Neoplasias Induzidas por Radiação
Tumores, câncer ou outras neoplasias produzidas por exposição a radiações ionizante ou não ionizante.
Lesões por Radiação
Efeitos nocivos de exposição não experimental a radiação ionizante ou não ionizante em VERTEBRADOS.
Raios gama
Radiação eletromagnética de alta energia, penetrante, emitida por núcleos atômicos durante a DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR. A faixa de comprimentos de onda da radiação emitida está entre 0,1-100 pm que se sobrepõe aos comprimentos de onda menores dos RAIOS X duros, mais enérgicos. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte da radiação.
Lesões Experimentais por Radiação
Efeitos nocivos produzidos experimentalmente por RADIAÇÃO ionizante ou não ionizante em animais CORDADOS.
Protetores contra Radiação
Drogas usadas na proteção contra radiações ionizantes. Geralmente são úteis na radioterapia, mas já foram considerados para fins militares.
Relação Dose-Resposta à Radiação
Relação entre a dose administrada e a resposta do tecido à radiação.
Tolerância a Radiação
Capacidade de algumas células ou tecidos sobreviverem a doses letais de RADIAÇÃO IONIZANTE. A tolerÂncia depende da espécie, do tipo celular e das variáveis químicas, incluindo os PROTETORES CONTRA RADIAÇÃO e os RADIOSSENSIBILIZANTES.
Radiação Ionizante
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA ou radiação de partícula (PARTÍCULAS ELEMENTARES de alta energia) capazes de produzir ÍONS direta ou indiretamente em sua passagem através da matéria. Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética ionizante são iguais ou menor do que os da radiação ultravioleta curta (distante) e incluem os raios gama e X.
Leucemia Induzida por Radiação
Pneumonite por Radiação
Inflamação do pulmão devido aos efeitos nocivos da radiação ionizante ou não ionizante.
Raios X
Radiação eletromagnética penetrante emitida quando elétrons de orbitais internos de um átomo são excitados e liberam energia radiante. Os comprimentos de onda de raios X variam de 1 a 10 nm. Os raios X duros são de energia maior, de comprimentos de onda menores. Os raios X moles (ou raios de Grenz) são de menor energia, de comprimentos de onda maiores. O final do espectro de comprimento de onda curta dos raios X sobrepõe a faixa dos comprimentos de onda dos RAIOS GAMA. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte de radiação.
Dosagem de Radiação
Quantia de energia de radiação que é depositada em uma unidade de massa de material, como tecidos de plantas ou de animais. Em RADIOTERAPIA, a dosagem de radiação é expressa em unidades Gray (Gy). Em SAÚDE RADIOLÓGICA, a dosagem é expressa pelo produto da dose absorvida (Gy) e fator de qualidade (uma função de transferência de energia linear), e é denominada dose de radiação equivalente em unidades Sievert (Sv).
Radioterapia
Neoplasias
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Neoplasias Pancreáticas
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Radiossensibilizantes
Dano ao DNA
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Irradiação Corporal Total
Irradiação de todo o corpo com radiação ionizante ou não ionizante. É aplicável em humanos ou animais, mas não em micro-organismos.
Efeito Espectador
Anormalidades Induzidas por Radiação
Alterações genéticas na morfologia dos órgãos produzidas por exposição à radiação ionizante e não ionizante.
Neoplasias Cutâneas
Tumores ou câncer da PELE.
Neoplasias Císticas, Mucinosas e Serosas
Radiodermatite
Reação inflamatória cutânea que ocorre como resultado da exposição à radiação ionizante.
Raios Ultravioleta
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Radiação
1) Emissão ou propagação de ondas acústicas (SOM), ondas de RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (como LUZ, ONDAS DE RÁDIO, RAIOS GAMA ou RAIOS X) ou um feixe de partículas subatômicas (como ELÉTRONS, NÊUTRONS, PRÓTONS ou PARTÍCULAS ALFA) (MeSH). 2) Ação ou efeito de radiar. Emissão de energia eletromagnética ou corpuscular, ou sua propagação no espaço. Do ponto de vista da defesa civil, destacam-se as seguintes radiações: partícula alfa, partícula beta, radiação ionizante, raios gama, raios X (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992).
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Segunda Neoplasia Primária
Crescimentos anormais de tecido que se seguem a uma neoplasia prévia mas não são metástases desta. A segunda neoplasia pode ter o mesmo tipo histológico ou diferente e pode ocorrer nos mesmos ou em diferentes órgãos que a neoplasia prévia, mas em todos os casos origina-se de um evento oncogênico independente. O desenvolvimento da segunda neoplasia pode ou não ser relacionada com o tratamento da neoplasia prévia uma vez que o risco genético ou fatores predisponentes podem ser na realidade a causa.
