Genes APC
Genes de supressão tumoral localizados na região 5q21 do braço longo do cromossomo humano 5 . A mutação destes genes está associada com a polipose adenomatosa familiar (POLIPOSE ADENOMATOSA DO COLO) e SÍNDROME DE GARDNER, bem como alguns cânceres colorretais esporádicos.
Proteína da Polipose Adenomatosa do Colo
Regulador negativo de sinalização de beta-catenina que é mutante na POPLIPOSE ADENOMATOSA DO COLO e na SÍNDROME DE GARDNER.
Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Ubiquitina E3 ligase envolvida inicialmente na regulação da transição da metáfase para anáfase durante a MITOSE por meio da ubiquitinação de PROTEÍNAS DO CICLO CELULAR específicas. A atividade da enzima é fortemente regulada por subunidades e cofatores, que modulam a ativação, a inibição e a especificidade do substrato. O complexo promotor de anáfase, ou o APC-C, também está envolvido na diferenciação dos tecidos na PLACENTA, CRISTALINO e MÚSCULO ESQUELÉTICO, além da regulação pós-mitótica da PLASTICIDADE NEURONAL e da excitabilidade.
Complexos Ubiquitina-Proteína Ligase
Complexos enzimáticos que catalisam a ligação covalente da UBIQUITINA a outras proteínas formando uma ligação peptídica entre a GLICINA C-terminal da UBIQUITINA e os grupos alfa-amino dos resíduos de LISINA na proteína. Os complexos desempenham um papel importante na mediação da degradação seletiva das proteínas anormais e de vida curta. O complexo enzimático pode ser quebrado em três componentes que envolvem a ativação da ubiquitina (ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA), conjugação da ubiquitina ao complexo ligase (ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA) e ligação da ubiquitina ao substrato proteico (UBIQUITINA-PROTEÍNA LIGASES).
Polipose Adenomatosa do Colo
Subunidade Apc5 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade do complexo promotor de anáfase cuja função primordial é prover suporte estrutural para o reconhecimento entre o módulo catalítico e o substrato do complexo. Apc5, junto com Apc4 liga o subcomplexo de união do coativador tetratricopeptídeo à principal subunidade estrutural, Apc1.
Subunidade Apc1 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
A maior subunidade do complexo promotor de anáfase. Age principalmente como um arcabouço para a organização apropriada e o arranjo das subunidades. A região C-terminal do Apc-1 contém uma série de repetições de aminoácidos em tandem que também são encontradas na partícula 26S reguladora de proteassomo e pode ajudar na formação e estabilização das interações proteína-proteína.
Subunidade Apc2 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Junto com a subunidade Apc11, forma o núcleo catalítico da ubiquitina E3 ligase do complexo promotor de anáfase (APC-C). Sua porção N-terminal possui domínios culina que se associam com os DOMÍNIOS RING FINGER de Apc11. O Apc2 também interage com as ubiquitina E3 ligases envolvidas em reações de ubiquitinação de APC.
Subunidade Apc3 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 6, 7 e 8, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc3 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
Subunidade Apc11 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Junto com a subunidade Apc2, forma o eixo catalítico da ubiquitina E3 ligase, complexo promotor de anáfase do ciclossomo. Possui um domínio RING H2 que interage com o domínio culina da Apc2. A Apc11 também interage com as ubiquitina E2 ligases envolvidas nas reações de ubiquitinação de APC-C.
Proteínas Cdc20
Proteínas altamente conservadas que se ligam especificamente e ativam o ciclossomo do complexo promotor de anáfase, promovendo a ubiquitinação e a proteólise de proteínas reguladoras do ciclo celular. A Cdc20 é essencial para a atividade do complexo promotor de anáfase, da iniciação da anáfase e da proteólise durante a mitose.
Proteína C
Zimógeno dependente de vitamina K, presente no sangue, quando ativado pela trombina e trombomodulina apresenta propriedades anticoagulantes, inativando os fatores Va e VIIIa nos passos limitantes da velocidade de formação da trombina.
