Gênero de bactérias Gram-negativas aeróbias cujas células são minusculos cocobacilos. Compreende espécies tanto parasitas quanto patogênicas.
Espécie de bactéria gram-negativa aeróbia que é o agente causador da COQUELUCHE. Suas células são minusculos cocobacilos que são envolvidos por bainha de muco.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Espécie de BORDETELLA que é parasita e patogênica. É encontrada no trato respiratório de mamíferos domésticos e selvagens e pode ser transmitida dos animais para o homem. É uma causa comum de broncopneumonia em animais inferiores.
As infecções por bactérias do gênero BORDETELLA.
Componentes de um organismo que determinam sua capacidade para provocar doença, mas não são necessários para sua viabilidade. Tem sido caracterizadas duas classes: TOXINAS BIOLÓGICAS e moléculas de adesão de superfície que executam a capacidade do micro-organismo invadir e colonizar um hospedeiro. (Tradução livre do original: From Davis et al., Microbiology, 4th ed. p486)
Espécie de BORDETELLA com morfologia similar a BORDETELLA PERTUSSIS, mas com crescimento mais rápido. É encontrada somente no trato respiratório de humanos.
Grupo de ADESINAS BACTERIANAS e TOXINAS BIOLÓGICAS produzidas por espécimes de BORDETELLA que determinam a patogênese das INFECÇÕES POR BORDETELLA, como a COQUELUXE. Abrangem os filamentos de hemaglutinina, PROTEÍNAS DE FÍMBRIAS, pertactina, TOXINA PERTUSSIS, TOXINA ADENILATO CICLASE, toxina dermonecrótica, citotoxina traqueal, LIPOPOLISSACARÍDEOS de Bordetella e fator de colonização traqueal.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Espécie de BORDETELLA isolada de tratos respiratórios de PERUS e outras AVES. Causa uma bordetelose altamente contagiosa.
Suspensão de organismos Bordetella pertussis mortos, usada para imunização contra COQUELUCHE (pertussis, tosse convulsa); são disponíveis formas líquida e adsorvida (em alume, hidróxido de alumínio, ou fosfato de alumínio). Geralmente é usada em uma mistura com toxoides de difteria e tétano (DPT). A imunização de rotina contra coqueluche é recomendada em todas as crianças abaixo de 6 anos, exceto quando existir uma contraindicação específica. (Dorland, 28a ed)
Qualquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas bactérias.
Agentes que causam aglutinação de células vermelhas. Estão incluídos neste grupo os anticorpos, antígenos de grupos sanguíneos, lectinas, fatores autoimunes, aglutininas bacterianas, virais, ou de sangue de parasitos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Componentes de superfície celular ou apêndices de bactérias que facilitam a adesão (ADESÃO BACTERIANA) a outras células ou superfícies inanimadas. A maioria das fimbrias (FÍMBRIAS BACTERIANAS) de bactérias Gram-negativas funciona como adesina; entretanto, em muitos casos é uma subunidade proteica menor (na extremidade da fimbria) que é a verdadeira adesina. Em bactérias Gram-positivas, uma camada superficial (proteica ou polissacarídica) serve como adesina específica. O que às vezes é denominado adesina polimérica (BIOFILMES) é diferente de adesina proteica.
Um dos fatores de virulência produzidos por organismos BORDETELLA virulentos. É uma proteína bifuncional com os componentes ADENILIL CICLASES e de hemolisina.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
Propriedade físico-química de bactérias fimbriadas (FÍMBRIAS BACTERIANAS) e não fimbriadas de se ligar a células, tecidos e superfícies não biológicas. É um fator em colonização e patogenicidade bacteriana.
Proteínas de BACTÉRIAS e FUNGOS, suficientemente solúveis para serem secretadas em ERITRÓCITOS alvo, e se inserem na membrana formando poros com estrutura em barril beta. A biossíntese pode ser regulada por FATORES DE HEMOLISINA.
