Glândulas Sudoríparas
Estruturas, inseridas na DERME, que produzem suor. Cada glândula é constituída por um tubo simples, um corpo espiralado e um ducto superficial.
Neoplasias das Glândulas Sudoríparas
Neoplasias das glândulas sudoríparas referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e autonomo de células em qualquer parte da glândula sudorípara, resultando em tumores benignos ou malignos.
Suor
Líquido excretado pelas GLÂNDULAS SUDORÍPARAS. Composto por água que contém cloreto de sódio, fosfato, ureia, amônia e outros resíduos.
Neoplasias das Glândulas Salivares
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SALIVARES.
Neoplasias das Glândulas Sebáceas
Neoplasias das glândulas sebáceas referem-se a crescimentos anormais e excessivos das glândulas sebáceas, que podem variar de benignos a malignos, como por exemplo o adenoma sebáceo e o carcinoma basocelular sebáceo.
Glândulas Perianais
As glândulas perianais, também conhecidas como glândulas anais, se referem a glândulas especializadas localizadas ao redor do ânus em humanos e outros animais, que secretam substâncias para lubrificar ou marcar território.
Adenoma Pleomorfo
Tumor benigno de crescimento lento da glândula salivar, que ocorre sob a forma de um pequeno nódulo firme indolor, usualmente na glândula parótida, mas também encontrado em qualquer glândula salivar principal ou acessória em qualquer localização na cavidade oral. É visto mais frequentemente em mulheres na quinta década de vida. Histologicamente, o tumor apresenta uma variedade de células: células cuboides, colunares e escamosas, apresentando todas as formas de crescimento epitelial. (Dorland, 28a ed)
Carcinoma Mucoepidermoide
Tumor de alto ou baixo grau de malignidade. Os de baixo grau crescem lentamente, aparecem em qualquer grupo etário e são curados prontamente por excisão. Os de alto grau comportam-se agressivamente, infiltrando extensamente a glândula salivar e produzindo metástases em gânglios linfáticos e à distância. Carcinomas mucoepidermoides são responsáveis por 21 por cento dos tumores malignos da glândula parótida e 10 por cento da glândula sublingual. São os tumores malignos mais comuns da parótida. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p575; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1240)
Adenoma de Glândula Sudorípara
Neoplasia benigna derivada de células epiteliais de glândulas sudoríparas.
Sudorese
Processo de secreção exógena das GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, que inclui o suor aquoso das GLÂNDULAS ÉCRINAS e o complexo de líquidos viscosos das GLÂNDULAS APÓCRINAS.
Cloropreno
Tóxico, possivelmente carcinogênico, monômero de neopreno, uma borracha sintética. Causa danos a pele, pulmões, SNC, rins, fígado, células sanguíneas e fetos. Sinônimo: 2-clorobutadieno.
Carcinoma Adenoide Cístico
Carcinoma caracterizado por faixas ou cilindros de estroma hialinizado ou mucinoso separando ou rodeadas por ninhos de cordões de pequenas células epiteliais. Ele aparece em um ou mais de três padrões: cribriforme, sólido e tubular; a localização usual é nas glândulas salivares, mas tumores histologicamente semelhantes aparecem em outras localizações. Maligno e invasivo, mas de crescimento lento, ele se alastra infiltrando a corrente sanguínea e espaços perineurais. (Dorland, 28a ed)
Adenolinfoma
Tumor benigno caracterizado histologicamente pelo epitélio colunar alto dentro do estroma de um tecido linfoide. É normalmente encontrado nas glândulas salivares, especialmente na parótida.
Doenças das Glândulas Sudoríparas
Doenças das GLÂNDULAS SUDORÍPARAS.
Glândulas Apócrinas
Glândulas sudoríparas especializadas, grandes e ramificadas, que esvaziam seu conteúdo na porção superior do FOLÍCULO PILOSO, ao invés de diretamente na PELE.
Neoplasias da Glândula Submandibular
Neoplasias da glândula submandibular referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido celular na glândula submandibular, resultando em tumores benignos ou malignos nesta localização.
