Ductos que coletam SUCO PANCREÁTICO do PÂNCREAS e o fornecem ao DUODENO.
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Endoscopia por fibra ótica projetada para observação duodenal e canulação da AMPOLA DE VATER, para visualizar o sistema de ductos pancreático e biliar por injeção de um meio de contraste retrógrado. A papilotomia endoscópica (Vater) (ESFINCTEROTOMIA ENDOSCÓPICA) pode ser realizada durante este procedimento.
Concreção anormal ocorrendo principalmente nos tratos urinário e biliar, geralmente composta de sais minerais. Também denominadas "pedras".
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Processos patológicos do PÂNCREAS.
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS, caracterizada por DOR ABDOMINAL recorrente ou persistente, com ou sem ESTEATORREIA ou DIABETES MELLITUS. É caracterizada por uma destruição irregular do parênquima pancreático que pode ser focal, segmental ou difusa.
O maior canal biliar, formado pela junção do DUCTO CÍSTICO com o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Anastomose cirúrgica do canal pancreático, ou da extremidade dividida do pâncreas transecionado, com o jejuno. (Dorland, 28a ed)
Líquido contendo enzimas digestivas secretadas pelo pâncreas em resposta aos alimentos no duodeno.
Técnica diagnóstica não invasiva para visualizar os DUCTOS PANCREÁTICOS e os DUCTOS BILIARES sem o uso de MEIOS DE CONTRASTE injetados ou raios-X. As varreduras por IRM fornecem excelente sensibilidade para a dilatação dos ductos, estruturas biliares e anormalidades intraductais.
Via anormal comunicando com o PÂNCREAS.
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Carcinoma que se origina dos DUCTOS PANCREÁTICOS. É responsável pela maioria dos cânceres derivados do PÂNCREAS.
Vaso linfático muito grande que passa através do peito e drena na VEIA SUBCLÁVIA.
Hormônio peptídico da mucosa duodenal de aproximadamente 27 aminoácidos, ativa a secreção pancreática e diminui o nível de açúcar no sangue. Tradução livre do original: (USAN and the USP Dictionary of Drug Names, 1994, p597)
Espaço semelhante a um cisto não revestido por EPITÉLIO e contido no pâncreas. Pseudocistos pancreáticos são responsáveis pela maioria das coleções de cistos no pâncreas e são frequentemente associados com PANCREATITE crônica.
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Canal (ligado à VESICULA BILIAR) que permite a saída da bile para dentro do DUCTO BILIAR COMUM.
Membro de um grupo de enzimas amilolíticas que clivam o amido, o glicogênio e alfa-1,4-glicanas afins. EC 3.2.1.-.
Doenças de qualquer parte do sistema ductal do TRATO BILIAR desde os menores CANALÍCULOS BILIARES até o maior DUCTO COLÉDOCO.
Dilatação da papila duodenal que é a abertura da junção do DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL, também conhecida por ampola de Vater.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Sais inorgânicos que contêm o radical -HCO3. Eles têm um papel importante na determinação do pH sanguíneo, sendo a concentração dos íons bicarbonatos regulada pelo rim. Seus níveis sanguíneos são índices de reserva alcalina e capacidade de tamponamento.
Qualquer dos dutos (parotídico, sublinguais maior e menor e submandibular) que transportam saliva.
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Incisão do esfíncter de Oddi ou ampola de Vater feita por inserção de um esfincterótomo através de um endoscópio (DUODENOSCÓPIOS), frequentemente seguido por colangiografia retrógrada (PANCREATOCOLANGIOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA). O tratamento endoscópico por esfincterotomia é o método de tratamento preferido para pacientes com retenção ou recorrência de pedras no ducto biliar pós-colecistectomia e para pacientes com risco cirúrgico reduzido que ainda têm a vesícula biliar.
Par de ductos excretores dos rins 'mediais' (MESONEFROS) de um embrião, também chamados ductos de Wolff. Em vertebrados superiores, os ductos mesonéfricos persistem no macho, formando o DUCTO DEFERENTE, mas nas fêmeas atrofiam em estruturas vestigiais.
Cisto verdadeiro do PÂNCREAS diferente da forma bem mais comum do PSEUDOCISTO PANCREÁTICO por apresentar um revestimento de EPITÉLIO mucoso. Os cistos pancreáticos são classificados em categorias: congênito, de retenção, neoplásico, parasitário, entérico ou dermoide. Os cistos congênitos ocorrem mais frequentemente como cistos solitários, mas podem ser múltiplos. Os cistos por retenção são aumentos grosseiros dos DUCTOS PANCREÁTICOS secundários à obstrução do ducto. (Tradução livre do original: Bockus Gastroenterology, 4a ed, p4145)
Passagem externa por onde a bile é transportada para o fígado. Inclui o DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Afecção com níveis anormais elevados de AMILASES no soro. A hiperamilasemia devido a PANCREATITE e outras causas podem ser diferenciadas por meio da identificação das isoenzimas da amilase.