Um dos fatores de virulência produzido por BORDETELLA PERTUSSIS. É uma proteína multimérica composta por cinco subunidades S1-S5. A subunidade S1 possui atividade mono ADPribose transferase.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Substâncias tóxicas formadas nas bactérias (ou elaboradas por elas). Geralmente são proteínas de massa molecular e antigenicidade elevadas, sendo algumas usadas como antibióticos e outras em testes cutâneos para detectar a presença de doenças ou para avaliar a susceptibilidade a elas.
Fenômeno no qual os micro-organismos se comunicam e coordenam seu comportamento, acumulando moléculas sinalizadoras. A reação ocorre quando uma sustância acumulada atinge uma concentração adequada. É muito comum na maioria das bactérias.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
As infecções por bactérias da espécie ESCHERICHIA COLI.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Apêndices delgados, em formato de pelo, de comprimento entre 1 e 20 mícrons, ocorrendo frequentemente em grande número, presentes nas células bacterianas Gram-negativas, principalmente Enterobacteriaceae e Neisseria. Diferentemente dos flagelos, estas fimbrias não possuem motilidade, mas sendo de natureza proteica (pilina), possuem propriedades antigênicas e hematoaglutinantes. Apresentam importância médica uma vez que algumas fimbrias medeiam a ligação de bactérias a células através de adesinas (ADESINAS BACTERIANAS). As fimbrias bacterianas referem-se ao pili comum, e devem ser distinguidas do uso preferencial de "pili", o qual é referente à pili sexual (PILI SEXUAL).
Complemento genético de uma BACTÉRIA como representado em seu DNA.
Espécie de bactérias em bastonete, gram-negativas e aeróbias, comumente isoladas de amostras clínicas (feridas, queimaduras e infecções do trato urinário). Também é amplamente distribuída no solo e na água. P. aeruginosa é um dos principais agentes de infecção hospitalar.
Compostos de baixa massa [peso] molecular produzidos por micro-organismos, que ajudam no transporte e no sequestro do íon férrico.
Interações entre um hospedeiro e um patógeno, geralmente resultando em doença.
Inflamação crônica em que a MUCOSA NASAL gradualmente se altera de uma mucosa funcional para um revestimento não funcional sem renovação mucociliar. É frequentemente acompanhada pela degradação das CONCHAS NASAIS, e do muco com cheiro fétido que forma uma crosta esverdeada (ozena).
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Espécie de bactéria cocoide, Gram-positiva, isolada de lesões cutâneas, sangue, exsudatos inflamatórios e do trato respiratório superior de humanos. É um Streptococcus hemolítico do grupo A, que pode causar a ESCARLATINA e FEBRE REUMÁTICA.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Unidades distintas de alguns GENOMAS de bactérias, bacteriófagos ou plasmídeos que são tipos de ELEMENTOS GENÉTICOS MÓVEIS. Neles se codificam diversos genes que facilitam a adaptação como os FATORES DE VIRULÊNCIA (em "ilhas ou ilhotes de patogenicidade"), genes de RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICO ou genes necessários para a SIMBIOSE (em "ilhas ou ilhotes de simbiose". Seu tamanho oscila entre 10 e 500 kilobases, e seu conteúdo GC e uso de CÓDON diferem do resto do genoma. Contêm caracteristicamente um gene INTEGRASE, ainda que em alguns casos este gene tenha sido eliminado, resultando em "ilhas genômicas ancoradas".
Mutagênese onde a mutação é causada pela introdução de sequências estranhas de DNA em um gene ou sequência extragênica. Isto pode ocorrer espontaneamente in vivo ou ser experimentalmente induzido in vivo ou in vitro. As inserções do DNA pró-viral no, ou adjacente à, proto-oncogenes podem interromper a TRADUÇÃO GENÉTICA das sequências de codificação ou interferir com elementos regulatórios de reconhecimento, e causar expressão não regulada de proto-oncogenes resultando em formação de tumor.
