Incapacidade para reprodução depois de manter relações sexuais sem prevenção por um determinado tempo. Esterilidade reprodutiva é infertilidade permanente.
Incapacidade do macho para efetuar a FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO após um período específico de relação desprotegida. A esterilidade masculina é uma infertilidade permanente.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Técnicas clínicas e laboratoriais utilizadas para aumentar a fertilidade em humanos e animais.
A capacidade de conceber ou de induzir concepção. Pode referir-se tanto a sexo masculino quanto ao feminino.
Doenças envolvendo as TUBAS UTERINAS, inclusive neoplasias (NEOPLASIAS DAS TUBAS UTERINAS), SALPINGITE, abscesso e bloqueio tubo-ovariano.
Células germinativas masculinas maduras que se originam das ESPERMÁTIDES. À medida que as espermátides se deslocam em direção à luz dos TÚBULOS SEMINÍFEROS, elas sofrem profundas mudanças estruturais, com perda do citoplasma, condensação da CROMATINA na CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE e formação tanto do capuz do ACROSSOMO, como da PEÇA INTERMEDIÁRIA DO ESPERMATOZOIDE e da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE (que permite a mobilidade).
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Estado de ejaculação sem a presença de espermatozoides (SEMEN).
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Processo de desenvolvimento das células germinativas masculinas a partir das células germinativas primordiais, através de ESPERMATOGÔNIAS, ESPERMATÓCITOS e ESPERMÁTIDES até ESPERMATOZOIDES haploides maduros.
Contagem de espermatozoides na ejaculação, expresso como número por mililitro.
Estado em que há uma concentração subótima de ESPERMATOZOIDES no SÊMEN ejaculado para assegurar o êxito da FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO. Em humanos, a oligospermia é definida como uma contagem de espermatozoides abaixo de 20 milhões por mililitro de sêmen.
Movimentos característicos dos ESPERMATOZOIDES em uma amostra fresca. É medido pela porcentagem de espermatozoides que estão em movimento e a porcentagem de espermatozoides com movimento flagelar produtivo em progressão rápida, linear e para frente.
Afecção na qual o tecido endometrial funcional está presente exteriormente ao ÚTERO. Frequentemente está restrito a PELVE envolvendo OVÁRIO, ligamentos, fundo-de-saco e o peritônio útero-vesical.
Radiografia do útero e das trompas uterinas após a injeção de um meio de contraste.
Afecção caracterizada por veias tortuosas e dilatadas do CORDÃO ESPERMÁTICO, com uma evidente predominância do lado esquerdo. Os efeitos colaterais sobre a fertilidade masculina ocorrem quando a varicocele leva a um aumento de temperatura escrotal (e testicular) e redução do volume do testículo.
Secreção (líquida viscosa, espessa e de coloração branca amarelada) dos órgãos reprodutores masculinos liberados durante a ejaculação. Além das secreções dos órgãos reprodutores, contém ESPERMATOZOIDES e seu plasma nutriente.
A qualidade do SÊMEN, um indicador da fertilidade masculina, pode ser determinada por: volume do sêmen, pH, concentração de espermatozoides (CONTAGEM DE ESPERMATOZOIDES), número total de espermatozoides, viabilidade dos espermatozoides, vigor dos espermatozoides (MOTILIDADE ESPERMÁTICA), morfologia normal dos espermatozoides, integridade do ACROSSOMO, e concentração de LEUCÓCITOS.
Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Métodos que pertencem à geração de novos indivíduos, incluindo técnicas utilizadas em CRUZAMENTO seletivo, clonagem (CLONAGEM DE ORGANISMOS) e reprodução assistida (TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS).
Órgãos reprodutores femininos. Os órgãos externos incluem a VULVA, as GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES e o CLITÓRIS. Os internos incluem a VAGINA, o ÚTERO, os OVÁRIOS e as TUBAS UTERINAS.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Derivado de trifenil etileno estilbeno, um agonista ou antagonista do estrógeno, dependendo do tecido alvo. Note-se que o ENCLOMIFENO e o ZUCLOMIFENO são os isômeros (E) e (Z) do clomifeno, respectivamente.