Subunidade Apc10 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Apc10 é necessária para o reconhecimento do substrato dependente de coativador pelo ciclossomo do complexo promotor de anáfase. Liga-se à subunidade Apc2, que é uma parte do eixo catalítico e interage com coativadores Cdh1 ou Cdc20, recrutando substratos para o complexo.
Proteínas Cdh1
Subunidade Apc8 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 3, Apc6 e Apc7, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc8 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
Subunidade Apc7 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 3, Apc6 e Apc8, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc7 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
beta Catenina
Catenina multifuncional que participa da ADESÃO CELULAR e sinalização nuclear. A beta catenina se liga às CADERINAS e auxilia na ligação de suas caudas citoplasmáticas com a ACTINA do CITOESQUELETO via ALFA CATENINA. Também serve como co-ativador transcricional e componente das vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL mediadas pela PROTEÍNA WNT.
Neoplasias Intestinais
Tumores ou câncer dos INTESTINOS.
Células Apresentadoras de Antígenos
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Subunidade Apc4 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade do complexo promotor de anáfase cuja função primordial é prover suporte estrutural para o reconhecimento entre o módulo catalítico e o substrato do complexo. Apc4, junto com Apc5 une o subcomplexo de união do coativador tetratricopeptídeo à principal subunidade estrutural, Apc1.
Pólipos Intestinais
Subunidade Apc6 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados em Apc3, Apc7 e Apc8, mostraram-se mediar as interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc6 deva auxiliar na coordenação da justaposição das subunidades de reconhecimento dos módulos catalíticos e substrato relacionados a coativadores e inibidores APC-C.
Proteínas do Citoesqueleto
Proteínas de Ciclo Celular
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Mutação
Mitose
Proteína Axina
Proteína estrutural que é um componente crítico do complexo de sinalização da axina que se liga a PROTEÍNA DA POLIPOSE ADENOMATOSA DO COLO, QUINASE 3 DA GLICOGÊNIO SINTASE e CASEÍNA QUINASE I.
Anáfase
Securina
A securina está envolvida no controle da transição metáfase-anáfase durante a MITOSE. Promove o começo da anáfase por meio o bloqueio da função SEPARASE e da prevenção da proteólise da coesina e separação das CROMÁTIDES irmãs. A superexpressão de securina está associada com a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA e com a formação de tumor.
Ligases
Ciclina B
Subtipo de ciclina que é transportada para o NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2. Estimula a transição entre as fases G2/M pela ativação da PROTEÍNA QUINASE CDC2.
Neoplasias Colorretais
Tumores ou câncer do cólon, ou do RETO ou ambos. Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão colite ulcerativa crônica, polipose familiar do cólon, exposição a ASBESTO e irradiação do COLO DO ÚTERO.
Prometáfase
Proteína S
Cofator dependente de vitamina K da PROTEÍNA C ativada. Juntamente com a proteína C, inibe a ação dos fatores VIIIa e Va. A DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S pode levar à trombose venosa e arterial recorrente.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Ubiquitina-Proteína Ligases
Classe diversa de enzimas que interagem com as ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA e substratos proteicos específicos da ubiquitinação. Cada membro deste grupo de enzimas tem sua própria especificidade distinta para um substrato e enzima de conjugação de ubiquitina. As ubiquitina-proteína-ligases existem como proteínas monoméricas e como complexos multiproteicos.
Proteínas Mad2
Mad2 é um componente do aparelho do ponto de checagem do fuso. Liga-se à subunidade ativadora de Cdc20 do complexo promotor de anáfase, prevenindo o começo da anáfase até que todos os cromossomos estejam alinhados de forma adequada na placa metafásica. A Mad2 é necessária para a captura apropriada de microtúbulos nos CINETOCOROS.
Pontos de Checagem da Fase M do Ciclo Celular
Sistema de sinalização celular que suspende a progressão de células para a MITOSE ou MEIOSE se um defeito que afetará a SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS for detectada.
Apresentação do Antígeno
Processo pelo qual o antígeno é apresentado aos linfócitos de forma que eles o possam reconhecer. Isso é realizado por células apresentadoras de antígeno (APCs: antigen presenting cells). Alguns antígenos exigem processamento prévio para serem reconhecidos. O processamento de antígenos consiste na ingestão e digestão parcial do antígeno pela APC, seguida pela apresentação dos fragmentos na superfície celular.
