Família de pequenos vírus de RNA que consiste de alguns patógenos importantes de humanos e animais. Geralmente, a transmissão ocorre mecanicamente. Há nove gêneros: APHTHOVIRUS, CARDIOVIRUS, ENTEROVIRUS, ERBOVIRUS, HEPATOVIRUS, KOBUVIRUS, PARECHOVIRUS, RHINOVIRUS e TESCHOVIRUS.
As doenças virais causadas pelo PICORNAVIRIDAE.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE que infecta humanos e roedores. A espécie tipo é o parechovirus humano.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE que causa encefalite e miocardite em roedores. O VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE é a espécie típica.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE cujo representante da espécie "Vírus Aichi" causa gastroenterite em humanos.
Espécie da família ENTEROVIRUS que infecta BOVINOS.
Espécie de ENTEROVIRUS que causa doenças neurológicas amenas a severas em porcos, especialmente na Europa Oriental. Cepas amenas também estão presentes no Canadá, Estados Unidos e Austrália. Espécies específicas incluem Enterovirus A Suíno e Enterovirus B Suíno.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE cujos membros habitam preferencialmente o trato intestinal de diversos hospedeiros. O gênero contém várias espécies. Membros recentemente descritos de enterovirus humanos são designados com números contínuos na espécie denominada "enterovirus humano".
Espécie de ENTEROVIRUS (com 36 sorotipos) que infectam humanos. Composta por todos os echovirus e poucos coxsackievirus, inclusive todos aqueles anteriormente denominados coxsackievirus B.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Espécie do gênero HEPATOVIRUS que apresenta um sorotipo e duas linhagens: o VIRUS DA HEPATITE A HUMANA e o vírus simiesco da hepatite A, causadores de hepatite em humanos (HEPATITE A) e primatas, respectivemente.
A sequência da extremidade 5' do RNA mensageiro que não codifica produto. Essa sequência contém o sítio de ligação ribossômica e outras sequências reguladoras da transcrição e da tradução.
Infecções por Enterovirus referem-se a doenças causadas por vírus ARN simples, sem envoltório, que geralmente infectam o trato gastrointestinal e podem disseminar para outros órgãos, resultando em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de enterovírus e da idade e imunidade do hospedeiro.
Espécie de ENTEROVIRUS que infecta humanos e contém 10 sorotipos (principalmente coxsackievirus).
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Gênero de PICORNAVIRIDAE que habitam principalmente o trato respiratório de hospedeiros mamíferos. Há mais de 100 sorotipos humanos associados com RESFRIADO COMUM.
Proteínas que são sintetizadas como um polímero único e então clivada em várias proteínas diferentes.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
As infecções causadas por vírus do gênero CARDIOVIRUS, família PICORNAVIRIDAE.
Doença viral leve e altamente infecciosa que acomete crianças e é caracterizada por lesões vesiculares na boca, nas mãos e nos pés. É causada pelos Coxsackievirus A.
Espécie típica de CARDIOVIRUS que causa encefalomielite e miocardite em roedores, porcos e macacos. A infecção do homem foi observada com envolvimento do SNC (sistema nervoso central) mas sem miocardite.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Gênero de vírus (família PICORNAVIRIDAE) que infectam principalmente animais de casco fendido e causam lesões vesiculares e infecções no trato respiratório superior. O representante da espécie é o VÍRUS DA FEBRE AFTOSA.
Grupo heterogêneo de infecções produzidas por coxsackievirus, incluindo HERPANGINA, MENINGITE ASSÉPTICA, uma síndrome semelhante ao resfriado comum, uma síndrome não paralisante semelhante à poliomielite, uma PLEURODINIA EPIDÊMICA e uma MIOCARDITE grave.
Espécie típica de APHTHOVIRUS causadora de DOENÇAS NA BOCA E NOS PÉS de animais com casco fendido. Há vários sorotipos.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Espécie de CARDIOVIRUS que contém três linhagens: vírus da encefalomielite murina de Theiler, da encefalomielite humana de Vilyuisk e da encefalomielite do rato.
Minusculos agentes infecciosos cujos genomas são compostos de DNA ou RNA, nunca ambos. São caracterizados pela ausência de metabolismo independente e pela incapacidade de se replicar fora de células hospedeiras vivas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Vírus cujo material genético é RNA.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Espécie de ENTEROVIRUS, agente causador da POLIOMIELITE em humanos. Há três sorotipos (linhagens). A transmissão é por via fecal-oral, secreções faríngeas ou vetor mecânico (moscas). Vacinas tanto com vírus inativados e vivos atenuados provaram ser eficazes na imunização contra a infecção.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.