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Estado no qual a percentagem da motilidade progressiva de espermatozoides é anormalmente baixa. Em homens, é definida como menor que 25 por cento da motilidade rápida ou menor que 50 por cento de progressão em uma amostra de sêmen. (Organização Mundial da Saude, 1992).
Técnica de fertilização assistida que consiste na microinjeção de um único esperma viável em um óvulo extraído. É utilizado principalmente para superar a baixa contagem de esperma, baixa motilidade de esperma, inabilidade do esperma em penetrar no óvulo ou outras afecções relacionadas à INFERTILIDADE MASCULINA.
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Especialidade médico-cirúrgica voltada para a morfologia, fisiologia, bioquímica e patologia da reprodução no homem e em outros animais, e nos problemas biológicos, médicos e veterinários de fertilidade e de lactação. Inclui a indução da ovulação, diagnóstico de infertilidade e perdas repetidas de gravidez, e tecnologias de reprodução assistida como a transferência de embrião, a fertilização in vitro e a transferência intratubária de zigotos.
Cromossomo humano sexual masculino que se diferencia transportando a metade dos gametas masculinos e nenhum gameta feminino (nos humanos).
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Características que distinguem um SEXO do outro. As características sexuais primárias são OVÁRIOS e TESTÍCULOS e os hormônios relacionados. As características sexuais secundárias são as masculinas ou femininas, mas não estão diretamente relacionadas com a reprodução.
O processo total pelo qual organismos geram a prole. (Stedman, 25a ed)
Compostos que aumentam a capacidade de conceber das mulheres.
Introdução artificial de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDE na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
Atividades sexuais dos animais.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Estruturas ou quantidades anormais de CROMOSSOMOS SEXUAIS. Algumas aberrações dos cromossomos sexuais estão associadas com TRANSTORNOS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS e TRANSTORNOS DO CROMOSSOMO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO SEXUAL.
Fusão de um espermatozoide (ESPERMATOZOIDES) com um ÓVULO, resultando na formação de um ZIGOTO.
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Cromossomo sexual masculino diferenciado por transportar a metade dos gametas masculinos e nenhum gameta feminino da espécie humana e de algumas outras espécies com machos heterogaméticos, nos quais está conservado o homólogo do cromossomo X.
Inseminação artificial humana no qual o sêmem utilizado provém do marido.
Implantação endometrial do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS no estágio de BLASTOCISTO.
Liberação de um ÓVULO a partir da ruptura do folículo no OVÁRIO.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Proteínas encontradas no SÊMEN. As principais proteínas de plasma seminal são proteínas secretórias provenientes das glândulas acessórias dos machos, como as GLÂNDULAS SEMINAIS e a PRÓSTATA. Incluem o antígeno específico da vesícula seminal, proteína de coagulação no ejaculado e o ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO, uma protease e uma esterase.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Inflamação de um TESTÍCULO. Apresenta muitas características da EPIDIDIMITE, como inchaço do ESCROTO, DOR, PIÚRIA e FEBRE. Normalmente é relacionada com infecções do TRATO URINÁRIO que se espalham para o EPIDÍDIMO e para os TESTÍCULOS, através do VASO DEFERENTE ou dos vasos linfáticos do CORDÃO ESPERMÁTICO.
Espectro inflamatório envolvendo o trato genital superior feminino e os tecidos de sustentação. Geralmente é devida à infecção ascendente por organismos a partir da endocérvix. A infecção pode estar limitada ao útero (ENDOMETRITE), às TUBAS UTERINAS (SALPINGITE), aos ovários (OOFORITE), aos ligamentos de sustentação (PARAMETRITE) ou afetar vários dos apêndices uterinos acima. Esta inflamação pode provocar alteração funcional e infertilidade.
Interrupção da função ovariana depois da MENARCA, porém antes dos 40 anos de idade, com ou sem depleção do FOLÍCULO OVARIANO. É caracterizada pela presença da OLIGOMENORREIA ou AMENORREIA, níveis elevados de GONADOTROPINAS e baixos de ESTRADIOL. É um estado de Hipogonadismo Hipergonatrópico da mulher. Entre as etiologias estão defeitos genéticos, processos autoimunes, quimioterapia, radiação e infecções.
Afecções congênitas de desenvolvimento sexual atípico associadas com constituições anormais de cromossomos sexuais, incluindo MONOSSOMIA, TRISSOMIA e MOSAICISMO.
