Danos às ARTÉRIAS CARÓTIDAS causados por trauma penetrante e contundente, como TRAUMA CRANIOCEREBRAL, LESÕES TORÁCICAS e LESÕES DE PESCOÇO. Artérias carótidas danificadas podem levar a TROMBOSE DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS, FÍSTULA CAROTÍDEO-CAVERNOSA, formação de pseudo-aneurismas e DISSECAÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA (Tradução livre do original: Am J Forensic Med Pathol 1997, 18:251; J Trauma 1994, 37:473).
Cada uma das duas principais artérias em ambos os lados do pescoço, que suprem de sangue a cabeça e o pescoço. Cada uma se divide em dois ramos, a artéria carótida interna e artéria carótida externa.
Ramo da artéria carótida primitiva que irriga a parte anterior do cérebro, os olhos e estruturas relacionadas, a face e o nariz.
Formação de coágulo sanguíneo em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Isto pode produzir ESTENOSE DAS CARÓTIDAS ou oclusão dos vasos, levando a ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, INFARTO CEREBRAL, ou AMAUROSE FUGAZ.
As duas principais artérias que irrigam as estruturas da cabeça e pescoço. Ascendem uma a cada lado do pescoço e no nível da lâmina superior da cartilagem tireoide, cada uma se divide em dois ramos, as artérias carótidas externa (ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA) e interna (ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA).
Traumatismos gerais ou inespecíficos do pescoço. Estão incluídos traumatismos da pele, músculos e outros tecidos moles do pescoço.
Afecções que envolvem as ARTÉRIAS CARÓTIDAS, inclusive as artérias carótidas comum, interna e externa. A ATEROSCLEROSE e TRAUMA são relativamente causas frequentes da doença da artéria carótida.
Camada mais interna de uma artéria ou veia constituída por uma fina camada de células endoteliais e sustentada por uma lâmina elástica.
Ferimentos causados por impacto com um objeto cego, em que não há penetração da pele.
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
Camada nova e espessada de tecido de cicatrização que se forma em uma PRÓTESE ou como resultado de lesão vascular, especialmente após ANGIOPLASTIA ou colocação de stent.
Aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação tumoral. Difere de HIPERTROFIA, que é aumento no volume, porém sem aumento no número de células.
Ramo da artéria carótida primitiva que irriga a superfície da cabeça, a face e a maior parte do pescoço.
Excisão das áreas ateromatosas espessadas do revestimento mais interno de uma artéria carótida.
Danos aos vasos sanguíneos casusados por laceração, contusão, perfuração ou esmagamento e outros tipos de lesões. Os sintomas variam de acordo com o local e modo das lesões e podem incluir sangramento, escurecimento, inchaço, dor e dormência. Não inclui lesões secundárias a funções patológicas ou doenças como ATEROSCLEROSE.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Ferimentos penetrantes causados por um objeto pontiagudo.
Primeiro ramo da ARTÉRIA SUBCLÁVIA que se distribui para os músculos do PESCOÇO, VÉRTEBRAS, MEDULA ESPINAL, CEREBELO e interior do CÉREBRO.
A principal artéria da coxa. Continuação da artéria ilíaca externa.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Danos infligidos no corpo como resultado direto ou indireto de uma força externa, com ou sem rompimento da continuidade estrutural.
Ferimentos causados por objetos que penetram na pele.
Divisão da parede do vaso em uma ou ambas (esquerda e direita) artérias carótidas internas (ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA). A hemorragia intersticial para a média da parede vascular pode levar a oclusão da artéria carótida interna e formação de aneurisma.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Pequeno grupamento de quimiorreceptores e células de suporte localizado na bifurcação da artéria carótida interna. O corpo carotídeo, ricamente suprido com capilares fenestrados, é sensível ao pH e às concentrações de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, e desempenha um papel crucial no controle homeostático destas substâncias.
Artéria que do lado direito se origina do tronco braquiocefálico, e do lado esquerdo se origina do arco da aorta. Dirige-se para o pescoço, parede torácica, medula espinhal, cérebro, meninges e membros superiores.
Porção dilatada da artéria carótida primitiva no nível da ramificação em artérias carótidas interna e externa. Esta região contém barorreceptores, que sendo estimulados, causam diminuição dos batimentos cardíacos, vasodilatação e diminuição da pressão sanguínea.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Qualquer situação adversa que ocorra com um paciente como resultado de tratamento por um médico, cirurgião, ou outro profissional da área de saúde, especialmente infecções adquiridas pelo paciente no curso do tratamento.
Rompimento da continuidade estrutural do corpo como resultado da descarga de armas de fogo.
