Perda Auditiva
Perda Auditiva Neurossensorial
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Perda Auditiva Provocada por Ruído
Audição
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Auxiliares de Audição
Dispositivos utilizáveis para amplificar o som que se deseja para compensar a audição comprometida. Esses dispositivos genéricos incluem auxiliares para a condução aérea e auxiliares para a condução óssea (UMDNS, 1999).
Perda Auditiva de Alta Frequência
A perda auditiva em frequencias acima de 900 hertz.
Perda Auditiva Bilateral
A perda auditiva parcial nas duas orelhas.
Transtornos da Audição
Afecções que prejudicam a transmissão de impulsos auditivos e de informações desde a orelha até o córtex temporal, inclusive as vias neurossensoriais.
Perda Auditiva Condutiva
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Audiometria
Teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais baixos que um indivíduo pode ouvir em um grupo de sons. As frequências entre 125 e 8000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via aérea e as frequências entre 250 e 4000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via óssea.
Perda Auditiva Súbita
Audiometria de Tons Puros
Medida da audição baseada no uso de estímulos auditivos de tons puros, de intensidade e frequência variadas.
Cóclea
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico
Ondas elétricas [detectadas] no CÓRTEX CEREBRAL geradas por estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO em resposta a estímulos auditivos. Consideradas anormais em muitos pacientes com lesões do ÂNGULO CERBELOPONTINO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, ou outras DOENÇAS DESMIELINIZANTES.
Presbiacusia
Perda gradual auditiva, bilateral associada com envelhecimento devido à degeneração progressiva das estruturas cocleares e das vias auditivas centrais. A perda auditiva geralmente se inicia com frequências altas e então, progride para os sons de média e baixa frequência.
Ventilação de Alta Frequência
Sistema de suporte ventilatório que utiliza frequências de 60-900 ciclos/min ou mais. Tem sido distinguido três tipos de sistemas com base na frequência, volume e sistema utilizado. São eles, ventilação com pressão positiva de alta frequência (VPPAF), VENTILAÇÃO EM JATOS DE ALTA FREQUÊNCIA (VJAF) e oscilação de alta frequência (OAF).
Pessoas com Deficiência Auditiva
Pessoas com qualquer grau de perda de audição que tem um impacto em suas atividades de vida diárias ou que requerem ajuda especial ou intervenção.
Dispositivos de Proteção das Orelhas
Correção de Deficiência Auditiva
Procedimentos para corrigir TRANSTORNOS DA AUDIÇÃO.
Emissões Otoacústicas Espontâneas
Sinais acústicos indistinguíveis autogerados pela orelha externa (CÓCLEA) sem estimulação externa. Estes sinais indistinguíveis podem ser registrados no MEATO ACÚSTICO EXTERNO e são indicações de CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS. Emissões otoacústicas espontâneas são encontradas em todas as classes de vertebrados.
Limiar Auditivo
O limite de audibilidade para discriminar a intensidade e o tom de um ruído.
Perda Auditiva Funcional
Orelha Interna
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Audiometria de Resposta Evocada
Forma de audiometria eletrofisiológica na qual um computador analógico é incluído no circuito para medir a atividade das ondas cerebrais contínuas ou espontâneas. Um padrão característico de resposta a um estímulo sonoro pode então se tornar evidente. A audiometria de resposta evocada é também conhecida como audiometria de resposta elétrica.
Zumbido
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Células Ciliadas Auditivas
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
Estimulação Acústica
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Ventilação em Jatos de Alta Frequência
Perda Auditiva Central
Perda auditiva devido às doenças das VIAS AUDITIVAS (no SISTEMA NERVOSO CENTRAL) que se originam no NÚCLEO COCLEAR da PONTE e então, ascendem bilateralmente para alcançar o MESENCÉFALO, TÁLAMO e finalmente o CÓRTEX AUDITIVO no LOBO TEMPORAL. As lesões bilaterais das vias auditivas, normalmente são requeridas para causar perda auditiva central. A surdez cortical refere-se à perda auditiva devido a lesões bilaterais do córtex auditivo. As lesões unilaterais do TRONCO ENCEFÁLICO envolvendo o núcleo coclear, podem levar à perda auditiva unilateral.
Percepção da Fala
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Testes de Impedância Acústica
Testes objetivos da função da orelha média baseados na dificuldade (impedância) ou facilidade (admitância) do som fluir pela orelha média. Estes incluem impedância estática e impedância dinâmica (isto é, timpanometria e testes de impedância em conjunto com elicitação reflexa do músculo intra-aural). Este termo é usado para vários componentes de impedância e admitância (por exemplo, observância, condutância, reatância, resistência, susceptância).
Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva
Ensino ou treinamento de indivíduos com dificuldade de audição ou deficiência auditiva.
Condução Óssea
Transmissão de ondas sonoras através da vibração dos ossos do CRÂNIO para a orelha interna (CÓCLEA). Os limiares da audição da cóclea podem ser determinados por meio da estimulação da condução óssea e contornando-se qualquer anormalidade na ORELHA EXTERNA ou ORELHA MÉDIA. A audição pela condução óssea difere da audição normal, que é baseada na estimulação pela condução aérea via MEATO ACÚSTICO EXTERNO e MEMBRANA TIMPÂNICA.
Audiometria da Fala
Implante Coclear
Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Triagem Neonatal
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Orelha Média
Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
Perda Auditiva Condutiva-Neurossensorial Mista
Perda auditiva devido ao dano ou prejuízo de ambos elementos condutores (PERDA AUDITIVA CONDUTIVA) e dos elementos neurossensoriais (PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL) da orelha.
Órgão Espiral
EPITÉLIO espiral contendo CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS sensoriais e células de suporte na cóclea. O órgão espiral, situado na MEMBRANA BASILAR e coberto por uma MEMBRANA TECTORIAL gelatinosa, converte ondas mecânicas (induzidas pelo som) em impulsos nervosos [que serão conduzidos] ao encéfalo.
Osso Temporal
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Nervo Coclear
Parte coclear do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL e se projetam perifericamente para as células ciliadas cocleares e centralmente para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO. Elas mediam o sentido da audição.
Membrana Timpânica
Membrana semitransparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas: a pele do canal externo da orelha, a parte central das fibras de colágeno (dispostas radial e circularmente) e a MUCOSA da orelha média.
Gânglio Espiral da Cóclea
Gânglio sensorial do NERVO COCLEAR. As células do gânglio espiral enviam fibras perifericamente às células ciliadas da cóclea e centralmente aos núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Células Ciliadas Auditivas Externas
Células sensoriais do órgão de Corti. Em mamíferos, elas geralmente estão arranjadas em três ou quatro filas, e longe do núcleo do osso esponjoso (modíolo), lateral às CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS INTERNAS e a outras estruturas de suporte. Seus corpos celulares e ESTEROCÍLIOS aumentam em comprimento da base coclear em direção ao ápice e cruzam lateralmente as fileiras, permitindo respostas diferenciais para várias frequências de som.
Aqueduto Vestibular
Pequeno canal ósseo que conecta o vestíbulo da orelha interna à parte posterior da superfície interna do OSSO TEMPORAL petroso. Conduz o ducto endolinfático e dois vasos sanguíneos pequenos.
Inteligibilidade da Fala
Capacidade de produzir sons reconhecíveis através da fala.
Doenças Cocleares
Processos patológicos da estrutura semelhante a um caracol (CÓCLEA) da orelha interna (LABIRINTO) que podem envolver seu tecido nervoso, vasos sanguíneos, ou líquidos (ENDOLINFA).
Células Ciliadas Auditivas Internas
Células sensoriais auditivas do órgão de Corti, geralmente localizadas em uma fila, medialmente ao centro do osso esponjoso (modíolo). As células ciliadas internas são em menor número que as CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS, e seus ESTEREOCÍLIOS são aproximadamente duas vezes mais espessos que os das células ciliadas externas.
Doenças do Labirinto
Processos patológicos da orelha interna (LABIRINTO) que contém o aparelho indispensável da audição (CÓCLEA) e equilíbrio (CANAIS SEMICIRCULARES).
Vias Auditivas
Conexões e VIA NEURAIS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que começam nas células ciliadas do ÓRGAO ESPIRAL, e continuam ao longo do oitavo nervo, vindo a terminar no CÓRTEX AUDITIVO.
Potenciais Evocados Auditivos
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
Espectrografia do Som
Registro gráfico da frequência e intensidade de sons, tais como fala, choro de criança e vocalizações animais.
Linhagem
Orelha
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Percepção Auditiva
Teste do Limiar de Recepção da Fala
Teste para determinar o nível mais baixo de intensidade ao som no qual cinquenta por cento ou mais das sílabas extensas ou acentuadas das palavras teste (palavras de duas sílabas de igual acentuação) são repetidas corretamente.