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
As infecções por bactérias do gênero da CHLAMYDIA.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Métodos para avaliação da obstrução das tubas uterinas.
Variação do número normal de cromossomos característico de uma espécie.
Processos patológicos do TESTÍCULO.
Processos patológicos do OVÁRIO.
Disciplina científica ou médica relacionada ao estudo da biologia reprodutiva masculina, doenças dos órgãos genitais e infertilidade masculina. As principais áreas de interesse incluem: ENDOCRINOLOGIA, ESPERMATOGÊNESE, análises de sêmen, FERTILIZAÇÃO, ANTICONCEPÇÃO e CRIOPRESERVAÇÃO.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Expulsão do produto da concepção antes que se complete a vigésima (20a) semana de gestação, sem interferência deliberada.
Espécie típica de CHLAMYDIA, causadora de várias doenças oculares e urogenitais.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Fármacos usados para aumentar a fertilidade ou para tratar a infertilidade.
Infecções por MYCOBACTERIUM do trato reprodutivo feminino (GENITÁLIA FEMININA).
Estrutura em forma de corda contorcida, ligada à parte posterior do TESTÍCULO. O epidídimo consiste em cabeça, corpo e cauda. Uma rede de ductos deixando os testículos unidos para o interior de um túbulo epididimal próprio comum que permite o transporte, armazenamento e maturação dos ESPERMATOZOIDES.
Processos patológicos envolvendo o trato reprodutivo feminino (GENITÁLIA FEMININA).
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Gestação de dois ou mais FETOS simultaneamente.
Três ou mais abortos espontâneos consecutivos.
Depósito de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDES na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Coeficiente de natalidade: Número de nacimentos em uma determinada população por ano ou por outra unidade de tempo. (MeSH/NLM) Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. (DataSUS) Taxa de fertilidade (ou taxa de fecundidade): O número de nascimentos em um ano multiplicado por 1000, dividido pelo número de mulheres com idade entre 15-44 no meio do ano. (MeSH/NLM)
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Métodos anticoncepcionais baseados nos processos imunológicos e técnicas, como o uso de VACINAS ANTICONCEPCIONAIS.
União sexual entre macho e fêmea em espécie não humana.
Comportamento humano ou decisão relacionados à REPRODUÇÃO.
Emissão de SÊMEN para o exterior, resultado da contração de músculos que rodeiam os ductos urogenitais internos masculinos.
Bainha flexível de poliuretano, de acomodação frouxa, fechada em uma das extremidades, com anéis flexíveis em ambas as extremidades. O dispositivo é inserido na vagina comprimindo o anel interno e empurrando-o para dentro. Apropriadamente posicionado, o anel na extremidade fechada reveste o colo do útero, e a bainha contorna as paredes da vagina. O anel externo permanece do lado de fora da vagina, cobrindo os lábios.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Variações da menstruação, podendo ser indicativo de alguma doença.
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior do útero.
Células de sustentação que se projetam interiormente a partir da membrana basal dos TÚBULOS SEMINÍFEROS. Estas células envolvem e nutrem as células germinativas masculinas em desenvolvimento e secretam a PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A ANDROGÊNIOS e hormônios como o HORMÔNIO ANTIMÜLLERIANO. As JUNÇÕES OCLUSIVAS das células de Sertoli com ESPERMATOGÔNIAS e ESPERMATÓCITOS constituem uma BARREIRA HEMATOTESTICULAR.
Centros para aquisição e armazenamento de esperma.
Preservação de células, tecidos, órgãos ou embriões por congelamento. Em preparações histológicas, a criopreservação ou criofixação é utilizada para manter a forma, estrutura e composição química existente, de todos os elementos constituintes das amostras.
Evento em que um FETO é nascido vivo com batimentos cardíacos ou RESPIRAÇÃO indiferentemente da IDADE GESTACIONAL. Tal nativivo é chamado de RECÉM-NASCIDO. (Tradução livre do original: MeSH/NLM) Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008; Fundação Nacional de Saúde, Brasil. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2001 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracao_nasc_vivo.pdf) Produto de concepção expulso pela mãe ou dela extraído, independente da duração da gravidez, e que respira ou mostra algum outro sinal de vida (batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos claros dos músculos voluntários) tanto antes como depois do corte do cordão umbilical; nado-vivo. (Dic. Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Processos interativos entre o oócito (ÓVULO) e o esperma (ESPERMATOZOIDE), incluindo a adesão espermática, REAÇÃO ACROSSÔMICA, a penetração do espermatozoide na ZONA PELÚCIDA e eventos que levam à FERTILIZAÇÃO.
