÇAS DO COLÁGENO caracterizadas por ossos quebradiços, osteoporóticos e que se quebram com facilidade. Também podem se apresentar com esclera azulada, articulações soltas e formação imperfeita de dentina. A maioria é autossômica dominante e associada com mutações no COLÁGENO TIPO I.
Compostos inorgânicos que contêm TECNÉCIO como parte integral da molécula. Tecnécio 99m (m=metaestável) é um isótopo de tecnécio que apresenta uma meia-vida de aproximadamente 6 horas. O Tecnécio 99 que tem uma meia-vida de 210.000 anos é um produto da desintegração do tecnécio 99m.
Medicamento não hormonal para o tratamento da osteoporose pós-menopausa em mulheres. Essa droga reconstrói o osso saudável, restabelecendo um pouco do que foi perdido como resultado da osteoporose.
Sal de cálcio do ácido carbônico (CaCO3). Existe na natureza na forma de cristal ou pó inodoro e insípido. É utilizado terapeuticamente como um tampão fosfato em tratamentos de hemodiálise e como suplemento de cálcio.
Reabsorção ou desgaste do osso de suporte dos dentes (PROCESSO ALVEOLAR) na MAXILA ou MANDÍBULA.
Adesivos usados para fixar dispositivos protéticos a ossos, e para cimentar ossos entre si nas fraturas difíceis. As resinas sintéticas geralmente são usadas como cimento. Uma pasta óssea útil é a mistura de fosfato monocálcico monoidratado, fosfato alfa-tricálcico e carbonato de cálcio em solução de fosfato de sódio.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Derivados de ESGOSTEROL formados por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Diferem do COLECALCIFEROL por possuirem uma dupla ligação entre o C22 e C23 e um grupo metil no C24.
O transtorno metabólico associado com fraturas do colo do fêmur, vértebras e antebraço distal. Ele ocorre mais frequentemente em mulheres entre 15 a 20 anos após a menopausa e é causado por fatores associados com a menopausa incluindo deficiência de estrógeno.
Vasodilatador coronariano.
Unidade estrutural circular de tecido ósseo. Constituída por um orifício central (o canal Haversiano), através do qual correm os vasos sanguíneos, cercados por anéis concêntricos (lamelas).
Áreas líticas uniloculares benignas na extremidade proximal de um osso longo com margens endosteais estreitas e bem definidas. Os cistos contêm líquido e as paredes contêm algumas células gigantes. Os cistos ósseos, normalmente ocorrem em meninos entre as idades de 3 a 15 anos.
Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Forma fisiologicamente ativa da vitamina D. É formada primariamente no rim por hidroxilação enzimática do 25-hidroxicolecalciferol (CALCIFEDIOL). Sua produção é estimulada por baixos níveis sanguíneos de cálcio e do hormônio da paratireoide. O calcitriol aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo e, juntamente com o hormônio paratireoidiano, aumenta a reabsorção de osso.
Compostos contendo 1,3-diazol, um composto aromático pentacíclico contendo dois átomos de nitrogênio separados por um dos carbonos. Entre os imidazóis quimicamente reduzidos estão as IMIDAZOLINAS e IMIDAZOLIDINAS. Diferenciar do 1,2-diazol (PIRAZÓIS).
AMINOÁCIDOS compostos de GLICINA substituída na posição do nitrogênio em vez de na posição usual que é a do carbono, resultando na perda de doadores de LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO. Os polímeros destes compostos são denominados PEPTOIDES.
Transtorno renal não hereditário, caracterizado pelas porções papilares (medular e interna) anormalmente dilatadas (ectasia) dos ductos coletores. Estes geralmente contêm CISTOS ou um DIVERTÍCULO, preenchidos com material gelatinoso ou pequenos cálculos (CÁLCULOS RENAIS) que levam à infecção ou obstrução. Deve ser distinguido de doenças congênitas ou hereditárias (NEFROPATIAS POLICÍSTICAS).
Formação de pedras no RIM.
