Lesão Pulmonar
Lesão a qualquer compartimento do pulmão causada por agentes físicos, químicos ou biológicos, que caracteristicamente desencadeia uma reação inflamatória. Estas reações inflamatórias podem ser agudas e dominadas por NEUTRÓFILOS, ou crônicas e dominadas por LINFÓCITOS e MACRÓFAGOS.
Lesão Pulmonar Aguda
Lesão no pulmão caracterizada por infiltrados pulmonares bilaterais (EDEMA PULMONAR) ricos em NEUTRÓFILOS e na ausência de INSUFICIÊNCIA CARDÍACA clínica. Isto pode representar um conjunto de lesões pulmonares, endoteliais e epiteliais, devido a inúmeros fatores (físicos, químicos ou biológicos).
Pulmão
Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação Mecânica
Lesão pulmonar causada por efeitos adversos da utilização de VENTILADORES MECÂNICOS. A alta frequência respiratória e o grande volume corrente produzidos por um ventilador mecânico pode causar ruptura dos alvéolos e EDEMA PULMONAR.
Ferimentos e Lesões
Pneumopatias
Processos patológicos que envolvem qualquer parte do PULMÃO.
Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto
Síndrome caracterizada por INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA progressiva com risco de morte na ausência de PNEUMOPATIAS conhecidas, normalmente depois de um insulto sistêmico como cirurgia ou TRAUMA importante.
Traumatismos Encefálicos
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Traumatismo por Reperfusão
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Líquido da Lavagem Broncoalveolar
Fluido obtido pela irrigação do pulmão, incluindo os BRÔNQUIOS e os ALVÉOLOS PULMONARES. É geralmente utilizado para se avaliar o estado bioquímico, inflamatório ou infeccioso do pulmão.
Neoplasias Pulmonares
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Traumatismos em Atletas
Hiperóxia
Aumento anormal na quantidade de oxigênio nos tecidos e órgãos.
Edema Pulmonar
Acúmulo excessivo de fluido extravascular no pulmão, uma indicação de uma doença ou distúrbio básico (subjacente) sério. O edema pulmonar impede a TROCA GASOSA PULMONAR eficiente nos ALVÉOLOS PULMONARES, e pode oferecer risco à vida.
Traumatismos da Medula Espinal
Alvéolos Pulmonares
Respiração Artificial
Qualquer método de respiração artificial que emprega meios mecânicos ou não mecânicos para forçar a entrada e saída de ar dos pulmões. A respiração ou ventilação artificial é usada em indivíduos que sofreram parada respiratória ou têm INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA para aumentar sua captação de oxigênio (O2) e a liberação de dióxido de carbono (CO2).
Escala de Gravidade do Ferimento
Escala de severidade anatômica, baseada na Escala Resumida de Ferimentos (EAF/AIS) e desenvolvida especificamente para escores de ferimentos traumáticos múltiplos. Tem sido usada como um preditor de mortalidade.
Água Extravascular Pulmonar
Conteúdo de água fora da vasculatura pulmonar. Aproximadamente 80 por cento de um pulmão normal é constituído de água, incluindo a água intracelular, intersticial e a do sangue. A deficiência em manter a troca homeostática normal de fluidos entre o espaço vascular e o interstício dos pulmões pode resultar em EDEMA PULMONAR e inundação do espaço alveolar.
Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas
Agregado heterogêneo de pelo menos três tipos histológicos distintos de câncer pulmonar, incluindo CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, ADENOCARCINOMA e CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES. São considerados coletivamente em virtude de suas estratégias de tratamento compartilhadas.
Pneumonia
Volume de Ventilação Pulmonar
Camundongos Endogâmicos C57BL
Modelos Animais de Doenças
Fibrose Pulmonar
Processo no qual os tecidos pulmonares normais são progressivamente substituídos por FIBROBLASTOS e COLÁGENO causando uma perda irreversível da habilidade em transferir oxigênio para a corrente sanguínea via ALVÉOLOS PULMONARES. Os pacientes apresentam DISPNEIA progressiva que acaba por resultar em morte.
Bleomicina
Complexo de antibióticos glicopeptídicos relacionados isolado de Streptomyces verticillus, constituído de bleomicina A2 e B2. Inibe o metabolismo do DNA e é utilizada como antineoplásico, especialmente em tumores sólidos.
