Incisão lateral no abdome entre as costelas e a pelve.
Traumatismos gerais ou não específicos envolvendo órgãos da cavidade abdominal.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Qualquer prejuízo (parada ou reversão) no fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL no sentido do CANAL ANAL.
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
Abertura ou penetração através da parede do INTESTINO.
Síndrome clínica caracterizada por dor abdominal intensa, localizada e de início rápido. O abdome agudo pode ser causado por uma variedade de transtornos, lesões ou doenças.
Lavagem externa da cavidade peritoneal. O procedimento é uma técnica diagnóstica, bem como terapêutica, que se segue a um trauma abdominal ou inflamação.
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
Acúmulos de sangue na CAVIDADE PERITONEAL devido a HEMORRAGIA interna.
Desenvolvimento patológico no ÍLEO incluindo VALVA ILEOCECAL.
Cirurgia executada na genitália feminina.
Ferimentos causados por impacto com um objeto cego, em que não há penetração da pele.
Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas: PELE, gordura subcutânea, FASCIA profunda; MÚSCULOS ABDOMINAIS, fascia transversa, gordura extraperitoneal e o PERITÔNIO parietal.
Situação em que há aprisionamento de gás ou ar na CAVIDADE PERITONEAL, normalmente secundária à perfuração de órgãos internos como PULMÃO e TRATO GASTROINTESTINAL, ou cirurgia recente. O pneumoperitônio pode ser propositadamente introduzido para auxiliar exames radiológicos.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Métodos para reparar rupturas em tecidos abdominais causados por trauma ou para fechar incisões cirúrgicas durante cirurgias abdominais.
Neoplasias abdominais referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido em órgãos abdominais, podendo ser benignos ou malignos (câncer).
Processos patológicos envolvendo o PERITÔNIO.
Excisão do útero.
INFLAMAÇÃO do PERITÔNIO, que reveste a CAVIDADE ABDOMINAL, em consequência de processos infecciosos, autoimunes ou químicos. A peritonite primária é decorrente da infecção na CAVIDADE PERITONEAL através da disseminação sanguínea ou linfática sem uma origem intra-abdominal. A peritonite secundária se origina na própria CAVIDADE ABDOMINAL através de RUPTURAS ou ABSCESSO de órgãos intra-abdominais.
Ferimentos causados por objetos que penetram na pele.
Processo patológico constituído por ruptura completa ou parcial das camadas de uma ferida cirúrgica.
Tipo de gravidez ectópica em que o EMBRIÃO DE MAMÍFERO se implanta na CAVIDADE ABDOMINAL em vez do ENDOMÉTRIO do ÚTERO.
Processos patológicos na região do COLO do INTESTINO GROSSO.
Materiais usados no fechamento de uma ferida cirúrgica ou traumática com pontos. (Dorland, 28a ed)
Afecções em que o aumento de pressão dentro de um espaço limitado compromete a CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA e a função do tecido dentro daquele espaço. Algumas das causas de aumento de pressão são o TRAUMA, vestimentas apertadas, HEMORRAGIA e exercício. Entre as sequelas estão a compressão do nervo (SÍNDROME DE COMPRESSÃO NERVOSA), PARALISIA e CONTRATURA ISQUÊMICA.
Afecção causada pela falta de PERISTALTISMO ou MOTILIDADE GASTROINTESTINAL sem qualquer obstrução mecânica. Esta interferência do fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL frequentemente leva à OBSTRUÇÃO INTESTINAL. O íleus pode ser classificado no pós-operatório, inflamatório, metabólico, neurogênico e induzido por medicamentos.
Desenvolvimento patológico na região do JEJUNO do INTESTINO DELGADO.
Construção cirúrgica de uma abertura entre o cólon e a superfície do corpo.
Sensação de desconforto, mal estar ou agonia na região abdominal.
Procedimento cirúrgico que envolve a extirpação parcial ou inteira do baço.
Ferimentos penetrantes causados por um objeto pontiagudo.
Forma de PERITONITE observada em pacientes com TUBERCULOSE, caracterizada por lesão de tipo miliar ou como massa pélvica na superfície peritoneal. A maioria dos pacientes apresenta ASCITE, inchaço abdominal, DOR ABDOMINAL e outros sintomas sistêmicos como FEBRE, PERDA DE PESO e ANEMIA.