Proteínas que são componentes estruturais de FÍMBRIAS BACTERIANAS ou de PILI SEXUAL.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Substâncias tóxicas para as células: podem estar envolvidas na imunidade ou podem estar contidas em venenos. São diferentes dos CITOSTÁTICOS por causa da intensidade do efeito. Algumas delas são usadas como ANTIBIÓTICOS CITOTÓXICOS. O mecanismo de ação de muitas delas são os ALQUILANTES ou os MODULADORES DE MITOSE.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Doenças de plantas.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Agente etiológico da CÓLERA.
Discretos segmentos de DNA que podem retirar e reintegrar-se a outros sítios do genoma. Muitos são inativos, ou seja, não foram encontrados fora do seu estado integrado. Os elementos de DNA transponíveis incluem elementos IS (sequência de inserção) bacterianos, elementos Tn, os elementos controladores do milho Ac e Ds, Drosófila P, elemento 'gypsy' e 'pogo', o elemento humano Tigger e os elementos Tc e 'mariner' que são encontrados por todo o reino animal.
Destruição de ERITRÓCITOS por muitos agentes causais diferentes, como anticorpos, bactérias, químicos, temperatura e alterações na tonicidade.
Agente etiológico da PESTE no homem, ratos, esquilos terrestres e outros roedores.
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Exotoxinas produzidas por certas linhagens de estreptococos, particularmente do grupo A (STREPTOCOCCUS PYOGENES) que causam HEMÓLISE.
Espécie do fungo CRYPTOCOCCUS. Seu teleomorfo é Filobasidiella neoformans.
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Sorotipo de Salmonella enterica que é frequente agente de gastroenterite por Salmonella em humanos. Também causa FEBRE PARATIFOIDE.
Invólucro de gel disperso que circunda uma bactéria, estando associado à virulência da bactéria patogênica. Algumas cápsulas possuem um bordo bem definido, enquanto outras formam uma camada delgada que deixa rastros no meio. Muitas cápsulas constituem-se de polissacarídeos relativamente simples, mas existem algumas bactérias cujas cápsulas são feitas de polipeptídeos.
Enzima da classe liase que catalisa a formação de AMP CÍCLICO e pirofosfato a partir de ATP. EC 4.6.1.1.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Em BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS, complexos multiproteicos que funcionam para translocar moléculas proteicas efetoras dos patógenos pelo envelope da célula bacteriana, frequentemente diretamente dentro do hospedeiro. Esses efetores estão envolvidos na produção de estruturas superficiais para adesão, motilidade bacteriana, manipulação de funções do hospedeiro, modulação de respostas de defesa do hospedeiro e outras funções que facilitam a sobrevivência do patógeno. Vários dos sistemas contêm componentes homólogos que funcionam de maneira similar em BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS.
Parte superior da faringe situada atrás do nariz e acima do PALATO MOLE. A nasofaringe é a extensão posterior das cavidades nasais e possui função respiratória.
Em eucariotos, uma unidade genética constituída por um grupo não contíguo de genes sob o controle de um gene regulador único. Em bactérias, os regulons são sistemas reguladores globais envolvidos na interação de domínios reguladores pleiotrópicos e consistem em vários operons.
Quantidade de substância venenosa ou tóxica ou dose de radiação ionizante necessária para matar 50 por cento da população testada.
Suspensão de bactérias atenuadas ou mortas administrada para prevenção ou tratamento de doença infecciosa bacteriana.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Pigmento antibiótico produzido por Pseudomonas aeruginosa.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Espécie de bactéria Gram-positiva, em forma de bastonete, que é amplamente distribuída na natureza. Foi isolada de esgotos, do solo, de depósitos de cereais e das fezes de animais saudáveis e do homem. A infecção por esta bactéria leva à encefalite, meningite, endocardite e aborto.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Toxinas produzidas (especialmente por células bacterianas ou fúngicas) e liberadas nos meios de cultura ou no ambiente.