Afecção resultante de funções gonadais deficientes, como GAMETOGÊNESE e produção de HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS. É caracterizado por atraso no CRESCIMENTO, na maturação de células germinativas e no desenvolvimento de características sexuais secundárias. Pode ser devido à deficiência das GONADOTROPINAS (hipogonadismo hipogonadotrópico) ou a insuficiência gonadal primária (hipogonadismo hipergonadotrópico).
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
O estado de alienação que os indivíduos sentem em ambientes culturais que eles veem como estrangeiro, imprevisível ou inaceitável.
Forma de HIPOGONADISMO masculino caracterizada pela presença de um CROMOSSOMO X adicional, TESTÍCULOS pequenos, disgenesia nos túbulos seminíferos, nível elevado de GONADOTROPINAS, TESTOSTERONA sérica baixa, características sexuais secundárias não desenvolvidas e INFERTILIDADE MASCULINA. Os pacientes tendem a ser altos e magros e a ter pernas longas. A GINECOMASTIA está presente em muitos pacientes. A forma clássica apresenta cariótipo 47,XXY. Entre os vários cariótipos variantes estão: 48,XXYY, 48,XXXY, 49,XXXXY e vários padrões de mosaico (46,XY/47,XXY, 47,XXY/48,XXXY, etc.).
Células germinativas masculinas derivadas dos ESPERMATÓCITOS secundários haploides. Não havendo divisões, as espermátides sofrem alterações estruturais, dando origem aos espermatozoides.
Estrutura (encontrada no córtex do OVÁRIO) que contém um OÓCITO. O oócito é envolvido por uma camada de CÉLULAS DA GRANULOSA que propicia um microambiente nutritivo (LÍQUIDO FOLICULAR). O número e o tamanho dos folículos variam conforme a idade e o estado reprodutor da fêmea. Os folículos em crescimento são divididos em cinco estágios: primário, secundário, terciário, Graafiano e atrésico. O crescimento folicular e a esteroidogênese dependem da presença de GONADOTROPINAS.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR que ocorre durante a maturação das CÉLULAS GERMINATIVAS. A duplicação de um único cromossomo (FASE S) é seguida por duas divisões sucessivas do núcleo celular, que resulta em células filhas com a metade do número de CROMOSSOMOS das células dos pais.
Período, em mulher ou fêmea primata com ovulação, que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (MENSTRUAÇÃO). Este ciclo é regulado por interações endócrinas entre HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE, ovários e trato genital. O ciclo menstrual é dividido pela OVULAÇÃO em duas fases. Com base no status endócrino do OVÁRIO, há a FASE FOLICULAR e a FASE LÚTEA, e baseando-se na resposta do ENDOMÉTRIO, o ciclo menstrual pode ser dividido nas fases proliferativa e secretória.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Instituição social que envolve sanções legais e/ou religiosas por meio das quais indivíduos são unidos.
Túbulos contorcidos (no TESTÍCULO), onde os espermatozoides são produzidos (ESPERMATOGÊNESE) e por onde são conduzidos até a REDE DO TESTÍCULO. Estes túbulos (espermatogênicos) são compostos de células germinativas em desenvolvimento e das CÉLULAS DE SERTOLI (de sustentação).
Defeito embrionário, em que um ou ambos os TESTÍCULOS não conseguem descer do ABDOME superior para o ESCROTO. A descida do testículo é essencial para a ESPERMATOGÊNESE normal que requer temperatura mais baixa que a TEMPERATURA CORPORAL. O criptorquidismo pode ser subclassificado pela localização dos testículos que não desceram suficientemente.
Parte posterior (filiforme) do espermatozoide (ESPERMATOZOIDES), responsável por sua motilidade.
Anastomose cirúrgica ou fistulização dos ductos espermáticos para restaurar a fertilidade em um indivíduo do sexo masculino previamente vasectomizado.
