Queda significativa da PRESSÃO ARTERIAL após assumir a posição de pé. A hipotensão ortostática é um achado e é definida como redução de 20 mm Hg na pressão sistólica, ou de 10 mm Hg na pressão diastólica, 3 minutos depois que a pessoa deitada (de costas) ficou em pé. Entre os sintomas geralmente estão VERTIGEM, vista embaçada e SÍNCOPE.
PRESSÃO ARTERIAL anormalmente baixa que pode resultar em fluxo de sangue inadequado para o encéfalo e outros órgãos vitais. O sintoma comum é a VERTIGEM, mas impactos negativos maiores no corpo ocorrem quando há depravação prolongada de oxigênio e nutrientes.
Sintomas de hipoperfusão cerebral ou hiperfunção autônoma que se desenvolve enquanto o sujeito está em pé, mas são suspensos em decúbito. Os tipos de intolerância ortostática incluem SÍNCOPE NEUROCARDIOGÊNICA, SÍNDROME DA TAQUICARDIA POSTURAL ORTOSTÁTICA e HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA neurogênica. (Tradução livre do original: Noseworthy, JH., Neurological Therapeutics Principles and Practice, 2007, p2575-2576)
Síndrome de INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA combinada com excessiva TAQUICARDIA na vertical geralmente sem associação com HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA. Todas as variantes têm em comum um retorno venoso para o coração excessivamente reduzido (HIPOVOLEMIA central) em postura ereta.
Procedimento em que a pressão sanguínea arterial é intencionalmente reduzida para controlar a perda de sangue durante cirurgia. Este procedimento é realizado quer farmacologicamente ou por remoção pré-cirúrgica de sangue.
Termo impreciso que pode se referir a uma sensação de desorientação espacial, movimento do ambiente ou sensação de cabeça leve.
Teste diagnóstico padrão e amplamente aceito usado para identificar pacientes que têm uma resposta vasodepressora e/ou cardioinibitória como causa de síncope. (Tradução livre do original: From Braunwald, Heart Disease, 7th ed)
Posição ou atitude do corpo.
Redução da pressão do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO caracterizada clinicamente por CEFALEIA, tornando máxima em posição vertical e, ocasionalmente por paralisia do nervo abducente (ver DOENÇAS DO NERVO ABDUCENTE), rigidez de pescoço, perda auditiva (ver SURDEZ), NÁUSEA e outros sintomas. Esta afecção pode ser espontânea ou secundária à PUNÇÃO ESPINHAL, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS, DESIDRATAÇÃO, UREMIA, trauma (ver também TRAUMA CRANIOCEREBRAL) e outros processos. A hipotensão crônica pode estar associada com hematomas subdurais (ver HEMATOMA SUBDURAL) ou higromas. (Tradução livre do original: Semin Neurol 1996 Mar;16(1):5-10; Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp637-8)
Descompressão externa aplicada à região corporal inferior. É utilizada para estudo da intolerância ortostática e os efeitos de gravitação e aceleração, produzir hemorragia simulada em pesquisa fisiológica, avaliar função cardiovascular e reduzir tensão abdominal durante o parto.
Doenças das divisões simpática ou parassimpática do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que têm componentes localizados no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A disfunção autônoma pode estar associada com DOENÇAS HIPOTALÂMICAS, transtornos do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. Entre as manifestações estão deficiências das funções vegetativas incluindo a manutenção da PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, função da pupila, SUDORESE, FISIOLOGIA URINÁRIA e REPRODUTIVA e DIGESTÃO.
Perda transitória da consciência e do tônus postural, causada por diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro (i. é, ISQUEMIA CEREBRAL). A pré-síncope refere-se à sensação de cabeça leve e perda da força que precede um evento de síncope, ou acompanha uma síncope incompleta. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp367-9).
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Posição de um indivíduo deitado com o rosto voltado para cima.
Derivado da etanolamina que é agonista alfa-1 adrenérgico. É utilizado como vasoconstritor no tratamento da HIPOTENSÃO.
Posição deitada com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. A permanência por longo tempo nesta posição está associada com perturbações fisiológicas temporárias.
