Acúmulo de sangue fora dos VASOS SANGUÍNEOS. O hematoma pode estar localizado em um órgão, espaço ou tecido.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO EPIDURAL entre CRÂNIO e DURA-MATER, frequentemente resultante de sangramento das ARTÉRIAS MENÍNGEAS associado com fratura óssea parietal ou temporal. O hematoma epidural tende a se expandir rapidamente, comprimindo a dura e o encéfalo subjacente. Entre as características clínicas estão CEFALEIA, VÔMITO, HEMIPARESIA e deficiência da função mental.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO SUBDURAL entre as camadas DURA-MATER e aracnoide das MENINGES. Esta afecção ocorre principalmente sobre a superfície de um HEMISFÉRIO CEREBRAL, mas pode desenvolver no canal espinhal (HEMATOMA SUBDURAL ESPINHAL). O hematoma subdural pode ser classificado como forma aguda ou crônica, com início de sintoma imediato ou tardio, respectivamente. Entre os sintomas podemos incluir perda de consciência, CEFALEIA grave, e estado mental degenerado.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO SUBDURAL com sintomas neurológicos de início tardio. Entre os sintomas podem-se incluir perda de consciência, CEFALEIA grave, e degeneração do estado mental.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO SUBDURAL associado com sintomas neurológicos de início agudo. Entre os sintomas podem-se incluir perda de consciência, CEFALEIA grave, e degeneração do estado mental.
Raro hematoma epidural no espaço epidural espinal, geralmente devido a uma malformação vascular (MALFORMAÇÕES VASCULARES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL) ou TRAUMA. O hematoma epidural espinal espontâneo é uma emergência neurológica devido a sua rápida evolução a uma MIELOPATIA compressiva.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO SUBDURAL sobre o HEMISFÉRIO CEREBRAL.
Hematoma subdural no CANAL VERTEBRAL.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Remoção de um disco circular do crânio.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Qualquer operação no crânio; incisão no crânio. (Dorland, 28a ed)
Cavidade em potencial que separa a ARACNOIDE-MÁTER da DURA-MÁTER.
Fraturas do crânio que podem resultar de traumatismos penetrantes ou não penetrantes ou, raramente, de DOENÇAS ÓSSEAS (ver também FRATURAS ESPONTÂNEAS). As fraturas do crânio podem ser classificadas por localização (ex., FRATURA DO CRÂNIO BASILAR), aparência radiográfica (ex., linear) ou baseadas na integridade craniana (ex., FRATURA DO CRÂNIO COM AFUNDAMENTO).
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS devido a TRAUMA. A hemorragia pode envolver qualquer parte do CÓRTEX CEREBRAL e os GÂNGLIOS DA BASE. Dependendo da gravidade da hemorragia, entre as características clínicas podemos incluir CONVULSÕES, AFASIA, TRANSTORNOS VISUAIS, TRANSTORNOS DE MOVIMENTO, PARALISIA e COMA.
Sangramento dentro das regiões subcorticais dos hemisférios cerebrais (GÂNGLIOS DA BASE). Frequentemente está associada com HIPERTENSÃO ou MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS. Entre as manifestações clínicas podemos incluir CEFALEIA, DISCINESIAS, e HEMIPARESIA.
Lesões traumáticas envolvendo o crânio e estruturas intracranianas (i. é, CÉREBRO; NERVOS CRANIANOS; MENINGES e outras estruturas). As lesões podem ser classificadas de acordo com o crânio ser penetrado ou não (i. é, penetrante vs. não penetrante), ou se houver hemorragia associada.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Escala que avalia a resposta aos estímulos em pacientes com lesões craniocerebrais. Os parâmetros são abertura dos olhos, resposta motora e resposta verbal.