Cada uma das duas grandes artérias que se originam da aorta abdominal. Suprem de sangue a pelve, a parede abdominal e as pernas.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Vasos sanguíneos arteriais que suprem o CÉREBRO.
Camada média das paredes dos vasos sanguíneos, composta principalmente de células musculares lisas, delgadas e cilíndricas e tecido elástico. Esta camada é responsável pela espessura da parede da maioria das artérias. As células musculares lisas encontram-se organizadas em camadas circulares ao redor do vaso, e a espessura dessa camada varia de acordo com o tamanho do vaso.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Radiografia do sistema vascular do cérebro, após injeção de um meio de contraste.
Medida da espessura das paredes da artéria carótida. É medida por ULTRASSONOGRAFIA bidimensional e é usada como um marcador substitutivo de ATEROSCLEROSE.
Continuação da artéria subclávia. Distribui-se sobre o membro superior, axila, peito e ombro.
Não se refere a um aneurisma, mas a um acúmulo bem definido de sangue e TECIDO CONJUNTIVO fora da parede de um vaso sanguíneo ou do coração. É a contenção de um vaso sanguíneo ou do coração rompidos, como que selando uma ruptura do ventrículo esquerdo. O falso aneurisma é formado por TROMBO organizado e HEMATOMA no tecido circundante.
A primeira e maior ramificação arterial do arco da aorta. Promove a irrigação sanguinea do lado direito da cabeça e pescoço, e do braço direito.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Artéria formada pela união das artérias vertebrais direita e esquerda. Corre da parte inferior para a parte superior da ponte, onde se bifurca em duas artérias cerebrais posteriores.
Ultrassonografia aplicando o efeito Doppler combinado com uma imagem de tempo real. A imagem de tempo real é criada pelo movimento rápido do feixe de ultrassom. A grande vantagem dessa técnica é a habilidade em estimar a velocidade do fluxo de mudança de frequência do Doppler.
Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Artérias que nascem da aorta abdominal e irrigam uma grande parte dos intestinos.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Breves episódios reversíveis de disfunção isquêmica focal, não convulsiva do cérebro, tendo uma duração de menos de 24 horas, e normalmente menos de uma hora, causados por oclusão ou estenose de vasos sanguíneos embólicos ou trombóticos transitórios. Os eventos podem ser classificados pela distribuição arterial, padrão temporal ou etiologia (ex. embólica versus trombótica).
Comunicação direta anormal entre artéria e veia sem passar pelos CAPILARES. Uma fístula arteriovenosa geralmente leva à formação de uma conexão semelhante a um saco dilatado (aneurisma arteriovenoso). As localizações e os tamanhos dos desvios determinam o grau dos efeitos nas funções cardiovasculares, como PRESSÃO ARTERIAL e FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Traumatismos que ocorrem durante a participação em esportes competitivos ou não competitivos.
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Excisão cirúrgica, feita sobre anestesia geral, da túnica íntima ateromatosa de uma artéria. Quando a reconstrução de uma artéria é feita como um procedimento endovascular através de um cateter, ela é chamada ATERECTOMIA.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Reconstrução ou reparo de um vaso sanguíneo que inclui o alargamento de um estreitamento patológico de uma artéria ou veia pela remoção de placa de material ateromatoso e/ou do revestimento endotelial, ou por dilatação (ANGIOPLASTIA COM BALÃO) para comprimir um ATEROMA. Com exceção da ENDARTERECTOMIA, estes procedimentos geralmente são realizados por meio de cateterização como PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES minimamente invasivos.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Veias e artérias do CORAÇÃO.
Redução localizada do fluxo sanguíneo em tecidos encefálicos, devido à obstrução arterial ou hipoperfusão sistêmica. Ocorre frequentemente em conjunto com a HIPÓXIA ENCEFÁLICA. A isquemia prolongada está associada com INFARTO ENCEFÁLICO.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Tratamento cirúrgico da doença isquêmica da artéria coronária pelo enxerto de uma secção da veia safena, uma artéria torácica interna, ou outro substituto entre a aorta e a artéria coronária obstruída distante da lesão obstrutiva.
Continuação da artéria femoral, correndo através da fossa poplítea, divide-se em artérias tibiais anterior e posterior.
Continuação direta da artéria braquial, que se origina na bifurcação da artéria braquial em posição oposta ao colo do rádio. Suas ramificações podem ser divididas em três grupos correspondentes às regiões nas quais os vasos estão localizados: antebraço, punho e mão.