Afecção neurodegenerativa progressiva dos sistemas nervosos central e autônomo, caracterizada por atrofia dos neurônios da coluna lateral pré-ganglionar da medula espinal torácica. Esta doença geralmente é considerada uma variante clínica da ATROFIA DE MÚLTIPLOS SISTEMAS. Os indivíduos afetados apresentam, entre a quinta ou sexta década de vida, TONTURA e disfunção da bexiga, posteriormente desenvolvem INCONTINÊNCIA FECAL, anidrose, ATAXIA, IMPOTÊNCIA e alterações do tono sugestivo de disfunção dos gânglios da base. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p536)
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Doença degenerativa do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO caracterizada por HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA idiopática e níveis extremamente reduzidos de CATECOLAMINAS. Nenhum outro deficit neurológico está presente.
Perda da consciência devido à redução da pressão sanguinea, associada com aumento do tono vagal e vasodilatação periférica.
Confinamento de um indivíduo à cama, por razões terapêuticas ou experimentais.
Resposta pelos BARORRECEPTORES para aumentar a PRESSÃO ARTERIAL. Pressões elevadas dilatam os VASOS SANGUÍNEOS, ativando os barorreceptores nas paredes dos vasos. A resposta do SISTEMA NERVOSO CENTRAL é uma redução do efluxo central-simpático. Isto reduz a pressão arterial tanto pela diminuição da RESISTÊNCIA VASCULAR periférica como pela diminuição do DÉBITO CARDÍACO. Como os barorreceptores são tonicamente ativos, o barorreflexo pode compensar rapidamente tanto o aumento como a diminuição da pressão arterial.
Esforço expiratório forçado contra a GLOTE fechada.
Viagem além da atmosfera da terra.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Alteração na função cardiovascular resultando na redução do VOLUME SANGUÍNEO e DIURESE reflexa. Frequentemente ocorre após AUSÊNCIA DE PESO real ou simulada.
Situação abaixo da gravidade normal da Terra onde a própria força de gravidade não é de fato alterada, mas sua influência ou efeito podem ser modificados e estudados. (Tradução livre do original: ASGSB Bull 1992;5(2):27)
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Mineralocorticoide sintético com atividade anti-inflamatória.
Volume anormalmente baixo de sangue circulante através do corpo. Pode resultar em choque hipovolêmico (ver CHOQUE).
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Técnicas e rotinas desenvolvidas para prevenir ou reverter efeitos indesejáveis de ausência de peso experienciada durante voo espacial real e simulado, incluindo as alterações fisiológicas relacionadas à remoção de carga gravitacional. Medidas específicas incluem a criação de gravidade artificial, exercício, diminuir a um nível baixo a pressão corporal negativa e uso de dispositivos antidescondicionantes.
Volume de PLASMA na circulação. Geralmente mede-se por TÉCNICAS DE DILUIÇÃO DO INDICADOR.
Distúrbios do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que ocorrem como uma afecção primária. As manifestações podem envolver qualquer sistema ou todos os sistemas do corpo, mas afetam mais comumente a PRESSÃO ARTERIAL e a FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Volume de SANGUE circulante. É a soma do VOLUME PLASMÁTICO e VOLUME DE ERITRÓCITOS.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Transtorno autossômico do sistema nervoso autônomo e periférico limitado aos indivíduos de descendência Ashkenazic judaica. As manifestações clínicas se apresentam ao nascimento e incluem diminuição da lacrimação, termorregulação deficiente, HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA, pupilas fixas, SUDORESE excessiva, sensação de perda da temperatura e dor e ausência de reflexos. Entre os sinais patológicos estão número reduzido de fibras nervosas periféricas de pequeno diâmetro e neurônios ganglionares autônomos. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1348; Nat Genet 1993;4(2):160-4)
Arritmias cardíacas caracterizadas por FREQUÊNCIA CARDÍACA excessivamente baixa, normalmente abaixo de 50 batimentos por minuto em humanos adultos. Podem ser amplamente classificadas na disfunção do NÓ SINOATRIAL e no BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR.
Trajes infláveis de dupla-camada que, quando inflados, exercem pressão nas partes inferiores do corpo do portador. Os trajes são utilizados para melhorar ou estabilizar o estado circulatório, isto é, para prevenir hipotensão, controle hemorrágico e regular a pressão sanguínea. Os trajes são também utilizados por pilotos sobre aceleração positiva.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Membros da tripulação de uma astronave que inclui aqueles que viajam no espaço e aqueles em treinamento para voo espacial.
Fenetilamina encontrada em EPHEDRA SÍNICA. A PSEUDOEFEDRINA é um isômero. É um agonista alfa e beta-adrenérgico que pode também aumentar a liberação de norepinefrina. Foi utilizada no tratamento de muitas patologias, inclusive asma, insuficiência cardíaca, rinite, incontinência urinária, e por seus efeitos estimulantes no sistema nervoso central. Foi utilizada no tratamento da narcolepsia e depressão. Foi se tornando menos utilizada com o aparecimento de agonistas mais seletivos.
