Corpos de hialina ou coloidais localizados abaixo do epitélio pigmentar retiniano. Podem ocorrer secundários a alterações na coroide que afetam o epitélio pigmentar ou como um transtorno autossômico dominante do epitélio pigmentar retiniano.
Corpos do disco óptico compostos principalmente por ácido polimucossacarídeo que pode produzir pseudopapiledema (elevação do disco óptico sem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA associada) e deficiências do campo visual. As drusas também podem ocorrer na retina (v. DRUSAS RETINIANAS). (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p355)
Alterações degenerativas na RETINA, geralmente em adultos idosos, que resultam em perda da visão no centro do campo visual (MACULA LUTEA) devido à lesão na retina. Ocorre sob as formas seca e exsudativa (úmida).
Camada interna da CORIOIDE (também chamada de lamina basalis choroideae e membrana de Bruch), adjacente ao EPITÉLIO PIGMENTADO RETINIANO (EPR) do OLHO. É composta das membranas basais do ENDOTÉLIO coriocapilar e do EPR. Assim como o EPR, esta membrana termina no NERVO ÓPTICO.
Forma de degeneração macular também conhecida por degeneração macular não exsudativa, marcada pela ocorrência de uma lesão progressiva bem definida ou atrofia na parte central da RETINA, chamada MACULA LUTEA. É distinguível da DEGENERAÇÃO MACULAR EXSUDATIVA em que a última envolve exsudatos neovasculares.
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
Área oval na retina (3 a 5 mm de diâmetro) que se localiza geralmente na zona temporal ao polo posterior do olho e levemente abaixo do nível do disco óptico. Caracteriza-se pela presença de pigmento amarelo que impregna, de maneira difusa, as camadas internas que contém a fóvea central em seu centro, e fornece a melhor acuidade visual fototrópica. É livre de vasos sanguíneos retinianos, exceto em sua periferia e recebe nutrientes através dos coriocapilares da coroide. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
Um pigmento lipídico que ocorre naturalmente com características histoquímicas semelhantes ao ceroide. Acumula-se em diversos tecidos normais e aparentemente, tem sua quantidade aumentada com a idade.
Forma de DEGENERAÇÃO RETINIANA em que a NEOVASCULARIZAÇÃO DE COROIDE ocorre abaixo da RETINA e da MACULA LUTEA, o que causa sangramento e extravasamento de líquido. Isto leva ao abaulamento ou elevação da macula e à distorção ou destruição da visão central.