Lesões traumáticas penetrantes e não penetrantes em um vaso sanguíneo intra ou extracraniano, que abastece o encéfalo. Estão incluídas as ARTÉRIAS CARÓTIDAS, ARTÉRIAS VERTEBRAIS, ARTÉRIAS MENÍNGEAS, ARTÉRIAS CEREBRAIS, veias e seios venosos.
Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Continuação da artéria axilar. Ramifica-se em artérias radial e ulnar.
Técnicas para controle de sangramento.
Acidentes em ruas, estradas e rodovias envolvendo condutores, passageiros, pedestres ou veículos. Estes acidentes referem-se a AUTOMÓVEIS (carros para passageiros, ônibus e caminhões), BICICLETAS e MOTOCICLETAS, mas não VEÍCULOS RECREACIONAIS A MOTOR, FERROVIAS nem veículos para neve.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
A maior das artérias cerebrais. Trifurca-se nos ramos temporal, frontal e parietal fornecendo sangue à maior parte do parênquima dos lobos no CÓRTEX CEREBRAL. Estas são as áreas envolvidas nas atividades motora, sensitiva e da fala.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Irriga o olho, a órbita e estruturas faciais adjacentes.
Múltiplos traumatismos ou danos físicos que ocorrem simultaneamente.
Células fusiformes, alongadas e não estriadas encontradas no revestimento do trato digestivo, útero e vasos sanguíneos. São provenientes de mioblastos especializados (MIOBLASTOS DE MÚSCULO LISO).
Artérias que se originam das artérias subclávia ou axilar e dirigem-se para a parede torácica anterior, estruturas localizadas no mediastino, diafragma, músculos peitorais e glândula mamária.
Evaginação patológica ou dilatação saculiforme na parede de qualquer vaso sanguíneo (ARTÉRIAS OU VEIAS) ou no coração (ANEURISMA CARDÍACO). Indica uma área delgada e enfraquecida na parede, que pode se romper posteriormente. Os aneurismas são classificados pela localização, etiologia, ou outras características.
Visualização de estruturas profundas do corpo por meio do registro dos reflexos ou ecos dos pulsos das ondas ultrassônicas direcionadas ao interior dos tecidos. A utilização de ultrassom para imagens ou fins diagnósticos usa frequências que variam de 1,6 a 10 mega-hertz.
Bloqueio de um vaso sanguíneo no CRÂNIO por um ÊMBOLO que pode ser um coágulo sanguíneo (TROMBO) ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea. A maioria dos êmbolos é de origem cardíaca e está associada com CARDIOPATIAS. Geralmente outras fontes de êmbolos não cardíacos estão associadas com DOENÇAS VASCULARES.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Escala de severidade anatômica, baseada na Escala Resumida de Ferimentos (EAF/AIS) e desenvolvida especificamente para escores de ferimentos traumáticos múltiplos. Tem sido usada como um preditor de mortalidade.
Formação de uma área de NECROSE no CÉREBRO causada por uma insuficiência de fluxo sanguíneo venoso ou arterial. Os infartos do cérebro geralmente são classificados por hemisfério (i. é, esquerdo vs direito), lobo (ex. infarto do lobo frontal), distribuição arterial (ex. INFARTO DA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR) e etiologia (ex. infarto embólico).
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Doenças vasculares caracterizadas por engrossamento e endurecimento das paredes de ARTÉRIAS dentro do CRÂNIO. Há três subtipos: 1) aterosclerose com depósitos de gorduras na ÍNTIMA ARTERIAL, 2) esclerose de Monckeberg com depósitos de cálcio na camada média e 3) arteriolosclerose envolvendo artérias de pequeno calibre. Entre os sinais clínicos estão CEFALEIA, CONFUSÃO, cegueira transitória (AMAUROSE FUGAZ), deficiência na fala, e PARESIA.
Técnica não invasiva que utiliza ultrassom para medida da hemodinâmica cerebrovascular, particularmente a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral e fluxo dos colaterais cerebrais. Com uma sonda de pulsos de alta intensidade e baixa frequência, as artérias intracranianas podem ser analisadas transtemporalmente, transorbitalmente ou abaixo do forame magno.
Bolsa externa anormal na parede de vasos sanguíneos intracranianos. Os aneurismas saculares (em grãos) são os mais comuns e estão localizados em pontos das ramificações no CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO na base do encéfalo. A ruptura resulta em HEMORRAGIA SUBARACNOIDE ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. Os aneurismas gigantes (maiores que 2,5 cm de diâmetro) podem comprimir as estruturas adjacentes, incluindo o NERVO OCULOMOTOR (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p841).
Anastomose poligonal encontrada na base do cérebro, formada pela carótida interna (ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA), partes proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior (ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR, ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA, ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR), a artéria comunicante anterior e as artérias comunicantes posteriores.
