Membrana serosa delgada, que envolve os pulmões (PULMÃO) e reveste a CAVIDADE TORÁCICA. A pleura é composta por duas camadas, a pleura visceral interna (situada próximo ao parênquima pulmonar) e a pleura parietal externa. Entre as duas camadas está a CAVIDADE PLEURAL, que contém uma fina camada de líquido.
Neoplasias da membrana serosa fina que recobre os pulmões e reveste a cavidade torácica. As neoplasias pleurais são extremamente raras e geralmente só são diagnosticadas em estágio avançado porque não produzem sintomas em estágios iniciais.
Neoplasia rara, geralmente benigna, derivada de fibroblastos mesenquimais localizados no revestimento submesotelial da PLEURA. Apesar dos vários sinônimos, não tem aspecto de células mesoteliais e não está relacionada com MESOTELIOMA maligno nem com exposição a asbesto.
Doenças que acometem a PLEURA.
Tumor derivado de tecido mesotelial (peritônio, pleura, pericárdio); existem variedades benignas e malignas. As malignas são muitas vezes resultado de exposição excessiva ao asbesto. (Dorland, 28a ed)
Presença de líquido na cavidade pleural resultante de transudação excessiva ou exsudação das superfícies pleurais. Constitui um sinal de doença e não um diagnóstico por si só.
Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
Neoplasias compostas de tecido fibroso, o tecido conjuntivo comum do corpo, compostas principalmente de fibras brancas e amarelas. O conceito não se refere às neoplasias localizadas no tecido fibroso.
Asbestos (amiantos). Minerais fibrosos, incombustíveis, compostos por magnésio e silicatos de cálcio, com ou sem outros elementos. São relativamente inertes quimicamente e utilizados no isolamento térmico e na proteção contra o fogo. Inalação de seu pó causa asbestose seguida por neoplasias pulmonares e gastrointestinais.
Exame, terapia ou cirurgia endoscópica da cavidade pleural.
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Neoplasias raras, de origem mesenquimal, geralmente benignas e mais comumente envolvendo a PLEURA (veja TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO PLEURAL). São também encontradas em sítios extrapleurais.
Forma de pneumoconiose causada pela inalação de fibras de asbestos que desencadeiam respostas inflamatórias potentes no parênquima do pulmão. A doença é caracterizada por fibrose intersticial do pulmão variando em extensão, desde regiões dispersas até a cicatrização extensa do interstício do alvéolo.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Acúmulo de ar ou gás na CAVIDADE PLEURAL, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou processo patológico. O gás pode ser introduzido deliberadamente durante a PNEUMOTÓRAX ARTIFICIAL.
INFLAMAÇÃO da PLEURA (membrana do PULMÃO). Quando há o envolvimento da PLEURA parietal ocorre DOR NO PEITO pleurítica.
Variante rara e agressiva de condrossarcoma caracterizado por um padrão histológico bifásico de células compactadas pequenas misturadas com ilhas de matriz cartilaginosa. Os condrossarcomas mesenquimais têm uma predileção por ossos chatos. Ossos tubulares longos são raramente afetados. Tendem a ocorrer em um grupo etário mais jovem e são altamente metastáticos.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
A presença de pus numa cavidade do corpo ou de um órgão.
Filamentos longos, flexíveis, aderentes, naturais ou manufaturados de comprimentos variáveis. Eles formam a estrutura de alguns minerais. Sua importância médica reside em suas potenciais capacidades de causar vários tipos de PNEUMOCONIOSES (e.g., ASBESTOSE) após a exposição ocupacional ou ambiental.
A produção de aderências entre a pleura parietal e a visceral. (Dorland, 28a ed)
Cirurgia endoscópica da cavidade pleural feita com visualização através da transmissão por vídeo.
Presença de líquido na CAVIDADE PLEURAL como uma complicação de doença maligna. Os derrames pleurais malignos frequentemente contêm células malignas reais.
Visualização do peito e órgãos da cavidade torácica por raio x. Não está restrita à visualização dos pulmões.
Classe de asbestos (amiantos) que incluem os silicatos de magnésio, ferro, cálcio e sódio. Suas fibras são geralmente quebradiças e não podem ser torcidas, porém são mais resistentes às substâncias químicas que os AMIANTOS SERPENTINAS.
