Coleção, de formato ovoide, densamente carregada de pequenas células no hipotálamo anterior situada próximo à linha média em uma impressão rasa do QUIASMA ÓPTICO.
Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.
Proteínas de sinalização do ritmo circadiano que influenciam o relógio circadiano por meio da interação com outras proteínas circadianas reguladoras e do seu transporte para dentro do NÚCLEO CELULAR.
Mecanismos fisiológicos que regem a ocorrência rítmica de certos fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais.
Tempo de exposição diária à luz natural ou artificial a que um organismo está sujeito. Acredita-se que as respostas fotoperiódicas podem afetar o controle do equilíbrio energético e da termorregulação.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH) que desempenham papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. Combinam-se com proteínas CLOCK formando fatores de transcrição heterodiméricos que são específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH), contêm atividade de HISTONA ACETILTRANSFERASE intrínseca e desenvolvem papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. As proteínas CLOCK combinam-se com proteínas ARNTL, formando fatores de transcrição heterodiméricos específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica. Esta ativação transcricional também desencadeia um loop de retroalimentação dependente do horário que, por sua vez, regula negativamente a expressão de proteínas CLOCK.
Mecanismo biológico que controla o RITMO CIRCADIANO. O relógio circadiano existe na forma mais simples em Cianobactérias e em sistemas mais complexos nos fungos, plantas e animais. Em humanos, o sistema inclui as CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA e o NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO que age como o oscilador (marca-passo) central.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Ausência de luz.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Descontinuidades do ciclo rítmico de funções ou atividades corpóreas.
Flavoproteínas que funcionam como proteínas sinalizadoras de ritmo circadiano em ANIMAIS e como fotorreceptores de luz azul (440-490nm) em PLANTAS. São estruturalmente relacionadas a DNA FOTOLIASE e acredita-se que ambas as classes de proteínas devem ter se originado de uma proteína ancestral que teve um papel na proteção de organismos primitivos à exposição cíclica aos RAIOS ULTRAVIOLETA.
Turnos de irritabilidade física ou de movimento alternado com períodos de quiescência. Inclui atividade bioquímica e hormonal, que pode ser celular. [A duração] destes ciclos é menor que 24 horas, incluindo os ciclos de sono-vigília e a ativação periódica do sistema digestório.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Neuropeptídeo de 28 aminoácidos altamente básico liberado da mucosa intestinal. Tem uma ampla faixa de ações biológicas que afetam os sistemas cardiovascular, gastrointestinal e respiratório, e é um neuroprotetor. Liga-se a receptores especiais (RECEPTORES DE PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO).
Neuropeptídeo e hormônio intestinal que ajuda a regular a secreção de ÁCIDO GÁSTRICO e a função motora. Uma vez liberado dos nervos no antro do ESTÔMAGO, o neuropeptídeo estimula a liberação de gastrina das CÉLULAS SECRETORAS DE GASTRINA.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Amina biogênica encontrada em animais e plantas. Em mamíferos, a melatonina é produzida pela GLÂNDULA PINEAL. Sua secreção aumenta no escuro e diminui durante a exposição luminosa. A melatonina está envolvida na regulação do SONO, humor e REPRODUÇÃO. A melatonina também é um antioxidante eficaz.
Subtipo de receptores de peptídeos que ativam a ciclase adenilato da hipófise encontrado em LINFÓCITOS. Se liga tanto aos receptores de PACAP como ao PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO e regula respostas imunológicas.
Núcleo localizado na parte anterior do HIPOTÁLAMO.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Núcleo hipotalâmico localizado sobre o início do TRATO ÓPTICO.
Agregação celular no hipotálamo médio localizado dorsalmente ao núcleo ventromedial limitando o TERCEIRO VENTRÍCULO.
Família de receptores acoplados a proteína-G, que são específicos para a MELATONINA, mediando seus efeitos. A ativação dos receptores de melatonina tem sido associada com uma diminuição do AMP CÍCLICO intracelular e aumento da hidrólise dos FOSFOINOSITÍDEOS.
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Proteínas ligantes de cálcio encontradas nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS, INTESTINOS, CÉREBRO e outros tecidos onde se ligam, tamponam e transportam o cálcio citoplasmático. As calbindinas possuem um número variável de MOTIVOS EF HAND que contêm sítios de ligação ao cálcio. Algumas isoformas são reguladas pela VITAMINA D.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene c-fos (GENES, FOS). Estão envolvidas no controle transcripcional relacionado ao crescimento. A c-fos juntamente com a cjun (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-JUN) forma um heterodímero c-fos/-jun (FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1) que se liga ao TRE (elemento responsivo ao TPA) em promotores de certos genes.