Peroxidase
Lesão por Inalação de Fumaça
Ratos Sprague-Dawley
Neutrófilos
Permeabilidade Capilar
Propriedade dos capilares sanguíneos do ENDOTÉLIO que permite a troca seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circunscritos e através de barreiras membranosas, como as BARREIRA SANGUE-AR, BARREIRA HEMATOAQUOSA, BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, BARREIRA HEMATONEURAL, BARREIRA HEMATO-RETINIANA e BARREIRA HEMATOTESTICULAR. Moléculas lipossolúveis pequenas, como o dióxido de carbono e oxigênio deslocam-se livremente por difusão. A água e as moléculas hidrossolúveis não podem passar através das paredes do endotélio e dependem de poros microscópicos. Estes poros mostram áreas estreitas (JUNÇÕES ESTREITAS) que podem limitar o movimento de moléculas grandes.
Traumatismos Oculares
Medidas de Volume Pulmonar
Respiração com Pressão Positiva
Ventiladores Mecânicos
Troca Gasosa Pulmonar
Troca de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO entre o ar alveolar e os capilares sanguíneos pulmonares que ocorre através da BARREIRA SANGUE-AR.
Lesões do Pescoço
Lesão Renal Aguda
Redução abrupta da função renal. A lesão renal aguda abrange o espectro inteiro da síndrome, incluindo a falência renal aguda, NECROSE TUBULAR AGUDA e outras afecções menos graves.
Traumatismos por Explosões
Lesões que ocorrem quando uma pessoa é atingida por partículas projetadas com força violenta provenientes de explosão. A explosão causa concussão e hemorragia pulmonar, laceração de outras vísceras torácicas e abdominais, ruptura dos tímpanos e efeitos menores no sistema nervoso central. (Tradução livre do original: Dorland, 28th ed)
Barreira Alveolocapilar
Barreira entre o sangue capilar e o ar alveolar compreendendo o EPITÉLIO alveolar e o ENDOTÉLIO capilar com sua MEMBRANA BASAL aderente e citoplasma das CÉLULAS EPITELIAIS. As TROCAS GASOSAS PULMONARES ocorrem através desta membrana.
Infiltração de Neutrófilos
Difusão ou acúmulo de neutrófilos nos tecidos ou células em resposta a uma grande variedade de substâncias liberadas nos sítios de reações inflamatórias.
Traumatismos Abdominais
Lipopolissacarídeos
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Circulação Pulmonar
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Lavagem Broncoalveolar
Macrófagos Alveolares
Mecânica Respiratória
Surfactantes Pulmonares
Substâncias e drogas que diminuem a TENSÃO SURPEFICIAL da camada mucoide que reveste os ALVÉOLOS PULMONARES.
Mucosa Respiratória
Membrana mucosa que reveste o TRATO RESPIRATÓRIO, incluindo a CAVIDADE NASAL, LARINGE, TRAQUEIA e a árvore brônquica (BRÔNQUIOS). A mucosa respiratória é constituída por vários tipos de células epiteliais (desde as colunares ciliadas às escamosas simples), CÉLULAS CALICIFORMES mucosas e glândulas contendo células mucosas e serosas.
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Doenças Pulmonares Intersticiais
Grupo diverso de doenças pulmonares que afetam o parênquima pulmonar. São caracterizadas por uma inflamação inicial dos ALVÉOLOS PULMONARES que se estende ao interstício e além dele, levando a uma FIBROSE PULMONAR. Doenças do interstício pulmonar são classificadas por sua etiologia (causas conhecidas ou desconhecidas), e características radiopatológicas.
Inflamação
Gasometria
Medida de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
Escala Resumida de Ferimentos
Sistema de classificação para avaliar o impacto da severidade dos ferimentos, desenvolvido e publicado pela Associação Americana de Medicina Automotiva. É o sistema de escolha para codificar ferimentos únicos e é a base para métodos de avaliação de ferimentos múltiplos ou para avaliação dos efeitos cumulativos de mais de um ferimento. Estes incluem ERL Máximo (ERLM/MAIS), Escore da Severidade do Ferimento (ESF/ISS) e Escore da Probabilidade de Morte (EPM/PODS).
Pneumonia Aspirativa
Tipo de inflamação pulmonar resultante da aspiração de comida, líquido ou conteúdos gástricos para dentro do TRATO RESPIRATÓRIO superior.
Complacência Pulmonar
Capacidade dos PULMÕES em distender-se sob pressão, que é medida pelo volume pulmonar alterado por unidade de pressão alterada. Embora não seja claramente uma descrição completa das propriedades de volume e pressão do pulmão, assim mesmo é usado na prática como uma medida da rigidez comparativa do pulmão.