Incrustações, formadas por micróbios (bactérias, algas, fungos, plâncton ou protozoários) mergulhados em polímeros extracelulares, que aderem a superfícies como dentes (DEPÓSITOS DENTÁRIOS), PRÓTESES E IMPLANTES e cateteres. Os biofilmes são impedidos de se formarem pelo tratamento das superfícies com DENTIFRÍCIOS, DESINFETANTES, ANTI-INFECCIOSOSOS e agentes anti-incrustantes.
Agregação de ERITRÓCITOS por AGLUTININAS, inclusive anticorpos, lectinas e proteínas virais (HEMAGLUTINAÇÃO POR VÍRUS).
Um dos FURANOS com um carbonil que resulta na formação da lactona cíclica. É um composto endógeno feito do gama-aminobutirato e precursor do gama-hidroxibutirato. É também utilizado como um agente farmacológico e solvente.
Espécie de bactéria que causa ANTRAZ em humanos e animais.
Doenças dos suínos domésticos e do javali selvagem do gênero Sus.
Capacidade de um micróbio sobreviver abaixo de determinadas condições. Pode também estar relacionado a uma capacidade da colônia para replicar-se.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Fungo unicelular de brotamento que é a principal espécie patogênica causadora de CANDIDÍASE (monilíase).
Propriedade bactericida natural do SANGUE, em razão da presença normal de substâncias antibacterianas como beta lisina, leucina, etc. Esta atividade necessita ser diferenciada da atividade bactericida presente no soro de um paciente como resultado de uma terapia antimicrobiana, que é medida pelo TESTE BACTERICIDA DO SORO.
Patógeno humano e animal que causa linfadenite mesentérica, diarreia e bacteremia.
Vacinas que são produzidas usando somente a parte antigênica do organismo causador da doença. Frequentemente requerem um reforço a cada poucos anos para manter sua eficácia.
Substâncias específicas elaboradas por plantas, micro-organismos ou animais, que causam lesões na pele (certas bactérias sintetizam agentes dermolíticos); podem ser proteínas, outros fatores ou substâncias específicas; constituintes dos venenos de aranha, água-viva (jellyfish) ou outro [que] provocam dermonecrose.
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
Antígenos somáticos de proteína lipopolissacarídica, geralmente de bactérias Gram-negativas, importantes na classificação sorológica do bacilo entérico. As cadeias O-específicas determinam a especificidade dos antígenos O de um dado sorotipo. Os antígenos O são a parte imunodominante da molécula de lipopolissacarídeo da célula bacteriana intacta. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
As infecções por bactérias do gênero PSEUDOMONAS.
Substâncias (geralmente de origem biológica) que levam células (ou outras partículas orgânicas) a se agregarem e aderirem umas às outras. Estão neste grupo os ANTICORPOS que causam agregação ou aglutinação de ANTÍGENOS (particulados ou insolúveis).
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Espécie do gênero YERSINIA isolada tanto do homem quanto de animais. É causa frequente da gastroenterite bacteriana em crianças.
Polissacarídeos encontrados em bactérias e em suas cápsulas.
Doença infecciosa aguda causada por YERSINIA PESTIS que afeta humanos, roedores silvestres e seus ectoparasitas. Essa situação persiste devido à firme relação entre roedores silvestres e pulgas por todos os ecossistemas ao redor do mundo, que forma o principal reservatório da Yersinia. A peste bubônica é a forma mais comum.
Aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo.
Engolfamento e degradação de micro-organismos, outras células que estejam mortas ou morrendo ou doentes e partículas estranhas por células fagocíticas (FAGÓCITOS).
