Complexos lipoproteicos envolvidos no transporte e metabolismo dos lipídeos no corpo. São partículas esféricas compostas por um centro hidrofóbico de TRIGLICERÍDEOS e ÉSTERES DE COLESTEROL rodeado por uma camada hidrofílica sem COLESTEROL, com FOSFOLIPÍDEOS e APOLIPOPROTEÍNAS. As lipoproteínas são classificadas de acordo com seus vários tamanhos e densidades flutuantes.
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (4 a 13 nm) e denso (maior que 1,063 g/ml). As lipoproteínas HDL, sintetizadas no fígado sem um centro lipídico, acumula ésteres de colesterol dos tecidos periféricos e os transporta para o fígado para serem reutilizados ou eliminados do corpo (o transporte inverso de colesterol). Seu principal componente proteico é a APOLIPOPROTEÍNA A-I. A HDL também faz uma ponte de ida e volta entre as APOLIPOPROTEÍNAS C e as APOLIPOPROTEÍNAS E para formar lipoproteínas ricas em triglicerídeos durante seu catabolismo. O nível plasmático de HDL tem sido inversamente correlacionado com o risco de doenças cardiovasculares.
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (18 a 25 nm) e leves (1,019 a 1,063 g/ml) com um centro constituído principalmente de ÉSTERES DE COLESTEROL e pequenas quantidades de TRIGLICERÍDEOS. A monocamada superficial consiste, na sua maioria, de FOSFOLIPÍDEOS, uma única cópia de APOLIPOPROTEÍNA B-100, e de colesterol livre. A função principal do LDL é o transporte de colesterol e ésteres de colesterol aos tecidos extra-hepáticos.
Classe de lipoproteínas de partículas muito leves (0,93 a 1,006 g/ml) e grandes (30 a 80 nm), com um centro composto principalmente por TRIGLICERÍDEOS e uma monocamada superficial de FOSFOLIPÍDEOS e de COLESTEROL, nas quais estão inseridas as apolipoproteínas B, E e C. A VLDL facilita o transporte dos triglicerídeos produzidos endogenamente para os tecidos extra-hepáticos. À medida que seus triglicerídeos e a Apo C são removidos, as VLDL são convertidas em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e depois para LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, que são as formas que liberam o colesterol para os tecidos extra-hepáticos.
Enzima da classe das hidrolases, que catalisa a clivagem hidrolítica de grupos acil graxo de triglicerídeos (ou di- ou monoglicerídeos) nos quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade e lipoproteínas de baixa densidade. Ela ocorre em superfícies endoteliais capilares, especialmente em tecido mamário, muscular e adiposo, exigindo apolipoproteína C-II como cofator. (Dorland, 28a ed)
Lipoproteína que se assemelha às PROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, mas que possui um grupo proteico adicional, a APOPROTEÍNA (A) também conhecida como APOLIPOPROTEÍNA (A), ligada à APOLIPOPROTEÍNA B-100 no LDL por uma ou duas pontes dissulfeto. Nível plasmático elevado da lipoproteína (a) está associado com maiores riscos de doença cardiovascular aterosclerótica.
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de densidade alta (HDL), incluindo os ÉSTERES DO COLESTEROL e colesterol livre.
Subclasse de lipoproteínas de baixa a alta densidades, com partículas de tamanhos entre 8 a 13nm.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Proteínas de superfície celular que liga lipoproteínas com alta afinidade. Os receptores de lipoproteínas no fígado e tecidos periféricos medeiam a regulação do metabolismo e concentração do colesterol celular e plasmático. Os receptores geralmente reconhecem as apolipoproteínas do complexo lipoproteico, e a ligação frequentemente é o desencadeamento da endocitose.
Componentes proteicos na superfície das LIPOPROTEÍNAS. Formam uma camada ao redor do centro lipídico hidrofóbico. Há várias classe de apolipoproteínas, cada uma com um papel diferente no transporte e METABOLISMO DOS LIPÍDEOS. Estas proteínas são sintetizadas principalmente no FÍGADO e nos INTESTINOS.
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Principais proteínas estruturais das LIPOPROTEÍNAS ricas em triacilglicerol. Existem duas formas, a apolipoproteína B-100 e a apolipoproteína B-48, ambas provenientes de um único gene. A ApoB-100 expressa no fígado é encontrada nas lipoproteínas de baixa densidade (LIPOPROTEÍNAS LDL; LIPOPROTEÍNAS VLDL). A ApoB-48 expressa no intestino é encontrada em QUILOMÍCRONS. São importantes na biossíntese, no transporte, e no metabolismo de lipoproteínas ricas em triacilglicerol. Os níveis plasmáticos de Apo-B são altos em pacientes ateroscleróticos mão não detectáveis em ABETALIPOPROTEINEMIA.