Glândulas Salivares Menores
Ectodisplasinas
Proteínas transmembrana pertencentes à superfamília do fator de necrose tumoral que desempenham um papel essencial no desenvolvimento normal de diversos órgãos provenientes do ectoderma. As várias isoformas das ectodisplasinas são devidas ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO do MRNA da proteína. As isoformas ectodisplasina A1 e a ectodisplasina A2 são consideradas biologicamente ativas e cada uma se liga a distintos RECEPTORES DA ECTODISPLASINA. Mutações genéticas que acarretam perda da função da ectodisplasina leva à DISPLASIA ECTODÉRMICA ANIDRÓTICA TIPO 1.
Glândulas Salivares
Glândulas que secretam SALIVA na boca. Há três pares de glândulas salivares (GLÂNDULA PARÓTIDA, GLÂNDULA SUBLINGUAL e a GLÂNDULA SUBMANDIBULAR).
Glândulas Exócrinas
Glândulas Sebáceas
Órgãos formados por pequenas bolsas, localizados na DERME. Cada glândula apresenta um único ducto que emerge de um grupo de alvéolos ovais. Cada alvéolo é constituído por uma membrana basal transparente, encerrando células epiteliais. Os ductos da maior parte das glândulas sebáceas se abrem nos folículos pilosos, porém alguns se abrem na superfície da PELE. Glândulas sebáceas secretam SEBO.
Displasia Ectodérmica
Grupo de transtornos hereditários envolvendo os tecidos e estruturas derivadas da ectoderme embriogênica. São caracterizados pela presença de anormalidades no nascimento e envolvimento tanto da epiderme, como dos apêndices cutâneos. Geralmente são não progressivos e difusos. Existem várias formas, incluindo displasias hidróticas e não hidróticas, HIPOPLASIA DÉRMICA FOCAL e aplasia cutânea congênita.
Imuno-Histoquímica
Glândula Submandibular
Uma de duas glândulas salivares no pescoço, localizada no espaço limitado pelos dois ventres do músculo digástrico e o ângulo da mandíbula. Libera seu conteúdo por meio do ducto submandibular. As unidades secretoras são predominantemente serosas, embora ocorram poucos alvéolos mucosos, alguns com semilúnios serosos. (Stedman, 25a ed)
Receptores da Ectodisplasina
Membros da família de receptor TNF específicos para a ECTODISPLASINA. Há pelo menos dois subtipos de receptor para a ectodisplasina sendo específico para cada isoforma. A sinalização através de receptores da ectodisplasina desempenha um papel essencial no desenvolvimento ectodérmico normal. Os defeitos genéticos que resultam em perda da função do receptor da ectodisplasina acarreta a DISPLASIA ECTODÉRMICA.
Neoplasias de Anexos e de Apêndices Cutâneos
Neoplasias compostas de tecido glandular sebáceo ou sudoríparo ou tecido de outros apêndices da pele. O conceito não se refere às neoplasias localizadas nas glândulas sebáceas ou sudoríparas ou em outros apêndices da pele.
Hipo-Hidrose
Perspiração ausente ou anormalmente diminuída. Ambas as formas generalizada e segmentada (sudorese reduzida ou ausente em localizações circunscritas) da doença estão normalmente associadas com outras afecções subjacentes.
Carcinoma de Apêndice Cutâneo
Tumor maligno dos apêndices da pele, os quais incluem os pelos, unhas, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, e glândulas mamárias. (Dorland, 28a ed)
Pilocarpina
Agonista muscarínico hidrolisado lentamente, sem efeitos nicotínicos. A pilocarpina é usada como miótico (que causa miose, i. é, contração da pupila) e no tratamento do glaucoma.
Glândula Parótida
O maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
Hiperidrose
Sudorese excessiva. No tipo localizado, os sítios mais frequentes são as palmas, solas, axilas, pregas inguinais e a área perineal. Acredita-se que a causa principal seja emocional. A hiperidrose generalizada pode ser induzida por um ambiente úmido, quente, por febre ou por exercício vigoroso.
