Malformações Arteriovenosas Intracranianas
Anomalias vasculares congênitas no encéfalo, caracterizadas por comunicação direta entre artérias e veias sem CAPILARES interpostos. As localizações e tamanhos das malformações determinam os sintomas, inclusive CEFALEIAS, CONVULSÕES, ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS, efeito de massa e efeito de roubo vascular.
Malformações Arteriovenosas
Formação anormal de vasos sanguíneos que desviam sangue arterial diretamente para as veias sem passar pelos CAPILARES. Geralmente são tortuosos, dilatados, e com as paredes dos vasos espessas. Um tipo comum é a fístula arteriovenosa congênita. A ausência de fluxo sanguíneo e oxigênio nos capilares pode causar dano ao tecido nas áreas afetadas.
Polivinil
Embolização Terapêutica
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Angiografia Cerebral
Angiografia Digital
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.
Angiografia por Ressonância Magnética
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Telangiectasia Hemorrágica Hereditária
Embucrilato
Bucrilato
Radiocirurgia
Técnica radiológica estereotática desenvolvida para cortar ou destruir tecidos com altas doses de radiação em vez de incisões cirúrgicas. Foi originalmente desenvolvida para a neurocirurgia nas estruturas encefálicas e usada gradualmente para estruturas extracranianas. As agulhas rígidas comuns ou sondas de cirurgia estereotática são substituídas por feixes de radiação ionizante, dirigidos contra um alvo com a intenção de destruir o tecido local.
Fístula Arteriovenosa
Comunicação direta anormal entre artéria e veia sem passar pelos CAPILARES. Uma fístula arteriovenosa geralmente leva à formação de uma conexão semelhante a um saco dilatado (aneurisma arteriovenoso). As localizações e os tamanhos dos desvios determinam o grau dos efeitos nas funções cardiovasculares, como PRESSÃO ARTERIAL e FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Hemorragias Intracranianas
Malformações Vasculares
Espectro de anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas, nos VASOS SANGUÍNEOS, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo normal em ARTÉRIAS ou VEIAS. A maior parte é constituída por defeitos congênitos, como comunicações anormais entre vasos sanguíneos (fístulas) que levam o sangue arterial diretamente para as veias desviando dos CAPILARES (malformações arteriovenosas), formação de vasos grandes dilatados cheios de sangue (angioma cavernoso) e capilares intumescidos (telangiectasias capilares). Em casos raros, malformações vasculares podem resultar de trauma ou doença.
Hemorragia Cerebral
Malformação de Arnold-Chiari
Grupo de malformações congênitas que envolvem tronco cerebral, cerebelo, medula espinhal superior e estruturas ósseas subjacentes. O tipo II é o mais comum, caracterizado por compressão da medula e das tonsilas cerebelares para dentro do canal espinhal cervical superior e associado com MENINGOMIELOCELE. O tipo I tem características semelhantes, porém malformações menos graves, e não está associado com meningomielocele. O tipo III apresenta as características do tipo II e também uma herniação total do cerebelo, através do defeito ósseo (envolvendo o forame magno) formando ENCEFALOCELE. O tipo IV é uma forma de hipoplasia cerebelar. Entre as manifestações clínicas dos tipos I-III estão TORCICOLO, opistótono, CEFALEIA, VERTIGENS, PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS, APNEIA, NISTAGMO CONGÊNITO, dificuldade para deglutição e ATAXIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p 261; Davis, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp 236-46).