Corte cirúrgico de um osso. (Dorland, 28a ed)
Secionamento transversal e reposicionamento da maxila. Há três tipos: osteotomia de Le Fort I para avanço maxilar ou o tratamento de fraturas maxilares; osteotomia de Le Fort II para o tratamento de fraturas maxilares; osteotomia de Le Fort III para o tratamento de fraturas maxilares com fratura de um ou mais ossos faciais. Le Fort III é frequentemente usado também para corrigir disostose craniofacial e anormalidades faciais relacionadas.
As deformidades adquiridas após o nascimento como resultado de acidente ou doença. A deformidade articular está frequentemente associada com artrite reumatoide e hanseníase.
Luxação congênita do quadril que geralmente inclui a subluxação da cabeça do fêmur, displasia acetabular e luxação completa da cabeça do fêmur do acetábulo verdadeiro. Essa afecção ocorre em aproximadamente 1 a cada 1000 nascimentos vivos e é mais comum no gênero feminino que no masculino.
União dos fragmentos de um osso fraturado em uma posição defeituosa ou anormal. Se dois ossos paralelos um com o outro, se unirem por tecido ósseo, o resultado é uma união cruzada.
Deslocamento lateral do dedo grande do pé (HALLUX), produzindo deformidade da primeira ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA com formação de calo, bursa ou joanete sobre a proeminência óssea.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Seção sagital e reposicionamento do ramo da MANDÍBULA para corrigir uma retrusão mandibular (MÁ OCLUSÃO DE ANGLE CLASSE III) e PROGNATISMO. A linha de seção oblíqua consiste de cortes horizontais e verticais múltiplos ao ramo mandibular.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Cinco ossos longos do METATARSO que se articulam proximalmente com os OSSOS DO TARSO e distalmente com as FALANGES DOS DEDOS DO PÉ.
Parte da pelve que compreende o encaixe pélvico onde a cabeça do FÊMUR se junta para formar a ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (articulação acetabulofemoral).
Conjunto dos ossos que constituem cada metade da cintura pélvica em VERTEBRADOS, formados pela fusão do ÍLEO, ÍSQUIO e OSSO PÚBICO.
Tipo particular de NECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR que ocorre em crianças, na maior parte das vezes do sexo masculino, com um curso de quatro anos ou mais.
Ligação que é formada pela articulação da cabeça do FÊMUR e o ACETÁBULO da PELVE.
Dispositivos implantáveis para a fixação de fraturas que se unem aos fragmentos ósseos com parafusos para fazer uma ponte que una o intervalo da fratura e proteja o local do estresse, como as cicatrizações ósseas. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Deslocamento do fêmur em relação à posição normal da ARTICULAÇÃO DO QUADRIL.
Cirurgia do osso da maxila, geralmente realizada para corrigir desalinhamentos entre os maxilares.
Aumento da extensão mais longa de um osso para correção de deficiências anatômicas, congênitas, traumáticas ou resultantes de doença. O alongamento não é restrito a ossos longos. Os métodos cirúrgicos usuais são fixação e tração internas.
A fixação de fraturas da maxila ou da mandíbula em uma relação funcional com a arcada dentária oposta, através do uso de elásticos, amarração por fios metálicos, barras de arcadas ou outras imobilizações. (Dorland, 28a ed, p660)
O deslocamento dos ossos para fora do seu alinhamento em relação com as articulações. Ele pode ser congênito ou traumático na sua origem.
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Parte do pé entre os ossos do tarso e os DEDOS DO PÉ.
OSTEOTOMIA intraoral da mandíbula geralmente realizada para corrigir MÁ OCLUSÃO.
Deformidade da COLUNA VERTEBRAL caracterizada por uma convexidade exagerada da coluna vertebral. A flexão anterior da região torácica geralmente é maior do que 40 graus. Esta deformidade é chamada algumas vezes de corcunda.
O mais interno e maior osso do ANTEBRAÇO.
Reconstituição cirúrgica de uma articulação para aliviar a dor ou restaurar o movimento.
Superfície articular hemisférica na extremidade superior do osso da coxa. (Stedman, 25a ed)
Restauração fisiológica do tecido e função óssea após uma fratura. Inclui a formação de CALO ÓSSEO e a reposição normal do tecido ósseo.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
A necrose avascular ou asséptica da cabeça do fêmur. Os tipos principais são idiopáticos (primários), como uma complicação de fraturas ou deslocamentos e a DOENÇA DE LEGG-CALVE-PERTHES.
Afecção em que uma das pernas do par deixou de crescer como a outra, que poderia resultar de lesão ou cirurgia.
Alongamento ósseo por tração mecânica gradual. Um dispositivo de fixação externa produz uma tração ao longo da placa óssea. A técnica foi originalmente aplicada a ossos longos, mas recentemente o método tem sido adaptado para uso em implantes mandibulares e cirurgias maxilofaciais.
A doença degenerativa não inflamatória da articulação do quadril que normalmente aparece em pessoas de meia idade ou em idosos. Ela é caracterizada por distúrbios do crescimento ou da maturação na cabeça e colo do fêmur, assim como displasia do acetábulo. Um sintoma dominante é a dor pela sobrecarga de peso ou movimentação.
