Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Aumento duradouro da eficácia sináptica, geralmente induzido por ativação adequada das mesmas sinapses. As propriedades fenomenológicas da potenciação de longo prazo sugerem que este seja um mecanismo celular de aprendizado e de memória.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Membro da família do fator de crescimento de nervo. No encéfalo, o FNDC (BDNF em inglês) tem ação trófica na retina, em neurônios colinérgicos e dopaminérgicos, e, no sistema nervoso periférico atua tanto em neurônios motores quanto em sensitivos.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Classe de receptores ionotrópicos do glutamato caracterizados pela afinidade pelo N-metil-D-aspartato. Os receptores NMDA possuem um sítio alostérico de ligação para a glicina que deve ser ocupado para a abertura eficiente do canal e um sítio dentro do próprio canal ao qual se liga o íon magnésio de maneira dependente de voltagem. A dependência de voltagem positiva da condutância do canal e a alta permeabilidade de condutância aos íons cálcio (bem como para cátions não covalentes) são importantes na excitotoxicidade e plasticidade neuronal.
Mudança de comportamento relativamente duradoura que resulta da experiência passada ou da prática. O conceito inclui a aquisição de conhecimento.
Função mental complexa que tem quatro fases distintas: (1) memorização ou aprendizagem, (2) retenção, (3) rememoração e (4) reconhecimento. Clinicamente, a memória é, em geral, subdividida em imediata, recente, e remota.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Proteína específica do tecido nervoso que é altamente expressa em NEURÔNIOS durante o desenvolvimento e a REGENERAÇÃO NERVOSA. Tem sido envolvida no crescimento neural, potenciação de longo prazo, TRANSDUÇÃO DE SINAL, e liberação de neurotransmissor. Tradução livre do original: From Neurotoxicology 1994;15(1):41-7). Também é um substrato da PROTEÍNA QUINASE C.
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Processos espinhosos encontrados nos DENTRITOS (geralmente nas CÉLULAS DE PURKINGE e nas CÉLULAS PIRAMIDAIS), onde cada espinha recebe estímulos excitatórios de uma terminação nervosa (TERMINAÇÕES NERVOSAS).
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Grupo de núcleos basais, em forma de amêndoa, anteriores ao corno inferior do ventrículo lateral do LOBO TEMPORAL. A amigdala é parte do sistema límbico.
Formação de NEURÔNIOS que envolve a divisão e a diferenciação de CÉLULAS-TRONCO em que uma ou ambas as células filhas se transformam em neurônios.
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Em culturas de tecidos são projeções de neurônios, como pelos, estimuladas por fatores de crescimento e outras moléculas. Estas projeções podem continuar-se para formarem uma árvore ramificada de dendritos ou um único axônio ou podem ser reabsorvidas num estágio adiantado de desenvolvimento. 'Neurito' pode se referir a qualquer filamento ou crescimento em formato de ponta apresentado por células neurais em cultura de tecido ou células embrionárias.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Aprendizagem que ocorre quando um estímulo condicionado é pareado com um estímulo não condicionado.
Classe de receptores ionotrópicos de glutamato caracterizados por sua afinidade para o agonista AMPA (ácido alfa-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol propiônico).
SUBSTÂNCIA CINZENTA situada acima do GIRO PARA-HIPOCAMPAL. É composta por três camadas. A camada molecular é contínua com o HIPOCAMPO na fissura hipocampal. A camada granulosa consiste de neurônios esféricos ou ovais organizados próximos uns aos outros, chamados de células granulosas, cujos AXÔNIOS passam através da camada polimórfica terminando nos DENDRITOS das CÉLULAS PIRAMIDAIS no hipocampo.
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Proteína que tem demonstrado atuar como um fator de transcrição regulado pelo cálcio, assim como um substrato para as PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE CÁLCIO-CALMODULINA ativadas pela despolarização. Esta proteína integra os sinais do cálcio e do AMP cíclico.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
LINHAGEM CELULAR derivada de um FEOCROMOCITOMA da MEDULA SUPRARRENAL de rato. As células PC12 cessam sua divisão e passam por diferenciação terminal quando tratadas com o fator de crescimento neuronal, tornando esta linhagem um modelo útil para o estudo da diferenciação de CÉLULAS NERVOSAS.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Fatores que aumentam a potencialidade de crescimento de neurônios sensitivos e simpáticos.