Reparo do DNA
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Transferência Linear de Energia
Taxa da dissipação de energia ao longo do trajeto das partículas eletricamente carregadas. Na radiobiologia e na física da saúde, a exposição é medida em kiloelétron volts por micrômetro de tecido (keV/micrômetro T).
Mercaptoetilaminas
Radioisótopos de Césio
Isótopos de césio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de césio com pesos atômicos de 123, 125-132 e 134-145 são isótopos radioativos de césio.
Neoplasias Primárias Múltiplas
Dois ou mais crescimentos anormais de tecido que ocorrem simultaneamente e de origens supostamente separadas. As neoplasias podem ser histologicamente as mesmas ou diferentes e podem ser encontradas no mesmo local ou em locais diferentes.
Radioisótopos de Cobalto
Isótopos de cobalto instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cobalto com peso atômico de 54-64, exceto 59, são radioisótopos de cobalto.
Proteína Supressora de Tumor p53
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Liberação Nociva de Radioativos
Neoplasias Experimentais
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
Sobrevivência Celular
Linhagem Celular Tumoral
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Camundongos Endogâmicos C3H
Amifostina
Fosforotioato proposto como um agente protetor de radiação. Causa vasodilatação esplênica e pode bloquear os gânglios autônomos.
Imuno-Histoquímica
Íons Pesados
Adenocarcinoma Mucinoso
Quebras de DNA de Cadeia Dupla
Interrupções adjascentes no eixo açúcar-fosfato em ambas as fitas do DNA.
Transtornos Mieloproliferativos
Afecções que causam proliferação de tecido hematopoeticamente ativo ou de tecido que tem potencial hematopoético embrionário. Todos os transtornos envolvem desregulação de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES multipotentes, mais frequentemente causada por uma mutação na PROTEÍNA TIROSINA QUINASE JAK2.
Proteínas Mutadas de Ataxia Telangiectasia
Grupo de PROTEÍNAS SERINA-TREONINA QUINASES que ativam cascatas de sinalização em pontos de quebra nas duas fitas de DNA, APOPTOSE e DANO AO DNA como radiação ionizante da luz ultravioleta A, atuando, assim, como um sensor de dano ao DNA. Estas proteínas desempenham papel em uma grande variedade de mecanismos de sinalização no controle do ciclo celular.
Fatores de Tempo
Partículas alfa
Fase G2
Período do CICLO CELULAR após a síntese de DNA (FASE S) e que precede a FASE M (fase de divisão celular). Neste ponto do ciclo, os CROMOSSOMOS são tetraploides.
Proteínas de Neoplasias
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Fibrossarcoma
Neoplasia derivada de tecido fibroso profundo, caracterizada por feixes de fibroblastos imaturos em proliferação, com formação variável de colágeno, que tende a invadir localmente e metastatizar pela corrente sanguínea. (Stedman, 25a ed)
Ucrânia
Ucrânia é um país soberano da Europa Oriental, localizado na parte norte do Mar Negro e do Mar de Azov. (Nota: Ucrânia não é um termo médico, mas geopolítico. A definição fornecida aqui é a descrição geral do país.)
Carcinoma Papilar
Neoplasias de Cabeça e Pescoço
Tumores de tecido mole ou câncer que surge nas superfícies da mucosa dos LÁBIOS, cavidade oral, FARINGE, LARINGE e esôfago cervical. Podem surgir em outros lugares como NARIZ e SEIOS PARANASAIS, GLÂNDULAS SALIVARES, GLÂNDULA TIREOIDE, GLÂNDULAS PARATIREOIDES, e como MELANOMA e cânceres da pele que não são melanomas da cabeça e pescoço. (Tradução livre do original: Holland et al., Cancer Medicine, 4th ed, p1651)
Camundongos Endogâmicos C57BL
Neoplasias Ovarianas
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Ciclo Celular
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Cistadenoma
Mutação
Neoplasias de Tecido Conjuntivo e de Tecidos Moles
Neoplasias que se desenvolvem a partir de alguma estrutura dos tecidos conjuntivo e subcutâneo. O conceito não se refere às neoplasias localizadas em tecidos moles ou do conjuntivo.