Músculo longo e fino que se estende ao longo de toda a extensão de ambos os lados do abdome. Sua função é flexionar a coluna vertebral, principalmente a região lombar. Também tensiona a parede abdominal anterior e auxilia na compressão do conteúdo abdominal. Frequentemente é região de hematomas. Em cirurgias reconstrutivas este músculo é utilizado para a criação de retalhos miocutâneos.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Lesões traumáticas do crânio, cuja integridade não é comprometida e nenhum fragmento ósseo ou outros objetos penetram o cérebro ou a dura-mater. Frequentemente, resulta em lesão mecânica sendo transmitida às estruturas intracranianas que podem produzir lesões cerebrais traumáticas, hemorragias ou lesões dos nervos cranianos. (Tradução livre do original: Rowland, Merritt's Textbook of Neurology, 9th ed, p417)
Sangramento dentro do CRÂNIO, inclusive hemorragias no encéfalo e nas três membranas das MENINGES. A perda de sangue frequentemente leva à formação de HEMATOMA nos espaços epidural craniano, subdural e subaracnóideo.
Infiltração e acúmulo de LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO no espaço subdural, que pode estar associado com um processo infeccioso, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOTENSÃO INTRACRANIANA e outras afecções.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Compartimento infratentorial que abriga o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO. É formado pelos: terço posterior da superfície superior do corpo do OSSO ESFENOIDE, osso occipital, partes (petrosa e mastóidea) do OSSO TEMPORAL e o ângulo inferior posterior do OSSO PARIETAL.
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Diminuição ou anulação espontânea de uma doença com o passar do tempo, sem tratamento formal.
Feixes pareados de tecido elástico amarelo, que conectam as lâminas adjacentes das vértebras. Forma (com as lâminas) a parede posterior do canal espinhal, contribuindo para manter o corpo ereto.
Sangramento dentro do CRÂNIO causado por HIPERTENSÃO sistêmica, normalmente associada com ARTERIOSCLEROSE INTRACRANIANA. As hemorragias hipertensivas são mais frequentes nos GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO, PONTE, e TÁLAMO, mas também podem envolver o CÓRTEX CERERBAL, substância branca subcortical e outras estruturas encefálicas.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Radiografia do sistema vascular do cérebro, após injeção de um meio de contraste.
Cavidades espinhais ou intracranianas contendo um líquido similar ao cefalorraquidiano, cujas paredes são compostas por células da aracnoide. São mais frequentemente desenvolvidas ou relacionadas ao trauma. Os cistos aracnóideos intracranianos ocorrem geralmente adjacentes à cisterna aracnóidea e podem se apresentar com HIDROCEFALIA, CEFALEIA, CONVULSÕES e sinais neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch44, pp105-115)
Agentes que impedem a coagulação.
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Sangramento dentro do encéfalo resultante de TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e não penetrante. As hemorragias induzidas traumaticamente podem ocorrer em qualquer área do encéfalo, inclusive CÉREBRO, TRONCO ENCEFÁLICO (ver HEMORRAGIA DO TRONCO ENCEFÁLICO TRAUMÁTICA) e CEREBELO.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Ferimentos causados por impacto com um objeto cego, em que não há penetração da pele.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Aumento do líquido intra ou extracelular em tecidos cerebrais. O edema encefálico citotóxico (inchaço devido ao aumento do líquido intracelular) é indicativo de um distúrbio do metabolismo celular e normalmente associado com lesões isquêmicas ou hipóxicas (ver HIPÓXIA ENCEFÁLICA). Um aumento no líquido extracelular pode ser causado por aumento na permeabilidade capilar encefálica (edema vasogênico), um gradiente osmótico, bloqueio local das vias de líquidos intersticiais, ou por obstrução do fluxo de CSF (ex. HIDROCEFALIA obstrutiva). (Tradução livre do original: Childs Nerv Syst 1992 Sep; 8(6):301-6)
Escala que avalia o resultado de lesões craniocerebrais graves, baseada no nível da função social recuperada.
Rompimento ou fratura de um órgão, vaso ou outra parte mole do corpo, que ocorre na ausência de uma força externa.
Vazamento de materiais diagnósticos e terapêuticos do vaso onde foram introduzidos, para o tecido ou cavidade do corpo subjacente.
Doenças da órbita óssea e seus conteúdos, exceto o globo ocular.
