Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
Diabetes mellitus induzida experimentalmente pela administração de vários agentes diabetogênicos ou por PANCREATECTOMIA.
Ramo do nervo tibial que fornece inervação sensitiva para partes da região inferior da perna e .
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.
Doença da RETINA resultante de uma complicação de DIABETES MELLITUS. Caracteriza-se por complicações microvasculares progressivas, como ANEURISMA, EDEMA inter-retiniano e NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA intraocular.
Lesões no RIM associadas com diabetes mellitus que afetam os GLOMÉRULOS RENAIS, ARTERÍOLAS, TÚBULOS RENAIS e o interstício. Os sinais clínicos incluem PROTEINURIA persistente devido a microalbuminuria que progride para a ALBUMINURIA superior a 300 mg/24h, o que leva a uma TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e FALÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Problemas comuns no de pessoas com DIABETES MELLITUS, causados por qualquer uma das combinações dos fatores, como NEUROPATIAS DIABÉTICAS, DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS e INFECÇÃO. Com a perda da sensação e circulação deficitária, as lesões e infecções, com frequência, levam a sérias úlceras do , GANGRENA e AMPUTAÇÃO.
Vasos sanguíneos que nutrem os nervos.
Antibiótico que é produzido pelo Streptomyces achromogenes. É utilizado como agente antineoplásico e para induzir diabetes em animais experimentais.
Subtipo de DIABETES MELLITUS caracterizada por deficiência de INSULINA. Manifesta-se por um início repentino de intensa HIPERGLICEMIA, progressão rápida a CETOACIDOSE DIABÉTICA e MORTE, a menos que tratada com insulina. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum durante a infância ou adolescência.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Doenças dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente. As polineuropatias frequentemente são caracterizadas por deficiências sensoriais e motoras distais, simétricas e bilaterais, com um aumento gradual na gravidade distal. Os processos patológicos que afetam os nervos periféricos incluem degeneração do axônio, mielina ou ambos. As várias formas de polineuropatia são classificadas pelo tipo do nervo afetado (ex., sensorial, motor ou autônomo), distribuição da lesão nervosa (ex., distal vs. proximal), componente nervoso, principalmente afetado (ex., desmielinização vs. axonal), etiologia, ou padrão de herança.
Rodanina is a low molecular weight compound with antioxidant properties, which has been suggested to inhibit the formation of advanced glycation end-products (AGEs) and crosslinks in collagen, potentially having a role in preventing age-related diseases.
Grupo de transtornos hereditários lentamente progressivos que afetam os nervos periféricos sensorial e motor. Os subtipos incluem NMSHs I-VII. As NMSH tipo I e II referem-se à DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH. A NMSH tipo III refere-se a neuropatia hipertrófica da infância. A NMSH IV refere-se à DOENÇA DE REFSUM. A NMSH V refere-se a uma afecção caracterizada por uma neuropatia sensorial e motora hereditária associada com paraplegia espástica (v. PARAPLEGIA ESPÁSTICA HEREDITÁRIA). A NMSH VI refere-se à NMSH associada com uma atrofia óptica hereditária (ATROFIAS ÓPTICAS HEREDITÁRIAS), e a NMSH VII refere-se à NMSH associada com retinite pigmentosa. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1343)
Enzima que catalisa reversivelmente a oxidação de uma aldose a um alditol. Possui especificidade ampla para muitas aldoses. EC 1.1.1.21.
Doenças das divisões simpática ou parassimpática do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que têm componentes localizados no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A disfunção autônoma pode estar associada com DOENÇAS HIPOTALÂMICAS, transtornos do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. Entre as manifestações estão deficiências das funções vegetativas incluindo a manutenção da PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, função da pupila, SUDORESE, FISIOLOGIA URINÁRIA e REPRODUTIVA e DIGESTÃO.
DOENÇAS VASCULARES associadas a DIABETES MELLITUS.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Lesão na superfície da pele (sola) do , normalmente acompanhada de inflamação. A lesão pode se tornar infectada ou necrótica e é frequentemente associada com diabetes ou lepra.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Cepa de Rattus norvegicus que é modelo para diabetes mellitus espontâneo, dependente de insulina (DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE).