Subclasse de partículas das lipoproteínas de alta densidade, com densidade intermediária e tamanho de 7 a 8 nm. Assim como a lipoproteína HDL2 (maior e mais leve), a HDL3 é rica em lipídeos.
Receptores da membrana plasmática de células não hepáticas que ligam especificamente LDL. Os receptores estão localizados em regiões especializadas chamadas túnicas perfuradas. A hipercolesteremia é causada por um defeito genético alélico de três tipos: 1) receptores que não se ligam a LDL, 2) redução da ligação de LDL e 3) ligação normal a LDL, mas não ocorre a sua internalização. Como consequência, a entrada de ésteres de colesterol na célula é dificultada e não existe a retroalimentação intracelular do colesterol sobre a 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase.
Mistura de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), particularmente a VLDL é pobre em triglicerídeos, com mobilidade eletroforética baixa e difusa nas regiões beta e alfa2, que são similares às beta-lipoproteínas (LDL) ou alfa-lipoproteínas (HDL). Podem intermediar as lipoproteínas (remanescentes) no processo de delipidação, ou ainda, dos remanescentes de QUILOMÍCRONS mutantes e LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA que não podem ser completamente metabolizadas, como observado na disbetalipoproteinemia familiar.
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), incluindo os ÉSTERES DE COLESTEROL e colesterol livre.
Ésteres de ácido graxo do colesterol que constituem cerca de dois-terços do colesterol plasmático. O acúmulo de ésteres do colesterol na íntima arterial é uma característica da aterosclerose.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Proteínas estruturais das alfa-lipoproteínas (LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE), incluindo a APOLIPOPROTEÍNA A-I e a APOLIPOPROTEÍNA A-II. Podem modular a atividade da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE. Pacientes portadores de aterosclerose possuem baixos níveis de apolipoproteína A. Estão ausentes ou presentes em concentrações plasmáticas extremamente baixas na DOENÇA DE TANGIER.
Classe de componentes proteicos que podem ser encontrados em várias lipoproteínas, incluindo as LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE, as LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA e os QUILOMICRONS. Sintetizadas na maioria dos órgãos, a Apo E é importante no transporte global de lipídeos e do colesterol no corpo. A Apo E é também um ligante dos RECEPTORES DE LDL, que medeiam a ligação, internalização e catabolismo das partículas lipoproteicas nas células. Há várias isoformas alélicas (como, E2, E3 e E4). Deficiência ou defeitos na Apo E são as causas da HIPERLIPOPROTEINEMIA DO TIPO III.
Segundo componente proteico mais abundante das LIPOPREOTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE ou HDL. Tem alta afinidade para os lipídeos e é conhecido por deslocar a APOLIPOPROTEÍNA A-I das partículas HDL gerando um complexo estável. A ApoA-II modula a ativação da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE na presença da APOLIPOPROTEÍNA A-I, afetando portanto o metabolismo do HDL.
Classe de lipoproteínas que transporta COLESTEROL e TRIGLICERÍDEOS de dieta a partir do INTESTINO DELGADO para os tecidos. Sua densidade (0,93-1,006 g/ml) é a mesma das PROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA.
Excesso de LIPÍDEOS no sangue.
Proteína relacionada com receptor de LDL, envolvida na depuração dos remanescentes de quilomícrons e das ALFA-MACROGLOBULINAS ativadas do plama.
Enzima da classe das hidrolases que catalisa a reação de triacilglicerol e água para produzir diacilglicerol e um ânion de ácido graxo. É produzida por glândulas na língua e pelo pâncreas e inicia a digestão de gorduras alimentares. EC 3.1.1.3.
Proteína de 513 kDa sintetizada no FÍGADO. Funciona como a principal proteína estrutural das lipoproteínas de baixa densidade (LIPOPROTEÍNAS LDL, LIPOPROTEÍNAS VLDL). É o ligante para o RECEPTOR DE LDL que promove a ligação e a internalização das partículas de LDL com a célula.
Colesterol que está contido ou ligado a uma lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL). Altos níveis circulantes de colesterol VLDL são encontrados na HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO IIB. O colesterol no VLDL é finalmente liberado pelas LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE para os tecidos após o catabolismo do VLDL em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e em seguida em LDL.
