A fase pré-larval de Filarioidea no sangue e outros tecidos de mamíferos e aves. São retiradas destes hospedeiros por insetos hematófagos nos quais ocorre a metamorfose para larvas maduras.
Verme branco e em forma de fio que causa elefantíase, linfangite e quilúria por interferir com a circulação linfática. As microfilárias são encontradas no sangue circulante e são transportadas por mosquitos.
Infecções com nematoides da superfamília FILARIOIDEA. A presença de vermes vivos no corpo é principalmente assintomática, mas a morte dos vermes adultos causa a inflamação granulomatosa e fibrose permanente. Os organismos do gênero Elaeophora infectam alces silvícolas e carneiro doméstico causando necrose isquêmica do cérebro, cegueira e dermatose facial.
Anti-helmíntico utilizado principalmente na forma de citrato no tratamento da filaríase, particularmente nas infestações por Wuncheria bancrofti ou Loa loa.
As infestações por parasitas do sistema linfático humano causadas pela WUCHERERIA BANCROFTI ou BRUGIA MALAYI. Ela também é chamada de filaríase linfática (ou elefantíase filárica).
Agentes farmacológicos destrutivos para os nematoides da superfamília Filarioidea.
As infecções por nematoides do gênero DIPETALONEMA.
Verme filarial do sudeste da Ásia que produz filariose e elefantíase em vários mamíferos, incluindo o homem. Havia sido previamente incluído no gênero WUCHERERIA.
Infecção com nematoide do gênero ONCHOCERCA. Entre as características estão a presença de nódulos subcutâneos firmes preenchidos por vermes adultos, PRURIDO e lesões oculares.
Mistura composta na maior parte de avermectina H2B1a (RN 71827-03-7) com pouca avermectina H2B1b (Rn 70209-81-3), que são macrolídeos obtidos de STREPTOMYCES avermitilis. Esta mistura se liga aos canais de cloreto controlados por glutamato causando aumento na permeabilidade e hiperpolarização de células nervosas e musculares. Interagem também com outros CANAIS DE CLORETO. É um antiparasitário de amplo espectro e ativo contra microfilárias de ONCHOCERCA VOLVULUS, mas não contra a forma adulta.
Gênero de nematoides parasitas cujos organismos vivem e se reproduzem na pele e em tecidos subcutâneos. Microfilárias oncocercais podem também ser encontradas na urina, sangue ou escarro.
Gênero de nematoides parasitas cujos organismos são distribuídos nas Américas Central e do Sul. Suas características incluem fina cutícula e extremidade anterior alargada.
Espécie de nematoide parasita que causa filariose malaia e que tem distribuição centrada de forma geral na península Malay. O ciclo de vida de B. malayi é semelhante ao de WUCHERERIA BANCROFTI, exceto pelo fato de que na maioria das áreas endêmicas os principais mosquitos vetores pertencem ao gênero Mansonia.
A infecção por nematoide do gênero MANSONELLA. Os sintomas incluem prurido, cefaleia e inchaço articular.
Espécie de nematoides parasitas amplamente distribuídos pela África Central e também encontrados no norte da América do Sul, sul do México e Guatemala. Seu hospedeiro intermediário e vetor é a mosca preta ou espécies semelhantes.
A infecção por nematódeos do gênero DIROFILARIA, normalmente em animais, especialmente cachorros, mas ocasionalmente no homem.
Parasita filarial primariamente de cães mas também ocorrendo em raposas, lobos e humanos. O parasita é transmitido por mosquitos.
Infecção por parasitas causada pelo nematoide Loa loa. O vetor de transmissão desta infecção é a mosca do cavalo (Tabanus) ou a mosca do cervo ou a mosca da manga (Chrysops). A larva pode ser visualizada logo abaixo da pele ou passando através da conjuntiva. As lesões oculares não são incomuns. A doença é geralmente leve e indolor.
Diversas espécies do gênero Simulium (família Simuliidae) que agem como hospedeiros intermediários (vetores) para a doença parasitária ONCOCERCÍASE.
Acúmulo de líquido seroso entre as camadas da membrana (tunica vaginalis) cobrindo o TESTÍCULO no ESCROTO.
Superfamília de nematoides da subordem SPIRURINA. Seus organismos possuem corpo filiforme e boca cercada por papilas.
Hipertrofia e espessamento de tecidos devido a outras causas que não sejam infecção filarial, sendo esta última descrita como FILARIOSE LINFÁTICA.
Gênero de nematoides parasitas encontrados ao longo de áreas de floresta tropical no Sudão e na bacia do Congo. L. loa habita tecidos subcutâneos, onde transita livremente.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
República na África ocidental, ao sul da GUINÉ e a oeste da LIBÉRIA. Sua capital é Freetown.
Anti-helmíntico benzimidazólico de largo espectro, relacionado estruturalmente com o MEBENDAZOL, que é eficaz contra muitas doenças.
Fármacos usados para tratar ou para prevenir infecções parasitárias.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Presença constante de doenças ou agentes infecciosos dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional. Também pode se referir a uma prevalência de uma certa doença em uma área ou grupo. Inclui doenças holoendêmica e hiperendêmica. Uma doença holoendêmica é uma das quais o nível elevado de prevalência de infecção começa precocemente na vida e afeta a maioria das crianças de uma população, levando a um estado de equilíbrio como o que a população adulta mostra evidências muito menores da doença do que as crianças (malária em muitas comunidades é considerada uma doença holoendêmica). A doença hiperendêmica corresponde a uma presença constante com uma elevada taxa de incidência e/ou prevalência e que afeta todos os grupos igualmente. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 3d ed, p53, 78, 80)
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.