TECIDO CONJUNTIVO fibroso que reveste a RAIZ DO DENTE separando-o do osso alveolar e fixando-o a este (PROCESSO ALVEOLAR).
Fitas brilhantes e flexíveis de tecido fibroso conectando as extremidades articulares dos ossos. São maleáveis, resistentes e inextensíveis.
Tecido conjuntivo rígido semelhante a osso que reveste a raiz de um dente desde a junção cemento-esmalte até o ápice, e que reveste o ápice do canal radicular, também auxiliando na sustentação do dente por funcionar como estrutura de fixação para o ligamento periodontal. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Cordões fibrosos de TECIDO CONJUNTIVO que unem ossos uns aos outros e mantêm reunidos os vários tipos de articulações do corpo. Os ligamentos articulares são fortes, elásticos e permitem movimento apenas em direções específicas, dependendo da articulação particular.
Técnicas ortodônticas utilizadas para corrigir a má-posição de um único dente.
Estruturas que envolvem e apoiam o dente. O termo periodonto inclui a GENGIVA, o PROCESSO ALVEOLAR, o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
Parte mais espessa e esponjosa da MAXILA e da MANDÍBULA, com cavidades profundas para os dentes.
Emergência de um dente de dentro do seu folículo no PROCESSO ALVEOLAR da MAXILA ou da MANDÍBULA na BOCA. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed)
Os dentes mais posteriores em cada lado da mandíbula e maxila, totalizando oito na dentição decídua (2 de cada lado, superior e inferiormente), e usualmente doze na dentição permanente (3 de cada lado, superior e inferiormente). São dentes trituradores, apresentando coroas grandes e amplas superfícies de mastigação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p821)
Duas faixas fibrosas extensas que correm ao longo da coluna vertebral. Ligamentum longitudinale anterius, ligamento longitudinal anterior, lacerto médio: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies anteriores dos corpos vertebrais; ligamentum longitudinale posterius, ligamento longitudinal posterior: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies posteriores dos corpos vertebrais. (Stedman, 25a ed)
Parte de um dente compreendida entre o colo e o ápice. Encontra-se inserida no processo alveolar e está revestida por cemento. Uma raiz pode ser única ou dividida em vários ramos, usualmente identificadas pela sua posição relativa, por exemplo, raiz lingual ou raiz bucal. Os dentes que apresentam uma única raiz são os primeiro e segundo pré-molares mandibulares e o segundo pré-molar maxilar. O primeiro pré-molar maxilar apresenta duas raizes na maioria dos casos. Os molares maxilares apresentam três raizes.
Qualquer dos oito dentes frontais (quatro maxilares e quatro mandibulares) que apresentam uma lâmina incisiva aguda para o corte do alimento e uma única raiz, os quais são encontrados no homem, tanto nos dentes permanentes quanto nos decíduos.
O movimento horizontal e, em menor grau, axial, de um dente em resposta a forças normais, como na oclusão. Ela refere-se também à mobilidade de um dente resultante de uma perda de toda ou de uma porção da sua inserção e aparato de suporte, como visto na periodontite, trauma oclusivo e periodontose. (Tradução livre dos originais: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p507 & Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p313)
Ligamento resistente do joelho que se origina a partir da superfície anterolateral do côndilo medial do fêmur, passando posterior e inferiormente entre os côndilos e ligando-se à área intercondilar posterior da tíbia.
Uma de um conjunto de estruturas semelhantes a ossos na boca usadas para morder e mastigar.
Reabsorção na qual cemento ou dentina é perdida da raiz de um dente devido à atividade cementoplástica ou osteoclástica em transtornos tais como trauma de oclusão ou neoplasia. (Dorland, 28a ed)
Tecido conjuntivo inervado e ricamente vascularizado de origem mesodérmica, encerrado na cavidade central de um dente e delimitado pela dentina. Apresenta funções de proteção, sensibilidade, nutrição e formação. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992)
Densa camada fibrosa formada pelo tecido mesodérmico que envolve o esmalte do dente. Suas células eventualmente migram para a superfície externa da dentina recém formada na raiz do dente e dão origem aos cementoblastos que depositam cemento na raiz em desenvolvimento, aos fibroblastos do ligamento periodontal em desenvolvimento e aos osteoblastos do osso alveolar em desenvolvimento.
Formação de CEMENTO DENTÁRIO (material semelhante ao osso) que cobre a raiz do osso.