Centrifugação com uma centrífuga que desenvolve campos gravitacionais de mais de 100.000 vezes a gravidade.
Proteínas que ligam e transferem ÉSTERES DE COLESTEROL entre LIPOPROTEÍNAS, como lipoproteínas de baixa e alta densidades.
Enzima secretada do fígado para o plasma de muitas espécies de mamíferos. Catalisa a esterificação de um grupo hidroxila do colesterol das lipoproteínas, pela transferência de um ácido graxo da posição C-2 da lecitina. Na doença familial de deficiência lecitina:colesterol aciltransferase, a ausência da enzima resulta em excesso de colesterol não esterificado no plasma. EC 2.3.1.43.
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Componente proteico mais abundante das LIPOPROTEÍNAS HDL. Esta proteína atua como aceptor do COLESTEROL liberado das células, promovendo o efluxo do colesterol para o HDL e depois para o FÍGADO, para ser excretado (transporte reverso do colesterol). Atua também como cofator da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE, que forma ÉSTERES DE COLESTEROL nas partículas de HDL. As mutações no gene APOA1 causam deficiência de HDL, como na doença familiar de deficiência da alfa lipoproteína e em alguns pacientes com a DOENÇA DE TANGIER.
Família de receptores depuradores, predominantemente localizados nas CAVÉOLAS da MEMBRANA PLASMÁTICA, que se ligam a lipoproteínas de alta densidade.
Situação de níveis elevados de TRIGLICERÍDEOS no sangue.
Grupo de apolipoproteínas que podem rapidamente trocar de classe entre as diversas classes de lipoproteínas (HDL, VLDL, QUILOMÍCRONS). Após a lipólise das TRIGLICÉRIDES em VLDL e quilomícrons, as proteínas Apo-C são normalmente transferidas para o HDL. Os subtipos podem modular a ligação dos remanescentes aos receptores, LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE ou LIPASE LIPOPROTEICA.
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
Afecções com níveis anormalmente elevados de LIPOPROTEÍNAS no sangue. Elas podem ser hereditárias, adquiridas, primárias ou secundárias. As hiperlipoproteinemias estão classificadas de acordo com o padrão de lipoproteínas na eletroforese ou ultracentrifugação.
Colesterol presente nos alimentos, especialmente em produtos animais.
Afecção com níveis anormalmente elevados de COLESTEROL no sangue. É definida como um valor de colesterol maior que o percentil de 95 para a população.
Grupo grande de receptores de superfície celular estruturalmente diversos que mediam a captação endocítica de LIPOPROTEÍNAS modificadas. Os receptores depuradores são expressos em CÉLULAS MIELOIDES e em algumas CÉLULAS ENDOTELIAIS e foram inicialmente caracterizados baseados em suas capacidades de ligação às LIPOPROTEINAS DE BAIXA DENSIDADE acetiladas. Eles também podem se ligar a vários outros ligantes polianiônicos. Determinados receptores depuradores podem internalizar micro-organismos, bem como células apoptóticas.
Relativo ao tamanho de sólidos.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Componente proteico de 9 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa e dos REMANESCENTES DE QUILOMÍCRONS. A Apo C-III, sintetizada no fígado, é um inibidor da LIPASE LIPOPROTEICA. A Apo C-III modula a ligação dos remanescentes de quilomícrons e da VLDL aos receptores (RECEPTORES LDL) diminuindo, assim, a captação de partículas ricas em triglicerídeos pelas células hepáticas e subsequente degradação. A Apo C-III normal é glicosilada. Há várias formas polimórficas com diversas quantidades de ÁCIDO SIÁLICO (Apo C-III-0, Apo C-III-1 e Apo C-III-2).
Subclasse altamente densa de lipoproteínas de alta densidade que apresenta partículas de tamanhos inferiores à 7 nm. Também são conhecidas como HDL nascentes e compostas de poucas moléculas de APOLIPOPROTEÍNA A-I que são complexada com os FOSFOLIPÍDEOS. As partículas de HDL pré-beta pobres em lipídeos servem como progenitoras da HDL3 e, então HDL2 após absorção do colesterol livre das membranas celulares, esterificação do colesterol e aquisição de apolipoproteínas A-II, Cs e E. A HDL pré-beta inicia o processo de transporte reverso do colesterol a partir das células hepáticas.