Extratos de urina de mulheres menopausadas contendo altas concentrações de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e HORMÔNIO LUTEINIZANTE. As menotropinas são usadas para tratar a infertilidade. A relação entre FSH:LH e o grau de pureza variam em concentrações diferentes.
Processos patológicos nos OVÁRIOS ou nos TESTÍCULOS.
Transferência de oócitos pré-ovulatórios de um doador para um hospedeiro apto. Os oócitos são coletados, fertilizados in vitro, e transferidos ao hospedeiro que pode ser humano ou animal.
Intervalo de tempo ou número de ciclos menstruais sem concepção que leva para um casal conceber.
Serviços de cuidados de assistência à saúde relacionados com a REPRODUÇÃO humana e doenças do sistema reprodutor. Os serviços são oferecidos a ambos os sexos, geralmente por médicos ou especialidades cirúrgicas, como MEDICINA REPRODUTIVA, ANDROLOGIA, GINECOLOGIA, OBSTETRICIA e PERINATOLOGIA.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Membrana transparente e rígida, em torno do ÓVULO, penetrada pelo espermatozoide durante a fertilização.
Procedimentos para obter OÓCITOS viáveis do hospedeiro. A maioria dos oócitos é frequentemente coletada por punção aspirativa (com agulha) dos FOLÍCULOS OVARIANOS antes da OVULAÇÃO.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Inflamação das TUBAS UTERINAS, em forma de trompete, geralmente causada por infecções de organismos provenientes do trato genital inferior. A salpingite pode provocar lesões das tubas, hidrosalpinge, oclusão tubária, INFERTILIDADE e GRAVIDEZ ECTÓPICA.
As ilhas do pacífico central e sul, incluindo Micronésia, Melanésia, Polinésia e tradicionalmente Australásia.
Tipo de infertilidade masculina em que nenhuma célula germinativa é visível em qualquer dos TÚBULOS SEMINÍFEROS biopsiados (tipo I) ou em que células germinativas estão presentes em uma minoria de túbulos (tipo II). Entre os aspectos clínicos estão AZOOSPERMIA, VIRILIZAÇÃO normal e complemento cromossômico normal.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, CÉLULAS DE SERTOLI dos testículos e as CÉLULAS INTERSTICIAIS DO TESTÍCULO. O FSH consiste em duas subunidades, alfa e beta, unidas por ligação não covalente. A subunidade alfa é comum aos três hormônios glicoproteicos da hipófise humana (TSH, LH e FSH) mas a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de afecções relacionadas à gestação, parto e puerpério, e enfermidades ginecológicas. Inclui também a demonstração da fisiologia genital e da gestação.
Ocorrência ou indução da liberação de mais óvulos do que os normalmente liberados, ao mesmo tempo, em uma dada espécie. O termo se aplica a animais e humanos.
Células reprodutoras de organismos multicelulares em vários estágios durante a GAMETOGÊNESE.
Quantidade dos descendentes que uma mulher ou fêmea pariu. É diferente de NÚMERO DE GESTAÇÕES, que descreve quantas gestações a mulher teve, não importando o resultado.
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Afecções clínicas causadas por uma constituição anormal dos cromossomos sexuais (ABERRAÇÕES DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS), na qual há material do cromossomo sexual a mais ou a menos (um cromossomo inteiro ou um segmento cromossômico).
Práticas místicas, religiosas ou espirituais feitas para beneficiar a saúde.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Realização da capacidade sexual plena em animais e humanos.
Inseminação artificial humana na qual o sêmen utilizado não provém do marido, mas de outro homem.
Número de homens em relação ao número de mulheres (em geral expresso por 100 mulheres).
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Técnica que teve início em meados da década de 1980 para concepção assistida em mulheres inférteis com tubas uterinas intactas. O protocolo consiste de estimulação hormonal dos ovários, seguida por aspiração laparoscópica folicular dos oócitos, e então, transferência de esperma e ovócitos por cateterização, nas tubas uterinas.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Procedimentos para obter viáveis espermatozoides obtidos do trato reprodutor masculino, incluindo os TESTÍCULO, EPIDÍDIMO ou VASO DEFERENTE.