Hiperacusia
Aumento anormalmente desproporcional na sensação de intensidade do som em resposta a estímulos auditivos de volume normal. DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, DOENÇAS DO NERVO FACIAL, CIRURGIA DO ESTRIBO e outros transtornos podem estar associados com essa afecção.
Conexinas
Grupo de proteínas homólogas que formam os canais intramembranosos das JUNÇÕES GAP. As conexinas são os produtos de uma família de genes identificada que possui regiões altamente conservadas e altamente divergentes. A variedade contribui para o amplo espectro de propriedades funcionais de junções gap.
Testes de Discriminação da Fala
Testes da habilidade de ouvir e entender a fala, determinada pela contagem do número de palavras em uma lista de palavras repetidas corretamente.
Mascaramento Perceptivo
Otoscopia
Exame do MEATO ACÚSTICO EXTERNO e tímpano com um OTOSCÓPIO.
Nível de Percepção Sonora
Doença de Meniere
Doença da orelha interna (LABIRINTO) caracterizada por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL flutuante, ZUMBIDO e episódios de VERTIGEM, e sonoridade auricular. É a forma mais comum de hidropisia endolinfática.
Estria Vascular
Camada de EPITÉLIO estratificado que forma a borda endolinfática do ducto coclear na parede lateral da cóclea. A estria vascular contém três tipos de células primárias (marginal, intermediária e basal), e capilares. As células marginais em contato direto com a ENDOLINFA são importantes na produção dos gradientes iônicos e do potencial endococlear.
Neuroma Acústico
SCHWANOMA benigno do oitavo nervo craniano (NERVO VESTIBULOCOCLEAR) proveniente principalmente do ramo vestibular (NERVO VESTIBULAR) durante a quinta ou sexta década de vida. Entre as manifestações clínicas estão PERDA AUDITIVA, CEFALEIA, VERTIGEM, ZUMBIDO e DOR FACIAL. Os neuromas acústicos bilaterais estão associados com NEUROFIBROMATOSE 2. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p673).
Psicoacústica
A ciência que estuda a inter-relação dos fenômenos psicológicos com a resposta do indivíduo às propriedades físicas do som.
Mutação
Janela da Cóclea
Janela da cóclea, uma abertura na parede basal, entre a ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA, levando à cóclea. É fechada por uma membrana timpânica secundária.
Fonética
A ciência ou estudo dos sons da fala e a sua produção, transmissão, recepção e sua análise, classificação e transcrição.
Oscilação da Parede Torácica
MP3-Player
Som
Tipo de radiação não ionizante em que a energia é transmitida através de sólido, líquido ou gás na forma de ondas de compressão. A radiação sonora (acústica ou sônica) com frequências acima do limite é classificada como ultrassônica. A radiação sonora abaixo do limite audível é classificada como infrassônica.
Labirintite
Inflamação da orelha interna (LABIRINTO).
Ajuste de Prótese
Genes Recessivos
Linguagem de Sinais
Potenciais de Ação
Doenças do Nervo Vestibulococlear
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
Otosclerose
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
Estereocílios
Organelas das células ciliadas que respondem a estímulos mecânicos como movimentação de líquido ou alterações de pressão de líquido. Possuem várias funções em muitas espécies animais diferentes, mas são usados principalmente na audição.
Fatores de Tempo
Vibração
Acústica da Fala
Aspectos acústicos da fala [expressos] em termos de frequência, de intensidade e de tempo.
Córtex Auditivo
Otite Média com Derrame
Inflamação da orelha média com um transudato claro de cor amarelo-pálida.
Implantes Cocleares
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
Estribo
Um dos três ossículos da orelha média. Transmite as vibrações sonoras da BIGORNA à ORELHA INTERNA (LABIRINTO é UP de ORELHA INTERNA).
Vertigem
Ilusão de movimento, tanto do mundo externo girando em volta do indivíduo ou do indivíduo girando no espaço. Vertigem pode estar associada com transtornos da ORELHA INTERNA, NERVO VESTIBULAR, TRONCO ENCEFÁLICO ou CÓRTEX CEREBRAL. As lesões no LOBO TEMPORAL e LOBO PARIETAL podem ser associadas com ataques focais que podem apresentar vertigem como manifestação ictal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp300-1)
Chinchila
Transdutores
Qualquer dispositivo ou elemento que converte um sinal de entrada em um sinal de saída de uma forma diferente. Ente os exemplos estão o microfone, reprodutor fonográfico, autofalante, barômetro, célula fotoelétrica, buzina de automóvel, campainha de porta e transdutor de som subaquático. (Tradução livre do original: McGraw Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Doenças Vestibulares
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Exposição Ocupacional
Núcleo Coclear
Núcleo do tronco encefálico que recebe aferência central do nervo coclear. O núcleo coclear está localizado lateral e dorsolateralmente aos pedúnculos cerebelares inferiores e é funcionalmente dividido em partes ventral e dorsal. Está tonotopicamente organizado, efetua o primeiro estágio do processo auditivo central, e projeta (direta ou indiretamente) fibras para áreas auditivas superiores incluindo os núcleos olivares superiores, o geniculado medial, os colículos inferiores e o córtex auditivo.