Proteína de 241 kDa sintetizada somente no INTESTINO. Funciona como uma proteína estrutural de QUILOMÍCRONS. Sua associação exclusiva com partículas quilomícrons fornece um indicador de lipoproteínas derivadas do intestino para a circulação. Apo B-48 é uma forma encurtada da apo B-100 e perde a região do receptor de LDL.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Grupo de transtornos familiares caracterizados por colesterol circulante elevado, contido só nas LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE (LDL) ou também nas LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA (pré-beta lipoproteínas).
Componente proteico de 9 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa. Contém um co-fator para a LIPASE LIPOPROTEICA e ativa várias triacilglicerol lipases. A associação da Apo C-II com os QUILOMÍCRONS, VLDL e lipoproteínas de alta densidade plasmáticas é reversível e muda rapidamente como uma função do metabolismo de triglicerídeos. Clinicamente, a deficiência de Apo C-II é similar à deficiência da lipase lipoproteica (HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO I) e portanto, denominada hiperlipoproteinemia tipo IB.
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Antígenos de diferenciação de leucócitos e principais glicoproteínas de membrana plaquetária presentes em MONÓCITOS, CÉLULAS ENDOTELIAIS, PLAQUETAS e CÉLULAS EPITELIAIS mamárias. Desempenham importantes papéis na ADESÃO CELULAR, TRANSDUÇÃO DE SINAL e regulação da angiogênese. O CD36 é um receptor para as TROMBOSPONDINAS e pode atuar como um receptor depurador que reconhece, transporta as LIPOPROTEÍNAS e ÁCIDOS GRAXOS oxidados.
Superfamília de proteínas de membrana com cassetes de ligação ao ATP cujo padrão de expressão é consiste com um papel no efluxo de lipídeos (colesterol). Está implicada na DOENÇA DE TANGIER caracterizada pelo acúmulo de éster de colesterol em vários tecidos.
Enzima que cataliza a hidrólise de um aril-dialquil fosfato para formar dialquil fosfato e um álcool arílico. Esta enzima pode hidrolizar um amplo espectro de substratos organofosfatos e vários ésteres de ácido carboxílico aromáticos. Também pode mediar uma proteção enzimática das lipoproteínas de baixa densidade contra a modificação oxidativa e consequentes séries de eventos que levam a formação de ateroma. A enzima foi previamente considerada idêntica à arilesterase (EC 3.1.1.2).
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Substâncias que diminuem os níveis de certos LIPÍDEOS no SANGUE. São usadas para tratar HIPERLIPIDEMIAS.
Afecções com níveis anormalmente baixos de LIPOPROTEÍNAS no sangue. Isto pode envolver qualquer subclasse de lipoproteínas, incluindo ALFA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade alta), BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade baixa) e PRÉ-BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade muito baixa).
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Substâncias utilizadas para reduzir os níveis de COLESTEROL plasmático.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Constituinte proteico grande e altamente glicosilado da LIPOPROTEÍNA (A). Apresenta muito pouca afinidade por lipídeos, mas forma uniões dissulfídicas com APOLIPOPROTEÍNA B 100. A apoproteína (a) tem atividade SERINA PROTEASE e pode ter tamanhos que variam de 400 a 800 kDa. É homóloga ao PLAMINOGÊNIO e é conhecida por modular a TROMBOSE e a FIBRINÓLISE.
Transtorno hipertrigliceridêmico, frequentemente associado com herança autossômica dominante. É caracterizada por elevações persistentes dos TRIGLICERÍDEOS plasmáticos, sintetizados endogenamente e contidos predominantemente nas LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA (lipoproteínas pré-beta). Diferente do COLESTEROL e FOSFOLIPÍDEOS plasmáticos, geralmente permanecem dentro dos limites normais.
Família de proteínas ubíquas que transporta FOSFOLIPÍDEOS, como FOSFATIDILINOSITOL e FOSFATIDILCOLINA entre as membranas. Desempenham um importante papel no metabolismo dos fosfolipídeos durante o transporte vesicular e a TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Anormalidades nos níveis séricos dos LIPÍDEOS, incluindo a superprodução ou deficiência. O perfil anormal dos lipídeos séricos pode incluir COLESTEROL total alto, TRIGLICERÍDEOS alto, COLESTEROL DE LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE baixo e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Transtorno hereditário autossômico recessivo causado por mutação dos TRANSPORTADORES DE CASSETES DE LIGAÇÃO DE ATP envolvidos na remoção do colesterol celular (transporte reverso do colesterol). É caracterizada pela quase ausência de ALFA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de alta densidade) no sangue. A intensa deposição tecidual de ésteres de colesterol resulta em HEPATOMEGALIA, ESPLENOMEGALIA, RETINITE PIGMENTOSA, tonsilas grandes e alaranjadas e frequentemente POLINEUROPATIA sensorial. O transtorno foi encontrado primeiramente entre os habitantes da ilha Tangier na Baía de Chesapeake, MD.