Siringoma
Tumor benigno das glândulas sudoríparas que é normalmente múltiplo e resulta da malformação dos ductos de suor. É raro, porém mais comum em mulheres do que em homens. Aparece mais facilmente na adolescência e lesões subsequentes podem se desenvolver durante a vida adulta. Não parece ser hereditário. (Tradução livre do original: Rook et al., Textbook of Dermatology, 4th ed, pp2407-8)
Pele
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Reepitelização
Proteínas Vesiculares de Transporte de Acetilcolina
Neoplasias Pancreáticas
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Fibrose Cística
Doença genética, autossômica e recessiva das GLÂNDULAS EXÓCRINAS. Causadora por mutações no gene que codifica o REGULADOR DE CONDUTÂNCIA TRANSMEMBRANA EM FIBROSE CÍSTICA, expresso em vários órgãos, inclusive PULMÃO, PÂNCREAS, Sistema Biliar e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS. A fibrose cística é caracterizada por disfunção secretória epitelial associada com obstrução ductal, resultando em OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS, INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS crônicas, Insuficiência Pancreática, má digestão, depleção de sal e EXAUSTÃO POR CALOR.
Aquaporina 5
Aquaporina 5 é um canal específico para a água, expressada principalmente no EPITÉLIO alveolar, traqueal e brônquios superiores. Desempenha um importante papel na manutenção da HOMEOSTASIA da água nos PULMÕES e pode também regular a liberação de SALIVA e LÁGRIMAS das GLÂNDULAS SALIVARES e glândula lacrimal.
Injeções Intradérmicas
Compostos de Metacolina
Epiderme
Receptor Edar
Subtipo de receptor da ectodisplasina específico para a ECTODISPLASINA 1. Sinaliza por uma proteína adaptadora de sinalização específica, a PROTEÍNA DE DOMÍNIO DE MORTE ASSOCIADA A EDAR. A perda da função do receptor edar está associada com a displasia ectodérmica anidrótica autossômica recessiva e a DISPLASIA ECTODÉRMICA ANIDRÓTICA TIPO 3.
Glândula de Harder
Glândula sebácea que, em alguns animais, atua como um acessório para a glândula lacrimal. A glândula de Harder excreta um fluido que facilita os movimentos da terceira pálpebra.
Glândulas Suprarrenais
Proteína de Domínio de Morte Associada a Edar
Fator associado com o receptor do fator de necrose tumoral que age como uma proteína adaptadora de sinalização específica para o RECEPTOR EDAR e desempenha um papel importante no desenvolvimento ectodérmico. Se liga ao receptor edar pelo domínio de morte da região C-terminal e aos outros fatores associados ao receptor TNF pelo domínio N-terminal. A perda da função do domínio de morte da proteína associada com o edar está relacionada com a Displasia Anidrótica Ectodérmica Autossômica Recessiva.
Naftilvinilpiridina
Neoplasias
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Regulação da Temperatura Corporal
Pé
Porocarcinoma Écrino
Neoplasia maligna rara das glândulas sudoríparas. Desenvolve-se, mais frequentemente, como forma de progressão degenerativa do POROMA ÉCRINO benigno.
Neoplasias das Glândulas Suprarrenais
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Fenômenos Fisiológicos da Pele
Displasia Ectodérmica Anidrótica Tipo 1
Displasia ectodérmica ligada ao cromossomo X que resulta das mutações dos genes codificados ECTODISPLASINAS.
Cicatriz Hipertrófica
Neoplasias Císticas, Mucinosas e Serosas
Neoplasias Cutâneas
Tumores ou câncer da PELE.
Agonistas Muscarínicos
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos muscarínicos ativando-os (RECEPTORES MUSCARÍNICOS). Agonistas muscarínicos são os mais frequentemente usados quando se deseja aumentar o tônus da musculatura lisa, especialmente no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e no olho. Também podem ser usados para diminuir o ritmo cardíaco.
Queratinas
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.