Fita de tecido fibroso que liga o ápice da PATELA à parte inferior do tubérculo da TÍBIA. Na realidade, o ligamento é a continuação caudal do tendão comum do QUADRÍCEPS FEMORAL, estando a patela implantada no tendão. Assim, o ligamento patelar pode ser considerado como uma conexão entre tendão do quadríceps femoral e tíbia; assim, às vezes é denominado tendão patelar.
Cavidade existente no processo alveolar do MAXILAR ou da MANDÍBULA, onde cada dente (fixado pelo ligamento periodontal) se encaixa.
Reconstrução do LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR para restaurar a estabilidade funcional do joelho. Usam-se frequentemente TRANSPLANTE AUTÓLOGO ou TRANSPLANTE HOMÓLOGO.
O terceiro dente para a direita e para a esquerda da linha média da maxila e da mandíbula, situado entre o segundo DENTE INCISIVO e DENTE PRÉ-MOLAR. (tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p817)
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Calcificação do ligamento longitudinal posterior da coluna espinhal, normalmente na altura da espinha cervical. Frequentemente está associada com hiperostose anquilosante anterior.
Gola em forma de cunha de células epiteliais que fazem a ligação da gengiva à superfície do dente na base do sulco gengival.
Tecido oral circundando e ligado aos dentes.
Prega larga do peritônio que se estende do lado do útero à parede da pelve.
Reinserção de um dente no alvéolo do qual ele foi removido ou perdido.
Descrição e medida dos vários fatores que produzem estresse físico sobre restaurações dentárias, próteses ou aparelhos, materiais associados a eles ou às estruturas orais naturais.
A extremidade terminal da raiz de um dente.
Proteínas que são parte da matriz do esmalte dentário.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Técnicas para estimular e direcionar o crescimento celular para repovoar partes específicas do PERIODONTO que foram danificadas por DOENÇAS PERIODONTAIS, ODONTOPATIAS ou TRAUMA ou para corrigir ANORMALIDADES DENTÁRIAS. A repovoação e o reparo são realizados guiando as células progenitoras a se reproduzirem no local desejado, bloqueando o contato com o tecido adjacente, utilizando membranas compostas de material sintético ou natural que podem incluir fatores indutores de crescimento.
Células especializadas na transdução dos estímulos mecânicos e funcionam como um relé destas informações centralmente direcionadas no sistema nervoso. Os mecanorreceptores incluem as células ciliares da ORELHA INTERNA, que medeiam a audição e equilíbrio, e os vários receptores somatossensoriais, que frequentemente apresentam estruturas acessórias não neurais.
Reabsorção ou desgaste do osso de suporte dos dentes (PROCESSO ALVEOLAR) na MAXILA ou MANDÍBULA.
Feixe fibromuscular que se liga ao ÚTERO e passa ao longo do LIGAMENTO LARGO, atravessando o CANAL INGUINAL e chegando ao lábio maior.
Método, baseado em computador, para simular ou analisar o comportamento de estruturas ou componentes.
Parte estreitada do dente no nível da junção da coroa com a raiz ou raizes. Frequentemente, é referida como a junção cemento-esmalte (JCE), a linha onde o cemento que reveste a raiz de um dente e o esmalte que o recobre se encontram.
Osso do par de ossos de forma irregular que constituem o maxilar superior. Fornece os processos alveolares dos dentes superiores, forma parte da ÓRBITA e contém o SEIO MAXILAR.
A parte mais superior do dente, a qual se une à parte inferior do dente (RAIZ DENTÁRIA) no colo (COLO DO DENTE) em uma linha denominada junção cemento-esmalte. A superfície total da coroa é revestida com esmalte que é mais espesso na extremidade e torna-se progressivamente mais delgado em direção ao colo.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Microscopia que utiliza luz polarizada na qual os fenômenos devidos à orientação preferencial das propriedades óticas com respeito ao plano de vibração da luz polarizada são tornados visíveis e os parâmetros correlacionados são tornados mensuráveis.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
LIGAMENTOS COLATERAIS da ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO. Inclui os ligamentos inferiores tibiofibulares.
Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.
Inflamação e perda dos tecidos conjuntivos que envolvem e sustentam os dentes. Isto pode envolver qualquer parte do PERIODONTO. A periodontite é atualmente classificada pela progressão da doença (PERIODONTITE CRÔNICA, PERIODONTITE AGRESSIVA) ao invés de ser pela idade de início. (Tradução livre do original: 1999 International Workshop for a Classification of Periodontal Diseases and Conditions, American Academy of Periodontology)
Processos patológicos envolvendo o PERIODONTO, incluindo a GENGIVA, o osso alveolar (PROCESSO ALVEOLAR), o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
Afecções em que uma bifurcação ou trifurcação da raiz do dente molar torna-se desnudada como resultado de doença periodontal. Pode ser seguida por mobilidade do dente, sensibilidade à temperatura, dor e reabsorção do osso alveolar.