Rompimento da continuidade estrutural do corpo como resultado da descarga de armas de fogo.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Concreções de cabelo, frutas ou fibras vegetais ingeridos, ou substâncias similares encontradas no canal alimentar.
Rompimento ou fratura de um órgão, vaso ou outra parte mole do corpo, que ocorre na ausência de uma força externa.
Passagem anatômica anormal entre o INTESTINO e qualquer segmento do intestino ou outro órgão. A fístula intestinal externa está conectada à PELE (fístula enterocutânea). A fístula intestinal interna pode estar conectada a vários órgãos, como ESTÔMAGO (fístula gastrocólica), TRATO BILIAR (fístula colecistoduodenal) ou BEXIGA URINÁRIA do TRATO URINÁRIO (fístula colovesical). Entre os fatores de risco estão os processos inflamatórios, câncer, tratamento por radiação e acidentes cirúrgicos (ERROS MÉDICOS).
Introdução intencional de ar na cavidade peritoneal.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Termo geral para CISTOS e doenças císticas do ovário.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Protrusão de tecido, estrutura ou parte de um órgão através do osso, tecido muscular ou da membrana na qual normalmente é inserida. A hérnia pode envolver tecidos, como PAREDE ABDOMINAL ou DIAFRAGMA respiratório. As hérnias podem ser internas, externas, congênitas ou adquiridas.
Torção ou rotação anormal de uma parte ou membro do corpo em seus eixos.
Forma de obstrução intestinal causada por PROLAPSO de parte do intestino dentro do lúmen intestinal adjacente. Há quatro tipos: Cólica que envolve segmentos do INTESTINO GROSSO; Entérica envolvendo somente o INTESTINO DELGADO; ileocecal onde a VÁLVULA ILEOCECAL prolapsa-se no CECO arrastando o Íleo com ela e ileocólica onde o íleo prolapsa através da válvula ileocecal no interior do COLO.
Acúmulo de exudatos purulentos abaixo do DIAFRAGMA, também conhecido como abscesso abdominal superior. Geralmente está associado com PERITONITE ou infecções pós-operatórias.
Dobra formada por duas camadas do peritônio que une o ESTÔMAGO a outros órgãos na CAVIDADE ABDOMINAL.
Hérnia causada por fraqueza da PAREDE ABDOMINAL anterior devido a defeitos da linha média, incisões prévias ou aumento da pressão intra-abdominal. As hérnias ventrais incluem a HÉRNIA UMBILICAL e as hérnias incisional, epigástrica e spigeliana.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Anomalia congênita caraterizada pela formação de uma bolsa ou saco (DIVERTÍCULO) no ÍLEO. É um remanescente do SACO VITELINO embrionário, no qual o DUCTO VITELINO não se fechou.
Processos patológicos do OVÁRIO.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
Estudo radiográfico do sistema linfático após injeção de um meio de contraste.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Tumores ou câncer do PERITÔNIO.
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
A obstrução do fluxo da circulação mesentérica por aterosclerose, EMBOLIA ou TROMBOSE, ESTENOSE, TRAUMA e compressão ou pressão intrínseca de tumores adjacentes. Causas raras são drogas, parasitas intestinais e doenças imunoinflamatórias vasculares tais como PERIARTERITE NODOSA e TROMBOANGIITE OBLITERANTE.
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Tumores ou câncer na região do JEJUNO do INTESTINO DELGADO.
Torção no intestino (INTESTINOS que pode causar OBSTRUÇÃO INTESTINAL.
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Inflamação aguda do APÊNDICE. Apendicite aguda é classificada como simples, gangrenosa ou perfurada.
Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERITÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
Múltiplos traumatismos ou danos físicos que ocorrem simultaneamente.
Operação de acompanhamento para examinar o resultado de cirurgia anterior e outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.
Remoção cirúrgica da VESÍCULA BILIAR.
Tumores ou câncer no ÍLEO região do intestino delgado (INTESTINO DELGADO)
Processos patológicos na região do COLO SIGMOIDE do INTESTINO GROSSO.
Visualização radiográfica do corpo, na região entre o tórax e a pelve, isto é, no interior da cavidade peritoneal.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Tumores ou câncer do ÚTERO.
Válvula (na junção do CECO com o COLO) que controla a abertura onde o ÍLEO se une ao INTESTINO GROSSO.