Redução do cálcio sanguíneo abaixo do normal; as manifestações incluem reflexos tendinosos profundos hiperativos, sinal de Chvostek, cãibras musculares e abdominais, e espasmo carpopodálico. (Dorland, 28a ed)
Células não hematopoéticas derivadas da medula óssea que sustentam as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Também foram isoladas de outros órgãos e tecidos como SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL, subendotélio da veia umbilical e da GELEIA DE WHARTON. Estas células são consideradas como fonte de células-tronco totipotentes por incluirem subpopulações de células-tronco mesenquimais.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Doença caracterizada pela presença de proteína M (proteína monoclonal) no soro ou na urina, sem manifestações clínicas de discrasia de plasmócitos.
Coluna vertebral ou espinal.
Neoplasias femorais referem-se a crescimentos anormais e excessivos de tecido na região da coxa, podendo ser benignos ou malignos, originando de diferentes tipos celulares.
Excisão de uma ou mais glândulas paratireoides.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Osso que forma o aspecto frontal do CRÂNIO. Sua parte achatada forma a testa, que se articula inferiormente com o OSSO NASAL e com o ZIGOMA em cada lado da face.
Fator de transcrição que forma dímeros com a SUBUNIDADE BETA DE FATOR DE LIGAÇÃO AO CORE para formar o fator de ligação ao core. Possui um domínio de ligação com o DNA altamente conservado, conhecido como domínio runt e está envolvido na regulação genética do desenvolvimento esquelético e DIFERENCIAÇÃO CELULAR.
Osteomielite é uma infecção óssea que afeta o tecido medular, os vasos sanguíneos e o tecido circundante no osso, podendo resultar em danos significativos ao tecido ósseo se não for tratada adequadamente.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água a um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.2.
Proteína morfogenética do osso amplamente expressa durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO. É tanto um fator osteogênico potente quanto um regulador específico da nefrogênese.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Doenças da Medula Óssea são condições patológicas que afetam a produção e funcionamento das células-tronco hematopoéticas na medula óssea, resultando em anormalidades nos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.
Compostos de cálcio utilizados como suplementos alimentares ou nos alimentos para suprir o corpo de cálcio. O cálcio na dieta é importante durante o crescimento para um desenvolvimento ósseo adequado e para a manutenção da integridade do esqueleto na terceira idade, prevenindo a osteoporose.
Produção de uma imagem obtida por câmeras que detectam as emissões radioativas de um radionuclídeo injetado distribuído diferencialmente ao longo de tecidos no corpo. A imagem obtida de um detector em movimento é chamada de varredura, enquanto a imagem obtida de uma câmera estacionária é chamada de cintifotografia.
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Afecção de anormalidade de nível elevado de FOSFATOS no sangue, em geral significativamente acima da faixa normal de 0,84-1,58 mmol por litro de soro.
Transtornos no processamento do fósforo no corpo: sua absorção, transporte, armazenamento e utilização.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Metaloendopeptidase ligada a membrana que pode desempenhar um papel na degradação ou ativação de uma variedade de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR. As mutações genéticas que resultam na perda de função desta proteína são a causa do RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINATE LIGADO AO CROMOSSOMO X.
Adjacências locais com as quais as células interagem por meio de processamento de vários sinais químicos e físicos e pela contribuição com os seus próprios efeitos para aquele ambiente.
Cisteína protease altamente expressa em OSTEOCLASTOS que desempenha um papel essencial na REABSORÇÃO ÓSSEA como uma potente enzima que degrada a MATRIZ EXTRACELULAR.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Receptores de superfície celular que se ligam a FATORES DE NECROSE TUMORAL e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento da célula.
Corante que inibe a biossíntese de proteínas nos estágios iniciais. O sal de amônio (aluminon) é um reagente utilizado para a determinação colorimétrica de alumínio em água, alimentos e tecidos.
Afecção de liberação anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO devido a uma HIPERPLASIA da paratireoide ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. Caracteriza-se pela combinação de HIPERCALCEMIA, fosfatúria, maior síntese renal de 1,25-DIIDROXIVITAMINA D3 e maior REABSORÇÃO ÓSSEA.
As doenças maxilares referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam o osso maxilar, incluindo infecções, tumores benignos ou malignos, displásias ósseas e traumatismos.
Ossos na porção livre da extremidade inferior em seres humanos (e de qualquer das quatro extremidades nos animais). FÊMUR, PATELA, TÍBIA e FÍBULA estão entre eles.