Porção frontal do HIPOTÁLAMO, dividida em regiões pré-óptica e supraóptica. A região pré-óptica é constituída pela SUBSTÂNCIA CINZENTA periventricular da porção rostral do TERCEIRO VENTRÍCULO e contém os núcleos pré-ópticos ventricular e medial. A região supraóptica contém o NÚCLEO HIPOTALÂMICO PARAVENTRICULAR, o NÚCLEO SUPRAÓPTICO, o NÚCLEO HIPOTALÂMICO ANTERIOR e o NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO.
Forma predominante do hormônio antidiurético em mamíferos. É um nonapeptídeo contendo ARGININA na posição 8 e duas cisteínas ligadas por ponte dissulfeto nas posições 1 e 6. A Arg-vasopressina é usada para tratar DIABETES INSÍPIDO ou corrigir o tônus vasomotor e a PRESSÃO ARTERIAL.
Proteínas fotossensíveis expressas nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES. São os componentes proteicos dos pigmentos fotorreceptores dos bastonetes, como a RODOPSINA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Proteína calbindina encontrada em muitos tecidos de mamíferos, incluindo o ÚTERO, PLACENTA, OSSO, HIPÓFISE e RIM. Em ENTERÓCITOS intestinais, medeia o transporte intracelular de cálcio das membranas apicais para as basolaterais por meio da ligação do cálcio a dois motivos EF-HAND. A expressão é regulada em alguns tecidos pela VITAMINA D.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Agonista do receptor 1A da serotonina que é utilizado experimentalmente para testar os efeitos da serotonina.
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Gênero de hamsters caracterizados pelo pequeno tamanho, cauda muito curta, e patas curtas e largas com sola peluda.
Células nervosas pequenas e não específicas dispersas na SUBSTÂNCIA CINZENTA periventricular, separando a parte medial do tálamo do EPÊNDIMA do TERCEIRO VENTRÍCULO. Este grupamento inclui o núcleo paraventricular, o núcleo paratenial, o núcleo reuniens, o núcleo romboide e o núcleo subfascicular.
Hormônios antidiuréticos liberados pela NEUROIPÓFISE de todos os vertebrados (a estrutura varia com a espécie) para regular o equilíbrio hídrico e a osmolaridade. Geralmente a vasopressina é um nonapeptídeo, consistindo em um anel de seis aminoácidos com uma ponte dissulfeto entre as cisteínas 1 e 6, ou um octapeptídeo contendo uma CISTINA. Todos mamíferos têm arginina-vasopressina, exceto o porco, que apresenta uma lisina na posição 8. A vasopressina é um vasoconstritor que atua nos ductos coletores renais, aumentando a reabsorção de água, o volume e a pressão sanguínea.
Agonista da dopamina e antagonista da serotonina. Tem sido usada de forma semelhante à BROMOCRIPTINA, como agonista da dopamina e também no tratamento de TRANSTORNOS DE ENXAQUECA.
Transtorno cronobiológico resultante de uma viagem rápida através de um número de zonas temporais, caracterizado por insônia ou hipersonolência, fadiga, sintomas comportamentais, cefaleias e distúrbios gastrintestinais.
Coleções de pequenos neurônios distribuídos centralmente entre muitas fibras estendendo-se do nível do núcleo troclear (ver TEGMENTO MESENCEFÁLICO) no mesencéfalo até a área de onde emerge o nervo hipoglosso no BULBO.
Região do hipotálamo entre a comissura anterior do hipotálamo (ver HIPOTÁLAMO ANTERIOR) e o QUIASMA ÓPTICO.
Conversão de energia luminosa absorvida em sinais moleculares.
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Gênero de ratos diurnos (família Octodonidae) encontrados na América do Sul. A espécie Octodon degus é frequentemente utilizada em pesquisas.
HORMÔNIOS secretados pela mucosa gastrointestinal que afetam o período ou a qualidade da secreção nas enzimas digestivas e regulam a atividade motora dos órgãos do sistema digestório.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Núcleo localizado no hipotálamo médio na parte mais ventral do terceiro ventrículo próximo à entrada do recesso infundibular. Suas células pequenas estão em íntimo contato com o epêndima.