Oxigênio
Citocinas
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Quimiocina CXCL2
Quimiocina CXC sintetizada por MONÓCITOS e NEUTRÓFILOS ativados. Possui especificidade para os RECEPTORES CXCR2.
Fatores de Tempo
Traumatismo por Reperfusão Miocárdica
Fator de Necrose Tumoral alfa
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Lesões nas Costas
Sepse
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Queimaduras
Traumatismos aos tecidos causados pelo contato com calor, fumaça, agentes químicos (QUEIMADURAS POR AGENTES QUÍMICOS), eletricidade (QUEIMADURAS POR CORRENTE ELÉTRICA), ou similares.
Ácido Clorídrico
Ácido altamente corrosivo, geralmente utilizado como reagente em laboratório. É formado pela dissolução do cloreto de hidrogênio em água. O ÁCIDO GÁSTRICO é o ácido clorídrico que faz parte do SUCO GÁSTRICO.
Traumatismos Cranianos Fechados
Lesões traumáticas do crânio, cuja integridade não é comprometida e nenhum fragmento ósseo ou outros objetos penetram o cérebro ou a dura-mater. Frequentemente, resulta em lesão mecânica sendo transmitida às estruturas intracranianas que podem produzir lesões cerebrais traumáticas, hemorragias ou lesões dos nervos cranianos. (Tradução livre do original: Rowland, Merritt's Textbook of Neurology, 9th ed, p417)
Lesões dos Tecidos Moles
Lesões de outros tecidos que não sejam ossos. O conceito é normalmente geral e não se refere normalmente a vísceras ou órgãos internos. O significado completo se refere a regiões ou órgãos em que os tecidos moles (músculos, gordura, pele) devem ser diferenciados de ossos ou tecidos ósseos, como "lesões dos tecidos moles da mão".
Ferimentos não Penetrantes
Lesão Axonal Difusa
Doença Hepática Induzida por Drogas
Traumatismos Craniocerebrais
Testes de Função Respiratória
Instilação de Medicamentos
Administração de agentes terapêuticos gota a gota, como por exemplo, gotas que são pingadas nos olhos, orelhas e nariz. É também administrada em espaços corporais ou cavidades através de um cateter. Difere da IRRIGAÇÃO TERAPÊUTICA em que o irrigado é removido em minutos, mas o instilado é deixado no local.
Células Epiteliais
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Capacidade Pulmonar Total
Volume de ar contido nos pulmões ao final de uma inspiração máxima. É o equivalente a cada uma das seguintes somas: CAPACIDADE VITAL mais VOLUME RESIDUAL, CAPACIDADE INSPIRATÓRIA mais CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL, VOLUME DE VENTILAÇÃO PULMONAR mais VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIA mais capacidade residual funcional ou, volume de ventilação pulmonar mais volume de reserva inspiratória mais VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIA mais volume residual.
Administração por Inalação
Índices de Gravidade do Trauma
Lesões das Artérias Carótidas
Danos às ARTÉRIAS CARÓTIDAS causados por trauma penetrante e contundente, como TRAUMA CRANIOCEREBRAL, LESÕES TORÁCICAS e LESÕES DE PESCOÇO. Artérias carótidas danificadas podem levar a TROMBOSE DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS, FÍSTULA CAROTÍDEO-CAVERNOSA, formação de pseudo-aneurismas e DISSECAÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA (Tradução livre do original: Am J Forensic Med Pathol 1997, 18:251; J Trauma 1994, 37:473).
Imuno-Histoquímica
Ácido Oleico
Traumatismos do Tornozelo
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Estresse Oxidativo
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Lesões do Sistema Vascular
Danos aos vasos sanguíneos casusados por laceração, contusão, perfuração ou esmagamento e outros tipos de lesões. Os sintomas variam de acordo com o local e modo das lesões e podem incluir sangramento, escurecimento, inchaço, dor e dormência. Não inclui lesões secundárias a funções patológicas ou doenças como ATEROSCLEROSE.
Mediadores da Inflamação
Compostos endógenos que mediam a inflamação (AUTACOIDES) e os exógenos relacionados, inclusive as prostaglandinas sintéticas (PROSTAGLANDINAS SINTÉTICAS).
Interleucina-6
Ventilação de Alta Frequência
Sistema de suporte ventilatório que utiliza frequências de 60-900 ciclos/min ou mais. Tem sido distinguido três tipos de sistemas com base na frequência, volume e sistema utilizado. São eles, ventilação com pressão positiva de alta frequência (VPPAF), VENTILAÇÃO EM JATOS DE ALTA FREQUÊNCIA (VJAF) e oscilação de alta frequência (OAF).