Grupo de transtornos genéticos dos TÚBULOS RENAIS caracterizado pelo acúmulo de ácidos produzidos metabolicamente com cloreto elevado no plasma, ACIDOSE metabólica hiperclorêmica. A acidificação renal deficiente da URINA (túbulos proximais) ou a baixa excreção ácida renal (túbulos distais) podem levar a complicações, como HIPOPOTASSEMIA, hipercalcinuria com NEFROLITÍASE, NEFROCALCINOSE e RAQUITISMO.
Neoplasias localizadas na medula óssea. Diferenciam-se de neoplasias compostas por células da medula óssea, como MIELOMA MÚLTIPLO. A maioria das neoplasias da medula óssea é metastática.
Remoção da medula óssea e avaliação de suas características histológicas.
Fraturas do fêmur.
São cinco ossos cilíndricos do METACARPO, que se articulam proximalmente com os OSSOS DO CARPO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm a estrutura básica RB(OH)2.
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA D na dieta, produção insuficiente de vitamina D na pele, absorção inadequada de vitamina D da dieta, ou conversão anormal de vitamina D em seus metabólitos bioativos. Manifesta-se clinicamente por RAQUITISMO em crianças e OSTEOMALACIA em adultos.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Distúrbio metabólico genético que resulta de deficiência de fosfatase alcalina sérica e óssea levando a hipercalcemia, etanolamina fosfatemia e etanolamina fosfatúria. As manifestações clínicas incluem defeitos esqueléticos graves que se assemelham ao raquitismo resistente à vitamina D, insuficiência da calcificação da calvária, dispneia, cianose, vômito, constipação, calcinose renal, incapacidade de desenvolver-se, distúrbios do movimento, contas de rosário nas junções costocondrais e alterações ósseas raquíticas (arqueamento). Existem três tipos clínicos baseando-se na idade de início e na gravidade dos sintomas. Dois são recessivos autossômicos: do lactente, o mais grave, letal em mais de 50 por cento dos casos; infantil, cujo primeiro sintoma é geralmente a perda espontânea dos dentes decíduos, e adulto, a forma mais branda, que é dominante autossômico. (Dorland, 28a ed)
Proteína morfogenética do osso que é um indutor potente da formação de osso. Também funciona como regulador da formação de MESODERME durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Cinco ossos longos do METATARSO que se articulam proximalmente com os OSSOS DO TARSO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Os sete ossos que formam o tarso - CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular, e os cuneiformes externo, médio e interno.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Receptores CCR com especificidade para uma ampla variedade de QUIMIOCINAS CC. São expressados em níveis elevados em MONÓCITOS, MACRÓFAGOS teciduais, NEUTRÓFILOS e EOSINÓFILOS.
Proteína expressa e secretada em muitos lugares, com atividades de reabsorção de osso e reabsorção de cálcio renal que são semelhantes às atividades do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Não circula em quantidades apreciáveis em indivíduos normais, mas antes exerce suas ações biológicas localmente. A expressão excessiva de proteína relacionada ao hormônio paratireóideo em células tumorais determina uma calcemia humoral maligna.
Colecalciferóis substituídos com dois grupos hidroxilas em qualquer posição.
Primeiro elemento produzido artificialmente e um produto radioativo da fissão do URÂNIO. Tecnécio apresenta o símbolo atômico Tc, número atômico 43 e peso atômico 98,91. Todos os isótopos de tecnécio são radioativos. Tecnécio 99m (m=metaestável), que é um produto da desintegração do Molibdênio 99, apresenta uma meia-vida de aproximadamente 6 horas e é utilizado em diagnósticos como um agente radioativo de imagem. O tecnécio 99, que é um produto da desintegração do tecnécio 99m, tem uma meia-vida de 210.000 anos.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Remoção dos constituintes minerais ou sais do osso ou tecido ósseo. A desmineralização é utilizada como um método de estudo da resistência óssea e química óssea.
OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ. Os ossos do tarso são constituídos por sete ossos: CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular e ossos cuneiformes (externo, médio e interno). Os cinco ossos do metatarso são numerados de um a cinco, do medial ao lateral. Cada pé apresenta 14 falanges. O maior dedo apresenta duas falanges, enquanto os outros apresentam três.
Tumores ou câncer de PRÓSTATA.
Doenças da Coluna Vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam a coluna vertebral, incluindo degeneração discal, escoliose, estenose espinal, herniação de disco e espondilose, causando dor, rigidez, comprometimento neurológico ou incapacidade.