Ácido (Z)-9-Octadecenoico éster 1,2,3-propanetriil.
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Afecção hereditária devido a uma deficiência de LIPOPROTEÍNA LIPASE ou APOLIPOPROTEINA C-II (uma proteína ativadora de lipase). A perda das atividades da lipase resulta em uma incapacidade para remover QUILOMÍCRONS e TRIGLICERÍDEOS do sangue que ficam com uma camada gordurosa após esta situação ser estabelecida.
Processo de converter um ácido em derivado de alquila ou de arila. Frequentemente o processo consiste na reação de um ácido com um álcool na presença de traços de ácido mineral como catalisador da reação do cloreto de acila com um álcool. A esterificação também pode ser realizada por processos enzimáticos.
Macrófagos, carregados de lipídeos, originados a partir de monócitos ou de células do músculo liso.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Transtorno autossômico recessivo do metabolismo lipídico. É causada por mutação da proteína transportadora de triglicerídeos microssomais que catalisa o transporte de lipídeos (TRIGLICERÍDEOS, ÉSTERES DE COLESTEROL, FOSFOLIPÍDEOS) e é necessária para a secreção de BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade baixa ou LDL). Entre as características estão deficiência na absorção de lipídeos intestinal, níveis muito baixos de colesterol sérico e LDL praticamente ausente.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Transtorno hereditário autossômico recessivo, causado por mutação da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE que facilita a esterificação do colesterol de lipoproteína e subsequente remoção dos tecidos periféricos para o fígado. Esta deficiência resulta em um nível de LDL-colesterol baixo no sangue e acúmulo de colesterol livre no tecido levando a uma tríade de OPACIDADE DA CÓRNEA, ANEMIA HEMOLÍTICA e PROTEINÚRIA.
Componentes proteicos de vários complexos, como as enzimas (APOENZIMAS), ferritinas (APOFERRITINAS), ou lipoproteínas (APOLIPOPROTEÍNAS).
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Classe de receptores de LDL oxidada contendo domínios extracelulares semelhantes a LECTINA.
Compostos que inibem as HMG-CoA redutases. Foi demonstrado que reduzem diretamente a síntese de colesterol.
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Transtorno hereditário autossômico recessivo, caracterizado por acúmulo de lipoproteína de densidade intermediária (IDL ou lipoproteína-beta-larga). A IDL tem uma razão COLESTEROL / TRIGLICERÍDEOS maior do que as LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA. Este transtorno é devido a mutação em APOLIPOPROTEÍNAS E, componentes ligantes do receptor de VLDL e de QUILOMÍCRONS, resultando na redução de sua depuração e na elevação de seus níveis plasmáticos, tanto de colesterol como triglicerídeos.
Dieta que contribui para o desenvolvimento e aceleração da ATEROSCLEROSE.
Enzima que catalisa a formação de ésteres de colesterol pela transferência direta de um grupo de ácido graxo de um derivado de ácido graxo com CoA. Esta enzima foi encontrada nas adrenais, gônadas, fígado, mucosa intestinal e aorta de muitas espécies de mamíferos. EC 2.3.1.26.
Abster-se de todo alimento.
Líquido intersticial que compõe o SISTEMA LINFÁTICO.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de colina por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a um mol de glicerol, ácido fosfórico e colina e 2 moles de ácidos graxos.
Proteína glicosilada de 34 kDa. A isoforma da apolipoproteína E principal e mais comum. Desta maneira, também é conhecida como apolipoproteína E (ApoE). Em humanos, a Apo E3 é uma proteína com 299 aminoácidos, estando a cisteína na posição 112 e a arginina na 158. Está envolvida com o transporte de TRIGLICERÍDEOS, FOSFOLIPÍDEOS, COLESTEROL e ÉSTERES DE COLESTEROL para dentro e fora das células.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
Droga utilizada para diminuir os níveis séricos de colesterol, tanto da LDL como da HDL, porém apresenta pequeno efeito sobre os triglicerídeos ou colesterol VLDL. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p993)
Tipo de transtorno familiar no metabolismo lipídico, caracterizado por padrão variável de COLESTEROL e/ou TRIGLICERÍDEOS plasmáticos elevados. Os múltiplos genes em cromossomos diferentes podem estar envolvidos, como o principal fator de transcrição tardio (FATORES ESTIMULADORES DE INÍCIO DE CADEIA) no CROMOSSOMO 1.