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Espécie de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonete, normalmente encontradas na flora bucal e do trato respiratório de animais e aves. Causadoras da Febre do Embarque (v. PASTEURELOSE PNEUMÔNICA), BACTERIEMIA HEMORRÁGICA e doenças intestinais em animais. Em humanos, a doença geralmente surge de feridas infeccionadas devido à mordida ou arranhão de animais domésticos.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Placas ósseas semelhantes à tábulas com margens curvadas na parede lateral da CAVIDADE NASAL. Os ossos turbinados nasais, também chamados de conchas nasais, aumentam a área da superfície da cavidade nasal, propiciando, assim, um mecanismo para aquecimento e umidificação rápida do ar à medida que ele passa pelo pulmão.
Espécie de bactéria Gram-negativa anaeróbia, em forma de bastonete, originalmente classificada no gênero BACTEROIDES. Esta bactéria produz uma colagenase ligada à célula e sensível ao oxigênio, e é isolada da boca humana.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
As infecções por bactérias do gênero VIBRIO.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Espécie de bactérias (gênero VIBRIO) halofílicas, que habitam ÁGUA DO MAR quente. Podem causar infecção nas pessoas que ingerem alimentos marinhos crus contaminados ou nos que têm feridas abertas expostas à água do mar.
Doenças das aves criadas como fonte de carne ou ovos, para o consumo humano, sendo normalmente encontradas em chiqueiros, granjas, etc. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES que se refere a doenças de aves não domésticas e são normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas.
Técnicas para alterar uma sequência gênica que resultam em um gene inativo ou um gene cuja expressão pode ser inativada em um momento escolhido durante o desenvolvimento a fim de estudar a perda da função gênica.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
Respostas inflamatórias do epitélio do SISTEMA URINÁRIO a invasões microbianas. Frequentemente são infecções bacterianas associadas com BACTERIÚRIA e PIÚRIA.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Bactéria espiral ativa como um patógeno gástrico humano. É curva ou ligeiramente espiralada, Gram-negativa, positiva para a presença de urease, inicialmente isolada (1982) de pacientes com lesões de gastrite ou úlceras pépticas na Austrália ocidental. Helicobacter pylori foi originalmente classificada no gênero CAMPYLOBACTER, mas a sequência de RNA, o perfil de ácidos graxos celulares, os padrões de crescimento e outras características taxonômicas indicam que o micro-organismo deveria ser incluído no gênero HELICOBACTER. Foi oficialmente transferido para o gênero Helicobacter gen. nov. (v. Int J Syst Bacteriol 1989 Oct; 39(4): 297-405).
Bactéria que é um dos agentes etiológicos de DISENTERIA BACILAR, e por vezes de gastroenterite infantil.
Preparações de organismos patogênicos ou seus derivados, tornados não tóxicos para uso em profilaxia imunológica ativa. Estas preparações contêm toxinas desativadas. Anatoxinas toxoides são diferentes das anatoxinas TROPANOS encontradas em CYANOBACTERIA.
As infecções por bactérias do gênero YERSINIA.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias cuja forma varia entre bastonete e cocobacilo, que ocorrem em amplo espectro de habitats.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
As infecções por bactérias da espécie YERSINIA PSEUDOTUBERCULOSIS.
As infecções por fungos da espécie CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS.
AVES grandes de caça da subfamília Meleagridinae, família Phasianidae, ordem GALLIFORMES. Foram outrora pertencentes a uma família diferente, Meleagrididae.
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células bacterianas que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação genética essencial para a célula.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Sorogrupo que produz verocitotoxina e pertence à subfamília O da Escherichia coli, que mostrou causar doenças graves disseminadas por alimentos. Uma linhagem deste sorogrupo, o sorotipo H7, produz TOXINAS SHIGA, que são ligadas a surto de doenças humanas resultantes da contaminação de alimentos por E.coli O 157 de origem bovina.
Genomas de BACTERIÓFAGOS temperados, integrados ao DNA de sua célula bacteriana hospedeira. Os prófagos podem ser duplicados por várias gerações celulares até que algum estímulo induza sua ativação e virulência.