Tipo de asbesto que existe na natureza como silicato de magnésio di-hidratado. Existe sob duas formas: a antigorita, uma variedade laminada, e a crisotila, uma variedade fibrosa. Esta última faz 95 por cento de todos os produtos de asbestos. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed, p.893)
Hemorragia dentro da cavidade pleural.
A tuberculose da membrana serosa que reveste a cavidade torácica e que está ao redor dos pulmões.
Cirurgia feita nos órgãos torácicos, mais comumente nos pulmões e coração.
Neoplasias torácicas referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido em qualquer região do tórax, incluindo pulmões, pleura, mediastino e parede torácica, que podem ser benignos ou malignos.
Tumor benigno fibroso ou tecido conjuntivo completamente desenvolvido.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Zeolitas: grupo de silicatos de álcali-alumínio hidratado e cristalino. Existem naturalmente em pedras sedimentares e rochas vulcânicas, basaltos modificados, minérios e depósitos de argila. Atualmente, 40 diferentes tipos de minerais de zeolita e uma grande quantidade de zeolitas sintéticas encontram-se disponíveis comercialmente.
Melanoma maligno não pigmentado. É um melanoma anaplásico que consiste em células derivadas dos melanoblastos, mas que não formam melanina. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Membrana na linha média do TÓRAX de mamíferos. Separa os pulmões entre o ESTERNO pela frente e a COLUNA VERTEBRAL atrás. Também circunda o CORAÇÃO, a TRAQUEIA, o ESÔFAGO, o TIMO e os LINFONODOS.
Amianto grunerita. Forma anfibólica monoclínica de asbesto (amianto) que apresenta longas fibras e uma alta concentração de ferro. É utilizado para isolamento. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Proteína calbindina que é expressa diferencialmente em diferentes populações de NEURÔNIOS ao longo do SISTEMA NERVOSO dos vertebrados e invertebrados e modula a excitabilidade neuronal intrínsica e influencia a POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO. Também é encontrada nos PULMÕES, TESTÍCULOS, no OVÁRIO, RIM e MAMA, e é expresso em muitos tipos de tumores encontrados nestes tecidos. É frequentemente usado como um marcador imuno-histoquímico para MESOTELIOMA.
Tumores ou câncer do PERITÔNIO.
Silicato de magnésio hidratado em pó, extremamente fino e puro. É utilizado como pó para desempoar, tanto sozinho como em conjunto com o amido ou o ácido bórico, como produto de asseio e em preparações medicinais. É também um excipiente para pílulas e comprimidos, além de desempoar chapas de moldes.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
A inflamação supurativa do espaço pleural.
Neoplasia maligna rara, que se caracteriza por células anaplásicas em proliferação rápida infiltrando-se amplamente e derivadas de vasos sanguíneos, revestindo espaços irregulares cheios de sangue ou encaroçados. (Stedman, 25a ed)
Conjunto de doze ossos curvos que se conectam à coluna vertebral posteriormente e terminam anteriormente às cartilagens costais. Juntas, elas formam uma proteção aos órgãos torácicos internos.
Exame "postmortem" do corpo.
Neoplasia maligna originada na membrana sinovial das articulações e também nas células sinoviais dos tendões e bolsas. (Dorland, 28a ed)
Excisão de tecido do pulmão, incluindo a lobectomia pulmonar parcial ou total.
Processos patológicos que envolvem qualquer parte do PULMÃO.
Endoscópios para examinar a cavidade pleural.
Fios, em escala nanométrica, feitos de materiais condutores de eletricidade. Podem ser cobertos com moléculas (como anticorpos) que se ligarão a proteínas e outras substâncias.
Asbesto resistente à ação de ácidos, com cor de alfazema.
Lesão pulmonar única caracterizada por uma massa redonda e pequena de tecido, geralmente com menos de 1 cm de diâmetro e que pode ser detectada por radiografia do tórax. Um nódulo pulmonar solitário pode estar associado a neoplasia, tuberculose, cisto ou outra anomalias no pulmão, na PAREDE DO TÓRAX, ou na PLEURA.
Tumores ou câncer do MEDIASTINO.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Tubos com tamanho da ordem de nanômetros compostos principalmente de CARBONO. Tais nanotubos são utilizados como sondas para obter imagens de alta resolução da estrutura química de biomoléculas através de MICROSCOPIA DE FORÇA ATÔMICA.
Infecções dos pulmões com parasitas, mais comumente por vermes parasitas (HELMINTOS).
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.