Afecções agudas e crônicas caracterizadas por compressão mecânica externa da MEDULA ESPINAL devido à neoplasia extramedular, ABSCESSO EPIDURAL, FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL, deformidades ósseas dos corpos vertebrais e outras afecções. As manifestações clínicas variam de acordo com o local anatômico da lesão e podem incluir dor localizada, fraqueza, perda sensorial, incontinência e impotência.
Dispositivos detectores de imagem em raio X que fazem uma imagem focada de estruturas corporais estendidas em um plano pré-determinado do qual são computadas imagens mais complexas.
Sangramento no ESPAÇO SUBARACNOIDE intracraniano ou espinhal, resultante de ruptura de um ANEURISMA INTRACRANIANO. Pode ocorrer após lesões traumáticas (HEMORRAGIA SUBARACNOIDE TRAUMÁTICA). Entre as características clínicas estão CEFALEIA, NÁUSEA, VÔMITO, rigidez da nuca, deficiências neurológicas variáveis e estado mental reduzido.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Membrana delicada que envolve o encéfalo e a medula espinhal. Localiza-se entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Doença relativamente grave de curta duração.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Doenças que afetam a estrutura ou função cerebelar. As manifestações cardinais de disfunção cerebelar incluem dismetria, MARCHA ATÁXICA e HIPOTONIA MUSCULAR.
Ruptura ou explosão da parede enfraquecida do saco aneurismal, geralmente precursora de dor súbita e piorada. O grande perigo de um aneurisma se romper é a grande quantidade de sangue derramada para dentro de tecidos e cavidades circundantes causando CHOQUE HEMORRÁGICO.
Anticoagulante que age inibindo a síntese de fatores de coagulação dependentes da vitamina K. Warfarina é indicado para a profilaxia e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão, da embolia pulmonar e da fibrilação atrial com embolia. Também é usado como adjunto na profilaxia da embolia sistêmica após infarto do miocárdio. Warfarina também é usado para matar roedores.
Procedimentos que usam NEUROENDOSCÓPIOS para o diagnóstico e tratamento de doenças. A neuroendoscopia, que geralmente é uma integração do neuroendoscópio com um sistema de NEURONAVEGAÇÃO assistido por computador, fornece diretrizes nos PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS.
Perda leve a moderada da função motora das extremidades motoras inferiores bilaterais, que podem ser uma manifestação das DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS MUSCULARES, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, lesões cerebrais parassagitais e outras afecções.
Transtornos do tálamo localizado centralmente integrando uma ampla faixa de informação cortical e subcortical. Entre as manifestações estão perda sensorial, TRANSTORNOS MOTORES, ATAXIA, síndromes de dor, transtornos visuais, uma variedade de afecções neuropsicológicas e COMA. Entre as etiologias relativamente comuns estão TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOXIA CEREBRAL, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS e processos infecciosos.
Técnicas, a maior parte, usadas durante a cirurgia encefálica que empregam um sistema de coordenadas tridimensionais para localizar o lugar a ser operado.
Protrusão anormal de ambos os olhos; pode ser causada por mau funcionamento das glândulas endócrinas, doenças malignas, lesões ou paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
Especialidade cirúrgica voltada para o tratamento de doenças e de distúrbios do cérebro, da medula espinhal e do sistema nervoso periférico e simpático.
Bolsa externa anormal na parede de vasos sanguíneos intracranianos. Os aneurismas saculares (em grãos) são os mais comuns e estão localizados em pontos das ramificações no CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO na base do encéfalo. A ruptura resulta em HEMORRAGIA SUBARACNOIDE ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. Os aneurismas gigantes (maiores que 2,5 cm de diâmetro) podem comprimir as estruturas adjacentes, incluindo o NERVO OCULOMOTOR (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p841).
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Sintoma de DOR na região craniana. Pode ser uma ocorrência ou manifestação benigna isolada de uma ampla variedade de TRANSTORNOS DA CEFALEIA.
Aneurisma causado por uma gota na TÚNICA ÍNTIMA de um vaso sanguíneo, levando a HEMORRAGIA intersticial e divisão (dissecante) da parede do vaso, frequentemente envolvendo a AORTA. A dissecção entre a íntima e média causa oclusão luminal. Dissecção na média ou entre a média e a adventícia externa causa dilatação aneurismal.