Proteção Radiológica
Refere-se à proteção dos indivíduos, de sua progênie e de todo o gênero humano, permitindo ao mesmo tempo exercer atividades necessárias que podem ocasionar exposição às radiações ionizantes Repidisca/CEPIS). Medidas adotadas para evitar ou reduzir os efeitos de uma dose de radiação projetada na população (Material IV - Glosario de Protección Civil, OPAS, 1992)
Neoplasias de Plasmócitos
Radiação Cósmica
Proteínas de Ligação a DNA
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Aberrações Cromossômicas
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Cistadenoma Mucinoso
Hemangiossarcoma
Neoplasias Testiculares
Tumores ou câncer do TESTÍCULO. Tumores de células germinativas (GERMINOMA) do testículo constituem 95 por cento de todas as neoplasias testiculares.
Fracionamento de Dose
Proteína Quinase Ativada por DNA
Proteína-serina-treonina quinase que, quando ativada pelo DNA, fosforila vários substratos proteicos ligados ao DNA incluindo a PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53 e vários FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Dosagem Radioterapêutica
Antígenos de Neoplasias
Radiogenética
Subdisciplina da genética que estuda os EFEITOS DA RADIAÇÃO nos componentes e processos da herança biológica.
Neoplasias Gastrointestinais
Testes para Micronúcleos
Indução e medida quantitativa de dano cromossômico levando à formação de micronúcleos (MICRONÚCLEOS COM DEFEITO CROMOSSÔMICO) em células que foram expostas a agentes genotóxicos ou a RADIAÇÃO IONIZANTE.
Carcinoma Ductal Pancreático
Neoplasias Meníngeas
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Neoplasias de Tecido Vascular
Neoplasias compostas de tecido vascular. Esse conceito não se refere às neoplasias localizadas nos vasos sanguíneos.
Proteínas Serina-Treonina Quinases
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Estadiamento de Neoplasias
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Neoplasias das Glândulas Salivares
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SALIVARES.
Linhagem Celular
Proteínas Supressoras de Tumor
Proteínas de Ciclo Celular
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Camundongos Pelados
Adenocarcinoma Papilar
Sarcoma
Neoplasia do tecido conjuntivo formado pela proliferação de células mesodérmicas. Geralmente é extremamente maligno.
Fibroblastos
Neoplasias de Tecido Muscular
Neoplasias compostas de tecido muscular: esquelético, cardíaco ou liso. O conceito não se refere às neoplasias localizadas em músculos.
Neoplasias Epiteliais e Glandulares
Neoplasias compostas por tecido glandular, um agregado de células epiteliais que elaboram secreções, e por qualquer tipo de epitélio por si mesmo. O conceito não se refere às neoplasias localizadas em várias glândulas ou no tecido epitelial.
Genes p53
Ataxia Telangiectasia
Transtorno hereditário recessivo autossômico, caracterizado por coreoatetose que se inicia na infância, ATAXIA CEREBELAR progressiva, TELANGIECTASIA da CONJUNTIVA e da PELE, DISARTRIA, imunodeficiência de células T e B e RADIOSSENSIBILIDADE PARA RADIAÇÃO IONIZANTE. Os indivíduos afetados apresentam tendência a infecções sinobroncopulmonares recorrentes, neoplasias linforreticulares e outras malignidades. As ALFA-FETOPROTEÍNAS séricas estão normalmente elevadas. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p688). O gene para este transtorno (ATM) codifica uma proteína quinase de verificação do ciclo celular que foi mapeado no cromossomo 11 (11q22-q23).
Síndrome Aguda da Radiação
Afecção causada por uma exposição curta de corpo inteiro a uma dose equivalente de radiação maior que um sievert. A síndrome aguda da radiação caracteriza-se inicialmente por ANOREXIA, NÁUSEA e VÔMITO, mas pode progredir para difunções hematológicas, gastrointestinais, neurológicas, pulmonares e em algum outro órgão principal.
Transplante de Neoplasias
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
Cistadenocarcinoma Mucinoso
Tumor maligno cístico ou semissólido ocorrendo mais frequentemente no ovário. Raramente é sólido. Este tumor pode se desenvolver a partir de um cistadenoma mucinoso ou pode ser maligno desde o início. Os cistos são revestidos com células epiteliais colunares altas; em outros, o epitélio consiste de muitas camadas de células que perderam inteiramente as estruturas normais. Nos tumores mais indiferenciados, podem-se ver lâminas e ninhos de células tumorais que têm pouquíssima semelhança com a estrutura parental.
Invasividade Neoplásica
A habilidade de neoplasias de infiltrarem e destruir ativamente tecidos ao seu redor.