A aprendizagem do caminho correto através de um labirinto para obtenção de reforço. É utilizado para populações humanas ou animais.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Subtipo multifuncional da proteína quinase dependente de cálcio-calmodulina que ocorre como uma proteína oligomérica composta por doze subunidades. Difere de outros subtipos de enzimas pela ausência de um domínio de ativação fosforilável que pode responder a QUINASE DA PROTEÍNA QUINASE DEPENDENTE DE CÁLCIO-CALMODULINA.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Terminações distais dos axônios que são especializados na liberação de neurotransmissores. Também estão incluídas as varicosidades ao longo do curso de um axônio que apresentam especializações similares e que também liberam transmissores. Terminais pré-sinápticos tanto do sistema nervoso central como periférico estão incluídos nesta definição.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Receptor de proteína-tirosina quinase que é específico para o FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DE CÉREBRO, NEUROTROFINA 3, neurotrofina 4 e neurotrofina 5. É amplamente expresso no tecido nervoso e exerce um papel na mediação dos efeitos das neurotrofinas no crescimento e na diferenciação de células neuronais.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como "encéfalo pequeno", com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
Projeções neuronais localizadas no CÓRTEX CEREBRAL e no HIPOCAMPO. As células piramidais apresentam corpo celular em formato piramidal com o ápice e um dendrito apical dirigido à superfície pial, e outros dendritos e um axônio emergindo da base. Os axônios podem apresentar ramos colaterais locais, mas também projetam para fora suas regiões corticais.
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene c-fos (GENES, FOS). Estão envolvidas no controle transcripcional relacionado ao crescimento. A c-fos juntamente com a cjun (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-JUN) forma um heterodímero c-fos/-jun (FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1) que se liga ao TRE (elemento responsivo ao TPA) em promotores de certos genes.
A resposta afetiva a um perigo externo real, que desaparece com o fim da situação ameaçadora.
Termo genérico que se refere ao aprendizado de alguma resposta específica.
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Aminoácido que na forma D-isômero é o agonista para o receptor de glutamato do tipo NMDA (RECEPTOR NMDA).
Área do LOBO OCCIPITAL relacionada com o processamento da informação visual transmitida pelas VIAS VISUAIS.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de glutamato incluem os receptores ionotrópicos (receptores AMPA, Kainato e N-metil-D-aspartato), que controlam diretamente os canais iônicos, e os receptores metabotrópicos que atuam através do sistema de segundos mensageiros. Os receptores de glutamato são os mediadores mais comuns da transmissão sináptica excitatória rápida do sistema nervoso central. Eles também têm sido envolvidos nos mecanismos de memória e de várias doenças.
Proteína do filamento intermediário encontrada somente em células gliais ou células de origem glial. Peso molecular de 51.000 Daltons (51 kDa).
Ácido (2S-(2 alfa, 3 beta, 4 beta))-2-carboxi-4-(1-metiletenil)-3-pirrolidinoacético. Ascaricida obtido da alga vermelha Digenea simplex. É um potente agonista de aminoácidos excitatórios de alguns tipos de receptores de aminoácidos excitatórios e tem sido usado para se discriminar entre os tipos de receptores. Como muitos agonistas de aminoácidos excitatórios, pode causar neurotoxicidade e tem sido usado experimentalmente com aquele propósito.
A ausência ou restrição dos estímulos sensoriais externos usuais aos quais o indivíduo responde.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos neurológicos; inclui o uso de equações matemáticas, computadores, e outros equipamentos eletrônicos.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Diminuição persistente da eficácia sináptica entre NEURÔNIOS dependente da atividade. Geralmente ocorre após estimulação aferente repetitiva e de baixa frequência, mas pode ser induzida por outros métodos. A depressão de longo prazo parece desempenhar um papel na MEMÓRIA.