Fator Va
Forma ativada do fator V. É um cofator essencial para a ativação da protrombina catalisada pelo fator Xa.
Genes MCC
Genes de supressão tumoral localizados na região 5q21, no braço longo do cromossomo 5 humano. A mutação destes genes está associada com a formação do câncer colorretal (MCC é a sigla de "mutated in colorectal cancer", modificado no câncer colorretal).
Proteínas Wnt
Proteínas Wnt são uma grande família de glicoproteínas secretadas que desempenham papéis essenciais no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL e na manutenção dos tecidos. Elas se ligam aos RECEPTORES FRIZZLES e atuam como FATORES DE PROTEÍNAS PARÁCRINAS para iniciar várias vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL. A via de sinalização canônica Wnt estabiliza o coativador da transcrição BETA CATENINA.
Resistência à Proteína C Ativada
Transtorno hemostático caracterizado por uma fraca resposta anticoagulante à proteína C ativada (PCA). A forma ativada do Fator V (Fator Va) é mais lentamente degradada pela proteína C ativada. O mutação do fator V de Leiden (R506Q) é a causa mais comum da resistência à PCA.
Proteínas do Domínio Armadillo
Família de proteínas contendo vários domínios repetidos de 42 aminoácidos e são homólogas à proteína armadillo da Drosófila. Se ligam a outras proteínas pelo seus domínios armadillo e desempenham vários papéis na CÉLULA, incluindo a TRANSDUÇÃO DE SINAL, regulação da formação do DESMOSSOMO e ADESÃO CELULAR.
Ubiquitinação
Ato de ligação de UBIQUITINAS a PROTEÍNAS formando complexos ubiquitina-proteína ligase, que marcam as proteínas que deverão ser transportadas para o COMPLEXO ENDOPEPTIDASE PROTEASSOMA, onde ocorre proteólise.
Neoplasias do Colo
Tumores ou câncer do COLO.
Transativadores
Mutação em Linhagem Germinativa
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Caderinas
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Fuso Acromático
Estrutura composta por microtúbulos que se forma durante a DIVISÃO CELULAR. Consiste de dois POLOS DO FUSO, e conjuntos de MICROTÚBULOS que podem incluir os microtúbulos do áster, os microtúbulos polares e os microtúbulos do cinetocoro.
Ativação Linfocitária
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Ligação Proteica
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Proteínas F-Box
Família de proteínas que compartilha os MOTIVOS F-BOX e estão envolvidas com as interações proteína-proteína. Desempenham um importante papel nos processos de ubiquitinação proteica por associação com diversos substratos que, por sua vez, vão resultar em complexos de SCF UBIQUITINA LIGASE. Estas proteínas são mantidas no complexo ubiquitina-ligase via ligação às proteínas com domínio SKP.
Inibidor da Proteína C
Membro da família de proteínas serpina encontrado no plasma e urina. É dependente da heparina e capaz de inibir a PROTEÍNA C ativada, TROMBINA, CALICREÍNA e outras SERINA ENDOPEPTIDASES.
Perda de Heterozigosidade
Ciclina B1
Subtipo de ciclina B que se colocaliza com MICROTÚBULOS durante a INTÉRFASE e é transportado para dentro do NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2.
Sequência de Aminoácidos
Células Dendríticas
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Cromossomos Humanos Par 5
Fibromatose Agressiva
Fator V
Glicoproteína plasmática termolábil e vulnerável ao armazenamento que acelera a conversão de protrombina em trombina na coagulação sanguínea. O fator V propicia isto através da formação de um complexo com o fator Xa, fosfolípide e cálcio (complexo protrombinase). A deficiência do fator V leva à doença de Owren.