CORAÇÃO e VASOS SANGUÍNEOS, através dos quais o SANGUE é bombeado e circula pelo corpo.
Afecção em que nenhuma aceleração (seja devido à gravidade ou qualquer outra força) pode ser detectada por um observador dentro do sistema. Também significa ausência de peso ou ausência da força gravitacional agindo sobre o corpo. A microgravidade, a força gravitacional entre 0 e 10-6 g, inclui-se aqui.
Redução transiente nos níveis da pressão sanguinea imediatamente após exercícios que dura de 2 a 12 horas. A redução varia, mas é tipicamente de 5 a 20 mmHg quando comparada com seus níveis pré-exercício. Ocorre tanto em indivíduos normotensos quanto em hipertensos e pode ter papel na ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA relacionada ao exercício.
Estudo de sistemas (particularmente os eletrônicos) que funcionam como, com as características de, ou parecendo sistemas vivos. Também, a ciência de aplicar técnicas e princípios biológicos ao desenho de sistemas eletrônicos.
Síndrome complexa composta de três estados que representam variantes clínicas do mesmo processo de doença: DEGENERAÇÃO ESTRIATONIGRAL, SÍNDROME DE SHY-DRAGER e a forma esporádica de ATROFIAS OLIVOPONTOCEREBELARES. Entre os sinais clínicos estão disfunção dos gânglios da base, cerebelares e autônomos. Os exames revelam atrofia dos gânglios da base, cerebelo, pontes e medula, com perda proeminente de neurônios autônomos no tronco encefálico e medula espinal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1076; Baillieres Clin Neurol 1997 Apr;6(1):187-204; Med Clin North Am 1999 Mar;83(2):381-92)
Precursor da noradrenalina utilizado no tratamento do parkinsonismo. A forma racêmica (DL-treo-3,4-di-hidroxifenilserina) foi também utilizada e estudada no tratamento da hipotensão ortostática. Existe um déficit de noradrenalina, bem como dopamina, no mal de Parkinson, sendo essa deficiência aventada como a causadora das paralisias transientes e repentinas observada em estágios avançados da doença. A administração de DL-treo-3,4-di-hidroxifenilserina foi aclamada como uma substância capaz de promover uma melhora deste quadro porém estudos controlados falharam em demonstrar tal melhora.
Antagonista nicotínico que tem sido usado como bloqueador ganglionar na hipertensão, como adjunto na anestesia e para induzir a hipotensão durante cirurgia.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Inibidor da colinesterase com ação ligeiramente mais prolongada que a NEOSTIGMINA. É usado no tratamento da miastenia grave e para reverter as ações de relaxantes musculares.
Grupo de afecções que se desenvolvem devido à exposição excessiva à temperatura ambiental exageradamente alta ou ao excesso de esforço nesta situação.
Receptores encontrados no sistema vascular, principalmente na aorta e sino carotídeo, que são sensíveis à extensão das paredes dos vasos.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Medida da habilidade de VASOS SANGUÍNEOS em aumentar o volume de SANGUE que estes comportam sem um grande aumento em PRESSÃO SANGUÍNEA. A capacitância vascular é igual à variação em volume dividido pela variação em pressão.
Variação (ou manipulação) da força gravitacional. Pode ser um efeito natural ou artificial.
Translocação de líquidos corporais de um compartimento a outro, como dos compartimentos vascular para o intersticial. O deslocamento de líquidos está associado com mudanças profundas na permeabilidade vascular e no DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. O deslocamento também pode ocorrer na parte inferior do corpo para a superior como em situações de ausência de gravidade.
Ritmo de ventilação pulmonar mais rápido do que metabolicamente é necessário para a troca de gases. É resultado de um aumento na frequência respiratória, aumento no Volume de Ventilação Pulmonar (tidal) ou combinação de ambos. Causa um excesso na ingestão de oxigênio e na expulsão de dióxido de carbono.
Corrida a baixa velocidade. Pode ser feito para condicionamento [físico] ou para saúde e bem-estar gerais.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Período da história a partir de 1601 da era comum até o presente.
Procedimento realizado com o objetivo de acelerar a capacidade de um paciente para caminhar ou se mover, diminuindo o tempo de DEAMBULAÇÃO. Caracterizado por um tempo de hospitalização (ou de permanência no leito) menor que o praticado normalmente.