Adenocarcinoma que produz mucina em quantidades significativas. (Dorland, 28a ed)
INFLAMAÇÃO aguda ou crônica do PÂNCREAS devido ao CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. A pancreatite alcoólica geralmente se apresenta como episódio agudo, mas é uma doença crônica progressiva em alcoólatras.
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Ultrassonografia dos órgãos internos utilizando um transdutor de ultrassom algumas vezes instalado em um endoscópio de fibra ótica. Na endossonografia o transdutor converte sinais eletrônicos em pulsos acústicos ou ondas contínuas e age também como um receptor que detecta pulsos refletidos de dentro do órgão. Uma interface audiovisual eletrônica converte o sinal detectado ou o eco processado, que passa através dos componentes eletrônicos do instrumento para uma forma que o tecnólogo possa avaliar. O procedimento não deve ser confundido com ENDOSCOPIA, que utiliza um equipamento especial chamado endoscópio.
Permutadores de bicarbonato de cloro eletroneutro que permitem a troca de ÍONS BICARBONATO por ÍONS CLORETO através da membrana celular. A ação dos antiportadores específicos desta classe desempenha funções importantes, como permitir a troca eficiente de bicarbonato através das membranas das hemácias, quando estas passam pelos capilares e a reabsorção de íons de bicarbonato pelo rim.
Par de ductos próximo aos DUCTOS MESONÉFRICOS, em um embrião em desenvolvimento. Em embrião do sexo masculino, eles se degeneram com o aparecimento do HORMÔNIO ANTIMÜLLERIANO testicular. Na ausência do hormônio antimülleriano, os ductos paramesonéfricos dão origem ao trato reprodutor feminino, incluindo os OVIDUCTOS, ÚTERO, CÉRVIX e VAGINA.
Ducto predominantemente extra-hepático, formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que são predominantemente intra-hepáticos. Este ducto une-se então ao ducto cístico para formar o ducto colédoco.
Destruição de um cálculo nos rins, ureter, bexiga ou vesícula biliar por forças físicas, incluindo trituração com um litotriturador, através de um cateter. O ultrassom percutâneo focalizado e o choque de ondas hidráulicas focalizadas podem ser utilizados sem cirurgia. A litotripsia não inclui a dissolução de pedras por ácidos ou litólise. Para litotripsia com laser use LITOTRIPSIA A LASER.
Testes baseados na bioquímica e fisiologia do pâncreas exócrino, que envolvem a análise de produtos da secreção pancreática no sangue, no conteúdo duodenal, nas fezes ou na urina.
Forma grave de INFLAMAÇÃO aguda do PÂNCREAS, caracterizada por uma ou mais áreas de NECROSE no pâncreas com vários graus de envolvimento dos tecidos ou órgãos sistêmicos circundantes. A necrose pancreática massiva pode levar ao DIABETES MELLITUS e malabsorção.
É a menor porção (e a mais larga) do INTESTINO DELGADO, adjacente ao PILORO do ESTÔMAGO. Seu nome é devido ao fato de seu comprimento ser igual à largura aproximada de 12 dedos.
Exame de imagem do TRATO BILIAR em que um corante de contraste (MEIO RADIOPACO) é injetado no DUCTO COLÉDOCO e são tiradas radiografias por raios X.
Precipitados cristalinos sólidos no TRATO BILIAR, geralmente formados na VESÍCULA BILIAR, que resultam em COLELITÍASE. Os cálculos biliares derivados da BILE consistem principalmente em cálcio, colesterol ou bilirrubina.
Tumor multilocular com epitélio secretor de mucina. É mais encontrado no ovário, mas também pode ser encontrado no pâncreas, apêndice e, raramente, no retroperitônio e bexiga urinária. Considera-se que tenha baixo grau de potencial para malignidade.
Neoplasias contendo formações semelhantes a cistos ou produzindo mucina ou soro.
Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
Malformação anatômica congênita de um ducto biliar, incluindo a dilatação cística do ducto biliar extra-hepático ou do grande ducto biliar intra-hepático. A classificação depende do local e do tipo de dilatação. O tipo I é o mais comum.