Proteína relacionada com o receptor LDL que se combina com RECEPTORES FRIZZLED na superfície celular para formar receptores que se ligam a PROTEÍNAS WNT. A proteína desempenha um papel importante na VIA DE SINALIZAÇÃO WNT em OSTEOBLASTOS e durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Pirazinas são compostos heterocíclicos aromáticos constituídos por dois átomos de nitrogênio ligados por um sistema de anéis de seis carbonos, presentes em alguns compostos naturais e usados em síntese de fármacos e produtos químicos.
Afecção hereditária de níveis séricos anormais e inferiores de FOSFATO (abaixo de 1 mg/litro) que pode ocorrer em diversas doenças genéticas com deficiência na reabsorção de fósforo inorgânico pelo TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS. Esta situação leva a fosfatúria, HIPOFOSFATEMIA e distúrbios das funções celulares e orgânicas como aquelas encontradas no RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINANTE LIGADO AO CROMOSSOMO X, OSTEOMALACIA e SÍNDROME DE FANCONI.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
O menor e mais externo dos dois ossos do ANTEBRAÇO, paralelo à ULNA que se torce sobre si mesmo parcialmente.
Especialidade cirúrgica que utiliza métodos médicos, cirúrgicos e físicos para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões no sistema esquelético, em suas articulações e estruturas associadas.
Precursor biossintético do colágeno contendo sequências adicionais de aminoácidos nas extremidades amina e carboxila das cadeias polipeptídicas.
Cisto fibroso preenchido por sangue. Apesar de ser benigno, pode ser degenerativo e causar deformações e fraturas.
Afecções nas quais os RINS apresentam uma atividade abaixo do nível normal por mais de três meses. A insuficiência renal crônica é classificada em cinco estágios de acordo com o declínio da TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR e o grau de lesão ao rim (como medido pelo nível de PROTEINURIA). A forma mais grave é a doença renal terminal (FALÊNCIA RENAL CRÔNICA). (Tradução livre do original: Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002)
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Derivado de 7-desidroxicolesterol, formado por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Difere do ERGOCALCIFEROL por ter uma ligação simples entre o C22 e C23 e faltar o grupo metil no C24.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Forma hidrolixada do aminoácido prolina. Uma deficiência em ÁCIDO ASCÓRBICO pode resultar em deficiência na formação da hidroxiprolina.
Proteína morfogenética do osso que é um indutor potente da formação de OSSO. Desempenha funções adicionais na regulação da DIFERENCIAÇÃO CELULAR de tipos celulares não osteoblásticos e em interações epitélio-mesenquimais.
Principal metabólito circulante da VITAMINA D3. É produzido no FÍGADO e é o melhor indicador dos depósitos de vitamina D do corpo. É eficaz no tratamento do RAQUITISMO e da OSTEOMALACIA, tanto em pacientes azotêmicos como não azotêmicos. O calcifediol também tem propriedades mineralizantes.
Células progenitoras das quais todas as células sanguíneas são derivadas.
A presença de sais de cálcio, especialmente pirofosfato de cálcio, nas estruturas cartilaginosas de uma ou mais articulações. (Dorland, 28a ed)
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Dispositivos implantáveis para a fixação de fraturas que se unem aos fragmentos ósseos com parafusos para fazer uma ponte que una o intervalo da fratura e proteja o local do estresse, como as cicatrizações ósseas. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
Ação de crescimento do tecido ósseo, de modo a assimilar dispositivos ou próteses cirurgicamente implantados para serem usados como peças de reposição (p.ex., quadril) ou como âncoras (p.ex., implantes odontológicos endo-ósseos).
Membrana externa fina que circunda um osso. Contém TECIDO CONJUNTIVO, CAPILARES, nervos e vários tipos celulares.
Fator estimulante de colônia de fagócito mononuclear sintetizado por células mesenquimais (M-CSF). O composto estimula a sobrevivência, proliferação e diferenciação de células hematopoiéticas das séries monócito-macrófago. O M-CSF é uma glicoproteína dimérica com pontes dissulfetos com peso molecular de 70 kDa. Liga-se com alta afinidade a um receptor específico (RECEPTOR DO FATOR ESTIMULANTE DE COLÔNIA DE MACRÓFAGO).