Processo de secreção exógena das GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, que inclui o suor aquoso das GLÂNDULAS ÉCRINAS e o complexo de líquidos viscosos das GLÂNDULAS APÓCRINAS.
Processos e propriedades do SISTEMA CARDIOVASCULAR como um todo, ou qualquer de suas partes.
Pressão arterial nas grandes VEIAS centrais do corpo. Diferencia-se da pressão venosa periférica que ocorre em uma extremidade.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Complexo sintomático característico.
Variedade de métodos anestésicos, como a ANESTESIA EPIDURAL, usada para controlar as dores do parto.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Injeção de sangue autólogo no espaço epidural como tratamento profilático imediatamente seguindo uma punção epidural ou para tratamento de cefaleia, como resultado de uma punção epidural.
Registro da mudança no tamanho de uma região quando modificada pela circulação presente.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Modificação na dieta e implementação de exercícios físicos para aumentar a capacidade de desempenhar tarefas diárias e fazer atividades físicas.
Movimentos cíclicos de uma parte do corpo que podem representar tanto um processo fisiológico ou uma manifestação de doença. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de DOENÇAS CEREBELARES, é agravado por movimento. Em contrapartida, o tremor em repouso é máximo quando não há intenção nos movimentos voluntários e ocorre como uma manifestação relativamente frequente da DOENÇA DE PARKINSON.
Transtorno caracterizado por náusea, vômitos e tontura, possivelmente em resposta à desorientação vestibular ou à mudança de líquidos associados com voo espacial.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Parte do braço em seres humanos e primatas que se estendem do COTOVELO ao PUNHO.
Hormônio simpatomimético ativo da MEDULA SUPRARRENAL. Estimula os sistemas alfa- e beta-adrenérgicos, causa VASOCONSTRIÇÃO sistêmica e relaxamento gastrointestinal, estimula o CORAÇÃO e dilata os BRÔNQUIOS e os vasos cerebrais. É utilizado na ASMA e na FALÊNCIA CARDÍACA e para retardar a absorção de ANESTÉSICOS locais.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Agonista alfa-1 adrenérgico usado como midriático, descongestionante nasal e agente cardiotônico.
O movimento do SANGUE enquanto é bombeado através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Poderoso vasodilatador utilizado em emergências de pressão sanguinea baixa ou para melhorar a função cardíaca. Também é um indicador de grupos sulfidrilas livres em proteínas.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Sintetizado in vivo a partir da epinefrina e norepinefrina endógena. Encontrado no cérebro, sangue, líquido cefalorraquidiano e urina, onde suas concentrações são utilizadas para medir a renovação das catecolaminas.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios noradrenérgicos. Eles retiram a NOREPINEFRINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Regulam a amplitude e duração do sinal nas sinapses noradrenérgicas e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS.
Afecção manifestada por falha na perfusão ou oxigenação de órgãos vitais.
Perspiração ausente ou anormalmente diminuída. Ambas as formas generalizada e segmentada (sudorese reduzida ou ausente em localizações circunscritas) da doença estão normalmente associadas com outras afecções subjacentes.
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
Drogas que mimetizam os efeitos da estimulação dos nervos simpáticos adrenérgicos pós-ganglionares. Estão incluídas aqui as drogas que estimulam diretamente os receptores adrenérgicos e aquelas que agem indiretamente causando a liberação de transmissores adrenérgicos.
Técnica para medida da pressão sanguínea.
Sistemas neurais que atuam no MÚSCULO LISO VASCULAR controlando o diâmetro dos vasos sanguíneos. O principal controle neural se dá através do sistema nervoso simpático.
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Fármacos usados no tratamento da doença de Parkinson. Os fármacos mais comumente usados agem no sistema dopaminérgico (corpo estriado e gânglios basais) ou são antagonistas muscarínicos de ação central.
Efeito desfavorável de fatores ambientais (estressores) sobre as funções fisiológicas de um organismo. O estresse fisiológico não resolvido e prolongado pode afetar a HOMEOSTASE do organismo, levando a perdas ou afecções.
Estado caracterizado pela perda dos sentidos ou sensações. Esta depressão da função nervosa geralmente é resultante de ação farmacológica e é induzida para permitir a execução de cirurgias ou outros procedimentos dolorosos.
Organização da habitação e da comunidade que maximiza a independência e a autonomia.