Principal componente (cerca de 80 por cento) do PÂNCREAS, composto de unidades funcionais (células) acinares (tubulares e esféricas). Estas sintetizam e secretam várias enzimas digestivas, como TRIPSINOGÊNIO, LIPASE, AMILASE e RIBONUCLEASE. A secreção desta parte do pâncreas escoa para o sistema de ductos pancreáticos, desembocando no DUODENO.
Tubos retos que se iniciam na parte radial do córtex renal onde recebem as terminações curvas dos túbulos contorcidos distais. Na medula, os túbulos coletores de cada pirâmide de Malpighi convergem para juntarem-se em um tubo central (ducto de Bellini) que se abre no ápice da papila.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia da superfície luminal do duodeno.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do trato digestório.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Duto tubular que leva as lágrimas do APARELHO LACRIMAL ao nariz.
Afecção caracterizada por DIARREIA crônica gordurosa, como resultado de DIGESTÃO anormal e/ou ABSORÇÃO INTESTINAL de GORDURAS.
Transportadores de membrana que cotransportam duas ou mais moléculas distintas em sentidos opostos através da membrana. Geralmente, o transporte de um íon ou molécula ocorre contra seu gradiente eletroquímico, recebendo energia do movimento de um outro íon ou molécula a favor de seu gradiente eletroquímico.
Canal de cloro que regula a secreção em muitos tecidos exócrinos. Tem-se demonstrado que anormalidades no gene CFTR causam fibrose cística.
Mucoproteínas de massa molecular elevada que protegem a superfície das CÉLULAS EPITELIAIS por meio do estabelecimento de uma barreira contra matéria particulada e microrganismos. Mucinas ancoradas na membrana podem ter funções extras relacionadas com interações entre proteínas da superfície celular.
Dutos pares no macho humano através do qual o sêmen é ejaculado na uretra.
Doença relativamente grave de curta duração.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Compostos inorgânicos derivados do ácido clorídrico que contêm o íon Cl-.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Transferência do pâncreas de um ser humano ou animal a outro.
Procedimentos em que se empregam ENDOSCÓPIOS para diagnóstico e tratamento de doenças. A endoscopia envolve a passagem de um instrumento óptico através de pequena incisão na pele, isto é, percutânea; ou através de orifícios naturais e ao longo de vias naturais do corpo, como o trato digestório; e/ou através de incisão na parede de órgão ou estrutura tubular, isto é, transluminal, para examinar ou realizar cirurgia em partes interiores do corpo.
Meio de contraste de raios X comumente usado. Como DIATRIZOATO DE MEGLUMINA e como diatrizoato de sódio é utilizado para estudos gastrointestinais, angiografia e urografia.
A presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, usualmente na vesícula biliar (COLECISTOLITÍASE) ou no ducto biliar comum (COLEDOCOLITÍASE).
Agente mucolítico utilizado no tratamento das doenças respiratórias associadas com muco excessivo ou demasiadamente viscoso. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p744)
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Agentes gastrintestinais que estimulam o fluxo da bile para dentro do duodeno (colagogos) ou estimulam a produção de bile pelo fígado (colerético).
Hormônio pancreático de 36 aminoácidos secretado principalmente por células endócrinas encontradas na periferia das ILHOTAS PANCREÁTICAS e adjacentes às células contendo SOMATOSTATINA e GLUCAGON. O polipeptídeo pancreático (PP) quando administrado perifericamente pode suprir secreção gástrica, esvaziamento gástrico, secreção da enzima pancreática e apetite. A ausência do polipeptídeo pancreático (PP) tem sido associada com OBESIDADE em ratos e camundongos.
Estruturas microscópicas irregulares constituídas por cordões de células endócrinas espalhadas pelo PÂNCREAS entre os ácinos exócrinos. Cada ilhota é circundada por fibras de tecido conjuntivo e penetrada por uma rede de capilares. Há quatro tipos principais de células. As células beta, as mais abundantes (50-80 por cento), secretam INSULINA. As células alfa (5-20 por cento) secretam GLUCAGON. As células PP (10-35 por cento) secretam o POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO. As células delta (aproximadamente 5 por cento) secretam SOMATOSTATINA.
Doenças de qualquer parte do TRATO BILIAR incluindo VIAS BILIARES e VESÍCULA BILIAR.
Anastomose cirúrgica em forma de Y de qualquer parte do sistema digestório, que inclua o intestino delgado como um eventual local de drenagem.
Proteína inativa secretada pelo pâncreas, que é convertida em tripsina pela ação da enteropeptidase. (Stedman, 25a ed)
Produto da conjugação do ácido cólico com a taurina. Seu sal de sódio é o principal ingrediente da bile dos animais carnívoros. Atua como um detergente solubilizando gorduras para a absorção, além de ser também absorvido. É utilizado como colagogo e colerético.