Carcinoma
Marcadores Biológicos de Tumor
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Neoplasias de Tecidos Moles
Neoplasias Hematológicas
Neoplasias localizadas no sangue ou em tecidos formadores de sangue (a medula óssea e o tecido linfático). As formas mais comuns são os vários tipos de LEUCEMIA, de LINFOMA e das formas potencialmente fatais e progressivas das SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS.
Terapia Combinada
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Micronúcleos com Defeito Cromossômico
Neoplasias de Anexos e de Apêndices Cutâneos
Neoplasias compostas de tecido glandular sebáceo ou sudoríparo ou tecido de outros apêndices da pele. O conceito não se refere às neoplasias localizadas nas glândulas sebáceas ou sudoríparas ou em outros apêndices da pele.
Radiometria
Medida da radiação por fotografia, como em filme de raio x e placa de filme, por tubos Geiger-Mueller e por CONTAGEM DE CINTILAÇÃO.
Neoplasias Vasculares
Neoplasias localizadas no sistema vascular, como ARTÉRIAS e VEIAS. São diferenciadas das NEOPLASIAS DE TECIDO VASCULAR, como ANGIOFIBROMA ou HEMANGIOMA.
Ratos Endogâmicos F344
Neoplasias das Glândulas Sudoríparas
Neoplasias Colorretais
Efeitos de Radiação
Efeitos de radiação ionizante e não ionizante sobre os organismos vivos, órgãos, tecidos e seus constituintes, e sobre os processos fisiológicos. Inclui os efeitos da radiação sobre comidas, medicamentos e compostos químicos.
DNA
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Acidente Nuclear de Chernobyl
Acidente de energia nuclear que ocorreu em 25 e 26 de abril de 1986 em Chernobyl, a ex URSS (Ucrânia) localizada a 80 millhas ao norte de Kiev.
Carcinoma de Células Escamosas
Cistadenocarcinoma
Neoplasia maligna derivada do epitélio glandular, no qual são formados acúmulos císticos de secreções retidas; as células neoplásicas manifestam graus variáveis de anaplasia e invasividade, ocorrendo extensão local e metástases; os cistos se desenvolvem frequentemente nos ovários, onde são reconhecidos tipos pseudomucinosos e serosos. (Stedman, 25a ed)
Fosforilação
Recidiva Local de Neoplasia
Transformação Celular Neoplásica
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Meningioma
Neoplasia relativamente comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que surge de células da aracnoide. A maioria é de tumores vasculares bem diferenciados, de crescimento lento e baixo potencial de invasão, embora ocorram subtipos malignos. Meningiomas surgem com maior frequência na região parassagital, convexidade cerebral, borda esfenoidal, sulco olfatório e CANAL VERTEBRAL (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp 2056-7).
Tomografia Computadorizada por Raios X
Camundongos Nus
Glioma
Neoplasias benignas e malignas do sistema nervoso central derivadas de células gliais (i. é, astrócitos, oligodendrócitos e ependimócitos). Os astrócitos podem dar origem a ASTROCITOMA ou glioblastoma multiforme (ver GLIOBLASTOMA). Oligodendrócitos podem dar origem a oligodendrogliomas (OLIGODENDROGLIOMAS) e ependimócitos podem sofrer transformações tornando-se EPENDIMOMAS, NEOPLASIAS DO PLEXO COROIDE ou cistos coloides do terceiro ventrículo. (Tradução livre do original Escourolle et al., Manual of Basic Neuropathology, 2nd ed, p 21)
Resultado do Tratamento
Neoplasias Cerebelares
Neoplasias metastáticas ou primárias do CEREBELO. Os tumores nessa localização apresentam-se frequentemente com ATAXIA ou sinais de HIPERTENSÃO INTRACRANIANA devido à obstrução do quarto ventrículo. Entre os tumores cerebelares primários comuns estão ASTROCITOMA fibrilar e HEMANGIOBLASTOMA cerebelar. O cerebelo é um local relativamente comum de metástases tumorais provenientes do pulmão, mamas e outros órgãos distantes. (Tradução livre do original: Okazaki & Scheithauer, Atlas of Neuropathology, 1988, p86 and p141)
Linfócitos
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Radioterapia Conformal
Regulação Neoplásica da Expressão Gênica
Neoplasias Cardíacas
Cistadenoma Seroso
Tumor cístico do ovário, contendo líquido seroso, fino, amarelo e transparente, e quantidades variáveis de tecido sólido, com um potencial maligno várias vezes maior que o do CISTADENOMA MUCINOSO. (Dorland, 28a ed)
Eficiência Biológica Relativa
Proporção das doses de radiação necessárias para produzir uma mudança idêntica segundo uma fórmula que compara outros tipos de radiação com os raios gama e roentgen.