Síndrome caracterizada por uma PUPILA TÔNICA ocorrendo em combinação com diminuição dos reflexos das extremidades inferiores. A pupila afetada responde mais vigorosamente à acomodação que à luz (dissociação luz-proximidade) e é supersensível à diluição com gotas oculares de pilocarpina, que induzem a constrição pupilar. Os sinais patológicos incluem degeneração do gânglio ciliar e das fibras parassimpáticas pós-ganglionares, que enervam o músculo constritor pupilar.
Tipo de pletismografia por impedância onde a impedância bioelétrica é medida entre eletrodos posicionados ao redor do pescoço e em partes mais inferiores do tórax. É utilizada principalmente para calcular volume sistólico e volume cardíaco, mas também se relaciona com a contractilidade miocardíaca, conteúdo de líquido torácico e circulação das extremidades.
Sepse associada à HIPOTENSÃO ou hipoperfusão, apesar de restauração adequada de líquido. As anormalidades da perfusão podem incluir, mas não estão limitadas a ACIDOSE LÁCTICA, OLIGÚRIA ou alteração aguda no estado mental.
Simpatomimético indireto. A tiramina não ativa os receptores adrenérgicos diretamente, mas pode servir como um substrato para os sistemas de recaptação da serotonina e para a enzima monoamino oxidase, prolongando, portanto, a ação dos transmissores adrenérgicos. Também provoca liberação do transmissor dos terminais adrenérgicos. A tiramina pode ser considerada como neurotransmissor em alguns sistemas nervosos de invertebrados.
Doença neurológica degenerativa progressiva caracterizada por TREMOR, que se torna máximo durante o repouso, retropulsão (i. é, tendência em cair para trás), rigidez, postura estática, lentidão dos movimentos voluntários e uma expressão facial semelhante a uma máscara. Entre os sinais patológicos estão a perda de neurônios contendo melanina na substância negra e outros núcleos pigmentados do tronco encefálico. Os CORPOS DE LEWY estão presentes na substância negra e no locus cerúleo, mas também podem ser encontrados em uma doença relacionada (DOENÇA POR CORPOS DE LEWY difusa), caracterizada por demência combinada com graus variados de parkinsonismo. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1059, pp1067-75)
Manifestação clínica constituída por deficiência de dióxido de carbono no sangue arterial.
Água naturalmente ou artificialmente infundida com sais minerais ou gases.
Vasos curtos e calibrosos que retornam sangue dos rins para a veia cava.
Circulação de sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS que abastecem as VÍSCERAS abdominais.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA 1 e os ativam.
Porção dilatada da artéria carótida primitiva no nível da ramificação em artérias carótidas interna e externa. Esta região contém barorreceptores, que sendo estimulados, causam diminuição dos batimentos cardíacos, vasodilatação e diminuição da pressão sanguínea.
Técnica não invasiva que utiliza ultrassom para medida da hemodinâmica cerebrovascular, particularmente a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral e fluxo dos colaterais cerebrais. Com uma sonda de pulsos de alta intensidade e baixa frequência, as artérias intracranianas podem ser analisadas transtemporalmente, transorbitalmente ou abaixo do forame magno.
Endopeptidase altamente específica (Leu-Leu) que produz ANGIOTENSINA I de seu precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, levando a uma cascata de reações que elevam a PRESSÃO ARTERIAL e aumentam a retenção de sódio pelo rim no SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. A enzima fora previamente catalogada como EC 3.4.99.19.
Estudos comparando dois ou mais tratamentos ou intervenções nos quais os sujeitos ou pacientes, após terminado o curso de um tratamento, são ligados a outro. No caso de dois tratamentos, A e B, metade dos sujeitos são randomicamente alocados para recebê-los pelo método A, B e metade para recebê-los pelo método B, A. Uma crítica deste desenho experimental é que os efeitos do primeiro tratamento podem ser transportados para o período quando o segundo é executado. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Faixas de material elástico usado para aplicar pressão a partes do corpo para controlar EDEMA e ajudar a circulação.
Pressão sanguínea nas ARTÉRIAS. É comumente medida com um esfingomanômetro na parte superior do braço, que representa a pressão arterial na ARTÉRIA BRAQUIAL.
A maior das artérias cerebrais. Trifurca-se nos ramos temporal, frontal e parietal fornecendo sangue à maior parte do parênquima dos lobos no CÓRTEX CEREBRAL. Estas são as áreas envolvidas nas atividades motora, sensitiva e da fala.