Álcool poli-hídrico com aproximadamente metade da doçura da sacarose. Sorbitol pode ser encontrado na natureza, além de ser produzido sinteticamente a partir da glucose. Foi primeiramente utilizado como antidiurético e pode ainda ser utilizado como laxativo e em soluções para irrigamento durante alguns procedimentos cirúrgicos. É também utilizado em muitos processos industriais, como auxiliar farmacêutico e em muitas outras aplicações de pesquisa.
Grupo de transtornos hereditários, caracterizados por degeneração das células ganglionares autônomas e da raiz dorsal, e clinicamente pela perda de sensações e disfunção autônoma. Há cinco subtipos. O tipo I caracteriza-se por herança dominante autossômica e envolvimento sensorial distal. O tipo II é caracterizado por herança autossômica e perda sensorial proximal e distal. O tipo III é a DISAUTONOMIA FAMILIAR. O tipo IV caracteriza-se por insensibilidade à dor, intolerância ao calor e deficiência mental. O tipo V é caracterizado pela perda seletiva de dor, permanecendo as sensações vibratória e de toque à luz intactas.
Ramo lateral dos dois ramos terminais do nervo ciático. O nervo fibular (ou peroneal) fornece inervação sensitiva e motora para partes da perna e .
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Glicose no sangue.
Lesão isquêmica do NERVO ÓPTICO que normalmente afeta o DISCO ÓPTICO (neuropatia óptica isquêmica anterior) e, menos frequentemente, a porção retrobulbar do nervo (neuropatia óptica isquêmica posterior). A lesão resulta da oclusão do suprimento de sangue arterial, que pode resultar de ARTERITE TEMPORAL, ATEROSCLEROSE, DOENÇAS DO COLÁGENO, EMBOLISMO, DIABETES MELLITUS e outras afecções. A doença ocorre principalmente na sexta década ou mais tarde e se apresenta com início súbito de perda visual monocular, normalmente grave e sem dor. A neuropatia óptica isquêmica anterior também se caracteriza por edema do disco óptico com micro-hemorragias. O disco óptico se apresenta normal na neuropatia óptica isquêmica posterior (Tradução livre do original: Glaser, Neuro-Ophthalmology, 2nd ed, p135).
Ramo terminal medial do nervo ciático. As fibras do nervo tibial se originam dos segmentos lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S2). Fornecem a inervação sensitiva e motora para partes da panturrilha e .
Nível anormalmente alto de GLICEMIA.
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do sistema nervoso central e periférico, ou a determinação de função ou disfunção neurológica.
Diagnóstico de estados de doença pelo registro da atividade elétrica espontânea de tecidos ou órgãos ou pela resposta à estimulação de um tecido eletricamente excitável.
Ácido octanoico ligado com dois enxofres, de forma que às vezes é denominado ácido pentanoico em alguns esquemas de nomenclatura. É biossintetizado por clivagem do ÁCIDO LINOLEICO e é uma coenzima de oxoglutarato desidrogenase (COMPLEXO CETOGLUTARATO DESIDROGENASE). É usado na SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Estimulação magnética de áreas do corpo ou tecidos-alvo específicos, com propósito terapêutico, por meio da aplicação de campos magnéticos gerados por IMÃS ou eletroímãs.
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Ácidos cicloexanocarboxílicos referem-se a um grupo de ácidos carboxílicos derivados do cicloexano, um cicloalcano com seis átomos de carbono, no qual um ou mais dos hidrogênios são substituídos por grupos carboxila (-COOH).
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Componentes secundários da hemoglobina de eritrócitos humanos designados A1a, A1b, e A1c. A hemoglobina A1c é a mais importante, visto que sua molécula de açúcar é a glucose covalentemente ligada ao terminal amina da cadeia beta. Como as concentrações normais de glico-hemoglobina excluem marcantes flutuações da glucose sanguínea durante 3 a 4 semanas precedentes, então a concentração de hemoglobina A glicosilada representa o mais confiável índice da média de glucose sanguínea durante um longo período de tempo.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Alteração periódica contínua em deslocamento em relação a uma referência fixa (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Éster de ácido acético da CARNITINA que facilita a movimentação da ACETILCOENZIMA A nas matrizes de MITOCÔNDRIAS de mamíferos durante a oxidação de ÁCIDOS GRAXOS.
Estado de GRAVIDEZ em mulheres com DIABETES MELLITUS. Isto não inclui nem o diabetes sintomático e nem a INTOLERÂNCIA À GLUCOSE induzida pela gravidez (DIABETES GESTACIONAL), mas que é dissipada no final da gestação.
