Neoplasias da Glândula Submandibular
Neoplasias da glândula submandibular referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido celular na glândula submandibular, resultando em tumores benignos ou malignos nesta localização.
Glândula Submandibular
Uma de duas glândulas salivares no pescoço, localizada no espaço limitado pelos dois ventres do músculo digástrico e o ângulo da mandíbula. Libera seu conteúdo por meio do ducto submandibular. As unidades secretoras são predominantemente serosas, embora ocorram poucos alvéolos mucosos, alguns com semilúnios serosos. (Stedman, 25a ed)
Doenças da Glândula Submandibular
As doenças da glândula submandibular referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a estrutura, função ou integridade da glândula salivar submandibular, resultando em sintomas como produção anormal de saliva, inchaço doloroso, infecções recorrentes e neoplasias benignas ou malignas.
Neoplasias das Glândulas Salivares
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SALIVARES.
Neoplasias das Glândulas Sebáceas
Adenoma Pleomorfo
Tumor benigno de crescimento lento da glândula salivar, que ocorre sob a forma de um pequeno nódulo firme indolor, usualmente na glândula parótida, mas também encontrado em qualquer glândula salivar principal ou acessória em qualquer localização na cavidade oral. É visto mais frequentemente em mulheres na quinta década de vida. Histologicamente, o tumor apresenta uma variedade de células: células cuboides, colunares e escamosas, apresentando todas as formas de crescimento epitelial. (Dorland, 28a ed)
Ductos Salivares
Qualquer dos dutos (parotídico, sublinguais maior e menor e submandibular) que transportam saliva.
Glândulas Perianais
As glândulas perianais, também conhecidas como glândulas anais, se referem a glândulas especializadas localizadas ao redor do ânus em humanos e outros animais, que secretam substâncias para lubrificar ou marcar território.
Glândulas Salivares
Glândulas que secretam SALIVA na boca. Há três pares de glândulas salivares (GLÂNDULA PARÓTIDA, GLÂNDULA SUBLINGUAL e a GLÂNDULA SUBMANDIBULAR).
Carcinoma Mucoepidermoide
Tumor de alto ou baixo grau de malignidade. Os de baixo grau crescem lentamente, aparecem em qualquer grupo etário e são curados prontamente por excisão. Os de alto grau comportam-se agressivamente, infiltrando extensamente a glândula salivar e produzindo metástases em gânglios linfáticos e à distância. Carcinomas mucoepidermoides são responsáveis por 21 por cento dos tumores malignos da glândula parótida e 10 por cento da glândula sublingual. São os tumores malignos mais comuns da parótida. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p575; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1240)
Glândula Parótida
O maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
Sialadenite
INFLAMAÇÃO do tecido salivar (GLÂNDULAS SALIVARES), geralmente devida a INFECÇÃO ou lesões.
Salivação
Liberação de saliva das GLÂNDULAS SALIVARES que mantém os tecidos da boca úmidos e auxilia na digestão.
Cálculos das Glândulas Salivares
Cálculos ocorrendo numa glândula salivar. A maioria dos cálculos das glândulas salivares ocorre na glândula submandibular, mas também podem ocorrer na glândula parótida e nas glândulas subligual e salivar menor.
Carcinoma Adenoide Cístico
Carcinoma caracterizado por faixas ou cilindros de estroma hialinizado ou mucinoso separando ou rodeadas por ninhos de cordões de pequenas células epiteliais. Ele aparece em um ou mais de três padrões: cribriforme, sólido e tubular; a localização usual é nas glândulas salivares, mas tumores histologicamente semelhantes aparecem em outras localizações. Maligno e invasivo, mas de crescimento lento, ele se alastra infiltrando a corrente sanguínea e espaços perineurais. (Dorland, 28a ed)
Adenolinfoma
Tumor benigno caracterizado histologicamente pelo epitélio colunar alto dentro do estroma de um tecido linfoide. É normalmente encontrado nas glândulas salivares, especialmente na parótida.
Proteínas e Peptídeos Salivares
Proteínas e peptídeos encontrados na SALIVA e GLÂNDULAS SALIVARES. Algumas proteínas salivares como as ALFA-AMILASES são enzimas, mas suas composições variam individualmente.
Aquaporina 5
Aquaporina 5 é um canal específico para a água, expressada principalmente no EPITÉLIO alveolar, traqueal e brônquios superiores. Desempenha um importante papel na manutenção da HOMEOSTASIA da água nos PULMÕES e pode também regular a liberação de SALIVA e LÁGRIMAS das GLÂNDULAS SALIVARES e glândula lacrimal.
Cloropreno
Glândulas Salivares Menores
Doenças das Glândulas Salivares
As doenças das glândulas salivares referem-se a um conjunto heterogêneo de condições que afetam a estrutura e/ou função das glândulas salivares, resultando em sintomas como boca seca, dor, inchaço e infecções recorrentes.
Saliva
Líquido viscoso e claro, secretado pelas GLÂNDULAS SALIVARES e glândulas mucosas da boca. Contém MUCINAS, água, sais orgânicos e ptialina.
Sistema Nervoso Parassimpático
Divisão craniossacral do sistema nervoso autônomo. Os corpos celulares das fibras pré-ganglionares parassimpáticas localizam-se em núcleos do tronco encefálico e na medula espinhal sacral. Fazem sinapse nos gânglios autônomos cranianos ou nos gânglios terminais próximos aos órgãos alvo. O sistema nervoso parassimpático geralmente atua na conservação dos recursos e restabelecimento da homeostase, frequentemente com efeitos correspondentes em relação ao sistema nervoso simpático.
Nervo Lingual
Ramo sensitivo do NERVO MANDIBULAR, o qual é parte do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo lingual transporta fibras aferentes gerais provenientes do 2/3 anteriores da língua, do assoalho da boca e da gengiva da mandíbula.
Glândulas Exócrinas
Neoplasias das Glândulas Sudoríparas
Calicreínas
Enzimas proteolíticas da família das serina endopeptidases encontradas no sangue e urina normais. Especificamente, as calicreínas são vasodilatadores e hipotensores potentes que aumentam a permeabilidade vascular afetando a musculatura lisa. Atuam como agentes de infertilidade nos homens. São reconhecidas três formas, a CALICREÍNA PLASMÁTICA (EC 3.4.21.34), CALICREÍNAS TECIDUAIS (EC 3.4.21.35) e ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (EC 3.4.21.77)
Sialografia
Imuno-Histoquímica
Parassimpatectomia
Remoção ou interrupção de alguma parte do sistema nervoso parassimpático para fins terapêuticos ou de pesquisa.
Cistatinas Salivares
Grupo de cistatinas estreitamente relacionadas encontradas na SALIVA.
Aparelho Lacrimal
Domínios Proteicos Ricos em Prolina
Domínios proteicos que são ricos em PROLINA. A natureza cíclica da prolina faz com que as ligações peptídicas formadas por ela tenham um grau limitado de mobilidade conformacional. Assim, a presença de múltiplas prolinas em íntima proximidade pode conferir a uma cadeia polipeptídica um arranjo conformacional diferente.
Síndrome de Sjogren
Doença autoimune, crônica e inflamatória na qual as glândulas lacrimal e salivar passam por uma destruição progressiva por linfócitos e plasmócitos resultando em uma diminuição da produção de saliva e lágrimas. A forma primária, frequentemente chamada de síndrome seca, envolve tanto a CERATOCONJUNTIVITE SECA como a XEROSTOMIA. A forma secundária inclui, além disto, a presença de uma doença do tecido conjuntivo, normalmente a artrite reumatoide.