Subfamília (família MURIDAE) composta por CAMUNDONGOS e RATOS do Velho Mundo.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Transferência de tecido fetal entre indivíduos de uma mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Neuropeptídeo multifuncional que atua em todo o corpo elevando o nível de AMP cíclico intracelular através de interação com os receptores de PACAP. Embora isolado inicialmente de extratos hipotalâmicos e assim denominado por sua ação na hipófise, é amplamente distribuído nos sistemas nervosos central e periférico. O PACAP é importante no controle dos processos endócrino e homeostático, como secreção de hormônios hipofisários e intestinais e ingestão alimentar.
Estudo das relações anatômicas e funcionais entre o sistema nervoso e o sistema endócrino.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Compostos endógenos e fármacos que se ligam a RECEPTORES DE SEROTONINA e os ativam. Muitos agonistas dos receptores de serotonina são usados como ANTIDEPRESSIVOS, ANSIOLÍTICOS e no tratamento dos TRANSTORNOS DE ENXAQUECA.
Alcaloide de isoquinolina obtido de Dicentra cucullaria e outras plantas. É um antagonista competitivo por receptores de GABA-A.
Compostos que agem nos RECEPTORES PURINÉRGICOS ou influenciam a síntese, o armazenamento, a captação, o metabolismo ou a liberação de transmissores purinérgicos.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. No quiasma óptico as fibras da parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado. Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
Respostas comportamentais ou sequenciais associadas ao ato de alimentar-se, maneira ou modos de se alimentar, padrões rítmicos da alimentação (intervalos de tempo - hora de comer, duração da alimentação).
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Transferência de tecido encefálico, de um feto ou de indivíduos nascidos, entre indivíduos da mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Receptor nuclear órfão que se liga ao DNA e regula negativamente a expressão de FATORES DE TRANSCRIÇÃO ARNTL e desempenha papel como componente regulador do sistema do relógio circadiano. A expressão do receptor nuclear Nr1d1 é ciclicamente regulada por um loop de retroalimentação envolvendo sua regulação positiva pela PROTEÍNA CLOCK e heterodímeros de PROTEÍNA BMAL1, e sua regulação negativa pelo CITOCROMO e por PROTEÍNAS PERIOD.
Peptídeo de 36 aminoácidos presente em diversos órgãos e neurônios noradrenérgicos simpáticos. Tem atividade vasoconstritora e natridiurética, regula o fluxo sanguíneo local, a secreção glandular e atividade do músculo liso. O peptídeo também estimula o comportamento de ingestão de líquidos e sólidos e influencia a secreção de hormônios pituitários.
Proteínas transformadoras codificadas por oncogenes fos. Estas proteínas têm sido encontradas nos vírus do sarcoma murino Finkel-Biskis-Jinkins (FBJ-MSV) e Finkel-Biskis-Reilly (FBR-MSV), os quais induzem sarcomas osteogênicos em camundongos. O gene FBJ-MSV v-fos codifica uma proteína p55-kDa e o gene FBR-MSV codifica uma proteína de fusão p75-kDa.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Coleção de células pleomórficas localizada na parte caudal do corno anterior de um dos VENTRÍCULOS LATERAIS, na região do TUBÉRCULO OLFATÓRIO, entre a cabeça do NÚCLEO CAUDADO e a substância perfurada anterior (ver TUBÉRCULO OLFATÓRIO). Faz parte do assim denominado ESTRIADO VENTRAL, uma estrutura complexa considerada parte dos GÂNGLIOS DA BASE.
Medida do nível de calor de um animal, incluindo o ser humano.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Subtipo de receptor de melatonina inicialmente encontrado e expressado no ENCÉFALO e na RETINA.
Iluminação do ambiente e arranjo das luzes para se obter um [determinado] efeito ou visibilidade ótima. Usada em casa ou em lugares públicos e nos ambientes médicos e não médicos.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Área elevada na região infundibular do HIPOTÁLAMO, localizada no soalho do CÉREBRO (ventralmente ao TERCEIRO VENTRÍCULO e adjacente ao NÚCLEO ARQUEADO DO HIPOTÁLAMO). É composta pela porção terminal dos neurônios hipotalâmicos e pela rede capilar do sistema portal-hipofisário e atua como conexão neuroendócrina entre o cérebro e a HIPÓFISE.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Veneno aminoperidroquinazolínico encontrado principalmente no fígado e ovários de peixes da ordem TETRAODONTIFORMES, que são comestíveis. A toxina causa parestesia e paralisia por sua interferência na condução neuromuscular.