Mecanismos de transdução de sinal pelos quais a mobilização de cálcio (externo à célula ou de reservatórios intracelulares) ao citoplasma é disparada por estímulos externos. Os sinais de cálcio frequentemente se propagam como ondas, oscilações, picos, faíscas ou sopros. O cálcio age como um mensageiro intracelular ativando as proteinas responsivas ao cálcio.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Parte rostral do lobo frontal, delimitado pelo sulco pré-central inferior nos humanos, o qual recebe fibras de projeção do NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO. O córtex pré-frontal recebe fibras aferentes de numerosas estruturas do DIENCÉFALO, MESENCÉFALO e SISTEMA LÍMBICO, bem como também de aferências corticais de origem visual, auditivas e somáticas.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Superioridade funcional e uso preferencial de um olho sobre o outro. O termo geralmente se aplica à melhor visão (PERCEPÇÃO VISUAL) ou tarefa motora, mas não diferencia na ACUIDADE VISUAL ou disfunção de um dos olhos. A dominância ocular pode ser modificada por estímulos visuais e fatores neurotróficos (ver FATORES DE CRESCIMENTO NEURAL).
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Líquido claro e incolor que é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e distribuído por todo o corpo. Possui atividade bactericida e é frequentemente utilizado como desinfetante tópico. É amplamente utilizado como solvente e na preservação de preparações farmacológicas, bem como matéria-prima das BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Forma de óxido nítrico sintase, dependente de CÁLCIO e expressa constitutivamente, encontrada principalmente no TECIDO NERVOSO.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Doença degenerativa do CÉREBRO caracterizada pelo início traiçoeiro de DEMÊNCIA. Falhas da MEMÓRIA, no julgamento, no momento da atenção e na habilidade em resolver problemas são seguidas de APRAXIAS severas e perda global das habilidades cognitivas. A afecção ocorre principalmente após os 60 anos de idade e é marcada por atrofia cortical severa e tríade de PLACA AMILOIDE, EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1049-57)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Éster de alcaloide extraído de folhas de plantas incluindo a coca. É um anestésico local e vasoconstritor, clinicamente usado para esse propósito, particularmente no olho, orelha, nariz e garganta. Também tem efeitos potentes no sistema nervoso central similares aos das anfetaminas, e é uma droga que vicia. A cocaína, como as anfetaminas, age por mecanismos múltiplos nos neurônios catecolaminérgicos do cérebro. Considera-se que o mecanismo dos seus efeitos de reforço envolvam a inibição da captação da dopamina.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Estágio específico do desenvolvimento humano e animal durante o qual determinados tipos de comportamento são usualmente formados e moldados para a vida toda.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Grupo de doenças neurodegenerativas graves caracterizadas por acúmulo intracelular de materiais lipídicos autofluorescentes semelhantes à cera (CEROIDE; LIPOFUSCINA) nos neurônios. Há diversos subtipos baseados nas mutações dos vários genes, tempo de início da doença e gravidade dos defeitos neurológicos, como DEMÊNCIA progressiva, CONVULSÕES e deficiência visual.
Término da capacidade celular para exercer funções vitais como o metabolismo, crescimento, reprodução, responsividade e adaptabilidade.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Área do lobo parietal relacionada com a recepção de sensações como movimento, dor, pressão, posição, temperatura, toque e vibração. Localiza-se posteriormente ao sulco central.
Mudanças biológicas não genéticas de um organismo em resposta a exigências do MEIO AMBIENTE.
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Uma das quatro subseções do hipocampo descritas por Lorente de No localizada mais distalmente do GIRO DENTEADO.
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
A maior porção do CÓRTEX CEREBRAL em que os neurônios são arranjados em seis camadas no cérebro dos mamíferos: camadas molecular, granular externa, piramidal externa, granular interna, piramidal interna e multiforme.
Linhagem exogâmica de ratos desenvolvida em 1915 pelo cruzamento de diversas fêmeas brancas do Wistar Institute com machos cinzentos selvagens. Linhagens endogâmicas foram derivadas desta linhagem originalmente exogâmica, incluindo os ratos Long-Evans cor-de-canela (RATOS ENDONGÂMICOS LEC) e ratos Otsuka-Long-Evans-Tokushima gordos (RATOS ENDOGÂMICOS OLETF), que são respectivamente modelos para a doença de Wilson e para diabetes mellitus não insulina dependente.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Pelos duros que se projetam da face ao redor do nariz da maioria dos mamíferos, atuando como receptores de tato.