Gênero de plantas mais conhecidas por seus tubérculos subterrâneos comestíveis. O termo cará também pode se referir a uma variedade suculenta de batata doce, IPOMOEA BATATAS.
Células da neuroglia do sistema nervoso periférico as quais formam as bainhas isolantes de mielina dos axônios periféricos.
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Processo no qual CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS transduzem estímulos periféricos (físicos ou químicos) em IMPULSOS NERVOSOS que são, então, transmitidos para os vários centros sensoriais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Transtornos da informação sensorial recebida das regiões superficiais e profundas do corpo. O sistema somatossensorial transporta impulsos neurais que levam à propriocepção, sensação tátil, sensação térmica, sensação de pressão e dor. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS CEREBRAIS podem estar associadas com sensação somática anormal ou deficiente.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Doença envolvendo o NERVO ULNAR desde sua origem no PLEXO BRAQUIAL até sua terminação na mão. As manifestações clínicas podem incluir PARESIA ou PARALISIA da flexão do pulso, flexão dos dedos, adução do polegar, abdução e adução dos dedos. A sensação na palma média, quinto dedo e aspecto ulnar do dedo anular pode também ser prejudicada. Os sítios comuns de lesão incluem a AXILA, túnel cubital no COTOVELO e canal de Guyon no pulso.
Neuropatia sensorial e motora hereditária, transmitida com mais frequência como traço autossômico dominante, e caracterizada por desperdício distal progressivo e perda de reflexos dos músculos das pernas (e ocasionalmente envolvendo os braços). O início é normalmente entre a segunda e quarta década de vida. Esta afecção foi dividida em dois subtipos: neuropatia motora hereditária e sensorial (NMSH) tipos I e II. A NMSH I está associada com velocidades anormais de condução do nervo e hipertrofia do nervo, características não encontradas na NMSH II.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Sensação de frio, calor, frescor e tepidez detectado por TERMORRECEPTORES.
Classe de fibras nervosas definidas por sua estrutura, especificamente o arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas mielinizadas são completamente revestidos por uma BAINHA DE MIELINA. São fibras de diâmetros relativamente grandes e variados. Sua velocidade de CONDUÇÃO NERVOSA é maior que nas fibras nervosas não mielinizadas (FIBRAS NERVOSAS NÃO MIELINIZADAS). Fibras nervosas mielinizadas estão presentes nos nervos somáticos e autossômicos.
Compostos baseados em IMIDAZOLINAS reduzidas que não contêm ligações duplas no anel.
Antidepressivo tricíclico com propriedades anticolinérgicas e sedativas. Parece impedir a recaptação de norepinefrina e serotonina nos terminais nervosos potencializando assim, a ação destes neurotransmissores. A amitriptilina também parece antagonizar as respostas colinérgicas e as alfa-1-adrenérgicas às aminas bioativas.
Tiofenos are organic compounds consisting of a sulfur atom surrounded by four carbon atoms in a ring structure, often found as constituents in various chemicals and polymers, but not typically present in living organisms.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Afecção em que o dano do sistema nervoso periférico (incluindo os elementos periféricos do sistema nervoso autonômo) está associado com ingestão crônica de bebidas alcoólicas. O transtorno pode ser causado por um efeito direto do álcool, uma deficiência nutricional associada, ou uma combinação de fatores. As manifestações clínicas incluem graus variados de fraqueza, ATROFIA, PARESTESIAS, dor, perda de reflexos, perda sensorial, diaforese e hipotensão postural.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Grupo de compostos derivados da amônia pela substituição do hidrogênio por radicais orgânicos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Afecções caracterizadas por transmissão deficiente de impulsos na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR. Pode resultar de transtornos que afetam a função receptora, função de membrana pré ou pós-sináptica, ou atividade da ACETILCOLINESTERASE. A maioria das doenças desta categoria está associada com afecções autoimunes, tóxicas ou hereditárias.
Substâncias que reduzem a glicemia.
Estado em que a atenção é voltada principalmente para o mundo externo.