Acúmulo de sangue fora dos VASOS SANGUÍNEOS. O hematoma pode estar localizado em um órgão, espaço ou tecido.
Traumatismos gerais ou inespecíficos envolvendo a perna.
Paraganglioma benigno na bifurcação das ARTÉRIAS CARÓTIDAS PRIMITIVAS. Pode invadir o espaço parafaríngeo e produzir disfagia, dor e paralisias do nervo craniano.
Lesão a qualquer compartimento do pulmão causada por agentes físicos, químicos ou biológicos, que caracteristicamente desencadeia uma reação inflamatória. Estas reações inflamatórias podem ser agudas e dominadas por NEUTRÓFILOS, ou crônicas e dominadas por LINFÓCITOS e MACRÓFAGOS.
Artérias que nascem ou da artéria carótida externa ou da artéria maxilar e distribuem-se pela região temporal.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Embolia ou trombose envolvendo vasos sanguíneos que nutrem as estruturas intracranianas. Os êmbolos podem se originar de fontes extra ou intracranianas. A trombose pode ocorrer em estruturas venosas ou arteriais.
Revascularização microcirúrgica para melhorar a circulação intracraniana. Geralmente envolve a junção da circulação extracraniana à circulação intracraniana, mas pode incluir a revascularização extracraniana (por exemplo, desvio da artéria vertebral subclávia, desvio da artéria carótida subclávia externa). É feita pela união de duas artérias (anastomose direta ou uso de enxerto) ou pelo transplante autólogo livre de tecido altamente vascularizado à superfície do cérebro.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Cegueira monocular parcial ou transitória completa devido a isquemia retiniana. A causa pode ser embolia da ARTÉRIA CARÓTIDA (geralmente em associação com ESTENOSE DAS CARÓTIDAS) e outras localizações que entram na ARTÉRIA RETINIANA central. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p245)
A maior ramificação do tronco celíaco, com ramificações para o baço, o pâncreas, o estômago e o omento maior.
Ultrassonografia que aplica o efeito Doppler, com reflexões do ultrassom desviadas pela frequência, produzidas por alvos móveis (geralmente hemácias) na corrente sanguínea ao longo do eixo do ultrassom, diretamente proporcionais à velocidade de movimento dos alvos, para determinar tanto a direção quanto a velocidade do fluxo sanguíneo. (Stedman, 25a ed)
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
ISQUEMIA súbita na RETINA devido a bloqueio do fluxo sanguíneo através da ARTÉRIA RETINIANA CENTRAL ou suas ramificações, levando à perda súbita da visão completa ou parcial, respectivamente.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Espaço venoso, de formato irregular, localizado na dura-máter em cada lado do osso esfenoide.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Veias do pescoço que drenam o cérebro, a face e o pescoço para as veias braquiocefálica ou subclávia.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Dano ou trauma causado no olho por instrumentos externos. O conceito inclui ambas as lesões de superfície e lesões intraoculares.
Tronco arterial que nasce da aorta abdominal e após um curto trajeto ramifica-se em artérias gástrica esquerda, hepática comum e esplênica.
Lesão no pulmão caracterizada por infiltrados pulmonares bilaterais (EDEMA PULMONAR) ricos em NEUTRÓFILOS e na ausência de INSUFICIÊNCIA CARDÍACA clínica. Isto pode representar um conjunto de lesões pulmonares, endoteliais e epiteliais, devido a inúmeros fatores (físicos, químicos ou biológicos).
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
As primeiras sete vértebras da COLUNA VERTEBRAL, correspondendo às vértebras do PESCOÇO.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Grande vaso que irriga o intestino delgado em toda sua extensão, com exceção da porção superior do duodeno. Irriga também o ceco, a parte ascendente do colo e aproximadamente metade da parte tranversa do colo. Origina-se da parede anterior da aorta abaixo do tronco celíaco no nível da primeira vértebra lombar.
Lesões formadas dentro das paredes das ARTÉRIAS.
Agentes que impedem a coagulação.
Disfunção de um ou mais nervos cranianos, de causa relacionada a uma lesão traumática. TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e não penetrante, LESÕES DO PESCOÇO e traumas à região facial são afecções associadas com traumatismos dos nervos cranianos.
NECROSE que ocorre no sistema de distribuição da ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA trazendo sangue a todos os aspectos laterais de cada HEMISFÉRIO CEREBRAL. Entre os sinais clínicos estão cognição debilitada, AFASIA, AGRAFIA, fraqueza e dormência contralateral e bilateralmente na face e braços, dependendo do infarto.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.