Um dos oito dentes permanentes, dois em cada lado da mandíbula e da maxila, entre os caninos (DENTE CANINO) e os molares (DENTE MOLAR), que serve para triturar e esmagar o alimento. Os superiores têm duas cúspides (bicúspide) enquanto que os inferiores apresentam de uma a três cúspides.
Espessamento em espiral do revestimento fibroso da parede coclear. O ligamento espiral sustenta o DUCTO COCLEAR membranoso junto ao canal espiral ósseo da CÓCLEA. Os fibrócitos do ligamento espiral medeiam a homeostase iônica coclear em conjunto com a ESTRIA VASCULAR.
Renovação, reparo ou substituição fisiológicos de tecido.
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.
Análogo sintético da LIPRESSINA com uma substituição da FENILALANINA no resíduo 2. A felipressina é um vasoconstritor com atividade antidiurética reduzida.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Força aplicada pelos músculos mastigatórios na oclusão dental.
Substância eosinófila, clara, homogênea e desestruturada que ocorre na degeneração patológica dos tecidos.
Tecido remanescente do tecido normal da DERME depois da remoção de células.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Os danos traumáticos ou de outro tipo que afetam os dentes, incluindo fraturas (FRATURAS DENTÁRIAS) ou luxações (LUXAÇÕES DENTÁRIAS).
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Feixes fibrosos ou cordas de TECIDO CONJUNTIVO nas terminações das FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS, que servem para ligar os MÚSCULOS a ossos e outras estruturas.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
Processo através do qual sais de cálcio são depositados no esmalte dental. O processo é normal no desenvolvimento de ossos e dentes.
Tecido mesodérmico encerrado na porção invaginada do órgão do esmalte epitelial e que dá origem à dentina e polpa.
Fios de várias dimensões e graus feitos de aço inoxidável ou metal precioso. São utilizados no tratamento ortodôntico.
Propriedades e processos dos materiais que afetam seus comportamentos sob força.
Variedade de métodos usados para reduzir a dor e a ansiedade durante procedimentos odontológicos.
Modalidade de tratamento em endodontia preocupada com a terapia de doenças da polpa dentária. Para procedimentos preparatórios a PREPARO DE CANAL RADICULAR está disponível.
Propriedade dos meios não isotrópicos (como são os cristais) pela qual um feixe único de luz incidente atravessa o meio [comportando-se] como [se houvesse] dois feixes, cada qual polarizado planarmente, sendo os planos perpendiculares entre si.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
A quebra ou ruptura de um dente ou raiz dentária.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
O termo genérico para os sais derivados da sílica ou do ácido silícico. Contêm silício, oxigênio e um ou mais metais, além de poderem conter hidrogênio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th Ed)
A porção rígida do dente que está ao redor da polpa, revestida por esmalte na coroa e cemento na raiz, a qual é mais rígida e densa que osso, mas menos rígida que o esmalte, sendo desta forma facilmente desgastada quando deixada desprotegida.
Fosfoproteína altamente glicosilada e sulfatada que é encontrada quase exclusivamente em tecidos conjuntivos mineralizados. É uma proteína de matriz extracelular que se liga a hidroxiapatita por meio de sequências de ácido poliglutâmico e medeia a adesão de células via sequência de aminoácidos RGD.
Tensão máxima de estiramento que um material pode suportar sem se romper (tear).
Aparelhos utilizados para influenciar a posição dos dentes. Os aparelhos ortodônticos podem ser classificados como fixos ou removíveis, ativos ou retidos, e intraorais ou extraorais. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p19)
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Materiais colocados dentro de um canal radicular com a finalidade de obturá-lo ou vedá-lo. (Dorland, 28a ed)
Compostos inorgânicos que contêm cálcio como parte integral da molécula.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Os vinte dentes da primeira dentição, os quais caem e são substituídos pelos dentes permanentes, usualmente em torno dos seis anos de idade. Espera-se que a erupção de todos os dentes decíduos normalmente ocorra em torno de dois anos e meio de idade.
Compostos químicos ou substâncias que dão cor incluindo tinturas solúveis e pigmentos insolúveis. São usados em TINTAS, PINTURAS e como INDICADORES E REAGENTES.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.