Vitamina hidrossolúvel do complexo B encontrada em vários tecidos animais e vegetais. Essencial para o organismo para a formação das coenzimas NAD e NADP. Tem a propriedade de curar a PELAGRA, ser vasodilatadora e antilipêmica.
Eletroforese na qual um gel de ágar ou agarose é usado como meio de difusão.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Enzimas que catalisam a redução reversível do grupo alfa-carboxila de 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A originando ÁCIDO MEVALÔNICO.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
FOSFOLIPASE A2 associada a lipoproteína que modula a ação do FATOR DE ATIVAÇÃO DE PLAQUETAS por hidrólise da ligação éster SN-2 para formar a lisogliceril-fosforilcolina (liso-PAF; liso-fator ativador de plaquetas) biologicamente inativa. Tem especificidade para os substratos fosfolipídicos com resíduos de cadeia curta na posição SN-2, mas inativo contra os fosfolipídeos de cadeia longa. A deficiência desta enzima está associada com muitas doenças, incluindo ASMA e HIPERCOLESTEROLEMIA.
Ácido graxo insaturado, sendo o mais amplamente distribuído e abundante ácido graxo na natureza; usado comercialmente no preparo de oleatos e de loções, e como um solvente farmacêutico. (Stedman, 25a ed)
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Componente proteico de 6,6 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa, lipoproteínas de densidade intermediária e lipoproteínas de alta densidade. Apo C-I desloca a APO E das lipoproteínas, modulam sua ligação aos receptores (RECEPTORES LDL) e consequentemente diminuem sua depuração do plasma. Os elevados níveis de Apo C-I estão associados com HIPERLIPOPROTEINEMIA e ATEROSCLEROSE.
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Eletroforese aplicada a PROTEÍNAS SANGUÍNEAS.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Período após uma refeição ou INGESTÃO ALIMENTAR.
Família de proteínas que compartilha a semelhança da sequência com o receptor de lipoproteína de baixa densidade (RECEPTORES DE LDL).
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Oxidação de lipídeos catalisada por peroxidase, usando peróxido de hidrogênio como recebedor de elétrons.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Isótopos de iodo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de iodo com pesos atômicos de 117 a 139, exceto I-127, são radioisótopos do iodo.
Metabólito fúngico isolado de culturas de Aspergillus terreus. O composto é um agente anticolesterêmico potente. Inibe a 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade da reação na biossíntese de colesterol. Também estimula a produção de receptores de lipoproteína de baixa densidade no fígado.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Descrição genérica para todos os TOCOFERÓIS e TOCOTRIENÓIS que exibem a atividade ALFA-TOCOFEROL. Pela presença de hidrogênio fenólico no núcleo de 2H-1-benzopirano-6-ol, estes compostos apresentam variados graus de atividades antioxidante, de acordo com o local e vários grupos metil e tipos de isoprenoides.
Glicose no sangue.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Ácidos monocarboxílicos saturados de sete carbonos.
Precipitação induzida pela adição de compostos químicos. O processo de abrandamento da água pela adição de cal ou cinza de cal e soda como precipitantes.
Uma das três principais isoformas da apolipoproteína E. Em humanos, a Apo E2 difere da APOLIPOPROTEÍNA E3 em um resíduo 158, no qual a arginina é substituída pela cisteína (R158--C). Contrariamente a Apo E3, a Apo E2 apresenta uma afinidade de ligação extremamente baixa para os RECEPTORES LDL, os quais medeiam a internalização e o catabolismo das partículas de lipoproteínas nas células hepáticas. A homozigose alélica da Apo E2 está associada com HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO III.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Derivadas das FOSFATIDILCOLINAS obtidas pela sua hidrólise parcial que remove uma das moléculas de ácido graxo.
Coloides formados pela combinação de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água. As emulsões de lipídeos em água geralmente são líquidas (como o leite ou as loções) e as emulsões de água em lipídeos tendem a ser cremes. A formação de emulsões pode ser auxiliada por moléculas anfipáticas que envolvem um dos componentes do sistema para formar MICELAS.