Transtornos causados por respostas imunes celulares ou humorais, dirigidas principalmente a autoantígenos do sistema nervoso. A resposta imune pode ser dirigida a componentes teciduais específicos (ex. mielina) e pode ser limitada ao sistema nervoso central (ex. ESCLEROSE MÚLTIPLA) ou ao sistema nervoso periférico (ex. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE).
Pressão intraocular anormalmente baixa relacionada à inflamação crônica (uveíte).
Drogas que se ligam seletivamente a receptores adrenérgicos alfa, ativando-os.
Sintomas múltiplos associados com concentração reduzida de oxigênio em grande ALTITUDE.
Grupamentos de neurônios e seus processos localizados no sistema nervoso autônomo. Nos gânglios autonômicos, as fibras pré-ganglionares vindas do sistema nervoso central fazem sinapse com os neurônios cujos axônios são as fibras pós-ganglionares inervando os órgãos alvos. Os gânglios também contêm neurônios intrínsecos e células de suporte, e fibras pré-ganglionares que passam através de outros gânglios.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
TEMPERATURA na superfície externa do corpo.
Sais inorgânicos do teórico ácido H3Fe(CN)6.
Ambiente que simula um ou mais parâmetros do ambiente espacial, aplicado a sistemas ou componentes de provas espaciais. Frequentemente se usa um compartimento fechado, capaz de se aproximar do vácuo e dos ambientes normais do espaço. Isso também inclui estudos de ATIVIDADE EXTRAVEICULAR simulados em câmaras de exposição atmosférica ou tanques com água.
Sintoma de DOR na região craniana. Pode ser uma ocorrência ou manifestação benigna isolada de uma ampla variedade de TRANSTORNOS DA CEFALEIA.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Classe geral de orto-di-hidroxifenilalquilaminas derivadas da tirosina.
Programa de instruções para o cuidado e desenvolvimento do corpo, frequentemente em escolas. O conceito não inclui exercícios prescritos, que são TERAPIA POR EXERCÍCIO.
Aceleração produzida pela atração mútua entre duas massas, cuja magnitude é inversamente proporcional ao quadrado da distância [existente] entre os dois centros de massa. É também a força exercida pela Terra, lua ou outro planeta sobre um objeto próximo de sua superfície.
Doenças do décimo nervo craniano, incluindo lesões do tronco cerebral envolvendo seus núcleos (solitário, ambíguo e motor dorsal), fascículos de nervos e curso intra e extracraniano. As manifestações clínicas podem incluir disfagia, fraqueza das cordas vocais e alterações do tono parassimpático do tórax e abdômen.
Consumo de líquidos.
Liberdade de atividade.
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Método não invasivo de medida contínua da MICROCIRCULAÇÃO. A técnica é baseada nos valores do EFEITO DOPPLER de luz laser de baixa energia, randomicamicamente distribuída pelas estruturas estáticas e partículas que se movem no tecido.
Intervenções para prover cuidado antes, durante e imediatamente após uma cirurgia.
Atividade física geralmente regular e feita com a intenção de melhorar ou manter a APTIDÃO FÍSICA ou a SAÚDE. É diferente de ESFORÇO FÍSICO que é voltado principalmente para as respostas fisiológicas e metabólicas ao uso da energia.
Síndrome caracterizada por fadiga persistente ou recorrente, dor musculoesquelética difusa, transtornos do sono e comprometimento cognitivo subjetivo que dura 6 meses ou mais. Os sintomas não são causados por exercício contínuo, não são aliviados por repouso e resultam em uma redução substancial dos níveis prévios de atividade ocupacional, educacional, social ou pessoal. Pequenas alterações da função imune, neuroendócrina e autônoma podem estar associadas com esta síndrome. Há também uma considerável sobreposição entre essa afecção e FIBROMIALGIA. (Tradução livre do original: Semin Neurol 1998;18(2):237-42; Ann Intern Med 1994 Dec 15;121(12): 953-9)
Drogas que se ligam a receptores adrenérgicos alfa mas não os ativam bloqueando assim a ação de agonistas adrenérgicos endógenos ou exógenos. Os antagonistas adrenérgicos alfa são usados no tratamento da hipertensão, vasoespasmo, doença vascular periférica, choque e feocromocitoma.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Grupo de TETRAIDRONAFTALENOS contendo um ceto oxigênio.
Infiltração e acúmulo de LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO no espaço subdural, que pode estar associado com um processo infeccioso, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOTENSÃO INTRACRANIANA e outras afecções.