Técnica para manutenção ou crescimento de órgãos animais in vitro. Refere-se a culturas tridimensionais de tecido não desestruturado que conserva algumas ou todas as características histológicas do tecido in vivo.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Fármacos usados com a intenção de impedir lesões encefálicas ou medulares devidas a isquemia, acidente vascular cerebral, convulsões, ou traumatismos. Alguns devem ser administrados antes que o evento ocorra, mas outros podem ser eficazes durante algum tempo depois. Agindo por meio de diversos mecanismos, de modo direto ou indireto, eles frequentemente minimizam a lesão produzida pelos aminoácidos excitatórios endógenos.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
A anterior das três vesículas cerebrais primitivas do encéfalo embrionário que surge do TUBO NEURAL. Subdivide-se formando o DIENCÉFALO e o TELENCÉFALO (Tradução livre do original: Stedmans Medical Dictionary, 27th ed).
Região do córtex cerebral que recebe a radiação auditiva do corpo geniculado medial (ver CORPOS GENICULADOS).
Corpos pareados que contêm principalmente SUBSTÂNCIA CINZENTA e que formam uma parte da parede lateral do TERCEIRO VENTRÍCULO do cérebro.
Área do LOBO FRONTAL relacionada com o controle motor primário localizado no giro pré-central (ver LOBO FRONTAL) dorsal imediatamente anterior ao sulco central. É composto por três áreas: o córtex motor primário localizado no lóbulo paracentral anterior na superfície medial do cérebro; o córtex pré-motor localizado anteriormente ao córtex motor primário; e a área motora suplementar localizada na superfície mediana do hemisfério anterior ao córtex motor primário.
Voltagens através das MEMBRANAS pré e pós-sinápticas.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Proteína que contém o domínio MARVEL encontrada em vesículas pré-sinápticas de NEURÔNIOS e CÉLULAS NEUROENDÓCRINAS. É comumente usada como marcador imunocitoquímico de diferenciação neuroendócrino.
Todo o aparelho nervoso, composto de uma parte central, o cérebro e a medula espinhal, e uma parte periférica, os nervos cranianos e espinhais, gânglios autônomos e plexos. (Stedman, 25a ed)
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Neurônios eferentes do córtex cerebelar.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e atuam através de proteínas G influenciando os sistemas de segundo mensageiro. Diversos tipos de receptores metabotrópicos de glutamato foram clonados. Eles diferem na farmacologia, distribuição e mecanismo de ação.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Entidade de um mamífero (MAMÍFEROS) em desenvolvimento, geralmente que abrange da clivagem de um ZIGOTO até o término da diferenciação embrionária das estruturas básicas. Nos humanos, o embrião representa os dois primeiros meses do desenvolvimento intrauterino que antecedem os estágios do FETO.
Células auto-regenerativas que originam os principais fenótipos do sistema nervoso no embrião e no adulto. As células-tronco neurais são precursoras tanto dos NEURÔNIOS quanto da NEUROGLIA.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores nicotínicos foram originalmente distinguidos pela sua preferência pela NICOTINA em detrimento à MUSCARINA. Eles são geralmente divididos entre os tipos muscular e neuronal (antigamente, ganglionar), baseados na farmacologia e na composição das subunidades dos receptores.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Afecções hereditárias e esporádicas caracterizadas por disfunção progressiva do sistema nervoso. Estes transtornos geralmente estão associados com atrofia das estruturas afetadas do sistema nervoso central ou periférico.
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
O FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL é o primeiro de uma série de fatores neurotróficos que influenciam o crescimento e diferenciação de neurônios sensitivos simpáticos. Compreende as subunidades alfa, bta e gama. A subunidade beta é a responsável pela sua atividade estimuladora do crescimento.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Substâncias tóxicas (produzidas por microrganismos, plantas ou animais) que interferem nas funções do sistema nervoso. A maioria dos venenos contém substâncias neurotóxicas. As miotoxinas estão incluídas neste conceito.
Família de proteínas associadas às vesículas sinápticas envolvidas na regulação de curto prazo da liberação de NEUROTRANSMISSORES. A sinapsina I, o membro predominante desta família, liga as VESÍCULAS SINÁPTICAS a FILAMENTOS DE ACTINA no terminal nervoso pré-sináptico. Essas interações são moduladas pela FOSFORILAÇÃO reversível da sinapsina I através de várias vias de transdução de sinal. A proteína também é um substrato para PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE C-AMP e para PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE CÁLCIO-CALMODULINA. Acredita-se que essas propriedades funcionais também sejam compartilhadas pela sinapsina II.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).