Os processos patológicos das ARTÉRIAS CORONÁRIAS que podem derivar de uma anomalia congênita, de causa aterosclerótica, ou não aterosclerótica.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Peróxidos produzidos na presença de radicais livres pela oxidação dos ácidos graxos insaturados em células na presença de oxigênio molecular. A formação de peróxidos lipídicos resulta na destruição dos lipídeos originais, o que leva a uma perda da integridade das membranas. Eles causam, portanto, uma variedade de efeitos tóxicos "in vivo" e sua formação é considerada um processo patológico em sistemas biológicos. Sua formação pode ser inibida pelos antioxidantes, tais como a vitamina E, por separação estrutural ou por baixa tensão de oxigênio.
Proteína de membrana encontrada no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO que se liga às PROTEÍNAS RELACIONADAS A RECEPTOR DE LDL. Pode funcionar para impedir a ligação com ligantes de receptores durante os eventos de processamento proteico dentro dos compartimentos endossomais.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Proteína de REAÇÃO DE FASE AGUDA presente em baixas concentrações no soro normal, mas encontrada em concentrações elevadas no soro de pessoas idosas e em pacientes com AMILOIDOSE. É o precursor circulante da proteína amiloide A, que se encontra depositada nas fibrilas amiloides do tipo AA.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
Citoplasma armazenado no ovo que contém as reservas nutricionais para o embrião em desenvolvimento. É rica em polissacarídeos, lipídeos e proteínas.
ÁCIDOS GRAXOS encontrados no plasma que se complexam com a ALBUMINA SÉRICA para seu transporte. Estes ácidos graxos não estão na forma de éster de glicerol.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Derivado da LOVASTATINA e inibidor competitivo potente da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade de reação na biossíntese de colesterol. Pode também interferir com a produção de hormônios esteroides. Devido à indução de RECEPTORES LDL hepáticos, aumenta a quebra do LDL-COLESTEROL.
Esteróis com um grupo hidroxila no carbono 3, e a maior parte do esqueleto do colestano. Átomos de carbono adicionais podem estar presentes na cadeia lateral.
Grupo de fatores metabólicos de risco para as DOENÇAS CARDIOVASCULARES e o DIABETES MELLITUS TIPO 2. Entre os componentes principais da síndrome X metabólica estão excesso de GORDURA ABDOMINAL, DISLIPIDEMIA aterogênica, HIPERTENSÃO, HIPERGLICEMIA, RESISTÊNCIA À INSULINA, um estado pró-inflamatório e pró-trombótico (TROMBOSE). (Tradução livre do original: AHA/NHLBI/ADA Conference Proceedings, Circulation 2004; 109:551-556)
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Antilipêmico que reduz tanto COLESTEROL como TRIGLICERÍDEOS do sangue.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Grupo de receptores de superfície celular para LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE modificadas oxidativamente. O grupo inclui certos RECEPTORES DEPURADORES que contribuem para a patogênese da ATEROSCLEROSE por captação de LDL oxidado.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Regulador lipídico que diminui os níveis elevados de lipídeos séricos, basicamente diminuindo os triglicerídeos séricos com uma redução variável do colesterol total.
Óleos derivados de plantas ou produtos vegetais.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Esterases are a class of enzymes that catalyze the hydrolysis or formation of ester bonds, playing important roles in various biological processes such as metabolism and signaling.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Captação celular de materiais extracelulares para o interior de vacúolos ou microvesículas limitadas por membranas. Os ENDOSSOMOS desempenham papel central na endocitose.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Emulsões de gorduras ou lipídeos utilizados primariamente na alimentação parenteral.
Lipoproteína anormal presente em grandes quantidades em pacientes com doenças hepáticas obstrutivas, como a COLESTASE INTRA-HEPÁTICA. A LP-X provém do refluxo das lipoproteínas da BILE para a circulação sanguínea. A LP-X é uma lipoproteína de baixa densidade rica em COLESTEROL livre e FOSFOLIPÍDEOS, mas pobre em TRIGLICERÍDEOS, ÉSTERES DE COLESTEROL e proteína.
Oligoelemento de metal pesado com símbolo atômico Cu, número atômico 29 e peso atômico 63,55.
Técnica que combina eletroforese de proteínas e dupla imunodifusão. Neste procedimento, as proteínas são primeiro separadas por eletroforese em gel (geralmente agarose), e então tornadas visíveis por imunodifusão de anticorpos específicos. Um evidente arco elíptico de precipitina resulta de cada proteína detectável pelo antissoro.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Família de receptores depuradores que mediam o influxo de LIPÍDEOS nos MACRÓFAGOS e estão envolvidos na formação de CÉLULAS ESPUMOSAS.