Cepas de ESCHERICHIA COLI, um subgrupo da ESCHERICHIA COLI SHIGA TOXIGÊNICA. Causam DIARREIA sanguinolenta e não sanguinolenta, SÍNDROME URÊMICA HEMOLÍTICA e COLITE hemorrágica. Um importante membro deste subgrupo é a ESCHERICHIA COLI O157-H7.
Substâncias que são tóxicas para o trato intestinal, causando vômitos, diarreia, etc. As enterotoxinas mais comuns são produzidas por bactérias.
Filamentos microscópicos dos FUNGOS que são preenchidos com uma camada de protoplasma. O conjunto das hifas constitui o MICÉLIO.
Testes dependentes na aglomeração de células, micro-organismos ou partículas quando misturados com antissoro específico.
Quantidade mensurável de bactéria em um objeto, organismo ou compartimento de organismo.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Invasão do SISTEMA RESPIRATÓRIO do hospedeiro por microrganismos, geralmente levando a processos patológicos ou doenças.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Organismo Gram-positivo encontrado no trato respiratório superior, exsudatos inflamatórios e diversos fluidos corpóreos de humanos normais ou adoentados e, raramente, de animais domésticos.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.
Gênero de VIBRIONACEAE composto de curtos bacilos ligeiramente curvos, com motilidade, que são Gram-negativos. Várias espécies produzem cólera e outros distúrbios gastrointestinais, bem como causam aborto em ovelhas e vacas.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
As infecções em animais por bactérias do gênero SALMONELLA.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Doença diarreica, aguda e endêmica na Índia e sudeste asiático, cujo agente causador é o VIBRIO CHOLERAE. Esta afecção pode levar a uma desidratação grave em questão de horas se não for rapidamente tratada.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
Aumento na liquidez ou diminuição na consistência das FEZES, como evacuação contínua. A consistência fecal está relacionada com a razão entre a capacidade de sólidos insolúveis para reter água e a água total, e não com o total de água presente. Diarreia é diferente de excesso de defecação ou massa fecal aumentada.
Trímero cíclico de 2,3-di-hidroxi-N-benzoil-L-serina ligante do ferro. É produzida por E.coli e outras bactérias entéricas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, fluorescentes, fitopatogênicas do gênero PSEUDOMONAS. Distinguem-se entre aproximadamente 50 patovares com diferentes patogenicidades para plantas e especificidades de hóspede.
Proteína que é uma subunidade da RNA polimerase. Efetua a iniciação de cadeias específicas de RNA a partir do DNA.
Proteína com peso molecular de 40.000 Da isolada de bactérias flageladas. Sob pH e concentração de sais apropriados, três monômeros de flagelinas podem reagregar-se espontaneamente para formar estruturas que parecem idênticas ao flagelo intacto.
Espécie de bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que é frequentemente isolada de amostras clínicas. O local mais comum de infecção é o trato urinário.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbica facultativa, em forma de bastonetes, causadora do enfraquecimento vascular em várias espécies de plantas. Anteriormente denominada Erwinia chrysanthemi.
Estruturas proteicas finas e filamentosas, incluindo antígenos capsulares proteináceos (antígenos fimbriais), que medeiam a adesão da E.coli às superfícies e desempenham papel na patogênese. Possuem alta afinidade por várias células epiteliais.
Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Espécie de STREPTOCOCCUS isolada de porcos. É um patógeno de suínos, mas raramente ocorre em humanos.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que utilizam citrato como única fonte de carbono. São patogênicas em humanos, causando febre entérica, gastroenterite e bacteremia. Envenenamento alimentar é a manifestação clínica mais comum. Organismos deste gênero são separados com base nas características antigênicas, padrões de fermentação de açúcar e suscetibilidade a bacteriófago.
Proteínas de membrana cuja função primária é facilitar o transporte de moléculas através da membrana biológica. Incluídas nesta ampla categoria estão as proteínas envolvidas no transporte ativo (TRANSPORTE BIOLÓGICO ATIVO), transporte facilitado e CANAIS IÔNICOS.