Antagonista nicotínico que tem sido usado como bloqueador ganglionar na hipertensão, como adjunto na anestesia e para induzir a hipotensão durante cirurgia.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Raciocínio quantitativo aproximado, voltado para a ambiguidade linguística existente na linguagem natural ou sintética. Em seu núcleo estão variáveis como bom, ruim e jovem, assim como modificadores como mais, menos e muito. Esses termos comuns são vagos em um problema particular. A lógica fuzzi desempenha um papel chave em muitos sistemas de especialidades médicas.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Doença envolvendo o nervo femural. O nervo femural pode ser lesado por ISQUEMIA (ex., em associação com NEUROPATIAS DIABÉTICAS), compressão nervosa, trauma, DOENÇAS DO COLÁGENO e outros processos patológicos. Os sinais clínicos incluem FRAQUEZA MUSCULAR ou PARALISIA da flexão do quadril e extensão dos joelhos, ATROFIA do MÚSCULO QUADRÍCEPS, redução ou ausência do reflexo patelar e diminuição da sensação nas coxas anterior e média.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Desordem genética ligada à mãe que aparece na meia vida como uma perda central da visão, aguda ou subaguda levando a um escotoma central e cegueira. A doença foi associada com mutações de sentido incorreto no DNAmt, nos genes para os Complexos polipeptídicos I, III e IV que podem agir autonomamente ou em associação com cada um, causando a doença. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Omim/, MIM#535000 (April 17, 2001))
Complicações da diabetes em que a REMODELAÇÃO VENTRICULAR na ausência de ATEROSCLEROSE CORONÁRIA e hipertensão resulta em distúrbios cardíacos, tipicamente DISFUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA. As alterações sempre resultam em hipertrofia miocárdica, necrose miocárdica e fibrose, além de deposição de colágeno devida ao comprometimento da tolerância à glicose.
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Doença envolvendo o nervo médio, desde sua origem no PLEXO BRAQUIAL até sua terminação na mão. Os sinais clínicos incluem fraqueza do pulso e flexão de dedos, pronação do antebraço, abdução tenar e perda da sensação na palma lateral, primeiros três dedos, e metade radial do dedo anular. Os sítios comuns de lesão incluem o cotovelo, onde o nervo passa através das duas cabeças do músculo teres pronator (síndrome pronatora) e no túnel carpal (SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL).
Método não invasivo de medida contínua da MICROCIRCULAÇÃO. A técnica é baseada nos valores do EFEITO DOPPLER de luz laser de baixa energia, randomicamicamente distribuída pelas estruturas estáticas e partículas que se movem no tecido.
Transtornos do sistema nervoso periférico associado com depósito de AMILOIDE no tecido nervoso. Foram descritas as formas familiares, primária (não familiar) e secundária. Alguns subtipos familiares demonstram um padrão de herança autossômico dominante. Entre as manifestações clínicas estão perda sensorial, fraqueza leve, disfunção autonôma e SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1349)
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Isômero da glicose que foi tradicionalmente considerado sendo uma vitamina B, apesar do posto de vitamina ser duvidoso e nenhuma síndrome de deficiência foi identificada no homem. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1379) Fosfolipídeos de inositol são importantes na transdução de sinal.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Grupo heterogêneo de CANAIS DE CÁLCIO ativados por baixa voltagem ou transitórios. São encontrados nas membranas do miócito cardíaco, nodo sinoatrial, células de Purkinje do coração e do sistema nervoso central.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
Proteínas de filamento intermediário do tipo III que forma neurofilamentos, o principal elemento do citoesqueleto de axônios e dendritos de células neuronais. Consistem em três polipeptídeos distintos, os três elementos que formam o neurofilamento. Os tipos I, II e IV de proteínas do filamento intermediário formam outros elementos do citoesqueleto, tais como as queratinas e laminas. Parece que o metabolismo de neurofilamentos encontra-se perturbado na doença de Alzheimer, devido à presença de epítopos de neurofilamento nos novelos neurofibrilares, bem como pela severa redução da expressão do gene da subunidade de neurofilamento do conjunto dos três elementos que formam o neurofilamento no cérebro de pacientes portadores da doença de Alzheimer.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Formas reduzidas (protonadas) de TIAZÓIS. Podem ser oxidadas à TIAZOLIDINEDIONAS.
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Enzima que catalisa o sistema de transporte ativo de íons sódio e potássio através da parede celular. Os íons sódio e potássio são intimamente acoplados à ATPase da membrana, que sofre fosforilação e desfosforilação, fornecendo dessa maneira energia para o transporte desses íons contra os gradientes de concentração.
Doenças hereditárias caracterizadas por perda visual progressiva em associação com atrofia óptica. As formas relativamente comuns incluem ATROFIA ÓPTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE e ATROFIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.