Dispositivos especializados usados em cirurgia em ORTOPEDIA para reparar fraturas ósseas.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Dispositivos internos usados na osteossíntese para manter a posição da fratura no alinhamento apropriado. Pela aplicação dos princípios de engenharia biomédica, o cirurgião utiliza placas de metal, pregos, barras, etc., para a correção dos defeitos do esqueleto.
Dispositivos externos que mantêm fios ou pinos que são colocados em um ou ambos os córtex de osso para manter a posição de uma fratura no alinhamento apropriado. Esses dispositivos permitem fácil acesso aos ferimentos, ajustamento durante o curso de cicatrização e uso mais funcional dos membros envolvidos.
Deslocamento da epífise é uma lesão ortopédica que ocorre quando a extremidade distal de um osso longo se separa da sua epífise devido à traumatismo, particularmente comumente visto em crianças e adolescentes.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Uso de ONDAS DE CHOQUE DE ALTA ENERGIA no intervalo de frequência entre 20 e 30 kHz para corte de tecido mineralizado.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Articulação entre um osso do metatarso (OSSOS DO METATARSO) e uma falange.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.
O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores.
Osso da perna, lateral à tíbia (e menor que esta). Proporcionalmente a seu comprimento, é o mais delgado dos ossos longos.
Fios de aço, usados para fixar ossos quebrados, em geral enfiados através da pele, tecidos macios e osso. Fios de Kirschner ou aparelhos também incluem a aplicação de tração ao osso cicatrizado através dos fios.
Os sete ossos que formam o tarso - CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular, e os cuneiformes externo, médio e interno.
Utilização de dispositivos internos (placas metálicas, pregos, hastes, etc.) para sustentar a posição de uma fratura no alinhamento apropriado.
Inflamação de um osso e sua CARTILAGEM sobreposta.
Doença degenerativa não inflamatória da articulação do joelho que consiste de três grandes categorias: afecções que bloqueiam o movimento sincrônico normal, afecções que produzem vias anormais de movimento e afecções que causam concentração do estresse resultando em mudanças na cartilagem articular.
Parte anterior do pé incluindo os ossos metatársicos e os DEDOS DO PÉ.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Uma fratura no úmero refere-se a uma ruptura ou quebra nos ossos do braço, incluindo a cabeça do úmero, o corpo e a diáfise, além da extremidade inferior (também conhecida como cotovelo), podendo ocorrer devido a diversas causas, como trauma, doenças ósseas ou desgaste natural relacionado à idade.
Cirurgia executada para reparar ou corrigir as anomalias esqueléticas da arcada osseodentária e suas estruturas dentárias e faciais associadas (ex.: FISSURA PALATINA).
Osso que se forma na parte anterior e inferior de cada lado do osso do quadril.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Articulação dobradiça que conecta o ANTEBRAÇO ao BRAÇO.
Técnica de fixação de um osso utilizando um fixador externo (FIXADORES EXTERNOS) para alongar membros, corrigir pseudoartroses e outras deformidades e auxiliar na cicatrização de fraturas menos traumáticas ou patológicas, e infecções, tais como osteomielite crônica. O método foi inventado pelo cirurgião ortopédico russo Gavriil Abramovich Ilizarov (1921-1992).
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Osso em humanos e primatas que se estende da ARTICULAÇÃO DO OMBRO até a ARTICULAÇÃO DO COTOVELO.
Depósito ósseo formado entre e em torno das extremidades quebradas de FRATURAS ÓSSEAS durante a consolidação normal.
O menor e mais externo dos dois ossos do ANTEBRAÇO, paralelo à ULNA que se torce sobre si mesmo parcialmente.
Uma fratura na tíbia refere-se a uma lesão óssea que ocorre quando existe uma quebra ou rachadura no osso da perna inferior, geralmente como resultado de trauma físico ou stress repetitivo.
Dedo mais interno do pé de PRIMATAS.
Fraturas do fêmur.
A distorção ou desfiguramento do pé ou parte do pé, adquirida através de doença ou lesão depois do parto.
Dispositivos que são utilizados no tratamento de lesões ortopédicas e doenças.
Um dos três ossos que compõem o osso da coxa da cintura pélvica. Em tetrápodes, que é a parte da pélvis, que projecta para trás no lado ventral, e em primatas, que suporta o peso do animal sentado.
Estado físico de suportar uma carga aplicada. Refere-se frequentemente aos ossos ou articulações que sustentam o peso do corpo, especialmente os da coluna vertebral, quadril, joelho e pé.
Fraturas na superfície articular de um osso.
Torção ou rotação anormal de uma parte ou membro do corpo em seus eixos.
Corpo morto, geralmente corpo humano.
Puxão em um membro ou de uma parte dele. A tração da pele (tração indireta) é aplicada pelo uso de uma bandagem para puxar sobre a pele e a faixa onde uma tração leve é requerida. A tração esquelética (tração direta), contudo, utiliza pinos ou fios inseridos no osso e é ligada a pesos, roldanas e cabos.
Fratura em que a união deixa de ocorrer, as extremidades do osso se tornam arredondadas ou ebúrneas e ocorre uma falsa articulação. (Stedman, 25a ed)