Via de Sinalização Wnt
Via de sinalização complexa cujo nome é derivado do gene Wg de DROSOPHILA, que, quando mutado, resulta no fenótipo sem asa, e do gene INT de vertebrados, que é localizado próximo aos sítios de integração do VÍRUS DO TUMOR MAMÁRIO DO CAMUNDONGO. A via de sinalização é iniciada pela ligação das PROTEÍNAS WNT aos RECEPTORES WNT de superfície celular que interagem com o COMPLEXO DE SINALIZAÇÃO DA AXINA e uma combinação de mensageiros secundários que influenciam as ações da BETA CATENINA.
Ciclo Celular
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Coagulação com Plasma de Argônio
Camundongos Transgênicos
Receptor PAR-1
Subtipo de receptor de trombina que se acopla a PROTEÍNAS HETEROTRIMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP resultando na ativação de vários mecanismos de sinalização, inclusive a diminuição de AMP CÍCLICO intracelular, aumento das FOSFOLIPASES TIPO C e FOSFOLIPASE A2.
Mutação da Fase de Leitura
Tipo de mutação em que vários NUCLEOTÍDEOS deletados ou inseridos em uma sequência de codificação de proteínas não são divisíveis por três, causando assim uma alteração nas FASES DE LEITURA de toda a sequência do código, além da mutação. Estas mutações podem ser induzidas por certos tipos de MUTÁGENOS, ou podem ocorrer espontaneamente.
Fenótipo
Linfócitos T
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Análise Mutacional de DNA
Colo
Polipose Intestinal
Crescimento de PÓLIPOS INTESTINAIS. Os processos de crescimento podem ser neoplásico (ADENOMA e CARCINOMA) e não neoplásico (hiperplásico, mucoso, inflamatório e outros pólipos).
Antígenos de Histocompatibilidade Classe II
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Metáfase
Fase da divisão do núcleo celular após a PROMETÁFASE, em que os CROMOSSOMOS se alinham no plano equatorial do FUSO MITÓTICO antes da separação.
Fatores de Transcrição TCF
Família de proteínas de ligação a DNA expressa principalmente em LINFÓCITOS T. Interagem com a BETA CATENINA e servem como ativadores de transcrição e repressores em uma variedade de processos em desenvolvimento.
Proteínas de Xenopus
Metilação de DNA
Ciclina A
Subtipo de ciclina que possui especificidade para a PROTEÍNA QUINASE CDC2 e QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA. Exerce papel na progressão do CICLO CELULAR nas transições entre as fases G1/S e G2/M.
Proteínas de Saccharomyces cerevisiae
Linhagem Celular
Camundongos Mutantes
Alelos
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Microtúbulos
Proteína 2 Semelhante ao Fator 7 de Transcrição
Fator de transcrição que participa da via de sinalização de WNT. A atividade da proteína é regulada por meio de sua interação com BETA CATENINA. A proteína 2 semelhante ao fator de transcrição 7 desempenha um papel importante na embriogênese do PÂNCREAS e das células das ILHOTAS PANCREÁTICAS.
Geminina
A geminina inibe a replicação do DNA por meio da prevenção da incorporação do complexo MCM no complexo de pré-replicação. Está ausente durante a fase G1 do CICLO CELULAR e acumula-se nas fases S, G2 e M. É degradado na transição da metáfase para a anáfase pelo CICLOSSOMO-COMPLEXO PROMOTOR DE ANÁFASE.
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Proteínas Ligases SKP Culina F-Box
Subgrupo de ubiquitina proteína ligase formadas pela associação de uma proteína com domínio SKP, uma proteína com domínio CULINA e uma proteína com domínio F-BOX.
Proteólise
Ubiquitina
Peptídeo altamente conservado composto por 76 aminoácidos universalmente encontrado nas células de eucariotos que atua como marcador no TRANSPORTE PROTEICO intracelular e na degradação proteica. A ubiquitina torna-se ativada após várias etapas complexas e forma uma ligação isopeptídica com os resíduos de lisina de proteínas específicas na célula. Estas proteínas "ubiquitinadas" podem ser reconhecidas e degradadas por proteossomos ou serem transportadas para compartimentos específicos na célula.
Sequência de Bases
Camundongos Endogâmicos BALB C
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Segregação de Cromossomos
Segregação ordenada dos CROMOSSOMOS durante a MEIOSE ou MITOSE.
