Tratamento adjuvante para EPILEPSIA PARCIAL e DEPRESSÃO refratária que libera impulsos elétricos no cérebro via NERVO VAGO. A energia provém de uma bateria implantada sob a pele.
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Aplicação de corrente elétrica no tratamento, sem geração de calor perceptível. Inclui estimulação elétrica de nervos ou músculos, passagem de corrente no corpo, ou o uso de corrente ininterrupta de baixa intensidade para elevar o limiar de dor da pele.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)
Transtorno caracterizado por ataques parciais recorrentes marcados por deficiência cognitiva. Durante o ataque, o indivíduo pode vivenciar uma ampla variedade de fenômenos físicos incluindo alucinações formadas, ilusões, déjà-vu, sentimentos emocionais intensos, confusão e desorientação espacial. Podem ocorrer também atividade motora focal, alterações sensoriais e AUTOMATISMO. Os ataques complexos parciais geralmente se originam de focos em um ou ambos os lobos temporais. A etiologia pode ser idiopática (epilepsia complexa parcial criptogênica) ou ocorrer como uma manifestação secundária a uma lesão cortical focal (epilepsia parcial complexa sintomática). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp317-8)
Condutores elétricos posicionados cirurgicamente através das quais a ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA do tecido nervoso é distribuída.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Uso de eletrodos pequenos localizados especificamente para produzir impulsos elétricos através da PELE para aliviar a DOR. É utilizada menos frequentemente para produzir ANESTESIA.
Doenças do décimo nervo craniano, incluindo lesões do tronco cerebral envolvendo seus núcleos (solitário, ambíguo e motor dorsal), fascículos de nervos e curso intra e extracraniano. As manifestações clínicas podem incluir disfagia, fraqueza das cordas vocais e alterações do tono parassimpático do tórax e abdômen.
Fibras nervosas que emitem projeções dos gânglios parassimpáticos para os órgãos alvo. Fibras parassimpáticas pós-ganglionares utilizam a acetilcolina como transmissor. Podem também liberar cotransmissores peptídicos.
Falha em responder a dois ou mais ensaios antidepressivos de terapia única ou falha em responder a quatro ou mais ensaios de terapias antidepressivas. (Tradução livre do original: Campbell's Psychiatric Dictionary, 9th ed.)
Pequeno espaço no crânio entre a MAXILA e o OSSO ESFENOIDE, medial em relação à fissura pterigomaxilar, e que se conecta à CAVIDADE NASAL via forâmen esfenopalatino.
Afecções recorrentes caracterizadas por crises epilépticas que surgem difusa e simultaneamente dos dois hemisférios do cérebro. A classificação geralmente é baseada nas manifestações motoras da crise (ex. convulsiva, não convulsiva, acinética, atônica, etc.) ou na etiologia (ex., idiopática, criptogênica e sintomática). (Tradução livre do original: Mayo Clin Proc, 1996 Apr;71(4):405-14)
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Lesões traumáticas no NERVO VAGO. Devido ao fato do nervo vago inervar vários órgãos, as lesões nas fibras nervosas podem resultar em disfunção em qualquer órgão abaixo (isto é, à jusante do sentido do fluxo da estimulação elétrica nervosa) do sítio de lesão.
Interrupção ou remoção de qualquer parte do nervo vago (décimo nervo craniano). A vagotomia pode ser feita para fins de pesquisa ou terapêuticos.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Drogas utilizadas para impedir CONVULSÕES ou reduzir sua gravidade.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.
Resposta diminuída ou ausente de um organismo, doença ou tecido à eficácia pretendida de uma substância química ou medicamento. Deve ser distinguido de TOLERÂNCIA A FÁRMACOS que é a diminuição progressiva da suscetibilidade humana ou animal aos efeitos de um medicamento, como resultado de administração contínua.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Síndrome epiléptica caracterizada pela tríade de espasmos infantis, hipsarritmia e interrupção do desenvolvimento psicomotor no início dos ataques. A maioria se manifesta entre os 3 e 12 meses de idade, com espasmos constituídos de combinações de movimentos flexores ou extensores breves da cabeça, tronco e membros. A afecção é dividida em duas formas: criptogênica (idiopática) e sintomática (secundária a um processo de doença conhecido, como infecções intrauterinas, anormalidades do sistema nervoso, DOENÇAS CEREBRAIS METABÓLICAS CONGÊNITAS, prematuridade, asfixia perinatal, ESCLEROSE TUBEROSA, etc.). (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp744-8)
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Funcionamento intelectual subnormal que se origina durante o período de desenvolvimento. Possui múltiplas etiologias potenciais, incluindo defeitos genéticos e lesões perinatais. As pontuações do quociente de inteligência (QI) são comumente utilizadas para determinar se um indivíduo possui deficiência intelectual. As pontuações de QI entre 70 e 79 estão na margem da faixa de retardo mental. As pontuações abaixo de 67 estão na faixa de retardo. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p28)
Complexo sintomático característico.