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Medida de frequência ou alterações de oscilação.
Receptores de transmissores no ou próximo aos terminais sinápticos (ou varicosidades) que são sensíveis aos transmissores liberados pelo próprio terminal. Os receptores para hormônios liberados por células liberadoras de hormônio também estão incluídos.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Proteínas de superfície celular que ligam o PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO (VIP) com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento das células.
Proteínas de superfície celular que se ligam a SEROTONINA e desencadeiam mudanças intracelulares que influenciam o comportamento das células. Têm sido reconhecidos vários tipos de receptores de serotonina que diferem em sua farmacologia, biologia molecular e modo de ação.
Vários grupos de núcleos localizados no tálamo que servem como o principal relé para os impulsos sensoriais no cérebro.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Subtipo de receptor de serotonina encontrado em altos níveis nos GÂNGLIOS BASAIS e no córtex frontal. Desempenha um papel como auto-receptor terminal que regula a taxa de liberação de SEROTONINA das terminações nervosas. Este subtipo de receptor de serotonina está estreitamente relacionado com o RECEPTOR 5-HT 1D e tem propriedades similares de ligação a drogas. É particularmente sensível ao agonista SUMATRIPTANA e pode estar envolvido na mediação do efeito antienxaqueca dos medicamentos.
Aminoácido que na forma D-isômero é o agonista para o receptor de glutamato do tipo NMDA (RECEPTOR NMDA).
Porção média do hipotálamo que contém os núcleos arqueados (dorsomedial e ventromedial), o TÚBER CINÉREO e a HIPÓFISE.
Sistema de NEURÔNIOS especializados na produção e secreção de HORMÔNIOS, constituindo, em sua totalidade ou em parte, um SISTEMA ENDÓCRINO ou órgão endócrino respectivamente.
Estado de dormência em que algumas espécies de animais de sangue quente passam o inverno. É caracterizado por narcose e por uma drástica redução na temperatura corporal e na atividade metabólica, e por uma depressão dos sinais vitais.
SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na parte dorsomedial do BULBO associada com o trato solitário. Recebe aferências da maioria dos órgãos do sistema, incluindo as terminações dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. É um coordenador importante da regulação do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, dos aspectos cardiovascular, respiratório, gustatório, gastrointestinal e quimiorreceptor relacionados com a HOMEOSTASE. O núcleo solitário é notável por apresentar um grande número de NEUROTRANSMISSORES lá.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Triptamina substituída com dois grupos hidroxilas nas posições 5 e 6. É um análogo neurotóxico da serotonina, que destrói preferencialmente os neurônios serotoninérgicos e é usada na pesquisa neurofarmacológica.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Animais vertebrados de sangue quente pertencentes à classe Mammalia, incluindo todos os que possuem pelos e amamentam a prole.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Enzimas que oxidam certas SUBSTÂNCIAS LUMINESCENTES para emitir luz (LUMINESCÊNCIA). As luciferases de organismos distintos apresentam estruturas e substratos diferentes, pois evoluíram diferentemente.
Maior família de receptores de superfície celular envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL. Compartilham um sinal e uma estrutura comum através das PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Peptídeo de 27 aminoácidos com histidina na porção amino-terminal e isoleucina amida na porção carboxi-terminal. A composição exata de aminoácidos do peptídeo é dependente da espécie. O peptídeo é secretado no intestino, mas é encontrado no sistema nervoso, vários órgãos e na maioria dos tecidos periféricos. Possui uma ampla variedade de efeitos biológicos, afetando os sistemas nervoso, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório.
Mecanismo de comunicação com um sistema fisiológico para a homeostase, adaptação, etc. O feedback fisiológico é mediado por meio de grandes mecanismos de retroalimentação que utilizam indicações fisiológicas como sinais de retroalimentação para controlar outros sistemas.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
Linhagem exogâmica de ratos desenvolvida em 1915 pelo cruzamento de diversas fêmeas brancas do Wistar Institute com machos cinzentos selvagens. Linhagens endogâmicas foram derivadas desta linhagem originalmente exogâmica, incluindo os ratos Long-Evans cor-de-canela (RATOS ENDONGÂMICOS LEC) e ratos Otsuka-Long-Evans-Tokushima gordos (RATOS ENDOGÂMICOS OLETF), que são respectivamente modelos para a doença de Wilson e para diabetes mellitus não insulina dependente.
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).