Homoserine is a non-proteinogenic amino acid, which means it is not used in the construction of proteins, and it's a crucial intermediate in the biosynthesis of certain essential amino acids like threonine and methionine.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbia facultativa e em forma de bastonete, que pode ser patogênica a sapos, peixes e mamíferos, incluindo o homem. Em humanos, a infecção com este organismo pode resultar em celulite e diarreia.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Apêndice móvel (forma de chicote) presente na superfície das células. Os flagelos dos procariotos são compostos por uma proteína chamada FLAGELINA. As bactérias podem apresentar um único flagelo (um tufo em um polo) ou múltiplos flagelos revestindo totalmente sua superfície. Em eucariotos, os flagelos são extensões filamentosas protoplasmáticas utilizadas para propelir flagelados e espermatozoides. Os flagelos apresentam a mesma estrutura básica dos CÍLIOS, mas proporcionalmente são mais longos que a célula que os possuem e apresentam-se em muito menor número. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Camada mais externa de uma célula na maioria das PLANTAS, BACTÉRIAS, FUNGOS e ALGAS. Geralmente é uma estrutura rígida externa à MEMBRANA CELULAR, e oferece uma barreira protetora contra agentes físicos e químicos.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Porção proximal das passagens respiratórias em cada lado do SEPTO NASAL. As cavidades nasais, estendendo-se das narinas até a NASOFARINGE, são revestidas por uma MUCOSA NASAL ciliada.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Excesso de linfócitos normais no sangue ou em qualquer derrame.
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Espécie típica de LEPORIPOXVIRUS que causa mixomatose infecciosa, uma doença generalizada severa, em coelhos. Tumores não estão sempre presentes.
ENDOPEPTIDASES que têm uma cisteína envolvida no processo catalítico. Este grupo de enzimas é inativado por INIBIDORES DE CISTEÍNO PROTEINASE tais como as CISTATINAS e os REAGENTES DE SULFIDRILA.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
É o componente biologicamente ativo de lipopolissacarídeos. Exibe marcante atividade endotóxica e propriedades imunogênicas.
A localização sequencial de genes em um cromossomo.
ENTEROTOXINA do VIBRIO CHOLERAE constituída por dois protômeros principais, a subnidade pesada (H) ou A, e o protômero B formado por 5 subunidades leves (L) ou subunidades B. A subunidade catalítica A é proteoliticamente clivada nos fragmentos A1 e A2. O fragmento A1 é Mono(ADP-Ribose) Transferase. O protômero B fixa a toxina da cólera às células epiteliais do intestino e facilita a captação do fragmento A1. O A1 catalisado se transfere de ADP-Ribose para as subunidades alfa das proteínas heterotriméricas G ativando a produção de AMP CÍCLICO. Acredita-se que níveis elevados de AMP cíclico modulem a liberação de líquido e eletrólitos das células da cripta intestinal.
Toxina produzida por certas cepas patogênicas de ESCHERICHIA COLI, como ESCHERICHIA COLI O157. Compartilha 50-60 por cento da homologia com a TOXINA SHIGA e TOXINA I TIPO SHIGA.
Toxina produzida por SHIGELLA DYSENTERIAE. É o protótipo da classe de toxinas que inibem a síntese proteica por bloqueio da interação de RNA RIBOSSÔMICO com FATORES DE ALONGAMENTO DE PEPTÍDEOS.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Doenças dos peixes de aquário, marinhos ou de água fresca. Este termo inclui doenças de ambos os peixes, teleostes (peixes verdadeiros) e elasmobranches (tubarões, raias e skates).
Relação entre um invertebrado e outro organismo (o hospedeiro), um dos quais vive às custas do outro. Tradicionalmente excluídos da definição de parasitas, são BACTÉRIAS patogênicas, FUNGOS, VÍRUS e PLANTAS; entretanto eles podem viver de modo parasitário.