Afecção na qual o tecido endometrial funcional está presente exteriormente ao ÚTERO. Frequentemente está restrito a PELVE envolvendo OVÁRIO, ligamentos, fundo-de-saco e o peritônio útero-vesical.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Tumor benigno derivado de tecido muscular liso, também conhecido como um tumor fibroide. Raramente ocorre fora do ÚTERO e do TRATO GASTROINTESTINAL, mas pode ocorrer na PELE e nos TECIDOS SUBCUTÂNEOS, originando-se nesses tecidos provavelmente a partir de músculo liso de vasos sanguíneos pequenos.
Camada do peritônio que liga as vísceras abdominais à PAREDE ABDOMINAL e transporta seus vasos sanguíneos e nervos.
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Processos patológicos em qualquer segmento do INTESTINO desde o DUODENO ao RETO.
Hemorragia aguda ou perda excessiva de líquido resultando em HIPOVOLEMIA.
Desenvolvimento patológico no CECO.
Excisão de uma parte do colo ou de todo o colo. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Criação cirúrgica de um orifício externo no ÍLEO para desvio ou drenagem fecal. A substituição do RETO é criada normalmente em pacientes com ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS graves. Os procedimentos em alça (continentes) ou tubo (incontinentes) são empregados com maior frequência.
Sangramento em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL do ESÔFAGO até o RETO.
Criação de um orifício artificial externo no estômago para suporte nutricional ou compressão gastrointestinal.
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Músculos que formam a PAREDE ABDOMINAL; entre eles: RETO DO ABDOME, músculos oblíquos (externo e interno), abdominal transverso e quadrado do abdome. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Camada de CÉLULAS EPITELIAIS escamosas (células mesoteliais), cobertas pelas MICROVILOSIDADES apicais, que permitem a rápida absorção de líquidos e partículas da CAVIDADE PERITONEAL. O peritônio é dividido nos componentes parietal e visceral. O peritônio parietal reveste o interior da PAREDE ABDOMINAL e o visceral reveste os órgãos intraperitoneais. O peritônio em dupla camada forma o MESENTÉRIO, que suspende estes órgãos da parede abdominal.
Objetos inanimados que ficam encerrados no corpo.
Qualquer material tecido ou tricotado de textura aberta usado em cirurgia para reparo, reconstituição ou substituição de tecido. A tela é usualmente um tecido sintético feito de vários polímeros. É ocasionalmente feita de metal.
Situações ou condições que requerem intervenção imediata para evitar resultados adversos sérios.
TUBERCULOSE que abrange qualquer região do TRATO GRASTROINTESTINAL, em sua maioria o ÍLEO distal e o CECO. Na maioria dos casos, o patógeno é o MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS. As características clínicas incluem DOR ABDOMINAL, FEBRE e massa palpável na área ileocecal.
Protusão de estruturas abdominais através da PAREDE ABDOMINAL. Envolve duas partes: uma abertura na parede abdominal e uma bolsa constituído por PERITÔNIO e conteúdos abdominais. Entre as hérnias abdominais estão hérnias da virilha (HÉRNIA FEMORAL, HÉRNIA INGUINAL) e HÉRNIA VENTRAL.
Prega do peritônio pela qual o COLO liga-se à PAREDE ABDOMINAL posterior.
Criação de um orifício artificial externo ou fístula nos intestinos.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Remoção cirúrgica do apêndice vermiforme. (Dorland, 28a ed.)
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Doenças dos apêndices do útero (ANEXOS UTERINOS) incluindo doenças que envolvem OVÁRIO, TUBAS UTERINAS e ligamentos do útero (LIGAMENTO LARGO, LIGAMENTO REDONDO).
Afecções na região do DUODENO do INTESTINO DELGADO.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Abscesso localizado na cavidade abdominal, i. é, a cavidade separada pelo diafragma da cavidade torácica acima, e pelo plano do estreito pélvico superior da cavidade pélvica abaixo, e revestida por uma membrana serosa, o peritônio. (Dorland, 28a ed)
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.
Uma ruptura esplênica é a rotura ou disrupção do tecido do baço, geralmente resultante de trauma contuso, que pode levar a hemorragia interna e exige atenção médica imediata.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Duração de um procedimento cirúrgico em horas e minutos.
Tipo de HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA causada por TRAUMA ou lesão, normalmente no ABDOME.
As infecções que ocorrem no local da incisão cirúrgica.
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.