Análise Mutacional de DNA
Envelhecimento
Procedimentos Cirúrgicos Otológicos
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
Eletrodos Implantados
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Percepção Sonora
O atributo perceptivo de um som, que corresponde ao atributo físico da intensidade.
Síndromes de Usher
Transtorno hereditário, autossômico e recessivo, caracterizado por PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL congênita e RETINITE PIGMENTOSA. As classes clínicas são heterogêneas geneticamente e sintomatologicamente, incluindo tipo I, tipo II e tipo III. São variáveis, a gravidade, idade de início da retinite pigmentosa e o grau de disfunção vestibular.
Acústica
Ramo da física que lida com o som e as ondas sonoras. Em medicina é frequentemente aplicada em procedimentos, e em estudos de fala e de audição. Em relação ao ambiente, refere-se às características que determinam a audibilidade ou a fidelidade dos sons [emitidos] em uma sala, auditório, teatro, construção, etc.
Ossículos da Orelha
Cadeia móvel de três ossículos (BIGORNA, MARTELO e ESTRIBO) na CAVIDADE TIMPÂNICA, entre a MEMBRANA TIMPÂNICA e a janela oval (na parede da ORELHA INTERNA). Ondas sonoras são convertidas em vibração pela membrana timpânica, e então transmitidas por meio destes ossículos da orelha à orelha interna.
Ecolocação
Potenciais Microfônicos da Cóclea
Genes Dominantes
Genes que influenciam o FENÓTIPO, tanto no estado homozigótico como heterozigótico.
Perfuração da Membrana Timpânica
Abertura persistente ou temporária do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA). Os sinais clínicos dependem do tamanho, local e associado ao estágio patológico.
National Institute for Occupational Safety and Health (U.S.)
Modelos Animais de Doenças
Testes de Função Vestibular
Testes usados para determinar se o cérebro ou a parte do equilíbrio da orelha interna estão causando tontura.
Índice de Gravidade de Doença
Ducto Coclear
Tubo espiral que está firmemente suspenso na parte óssea da cóclea, em forma de concha. Este ducto coclear preenchido por ENDOLINFA começa no vestíbulo e faz 2,5 voltas em torno de um núcleo de osso esponjoso (modíolo) dividindo assim o canal espiral preenchido por PERILINFA em dois canais, RAMPA DO VESTÍBULO e RAMPA DO TÍMPANO.
Membrana Tectorial
Membrana fixada à LÂMINA ESPIRAL óssea sobreposta e acoplada com as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI na orelha interna. É uma camada rica em glicoproteínas, semelhante à queratina, contendo fibrilas inseridas em uma densa substância amorfa.
Plasticidade Neuronal
Desenvolvimento da Linguagem
United States Occupational Safety and Health Administration
Processamento de Sinais Assistido por Computador
Vestíbulo do Labirinto
Câmara óssea (oval) da orelha interna, parte do labirinto ósseo. Continua-se anteriormente com a CÓCLEA óssea e posteriormente com os CANAIS SEMICIRCULARES. O vestíbulo contém dois sacos intercomunicantes (utrículo e sáculo) do aparelho de equilíbrio. A janela oval (na parede lateral) é ocupada pela base do ESTRIBO da ORELHA MÉDIA.
Eletroencefalografia
Timpanoplastia
Reconstrução cirúrgica do mecanismo auditivo da orelha média, com restauração da membrana timpânica para proteger a janela redonda da pressão sonora, e estabelecimento da continuidade ossicular entre a membrana timpânica e a janela oval.
Meato Acústico Externo
Análise de Variância
Otite Média
Potenciação de Longa Duração
Aumento duradouro da eficácia sináptica, geralmente induzido por ativação adequada das mesmas sinapses. As propriedades fenomenológicas da potenciação de longo prazo sugerem que este seja um mecanismo celular de aprendizado e de memória.
