Processo por meio do qual os estímulos auditivos são selecionados, organizados e interpretados por um organismo.
Transtornos cognitivos adquiridos ou desenvolvidos de PERCEPÇÃO AUDITIVA, caracterizados por uma redução da capacidade em perceber informações contidas em estímulos auditivos apesar de vias auditivas intactas. Os indivíduos afetados têm dificuldade com a percepção da fala, localização sonora e compreensão do significado de inflecções da fala.
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
O processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos sensoriais são reconhecidos e interpretados.
Tipo de radiação não ionizante em que a energia é transmitida através de sólido, líquido ou gás na forma de ondas de compressão. A radiação sonora (acústica ou sônica) com frequências acima do limite é classificada como ultrassônica. A radiação sonora abaixo do limite audível é classificada como infrassônica.
Dimensão da sensação auditiva que varia de acordo com a frequência (ciclos por segundo) do estímulo sonoro.
Região do córtex cerebral que recebe a radiação auditiva do corpo geniculado medial (ver CORPOS GENICULADOS).
A ciência que estuda a inter-relação dos fenômenos psicológicos com a resposta do indivíduo às propriedades físicas do som.
Habilidades no uso de linguagem que conduz a proficiência em comunicação escrita ou falada.
Som que expressa emoção por meio do ritmo, melodia, harmonia e timbre.
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Registro gráfico da frequência e intensidade de sons, tais como fala, choro de criança e vocalizações animais.
O limite de audibilidade para discriminar a intensidade e o tom de um ruído.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
A ciência ou estudo dos sons da fala e a sua produção, transmissão, recepção e sua análise, classificação e transcrição.
Conexões e VIA NEURAIS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que começam nas células ciliadas do ÓRGAO ESPIRAL, e continuam ao longo do oitavo nervo, vindo a terminar no CÓRTEX AUDITIVO.
A capacidade de determinar a localização específica de uma fonte sonora.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
A seleção e organização dos estímulos visuais com base na experiência anterior do indivíduo.
Qualquer som não desejável ou que interfere com a AUDIÇÃO de outros sons.
Comunicação através de um sistema convencional de símbolos vocais.
Sons utilizados na comunicação animal.
O movimento real ou aparente dos objetos através do campo visual.
A percepção dos atributos, características e comportamentos dos próprios colegas ou grupo social.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Percepção tridimensional.
A discriminação sensorial de uma forma ou esboço.
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
A capacidade de estimar o intervalo de tempo transcorrido ou a duração de tempo.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos gustatórios são reconhecidos e interpretados pelo cérebro. As quatro classes elementares de sabores são salgado, doce, azedo e amargo.
O reconhecimento das propriedades espaciais do objeto; inclui espaço físico.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos táteis são reconhecidos e interpretados pelo cérebro, como quando da percepção das características ou atribuição do nome de um objeto sendo tocado.
A interpretação sensorial da dimensão dos objetos.
Processamento mental de sinais cromáticos (VISÃO DE CORES) vindos dos olhos pelo CÓRTEX VISUAL, onde eles são convertidos em representações simbólicas. A percepção de cores envolve numerosos neurônios e é influenciada não só pela distribuição dos comprimentos de onda do objeto observado, mas também por sua cor básica e pelo contraste do brilho nas suas bordas.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos olfatórios, como odores, são reconhecidos e interpretados pelo cérebro.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Conhecimento, atitudes e comportamentos associados, que fazem parte dos tópicos relacionados com a saúde, como doenças e PROCESSOS PATOLÓGICOS, sua prevenção e tratamento. Este termo refere-se a trabalhadores da área da saúde (PESSOAL DE SAÚDE) ou não.
Atitudes do público em relação à saúde, doença e sistema de atendimento médico.
Atitudes do pessoal de saúde em relação a seus pacientes, a outros profissionais, em relação ao sistema de atendimento médico, etc.
Reconhecimento e discriminação do peso do objeto sendo suspendido.
Má interpretação de uma experiência sensorial, externa e real.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Respostas diferenciadas para diferentes estímulos.
Ilusão da visão que geralmente modifica as relações espaciais.
Predisposição adquirida e duradoura que age sempre do mesmo modo diante de uma determinada classe de objetos, ou um persistente estado mental e/ou neural de prontidão para reagir diante de uma determinada classe de objetos, não como eles são, mas sim como são concebidos.
Método de coleta de dados e uma ferramenta da PESQUISA QUALITATIVA na qual um pequeno grupo de indivíduos é conduzido junto e permitido interagir em uma discussão de suas opiniões sobre tópicos, conclusões ou questões.
Sinais para uma ação; a porção específica do campo perceptivo ou do padrão de estímulos aos quais o indivíduo aprendeu a responder.
Noção de si mesmo em relação ao tempo, ao espaço e ao próprio "eu".
Qualquer tipo de pesquisa que empregue informação não numérica para explorar características individuais ou de grupo, que produz achados não acessíveis por procedimentos estatísticos ou outro meio quantitativo. (Tradução livre do original: Qualitative Inquiry: A Dictionary of Terms Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1997)
A diferença entre duas imagens na retina quando se olha para um estímulo visual. Isto ocorre porque as duas retinas não tem a mesma visão do estímulo devido à localização de nossos olhos. Assim, o olho esquerdo não tem exatamente a mesma visão que o olho direito.
Transtornos cognitivos caracterizados pela capacidade deficiente em perceber a natureza de objetos ou conceitos através do uso dos órgãos dos sentidos. Estes incluem síndromes de omissão espacial, nas quais o indivíduo não responde a estímulos visuais, auditivos ou sensoriais apresentados de um lado do corpo.
A visão que a pessoa tem de si mesma.
Conversão (blending) das imagens separadas, vistas por cada olho, em uma imagem composta.
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
Atitude de uma porção significante de uma população a respeito de uma determinada proposição, baseada em uma quantia mensurável de efetiva evidência, e envolvendo algum grau de reflexão, análise e raciocínio.
A capacidade de se detectar limites bem definidos (estímulos) e pequenas mudanças de luminosidade em regiões sem contornos distintos. Medidas psicofísicas desta função visual são utilizadas para avaliar acuidade visual e para detectar doenças do olho.
O grau pelo qual o indivíduo considera o serviço ou produto de saúde ou o modo pelo qual este é executado pelo provedor como sendo útil, efetivo ou que traz benefício.
Conversações com indivíduos ou com grupo de pessoas a fim de obter informações acerca da formação pessoal e outros dados biográficos, suas atitudes e opiniões, etc. Inclui entrevistas de admissão em escolas ou em empregos.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Ato de focalizar certos aspectos da experiência atual e excluir outros. É o ato de levar em consideração, de notar ou de se concentrar.
O ato de levar em conta um objeto ou estado de coisas. Não implica em avaliação das qualidades ou da natureza do objeto, nem em atenção às mesmas.
Processo no qual CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS transduzem estímulos periféricos (físicos ou químicos) em IMPULSOS NERVOSOS que são, então, transmitidos para os vários centros sensoriais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Sensação de fazer contato físico com objetos, animados ou inanimados. Estímulos táteis são detectados por MECANORRECEPTORES na pele e nas mucosas.
O processo de descobrir ou afirmar uma relação objetiva ou intrínseca entre dois objetos ou conceitos; uma capacidade ou poder que permite que a pessoa realize julgamentos; o processo de esclarecer e afirmar o significado implícito de um conceito; uma avaliação crítica de uma pessoa ou situação.