Seleção ou escolha do parceiro sexual nos animais. Frequentemente esta preferência reprodudora está baseada nas características do eventual par, como cor, tamanho ou comportamento ousado. Se os escolhidos são geneticamente diferentes dos rejeitados, então ocorre a SELEÇÃO NATURAL.
Grupo de proteínas simples que liberam aminoácidos básicos na sua hidrólise e que aparecem combinadas com ácido nucleico no esperma do peixe. As protaminas contêm muito poucos tipos de aminoácidos. O sulfato de protamina combina-se com a heparina para formar um complexo inativo estável. É utilizado para neutralizar a ação anticoagulante da heparina no tratamento da superdosagem de heparina.
Parasita comum que habita a vagina e colo e um patógeno humano potencial, causando infecções do trato reprodutivo masculino e feminino. Ele também foi associado com doença respiratória e faringite. (Dorland, 28a ed)
Processo de maturação dos ESPERMATOZOIDES depois que deixam os TÚBULOS SEMINÍFEROS dos testículos. A maturação em MOTILIDADE ESPERMÁTICA e FERTILIDADE ocorrem no EPIDÍDIMO, quando os espermatozoides migram da cabeça para a cauda do epidídimo.
República na África oriental, ao sul de UGANDA e a leste da REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO, oeste da TANZÂNIA. Sua capital é Kigali. Antigamente era parte do território do protetorado belga de Ruanda-Urundi.
Perda concreta de parte de um cromossomo.
Órgãos reprodutores masculinos. São divididos em órgãos externos (PÊNIS, ESCROTO e URETRA) e órgãos internos (TESTÍCULO, EPIDÍDIMO, VASO DEFERENTE, VESÍCULAS SEMINAIS, DUCTOS EJACULATÓRIOS, PRÓSTATA e GLÂNDULAS BULBOURETRAIS).
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Quadro mórbido característico, de natureza basicamente psíquica, onde inexistem causas orgânicas capazes de serem evidenciadas pelos meios usuais de exame médico, que aparece em condições especiais, de trabalho ou de guerra. Apresenta quadro predominante psíquico acompanhado de repercussões orgânicas. A sintomatologia é múltipla e polimorfa com cefaleias, tonturas, anorexia, tremores de extremidades, adinamia, dificuldades de concentração, crises de choro.
Ausência de menstruação.
Aceitação voluntária de uma criança de outros pais como filho próprio, normalmente com confirmação legal.
Infecções do sistema genital em homens ou mulheres. Podem ser causadas por organismos endógenos, ter origem iatrogênica ou ser sexualmente transmitidos.
Prevenção da CONCEPÇÃO por bloqueio temporário ou permanente da fertilidade (ESTERILIZAÇÃO REPRODUTIVA). Entre os meios comuns de anticoncepção reversível estão MÉTODOS NATURAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, ANTICONCEPCIONAIS ou DISPOSITIVOS ANTICONCEPCIONAIS.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Células germinativas masculinas euploides (derivadas de pré-espermatogônias) no estágio inicial da ESPERMATOGÊNESE. Com a chegada da puberdade, as espermatogônias (na membrana basal do túbulo seminífero) proliferam por meio de divisões mitóticas (e depois meióticas) originando os ESPERMATÓCITOS haploides.
Remoção cirúrgica do canal deferente ou de uma porção dele; feito em associação com prostatectomia, ou para induzir infertilidade. (Dorland, 28a ed)
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Tumores ou câncer do ÚTERO.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Dutos pares no macho humano através do qual o sêmen é ejaculado na uretra.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Processos patológicos envolvendo o sistema reprodutor masculino (GENITÁLIA MASCULINA).
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Neoplasia benigna do tecido muscular. (Stedman, 25a ed)
Parte anterior do espermatozoide (ESPERMATOZOIDES), contendo principalmente o núcleo (com CROMATINA altamente compacta).
Cromossomo humano sexual feminino que se diferencia transportando metade dos gametas masculinos e todos os gametas femininos (nos humanos).
Método que fornece oportunidades reprodutivas futuras antes de um tratamento médico com risco conhecido para perda de fertilidade. Caracteristicamente, os órgãos ou tecidos reprodutivos (ex.: espermatozoide, óvulo, tecidos embrionários, ovarianos ou testiculares) são criopreservados para uso futuro antes do tratamento médico (ex.: quimioterapia, radiação) começar.