Fator VIIIa
Forma ativada do fator VIII. O domínio B do fator VIII é clivado proteoliticamente pela trombina para formar o fator VIIIa. O fator VIIIa existe como um dímero não covalente em um complexo ligado a um metal (provavelmente cálcio) e atua como cofator na ativação enzimática do fator X pelo fator IXa. O fator VIIIa é similar ao fator Va em estrutura e origem.
Sulindaco
Pró-fármaco derivado do sulfinilindeno, cujo resíduo de sulfinil é convertido, in vivo, em um analgésico NSAID ativo. O pró-fármaco é convertido especificamente por enzimas hepáticas a um sulfato excretado na bile e reabsorvido para o intestino. Isto ajuda a manter os níveis sanguíneos constantes, reduzindo os efeitos gastrointestinais colaterais.
Linfócitos T CD4-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Argônio
Proteínas Nucleares
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Mucosa Intestinal
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Deleção de Genes
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Proteínas Serina-Treonina Quinases
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Regulação Neoplásica da Expressão Gênica
Antígenos CD80
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS que se ligam ao ANTÍGENO CTLA-4 com alta especificidade e a ANTÍGENOS CD28 com baixa especificidade. A interação de CD80 com ANTÍGENOS CD28 fornece um sinal coestimulador para os LINFÓCITOS T, enquanto sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Enzimas de Conjugação de Ubiquitina
Classe de enzimas que forma uma ligação tioester para a UBIQUITINA com a ajuda das ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA. Transferem a ubiquitina para a LISINA de um substrato proteico com a ajuda das UBIQUITINA-PROTEÍNA-LIGASES.
Fase G1
Período do CICLO CELULAR que precede a REPLICAÇÃO DO DNA na FASE S. As subfases de G1 incluem "competência" (para responder aos fatores de crescimento), G1a (entrada na G1), G1b (progressão) e G1c (conjunto). A progressão através das subfases G1 é efetuada por fatores de crescimento limitantes, nutrientes ou inibidores.
Fosforilação
Coagulação Sanguínea
Processo de interação dos FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA que resulta em um coágulo insolúvel da FIBRINA .
Transformação Celular Neoplásica
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Proteínas Quinases Associadas a Fase S
Família de proteínas, estruturalmente relacionadas, que foram originalmente identificadas por sua capacidade em formar complexos com proteínas CICLINAS. Todas apresentam um dominio comum que se liga especificamente aos MOTIVOS F-BOX. Formam parte das PROTEÍNAS LIGASES SKP CULINA F-BOX, nas quais podem unir-se a diversas PROTEÍNAS F-BOX.
Ciclina A2
Subtipo de ciclina A amplamente expresso que funciona durante as transições G1/S e G2/M do CICLO CELULAR.
Antígenos CD
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Interferência de RNA
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Proteína Quinase CDC2
Fosfoproteína com atividade de proteína quinase que funciona na transição de fase G2/M do CICLO CELULAR. É a subunidade catalítica do FATOR PROMOTOR DE MATURAÇÃO e se complexa tanto com a CICLINA A como com a CICLINA B das células de mamíferos. A atividade máxima da quinase 1 dependente de ciclina é alcançada quando esta é totalmente desfosforilada.
Xenopus
Genes Supressores de Tumor
Genes que inibem a expressão do fenótipo tumorogênico. Estão normalmente envolvidos em manter adequado o crescimento celular. Quando os genes de supressão tumoral são inativados ou perdidos, é removida uma barreira contra a proliferação normal tornando possível o crescimento desregulado.
Modelos Biológicos
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Fator 1 de Ligação ao Facilitador Linfoide
Trombomodulina
Glicoproteína de superfície celular das células endoteliais que se liga à trombina e serve como um cofator na ativação da proteína C e regulação da coagulação sanguínea.
Intestino Delgado
Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.
Primers do DNA
Intestinos
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Quinase 3 da Glicogênio Sintase
Quinase da glicogênio sintase que, originalmente, foi descrita como uma enzima chave envolvida no metabolismo do glicogênio. Regula várias funções, como DIVISÃO CELULAR, função dos microtúbulos e APOPTOSE.