Glândulas Salivares
Glândulas que secretam SALIVA na boca. Há três pares de glândulas salivares (GLÂNDULA PARÓTIDA, GLÂNDULA SUBLINGUAL e a GLÂNDULA SUBMANDIBULAR).
Morte Celular
Doenças do Cão
Proteínas Nucleares
Metástase Neoplásica
Camundongos Endogâmicos
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Isótopos do Cobalto
Neoplasias Embrionárias de Células Germinativas
Neoplasias compostas de CÉLULAS GERMINATIVAS primordiais de GÔNADAS embrionárias, ou de elementos das camadas germinativas do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS. O conceito não se refere a neoplasias localizadas nas gônadas, ou presentes em um embrião ou FETO.
Neoplasias da Medula Óssea
Neoplasias localizadas na medula óssea. Diferenciam-se de neoplasias compostas por células da medula óssea, como MIELOMA MÚLTIPLO. A maioria das neoplasias da medula óssea é metastática.
Western Blotting
Instabilidade Genômica
Neoplasias Lipomatosas
Neoplasias compostas por tecido adiposo ou tecido conjuntivo constituídas de adipócitos numa malha de tecido areolar. O conceito não se refere às neoplasias localizadas no tecido adiposo.
Neoplasias Encefálicas
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
Sarcoma Experimental
Neoplasias do TECIDO CONJUNTIVO induzidas experimentalmente em animais, para estabelecer um modelo de estudo do SARCOMA humano.
Proliferação de Células
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Relação Dose-Resposta a Droga
Divisão Celular
Ensaio Cometa
Técnica de toxicologia genética para medir o dano ao DNA em uma célula individual que utiliza eletroforese em gel de células ao nível individual por meio do emprego de amostras celulares extremamente pequenas. Os fragmentos de DNA celular assumem uma formação de "cometa com cauda" na eletroforese e são detectados com um sistema de análise por imagem. As condições alcalinas do ensaio facilitam a sensível detecção de danos em uma única fita.
Eritema
Vermelhidão da pele produzida pela congestão dos capilares. Esta afecção pode resultar de uma variedade de causas.
Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p21
Inibidor de quinase dependente de ciclina que medeia a interrupção do CICLO CELULAR dependente da PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53. A p21 interage com várias QUINASES CICLINA-DEPENDENTES e se associa com o ANTÍGENO NUCLEAR DE CÉLULA EM PROLIFERAÇÃO e a CASPASE 3.
Histonas
Pequenas proteínas cromossomais (aproximadamente 12-20 kD) que possuem uma estrutura aberta, não dobrada e ligada ao DNA no núcleo celular através de ligações iônicas. A classificação em vários tipos (histona I, histona II, etc.) baseia-se nas quantidades relativas de arginina e lisina de cada uma.
Neoplasias Torácicas
Radiobiologia
Estudo dos princípios científicos, mecanismos e efeitos das interações da radiação ionizante com a matéria viva.
Medula Óssea
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Ensaio Tumoral de Célula-Tronco
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Antioxidantes
Dímeros de Pirimidina
Dímeros encontrados em cadeias de DNA danificadas por RAIOS ULTRAVIOLETA. Consistem em dois NUCLEOTÍDEOS DE PIRIMIDINA adjacentes, geralmente nucleotídeos de TIMINA, nos quais os resíduos pirimidina estão covalentemente unidos por um anel ciclobutano. Esses dímeros bloqueiam a REPLICAÇÃO DO DNA.
Doenças das Glândulas Salivares
As doenças das glândulas salivares referem-se a um conjunto heterogêneo de condições que afetam a estrutura e/ou função das glândulas salivares, resultando em sintomas como boca seca, dor, inchaço e infecções recorrentes.
Radiocirurgia
Técnica radiológica estereotática desenvolvida para cortar ou destruir tecidos com altas doses de radiação em vez de incisões cirúrgicas. Foi originalmente desenvolvida para a neurocirurgia nas estruturas encefálicas e usada gradualmente para estruturas extracranianas. As agulhas rígidas comuns ou sondas de cirurgia estereotática são substituídas por feixes de radiação ionizante, dirigidos contra um alvo com a intenção de destruir o tecido local.