Transmissão Sináptica
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Cirurgia do Estribo
Sistema Nervoso Autônomo
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Fatores Etários
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Níveis Máximos Permitidos
Padrões para limitar a exposição de trabalhadores a contaminantes presentes no ar. Concentração máxima no ar com a qual, se acredita, uma substância particular não produzirá efeitos adversos à saúde com exposição diária repetida. Pode ser uma média ponderada pelo tempo (TLV-TWA: Abrev. de Threshold Limit Value- Time-Weighted Average), um valor de curto prazo (TLV-STEL: Abrev. de Short-Term Value) ou um valor instantâneo (TLV-Ceiling: teto). São expressos em partes por milhão (ppm) ou miligrama por metro cúbico (mg/m3).
Fenótipo
Ligação Genética
Neurônios
Canais de Potássio KCNQ
Família de canais de potássio de retificação tardia de abertura dependente da tensão da membrana que apresenta homologia com seu membro fundador, a proteína KCNQ1. Os canais de potássio KCNQ têm sido relacionados com várias doenças, entre as quais a SÍNDROME DO QT LONGO, SURDEZ e EPILEPSIA.
Células Labirínticas de Suporte
Células que formam uma armação de suporte às CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS sensoriais no órgão de Corti. Lateralmente às células ciliadas internas mediais há células pilosas internas, células pilosas externas, células de Deiters, células de Hensens, células de Claudius, células de Boettchers e outras.
Gerbillinae
Neoplasias da Orelha
Tumores ou câncer de qualquer parte do sistema da audição e de equilíbrio do corpo (ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA).
Aminoglicosídeos
Tronco Encefálico
Sinapses
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Mutação de Sentido Incorreto
Potenciais Pós-Sinápticos Excitadores
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Endolinfa
Fluido (linfa) encontrado no labirinto membranáceo da orelha.
Medida da Produção da Fala
Sáculo e Utrículo
Dois sacos membranosos dentro do vestíbulo do labirinto da ORELHA INTERNA. O sáculo se comunica com o DUCTO COCLEAR através do 'ductus reuniens', e com o utrículo através do ducto utrículo-sacular de onde surge do DUCTO ENDOLINFÁTICO. O utrículo e o sáculo possuem áreas sensitivas (máculas acústicas) inervadas pelo NERVO VESTIBULAR.
Membrana Basilar
Membrana basal na cóclea que sustenta as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI, consistindo em fibrilas semelhantes à queratina. Estende-se da LÂMINA ESPIRAL à crista basilar. O movimento de líquido na cóclea, induzido pelo som, provoca deslocamento da membrana basilar e subsequente estimulação das células ciliadas anexas, que transformam o sinal mecânico em atividade neural.
Canais Semicirculares
Três canais longos (anterior, posterior e lateral) do labirinto ósseo. Estão posicionados entre si em ângulos retos e situam-se superior e posteriormente ao vestíbulo do labirinto ósseo (LABIRINTO VESTIBULAR). Os canais semicirculares possuem cinco aberturas no vestíbulo com uma destas compartilhadas pelos canais anterior e posterior. Dentro dos canais estão os DUCTOS SEMICIRCULARES.
Ondas Encefálicas
Oscilações semelhantes a ondas da diferença de potencial elétrico entre as partes do cérebro gravadas por eletroencefalografia.
Nervo Vestibulococlear
O VIII par dos nervos cranianos. O nervo vestibulococlear apresenta uma parte coclear (NERVO COCLEAR) que está relacionado com a audição e uma parte vestibular (NERVO VESTIBULAR) que medeia o senso de equilíbrio e posição da cabeça. As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL DA CÓCLEA e projetam para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR). As fibras do nervo vestibular nascem de neurônios do gânglio de Scarpa e projetam para os NÚCLEOS VESTIBULARES.
Eletrofisiologia
Otolaringologia
Especialidade cirúrgica voltada para o estudo e o tratamento de distúrbios da orelha, do nariz, e da garganta.
Cerume
Canais de Potássio Shaw
Subfamília 'shaker' expressa de modo marcante em NEURÔNIOS, e necessária para POTENCIAIS DE AÇÃO de alta frequência e disparo repetido.
Mapeamento Cromossômico
Fator de Transcrição Brn-3C
Fator contendo o domínio POU que ativa, na célula neuronal, a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de GENES que codificam PROTEÍNAS DE NEUROFILAMENTOS, alfa internexina e PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA. As mutações no gene Brn-3c foram associadas à SURDEZ.