Acidentes de Trânsito
Acidentes em ruas, estradas e rodovias envolvendo condutores, passageiros, pedestres ou veículos. Estes acidentes referem-se a AUTOMÓVEIS (carros para passageiros, ônibus e caminhões), BICICLETAS e MOTOCICLETAS, mas não VEÍCULOS RECREACIONAIS A MOTOR, FERROVIAS nem veículos para neve.
Ratos Wistar
Distribuição Aleatória
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Resultado do Tratamento
Camundongos Endogâmicos BALB C
Uteroglobina
Proteína indutiva por esteroide que foi originalmente identificada no líquido uterino. É uma proteína homodimérica secretada com duas subunidades idênticas de 70 aminoácidos que são unidas por duas pontes dissulfeto em um arranjo antiparalelo. Várias atividades estão associadas com a uteroglobina, incluindo o sequestro de ligantes hidrofóbicos e a inibição de FOSFOLIPASES A2 SECRETÓRIAS.
Acidentes de Trabalho
Marcadores Biológicos
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Ferimentos Oculares Penetrantes
Endotoxinas
Quimiocinas
Classe de citocinas pró-inflamatórias, capazes de atrair e ativar leucócitos. Podem ser divididas em pelo menos três classes estruturais [C (QUIMIOCINAS C), CC (QUIMIOCINAS CC) e CXC (QUIMIOCINAS CXC)], dependendo de variações na estrutura de 'motivo' (motif) de cisteína compartilhado.
Lesões Experimentais por Radiação
Atelectasia Pulmonar
Ausência de ar no pulmão inteiro ou em parte dele, como no pulmão incompletamente inflado do recém-nascido ou num pulmão adulto colapsado. Atelectasia pulmonar pode ser causada obstrução das vias respiratórias, compressão pulmonar, contração fibrótica ou outros fatores.
Fatores de Risco
Tomografia Computadorizada por Raios X
Carcinoma de Pequenas Células do Pulmão
Forma de câncer de pulmão altamente maligna composta por pequenas células ovoides (CARCINOMA DE CÉLULAS PEQUENAS).
Suínos
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Western Blotting
Modelos Animais
Brônquios
A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da TRAQUEIA. Incluem os dois maiores brônquios primários que se ramificam em brônquios secundários e terciários que, por sua vez, se estendem em BRONQUÍOLOS e ALVÉOLOS PULMONARES.
Proteína D Associada a Surfactante Pulmonar
Abundante proteína associada a surfactante pulmonar que liga vários patógenos pulmonares aumentando sua opsonização e matando células fagocíticas. A proteína D surfactante contém um domínio como o colágeno N-terminal e um domínio lectina C-terminal que são características dos membros da família de proteínas colectinas.
Pressão do Ar
Força por unidade de área exercida pelo ar sobre qualquer superfície em contato com ele. Principalmente usado para artigos que tratem da pressão do ar em ambientes fechados.
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Displasia Broncopulmonar
Doença pulmonar crônica desenvolvida após OXIGENOTERAPIA ou VENTILAÇÃO MECÂNICA em certas crianças prematuras (PREMATUROS) ou recém-nascidos com síndrome do desconforto respiratório (SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO). É caracterizada histologicamente por anormalidades incomuns dos bronquíolos, como a METAPLASIA, número reduzido de alvéolos e formação de CISTOS.
Enfisema Pulmonar
Alargamento dos espaços aéreos distais aos BRONQUÍOLOS TERMINAIS, onde normalmente ocorre a troca de gás. Isto geralmente é devido à destruição da parede alveolar. O enfisema pulmonar pode ser classificado pela localização e distribuição das lesões.
Fluorcarbonetos
Compostos líquidos de carbono perfluorados que podem ou não conter um átomo hétero, como o nitrogênio, oxigênio e enxofre, mas não podem conter outro halógeno ou átomo de hidrogênio. Este conceito inclui as emulsões e os substitutos séricos de fluorcarbonetos.
Ativação de Neutrófilo
Processo em que o neutrófilo é estimulado por diversas substâncias, resultando em degranulação e/ou geração de produtos reativos de oxigênio, e culminando na destruição dos patógenos invasores. As substâncias estimulatórias, inclusive partículas opsonizadas, complexos imunes e fatores quimiotáticos ligam-se a receptores específicos na superfície celular do neutrófilo.