Substâncias ou agentes químicos com atividade anticoncepcional masculina. Use para agentes anticoncepcionais masculinos em geral ou para aqueles que não tenham um título específico.
Mulheres que se deixam engravidar com o acordo de que o filho será doado aos pais que as comissionaram para tanto.
Período do CICLO MENSTRUAL que segue a OVULAÇÃO, caracterizado pelo desenvolvimento do CORPO LÚTEO, aumento da produção de PROGESTERONA pelo OVÁRIO e a secreção pelo epitélio glandular do ENDOMÉTRIO. A fase luteal começa com a ovulação e termina com o início da MENSTRUAÇÃO.
Tumor benigno derivado de tecido muscular liso, também conhecido como um tumor fibroide. Raramente ocorre fora do ÚTERO e do TRATO GASTROINTESTINAL, mas pode ocorrer na PELE e nos TECIDOS SUBCUTÂNEOS, originando-se nesses tecidos provavelmente a partir de músculo liso de vasos sanguíneos pequenos.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Estrutura em forma de capuz, que recobre a parte anterior da CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE. O acrossomo (derivado dos LISOSSOMOS) é uma organela ligada à membrana e contém enzimas (hidrolíticas e proteolíticas) necessárias à penetração do espermatozoide no ovo durante a FERTILIZAÇÃO.
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Células germinativas masculinas derivadas das ESPERMATOGÔNIAS. Os espermatócitos primários euploides sofrem MEIOSE e dão origem aos espermatócitos secundários haploides que, por sua vez, dão origem às espermátides.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Idade da mãe na GRAVIDEZ.
Glândulas produtoras de gametas: OVÁRIO e TESTÍCULO.
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Menstruação anormalmente infrequente.
Processo de desenvolvimento da célula germinativa na fêmea a partir das células germinativas primordiais por meio dos OOGÔNIOS até o ÓVULO haploide maduro.
Cromossomo sexual (diferencial) feminino transportado por gametas masculinos (50 por cento) e por todos os gametas femininos (nos humanos e em outras espécies heterogaméticas masculinas).
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Número de filhotes (offspring) produzidos por um animal vivíparo em um nascimento.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Constituição cromossômica de células que se desviam do normal pela adição ou subtração de CROMOSSOMOS, de pares ou fragmentos cromossômicos. Em uma célula DIPLOIDE normal, a perda de um par cromossômico é denominada nulissomia (símbolo: 2N-2), a perda de um único cromossomo é MONOSSOMIA (símbolo: 2N-1), a adição de um par cromossômico é tetrassomia (símbolo: 2N+2) e a adição de um único cromossomo é TRISSOMIA (símbolo: 2N+1).
Afecções ou processos patológicos associados com gravidez. Podem ocorrer durante ou após a gravidez e variam de pequenos mal-estares a graves doenças que requerem cuidados médicos. Incluem doenças em mulheres grávidas e gravidez de mulheres com doenças.
Processo pelo qual o sêmen é mantido viável fora do organismo do qual ele foi derivado (isto é, preservado da decomposição por meio de um agente químico, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural no interior do organismo).
Níveis elevados de PROLACTINA no SANGUE, que podem estar associados com AMENORREIA E GALACTORREIA. Entre as etiologias relativamente comuns estão PROLACTINOMA, efeito adverso de medicamentos, FALÊNCIA RENAL, doenças granulomatosas da HIPÓFISE e transtornos que interferem com a inibição hipotalâmica da liberação de prolactina. Pode ocorrer também a produção ectópica (não hipofisária) de prolactina. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch36, pp77-8)
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Tumores ou câncer do TESTÍCULO. Tumores de células germinativas (GERMINOMA) do testículo constituem 95 por cento de todas as neoplasias testiculares.
Espécie de bactéria Gram-negativa, originalmente isolada de amostras uretrais de pacientes com URETRITE não gonocócica. Em primatas, há associação parasitária com CÉLULAS EPITELIAIS ciliadas nos tratos genital e respiratório.
Cavidade ou recesso formado por uma prega do peritônio.
Área geográfica da África que abrange CAMARÕES, REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA, CHADE, CONGO, GUINÉ EQUATORIAL, GABÃO e REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.