Molusco opistobrânquio da ordem Anaspidea. É usada frequentemente em estudos do desenvolvimento do sistema nervoso por causa de seus grandes e identificáveis neurônios. Toxina de Aplysia e seus derivados não são biossintetizados pela Aplysia, mas adquiridos pela ingestão de algas marinhas da espécie Lyngbya.
Elementos e condições externos que envolvem, influenciam e afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo ou população.
Resposta elétrica evocada em um músculo ou nervo motor por estimulação elétrica ou magnética. Os métodos comuns de estimulação são a transcraniana e ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA. É, com frequência, usado para monitoração durante neurocirurgias.
Propriedades elétricas características dos seres vivos, e os processos de organismos ou suas partes envolvidos na geração de cargas elétricas e nas respostas a elas.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Peptídeos gerados a partir do precursor dos peptídeos beta-amiloide. Uma forma amiloide fibrilar destes peptídeos é o principal componente das placas amiloides encontradas em indivíduos com doença de Alzheimer e em idosos com trissomia 21 (SÍNDROME DE DOWN). O peptídeo é encontrado predominantemente no sistema nervoso, mas há relatos de sua presença em tecidos não neurais.
Neurônios cujo neurotransmissor primário é o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Técnica que envolve o uso de bobinas elétricas na cabeça para gerar um campo magnético transitório que atinge o CÓRTEX CEREBRAL. Está acoplado com a detecção da resposta a ELETROMIOGRAFIA para avaliar a excitabilidade cortical pelo limiar necessário para induzir o POTENCIAL EVOCADO MOTOR. Este método também é usado para MAPEAMENTO ENCEFÁLICO, estudo da NEUROFISIOLOGIA e como um substituto para a ELETROCONVULSOTERAPIA no tratamento da DEPRESSÃO. A indução de CONVULSÕES limita seu uso clínico.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Hiperpolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS dos neurônios alvo durante a TRANSMISSÃO SINÁPTICA. São alterações locais que diminuem a responsividade aos sinais excitatórios.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Proteínas de alto peso molecular encontradas nos MICROTÚBULOS do sistema do citoesqueleto. Sob certas circunstâncias, elas são necessárias para o acoplamento da TUBULINA aos microtúbulos e estabilização dos microtúbulos formados.
Proteínas de filamento intermediário do tipo III que forma neurofilamentos, o principal elemento do citoesqueleto de axônios e dendritos de células neuronais. Consistem em três polipeptídeos distintos, os três elementos que formam o neurofilamento. Os tipos I, II e IV de proteínas do filamento intermediário formam outros elementos do citoesqueleto, tais como as queratinas e laminas. Parece que o metabolismo de neurofilamentos encontra-se perturbado na doença de Alzheimer, devido à presença de epítopos de neurofilamento nos novelos neurofibrilares, bem como pela severa redução da expressão do gene da subunidade de neurofilamento do conjunto dos três elementos que formam o neurofilamento no cérebro de pacientes portadores da doença de Alzheimer.
SUBSTÂNCIA CINZENTA superficial do CEREBELO. Consiste der duas camadas principais: o estrato molecular e o estrato granuloso.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO e contêm um canal de cloro integralmente de membrana. Cada receptor é reunido como um pentâmero a partir de um conjunto de pelo menos 19 possibilidades diferentes de subunidades. Os receptores pertencem a uma superfamília que compartilha uma alça de CISTEÍNA comum.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
Via de fibras que se originam na parte lateral da área do CÓRTEX ENTORRINAL, perfura o SUBÍCULO do HIPOCAMPO, e vai para dentro do estrato molecular (stratum moleculare) do hipocampo, onde estas fibras fazem sinapse com outras que vão para o GIRO DENTEADO, onde a via termina. Também é conhecido por fascículo perfurante.
Estágio de desenvolvimento em que os seres apresentam forma semelhante a uma minhoca (wormlike) ou a uma lagarta (grublike), após o de ovo no ciclo de vida de insetos, vermes (worms), e outros animais que sofrem metamorfose.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.