Metabólito fúngico antilipêmico isolado de culturas de Nocardia autotrophica. Age como inibidor competitivo da HMG CoA redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES).
Glicoproteínas com peso molecular de aproximadamente 620.000 a 680.000. A precipitação pela eletroforese encontra-se na região alfa. Incluem as alfa 1- e alfa 2-macroglobulinas. Essas proteínas exibem atividade ligada à tripsina, quimotripsina, trombina e plasmina e funcionam como transportadoras de hormônios.
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Classe de esfingolipídeos amplamente encontrada no encéfalo e outros tecidos nervosos. Contêm fosfocolina ou fosfoetanolamina como cabeça polar. Portanto, são os únicos esfingolipídeos classificados como fosfolipídeos.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Transtornos das proteínas sanguíneas referem-se a condições médicas que envolvem produção, estrutura ou função anormal de proteínas plasmáticas, incluindo deficiências, excessos ou variantes anormais.
Interação de dois ou mais substratos ou ligantes com o mesmo sítio de ligação. O deslocamento de um pelo outro é usado em medidas de afinidade seletivas e quantitativas.
Azóis de um NITROGÊNIO e duas ligações duplas que possuem propriedades químicas aromáticas.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Tipo grave de hiperlipidemia, algumas vezes familiar, caracterizada pela elevação dos níveis de QUILOMÍCRONS e TRIGLICERÍDEOS plasmáticos contidos nas LIPOPROTEÍNAS VLDL. A hiperlipoproteinemia tipo V está frequentemente associada com DIABETES MELLITUS e não é causada pela redução da atividade da LIPOPROTEÍNA LIPASE como na HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO I.
Sal sulfato de cobre. É um emético potente e utilizado como antídoto ao envenenamento por fósforo. Também pode ser usado para prevenir o crescimento de algas.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Ácidos graxos que são insaturados somente em uma posição.
ÁCIDOS GRAXOS em que a cadeia de carbono contém uma ou mais ligações duplas ou triplas carbono-carbono.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Técnica cromatográfica que utiliza a habilidade das moléculas biológicas de se ligarem a certos ligantes especificamente e reversivelmente. É utilizada em bioquímica de proteínas.
Produtos de baixo peso molecular, provavelmente malondialdeído, que são formados durante a decomposição de produtos da peroxidação dos lipídeos. Esses compostos reagem com o tiobarbitúrico para formar um aduto vermelho fluorescente.
Fagócitos mononucleares derivados dos precursores da medula óssea, mas que habitam o peritônio.
Procedimentos para encontrar a função matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Na regressão linear (v. MODELOS LINEARES) a relação é construída para ser uma linha reta e usa-se a ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS para determinar o melhor ajuste. Na regressão logística (v. MODELOS LOGÍSTICOS) a variável dependente é qualitativa em vez de uma variável contínua e são usadas FUNÇÕES VEROSSIMILHANÇA para encontrar a melhor relação. Na regressão múltipla, considera-se que a variável dependente pende mais que uma única variável independente.
Gorduras não saturadas ou óleos utilizados em alimentos ou como comida.
Proteína relacionada com o receptor LDL que se combina com RECEPTORES FRIZZLED na superfície celular para formar receptores que se ligam a PROTEÍNAS WNT. A proteína desempenha um papel importante na VIA DE SINALIZAÇÃO WNT em OSTEOBLASTOS e durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Estudos comparando dois ou mais tratamentos ou intervenções nos quais os sujeitos ou pacientes, após terminado o curso de um tratamento, são ligados a outro. No caso de dois tratamentos, A e B, metade dos sujeitos são randomicamente alocados para recebê-los pelo método A, B e metade para recebê-los pelo método B, A. Uma crítica deste desenho experimental é que os efeitos do primeiro tratamento podem ser transportados para o período quando o segundo é executado. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Dieta que contém quantidades limitadas de gordura, com menos de 30 por cento das calorias total e menos de 10 por cento da gordura saturada. Tal dieta é utilizada no controle das HIPERLIPIDEMIAS. (Tradução livre do original: Bondy et al, Metabolic Control and Disease, 8th ed, pp468-70; Dorland, 27th ed)
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Hidróxido de tungstênio óxido fosfato. Um cristal branco ou levemente verde-amarelado, levemente fluorescente ou um pó cristalino. É usado como reagente para alcaloides e muitas outras bases nitrogenadas, para fenóis, albumina, peptona, aminoácidos, ácido úrico, ureia, sangue e carboidratos.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.