Otite Média Supurativa
A inflamação da orelha média acompanhada de secreção purulenta.
Inibição Neural
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Núcleo Olivar
Prevalência
Frequência Cardíaca
Saco Endolinfático
Bolsa cega na extremidade do ducto endolinfático. É um reservatório para estocar o excesso de ENDOLINFA, formada pelos vasos sanguíneos no labirinto membranoso.
Ligamento Espiral da Cóclea
Espessamento em espiral do revestimento fibroso da parede coclear. O ligamento espiral sustenta o DUCTO COCLEAR membranoso junto ao canal espiral ósseo da CÓCLEA. Os fibrócitos do ligamento espiral medeiam a homeostase iônica coclear em conjunto com a ESTRIA VASCULAR.
DNA Mitocondrial
Estudos de Casos e Controles
Ducto Endolinfático
Parte do labirinto membranoso que atravessa o aqueduto vestibular ósseo e emerge através do osso da FOSSA CRANIANA POSTERIOR, onde se expande em uma bolsa cega chamada saco endolinfático.
Leitura Labial
Reconhecimento Fisiológico de Modelo
Análise de um número crítico de fatos ou estímulos sensoriais (o padrão) por processos fisiológicos, como visão (RECONHECIMENTO VISUAL DE MODELOS), tato ou audição.
Camundongos Endogâmicos CBA
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Modelos Neurológicos
Estudos Transversais
Periodicidade
Meningites Bacterianas
Indústrias
Qualquer empreendimento centralizado no processamento, montagem, produção ou negociação de uma linha de produtos, serviços, mercadorias em uma determinada área em particular, que com frequência recebe seu nome pelo produto principal. Exemplos incluem as indústrias de automóveis, da música, de editoras, de seguros e indústrias têxteis.
Golfinhos
Mamíferos das famílias Delphinidae (golfinhos oceânicos), Iniidae, Lipotidae, Pontoporiidae e Platanistidae (todos fluviais). Entre as espécies mais conhecidas estão o GOLFINHO NARIZ-DE-GARRAFA e a ORCA (também um golfinho). O nome vulgar golfinho é aplicado a pequenos cetáceos que possuem focinho pontiagudo (beaklike), corpo delgado e alongado, enquanto TONINHAS são pequenos cetáceos com focinho achatado e corpo mais robusto (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, pp 978-9).
Ratos Sprague-Dawley
Fatores de Risco
Síndrome de Alstrom
Doença autossômica recessiva rara caracterizada por distúrbios em diversos órgãos. As características clínicas fundamentais incluem degeneração da retina (NISTAGMO PATOLÓGICO, RETINITE PIGMENTOSA e cegueira eventual), obesidade infantil, disacusia neurossensorial e desenvolvimento mental normal. As complicações endocrinológicas incluem a DIABETES MELLITUS TIPO 2, HIPERINSULINEMIA, ACANTOSE NIGRICANS, HIPOTIREOIDISMO e falências progressivas dos rins e do fígado. A doença é causada por mutações no gene ALMS1.
Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem
Afecções caracterizadas por capacidade de linguagem (compreensão e expressão de fala e escrita) abaixo do nível esperado para uma determinada idade, geralmente na ausência de uma deficiência intelectual. Estas afecções podem estar associadas com SURDEZ, DOENÇAS CEREBRAIS, TRANSTORNOS MENTAIS ou fatores ambientais.
Células Ciliadas Vestibulares
Células sensoriais nas máculas acústicas com seus ESTEREOCÍLIOS apicais inseridos em uma MEMBRANA DOS OTÓLITOS gelatinosa. Estas células ciliadas são estimuladas pelo movimento da membrana dos otólitos, e os impulsos são transmitidos via NERVO VESTIBULAR ao TRONCO ENCEFÁLICO. As células ciliadas do sáculo e as do utrículo percebem aceleração linear nas direções vertical e horizontal, respectivamente.
Transtornos da Percepção Auditiva
Transtornos cognitivos adquiridos ou desenvolvidos de PERCEPÇÃO AUDITIVA, caracterizados por uma redução da capacidade em perceber informações contidas em estímulos auditivos apesar de vias auditivas intactas. Os indivíduos afetados têm dificuldade com a percepção da fala, localização sonora e compreensão do significado de inflecções da fala.
Prótese Ossicular
Implante usado para substituir um ou mais dos ossículos da orelha média. Eles são usualmente feitos de plástico, Gelfoam, cerâmica ou aço inoxidável.