Ferimentos Penetrantes Produzidos por Agulha
Traumatismos em Chicotada
Óxido Nítrico
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Artéria Pulmonar
Endotoxemia
Afecção caracterizada pela presença de ENDOTOXINAS no sangue. Em decorrência da lise celular, restos da parede celular externa de bactérias Gram-negativas entram na circulação sistêmica e iniciam uma cascata patofisiológica de mediadores pró-inflamatórios.
Anóxia
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
NF-kappa B
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Barotrauma
Regulação da Expressão Gênica
Carcinoma de Células Pequenas
Carcinoma anaplásico altamente maligno e geralmente broncogênico formado por pequenas células ovoides com pouquíssima neoplasia. É caracterizado por um núcleo dominante profundamente basófilo e com nucléolos ausentes ou indistintos. (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1286-7)
Pneumonite por Radiação
Inflamação do pulmão devido aos efeitos nocivos da radiação ionizante ou não ionizante.
Fígado
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Abscesso Pulmonar
Traumatismos por Eletricidade
Traumatismos causados por correntes elétricas. O conceito exclui queimaduras por eletricidade (QUEIMADURAS POR CORRENTES ELÉTRICAS), mas inclui choque elétrico e eletrocussão acidental.
Relação Dose-Resposta a Droga
Ferimentos por Arma de Fogo
Análise de Variância
Quimiocina CXCL1
L-Lactato Desidrogenase
Proteína B Associada a Surfactante Pulmonar
Proteína associada a surfactante pulmonar que desempenha um papel essencial na estabilidade alveolar por tensão da superfície na interface ar-líquido. A deficiência hereditária da proteína B associada a surfactante pulmonar é uma causa da SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO.
Recuperação de Função Fisiológica
Anti-Inflamatórios
Agentes que reduzem ou eliminam a INFLAMAÇÃO.
Pneumócitos
Células epiteliais que recobrem os ALVÉOLOS PULMONARES.
Regulação para Cima
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Índice de Gravidade de Doença
Insuficiência de Múltiplos Órgãos
Acidentes
Exposição por Inalação
Aerossóis
Óxido Nítrico Sintase Tipo II
Subtipo de óxido nítrico sintase independente de CÁLCIO que pode desempemhar um papel na função imunológica. É uma enzima indutível cuja expressão é transcripcionalmente regulada por uma variedade de CITOCINAS.
Ovinos
Insuficiência Respiratória
Incapacidade para proporcionar oxigênio adequado às células do organismo e para remover o excesso de dióxido de carbono. (Stedman, 25a ed)
Traumatismos Cranianos Penetrantes
Superóxido Dismutase
Oxidorredutase que catalisa a reação entre ânions superóxido e hidrogênio, para dar oxigênio molecular e peróxido de hidrogênio. A enzima protege a célula contra níveis perigosos de superóxido. EC 1.15.1.1.
Intubação Intratraqueal
Pneumonectomia
Excisão de tecido do pulmão, incluindo a lobectomia pulmonar parcial ou total.
Venenos de Naja
Venenos das cobras do gênero Naja (família Elapidae). Estes venenos contêm muitas proteínas específicas que apresentam propriedades citotóxicas, hemolíticas, neurotóxicas, além de outras. Como outros venenos elapídicos, estes são ricos em enzimas. Estão incluídas neste grupo as cobraminas e cobralisinas.
Unidades de Terapia Intensiva
Proteína A Associada a Surfactante Pulmonar
Abundante proteína associada ao surfactante pulmonar que se liga a vários patógenos pulmonares resultando em sua opsonização. Também estimula MACRÓFAGOS para sofrer FAGOCITOSE de micro-organismos. A proteína surfactante A contém um domínio N-terminal semelhante ao colágeno e outro domínio lectina C-terminal que são características dos membros da família das proteínas colectinas.
Ventilação Monopulmonar
Células Endoteliais
Radiografia Torácica
Expressão Gênica
Lesões por Radiação
Transfusão de Sangue
Contagem de Células
Substâncias Protetoras
Interleucina-8
Membro da família quimiocina CXC que desempenha um papel no controle da resposta inflamatória aguda. É secreta por vários tipos de células e induz a QUIMIOTAXIA de NEUTRÓFILOS e de outras células inflamatórias.
Antioxidantes
Molécula 1 de Adesão Intercelular
Ligante da superfície celular envolvida na adesão de leucócito e inflamação. Sua produção é induzida pelo gama-interferon e necessária para a migração de neutrófilos ao tecido inflamado.
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Macrófagos
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)