Mola Hidatiforme
Hiperplasia trofoblástica associada com gestação normal ou gravidez molar. Caracteriza-se pela dilatação das VILOSIDADES CORIÔNICAS e elevada GONADOTROPINA CORIÔNICA humana. A mola hidatiforme ou gravidez molar pode ser classificada como completa ou parcial, baseada em sua morfologia geral, histopatologia e cariótipo.
Mola Hidatiforme Invasiva
Tumor uterino derivado de TROFOBLASTOS gestacionais persistentes, mais frequentemente, após uma gravidez molar (MOLA HIDATIFORME). A mola hidatiforme invasiva se desenvolve em 15 por cento das pacientes, após a retirada de uma mola completa e menos frequentemente, após outros tipos de gestação. Pode perfurar o MIOMÉTRIO e destruir vasos uterinos causando hemorragia.
Neoplasias Trofoblásticas
O crescimento trofoblástico que pode ser gestacional ou não gestacional na sua origem. A neoplasia trofoblástica que resulta da gravidez é frequentemente descrita como doença trofoblástica da gestação que é distinta do tumor de células germinativas que frequentemente têm elementos trofoblásticos e da diferenciação trofoblástica que às vezes ocorre em uma variedade ampla de cânceres epiteliais. O crescimento trofoblástico gestacional tem várias formas, incluindo a MOLA HIDATIFORME e o CORIOCARCINOMA.
Coriocarcinoma
Forma de tumor trofoblástico maligno e metastático. Diferentemente da MOLA HIDATIFORME, o coriocarcinoma não contém VILOSIDADES CORIÔNICAS, mas uma camada de citotrofoblastos e sinciciotrofoblastos (TROFOBLASTOS) indiferenciados. Caracteriza-se pela secreção de grandes quantidades de GONADOTROPINA CORIÔNICA. A origem do tecido pode ser determinada por análise de DNA: origem placentária (fetal) ou origem não placentária (CORIOCARCINOMA NÃO GESTACIONAL).
Doença Trofoblástica Gestacional
Grupo de doenças que surgem na gravidez e que estão comumente associadas à hiperplasia de trofoblastos (TROFOBLASTO) e GONADOTROFINA CORIÔNICA humana aumentada significativamente. Incluem a MOLA HIDATIFORME, a MOLA HIDATIFORME INVASIVA, o TUMOR TROFOBLÁSTICO DE LOCALIZAÇÃO PLACENTÁRIA e o CORIOCARCINOMA. Estas neoplasias possuem propensões variadas à invasão e ao espalhamento.
Complicações Neoplásicas na Gravidez
Coocorrência de gravidez e NEOPLASIAS. A doença neoplásica pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Toupeiras
Gravidez
Placenta
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Aborto Espontâneo
Vilosidades Coriônicas
Projeções filamentosas e vasculares do cório. Podem estar livres ou incluídas no interior da DECÍDUA, formando o local (site) para troca de substâncias entre os sangues fetal e materno (PLACENTA).
Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p57
Gonadotropina Coriônica
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Hidropisia Fetal
Acúmulo anormal de líquido sérico em dois ou mais compartimentos fetais, como PELE, PLEURA, PERICÁRDIO, PLACENTA, PERITÔNIO e LÍQUIDO AMNIÓTICO. O EDEMA fetal pode ser de origem não imunológica, ou imunológica como é o caso da ERITROBLASTOSE FETAL.
Glicoproteínas beta 1 Específicas da Gravidez
Glicoproteínas com mobilidade eletroforética de BETA-GLOBULINAS. São produzidas pelos TROFOBLASTOS placentários e secretadas na corrente materna durante a GRAVIDEZ. Podem ser detectadas 18 dias após a OVULAÇÃO e sua concentração atinge valores de 200 mg/ml no final da gestação. Estão associadas com o bem-estar fetal.
Gonadotropina Coriônica Humana Subunidade beta
Subunidade beta da GONADOTROPINA CORIÔNICA humana. Sua estrutura é semelhante à subunidade beta do HORMÔNIO LUTEINIZANTE, exceto pelos 30 aminoácidos adicionais na terminação carboxila com resíduos de carboidratos associados. A HCG-beta é usada como marcador diagnóstico para a detecção precoce de gravidez, ABORTO ESPONTÂNEO, GRAVIDEZ ECTÓPICA, MOLA HIDATIFORME, CORIOCARCINOMA ou SÍNDROME DE DOWN.
Primeiro Trimestre da Gravidez
Primeira terça parte da GRAVIDEZ humana, a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (MENSTRUAÇÃO) até completar as 14 semanas (98 dias) de gestação.
Ameaça de Aborto
HEMORRAGIA UTERINA em uma GRAVIDEZ com menos de 20 semanas, sem dilatação cervical (ver PRIMEIRA FASE DO TRABALHO DE PARTO). É caracterizado por sangramento vaginal, desconforto dorsal inferior, ou cãimbra pélvica na linha média e fator de risco para ABORTO ESPONTÂNEO.
Trofoblastos
Células que revestem a parte externa do BLASTOCISTO. Depois que os trofoblastos se ligam ao ENDOMÉTRIO, desenvolvem duas camadas distintas: uma camada interna (citotrofoblastos mononucleares) e outra externa (citoplasma multinuclear contínuo, os sinciciotrofoblastos) que forma a interface inicial entre o feto e a mãe (PLACENTA).
Impressão Genômica
Expressão fenotípica variável de um GENE dependendo de sua origem paterna ou materna que é uma função do padrão de METILAÇÃO DE DNA. Observou-se que as regiões de impressão são mais metiladas e transcripcionalmente menos ativas. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)